Vinhos da Beira Interior referidos no Catálogo de El corte Inglés
João Paulo Martins faz uma referência introdutória a cada região e relativamente à Beira Interior afirma: As novidades são a introdução de castas não tradicionais como o Chardonnay nos brancos ou a Touriga Nacional nos tintos. Provavelmente as potencialidades de algumas castas tradicionais não estão totalmente aproveitadas. Daí que seja interessante estar atento aos vinhos feitos com Rufete (também chamada de Tinta Pinheira) e com a branca Síria.
É feita uma nota de prova a um único vinho Branco da Beira Interior o Branco Almeida Garrett de 2001, Chardonnay, vendido a 4,15 €. A nota de prova descreve o vinho como tendo aromas fortes que denotam a casta Chardonnay. Vinho cheio e elegante. Apresenta um final prolongado e tem um teor alcoólico de 14º. São ainda referidos o Entre serras, 2001, Tinto, vendido a 2,65€, o Almeida Garrett, Tinto de 2001, vendido a 4,75 €.
São ainda referidos, com nota de prova, um Tinto da Quinta do Carmo, 2000, vendido a 6,45€, com a seguinte nota: Cor rubi. Aroma floral e a amoras. Na boca sobressaem os taninos robustos mas equilibrados que lhe dão a sensação de volume e corpo. O final de boca é consistente e longo. O teor alcoólico é de 13º.
São ainda referidos o Branco Quinta do Cardo, 2003, comercializado a 4,45€e um Piornos, Tinto, de 2000, ao preço de 2,95 €.
Será ainda interessante comparar, em termos de preço, vinhos de várias origens: Navarra Tinto de 2003 a 1,75€, Penedés Tinto a 2,25€, Marquês de Riscal, 2003, Branco a 6,25€, Laroche Francês Branco, de 2002, a 15,95€, Chateau Los Boldos do Chile, Merlot, 2000, Tinto, a 8,45€, La Fontaine, Chenin Blanc, 2000, Tinto, da África do Sul, a 5,45€, Jacob´s Creek, 2001, Tinto, a 6,95€, Finca Flichman, Chardonnay, 2003, Branco,da Argentina, a 4,25€.
quarta-feira, setembro 29, 2004
terça-feira, setembro 28, 2004
A Oliveira como recurso
Recentemente, tive oportunidade de visitar Creta e apercebi-me da importância e da forma como um recurso natural, a Oliveira, é aproveitada. Em Creta existem 30 milhões de oliveiras, com uma percentagem elevada de olival com rega, que são convenientemente tratadas e os seus frutos anualmente colhidos e transformados. Não ficam oliveiras por colher e os seus frutos são convenientemente transformados, não só em azeite, azeitonas de conserva ou "paté" de azeitona, mas também em produtos de cosmética, significativamente valorizados. O que fazemos nós na Beira Interior, relativamente ao mesmo produto?
Apresento seguidamente o texto publicitário relativamente a produtos de cosmética fabricados à base de azeite e uma imagem descritiva dos produtos comercializados.
"COSMETICS
MADE IN GREECE E.U. PRODUCT AptB. E.O.O. 28189
It is well known that the olive oil was the oldest source of care's first substance for the face and body. Researches show that for centuries it was used plain or mixed with aromatic herbs for compresses on wounds, facing dry skin, beauty masks, the caring of the face, the shining of the hair and mostly from the athletes to soften their injuries. After we saw the benefits, the long history and the too many uses of olive oil, we studied the old traditional recipes, and with the help of new technology and always having as main ingredient the olive oil, we chose plants, herbs and seeds in order to create the purest skin care products on earth.
With love and respect to the olive oil history, we offer you the top of the first quality for the protection and the beauty of your skin.
Quality for us means systematic caring, affection and love for the special needs of any skin type."
segunda-feira, setembro 20, 2004
História de uma escola encerrada - Estação-Castelo Novo
Encerrada no ano lectivo 2004/2005
Ao efectuar uma pesquisa na Internet localizei um site interessantissimo da escola do 1º Ciclo do ensino Básico da Estação-Castelo Novo. Transcrevo seguidamente parte da história, que pode ser complementada consultando o site de origem:
http://www.eb1-estacao-castelonovo.rcts.pt
A professora e os alunos estão de parabéns pelo trabalho realizado, pesquisando e divulgando, para a posterioridade, informações uteís sobre a escola e o sistema de ensino em Portugal, que de outra forma se perderiam. Mesmo num ano difícil, com extinção anunciada para o ano seguinte, tiveram o cuidado de recolher informações sobre o historial da escola, dos professores que lá leccionaram e da profissão dos pais dos alunos. Excelente exemplo, que poderia ser seguido por outras escolas.
Que ao menos a autarquia se lembre deste exemplo e ao decidir encontrar destino para as suas instalações, não se esqueça que uma das hipóteses será ai instalar um centro de recursos, com arquivo sobre a história da educação no Concelho e um laboratório de divulgação e experimentação cientifíca, a utilizar pelos meninos de outras escolas.
"A nossa escola existe desde o ano lectivo de 1946/1947, o que quer dizer que já tem 58 anos. A primeira matrícula registada é a de uma menina chamada Mª de Jesus Santos Lourenço, no dia 7/10/1946.
Estamos tristes, pois este será o último ano que a escola funciona. Para o ano será encerrada e teremos de ir para a escola de Castelo Novo.
O edifício escolar foi construído apenas em 1970 e é do “Plano dos Centenários”. Até essa data a escola funcionou em casas particulares, que eram arrendadas pela Câmara Municipal do Fundão (duas, no total). Eram os chamados “Postos Escolares”.
Em 1965, o proprietário da casa onde funcionava o Posto Escolar, por querer que a sala lhe fosse devolvida, começou a entrar em conflito com a escola, tendo mesmo, sob o efeito do álcool, chegando a agredir verbal e fisicamente a professora. Por esse motivo, o tribunal condenou-o a 60 dias de prisão (pagos a quinze escudos por dia). Talvez tais acontecimentos tenham acelerado a construção do edifício escolar que existe actualmente e que deve ter sido inaugurada por volta de 1970/1971 (nos documentos existentes na escola não há referência ao assunto)." Maio de 2004
sexta-feira, setembro 17, 2004
in: Expresso
Encontro de gaiteiros no Fundão
Alterar tamanho
É apresentado como um «fim-de-semana de música, convívio, descoberta, aprendizagem». Perto de 150 pessoas, entre as quais músicos de inúmeras regiões do país, vão participar no 4º Encontro Nacional de Gaiteiros, que decorre entre sexta-feira e domingo no Fundão , na zona Serra da Estrela.
A gaita-de-foles é um instrumento profundamente enraizado na cultura portuguesa, existindo, aliás, algumas variantes nacionais do instrumento. Foi muito popular desde a fundação da nacionalidade, em pleno período medieval, até ao século XVIII, quando começou a entrar em declínio. Mesmo depois desse período, continuou a ter uma presença forte nas festas populares das zonas rurais.
É todo um legado cultural que a iniciativa pretende ajudar a redescobrir e a reanimar, fomentando o contacto do público com grupos de gaiteiros de várias gerações. Organizado pela Associação Gaita de Foles, e inserido no festival Caminhos da Transumância, o encontro tem este ano como tema forte: os instrumentos do Ciclo Pastoril.
O festival foi concebido à imagem de outros eventos que decorrem em diversos países europeus. A abertura ocorre na sexta-feira, às 21h30, com o concerto do grupo Galandum Galundaina, na Praça do Município. Depois, durante o fim-de-semana, haverá animação de rua e diversos espectáculos, para além de estar patente a exposição «Um Mundo de Gaitas», sobre as variantes da gaita-de-foles criadas nos mais diversos pontos do planeta.
Mais informações no site: www.gaitadefoles.net.
Alexandre Costa
16:05 16 Setembro 2004
Encontro de gaiteiros no Fundão
Alterar tamanho
É apresentado como um «fim-de-semana de música, convívio, descoberta, aprendizagem». Perto de 150 pessoas, entre as quais músicos de inúmeras regiões do país, vão participar no 4º Encontro Nacional de Gaiteiros, que decorre entre sexta-feira e domingo no Fundão , na zona Serra da Estrela.
A gaita-de-foles é um instrumento profundamente enraizado na cultura portuguesa, existindo, aliás, algumas variantes nacionais do instrumento. Foi muito popular desde a fundação da nacionalidade, em pleno período medieval, até ao século XVIII, quando começou a entrar em declínio. Mesmo depois desse período, continuou a ter uma presença forte nas festas populares das zonas rurais.
É todo um legado cultural que a iniciativa pretende ajudar a redescobrir e a reanimar, fomentando o contacto do público com grupos de gaiteiros de várias gerações. Organizado pela Associação Gaita de Foles, e inserido no festival Caminhos da Transumância, o encontro tem este ano como tema forte: os instrumentos do Ciclo Pastoril.
O festival foi concebido à imagem de outros eventos que decorrem em diversos países europeus. A abertura ocorre na sexta-feira, às 21h30, com o concerto do grupo Galandum Galundaina, na Praça do Município. Depois, durante o fim-de-semana, haverá animação de rua e diversos espectáculos, para além de estar patente a exposição «Um Mundo de Gaitas», sobre as variantes da gaita-de-foles criadas nos mais diversos pontos do planeta.
Mais informações no site: www.gaitadefoles.net.
Alexandre Costa
16:05 16 Setembro 2004
domingo, setembro 12, 2004
Para um maior esclarecimento transcrevo o texto de Ernesto Veiga de Oliveira sobre a Palheta.
Descrição de Palheta no Museu de Etnologia
http://www.matriznet.ipmuseus.pt/cgi-bin/isapicgi.dll?All?T_COD_SRV=MWBINT00&T_STAGE=0&LINGUA=0&PERFIL=P&USER_STATUS=4091222&COD_SRV_FRAME=MWBINV00&STAGE_FRAME=20
museu/instituição: Museu Nacional de Etnologia
supercategoria: Etnologia
categoria: Instrumentos Musicais
subcategoria: Aerofones
denominação: Palheta
autor(es): Desconhecido
datação: XX d.C.
dimensões: diâmetro: 04,5 comprimento: 20,5
nº de inventário: BB.096
descrição: Palheta tipo de “dulçaina“, composta por tubo sonoro de formato cilindriforme rematando em campânula, em madeira de nogueira, torneada, de cor castanha escura, com cinco orifícios melódicos, todos colocados na face superior, e mais dois de aferição situados na zona lateral. O tubo sonoro encontra-se talhado entre as zonas correspondentes ao orifícios melódicos, demarcando a colocação habitual dos dedos sobre o instrumento. Em seu topo, apresenta inserida uma palheta dupla de oboé, formada por pequeno tubo de metal revestido por duas lamelas de cana enroladas por linha de cor castanha. Pertence-lhe ainda um estojo de palheta, feito de cana, escavada no interior e tapada em uma das extremidades por rolha de cortiça. Estojo de palheta (cm): comp.08,2 diâm. 02,5
proveniência/incorporação: Doação - Fundação Calouste Gulbenkian
Foto de Palheta de Monsanto, Idanha-a-Nova, com o comprimento real de 20,5 cm, de Ernesto Veiga de Oliveira
Fotos de José dos Reis de Monsanto, tocando Palheta, de Ernesto Veiga de Oliveira
in: Instrumentos Musicais Tradicionais Portugueses, Ernesto Veiga de Oliveira, FCG e Museu Nacional de Etnologia, 2ª Edição, 1994, pags 247 e 248
“Palheta
Além da gaita-de-foles, conhecemos entre nós um outro tipo de aerofone, que leva mesmo o nome de palheta, e corresponde à velha «dulçaina» igualmente de palheta, que sob formas diversas se documenta com relativa frequência desde a Idade Média. A “palheta», como a dulçaina, compõe-se de um tubo sonoro com um número variável de buracos, em cuja extremidade se insere uma palheta dupla, de oboé, que fica à vista, e sobre a qual se aplica directamente a boca. 0 tubo sonoro é cónico como o ponteiro de uma gaita-de-foles, e, na dulçaina antiga (e espanhola), tem os buracos dispostos de modo semelhante aos desse, e, como ele, termina em campânula (figs. 252/258); entre nós, além deste tipo, de que temos notícia, existe outro, em que o tubo, embora interiormente também cônico, é exteriormente cilíndrico, como um pequeno roncão de gaita-de-foles,terminando, como este, por uma copa bulbar (figs. 257/258). A palheta toca-se com as duas mãos, a direira a seguir à boca o polegar por baixo, a amparar o instrumento, o indicador mais perto da boca e depois o médio e anelar; e em seguida o indicador da mão esquerda, e e os demais conforme o número de buracos. As madeiras usadas são a nogueira, buxo e cedro talhados à navalha; os furos são com um ferro quente, e os buracos são marcados pela própria posição dos dedos (M. 12).De uso bastante corrente outrora como instrumento de pastores em várias regiões Beira Baixa, a palheta é hoje uma espécie completamente desaparecida. Encontramo-la ainda em Monsanto, de tubo cilíndrico exteriormente (embora cónico interiormente), com cerca de 20 cm de comprimento, e cinco buracos melódicos face superior do tubo, e dois, na copa, apenas para graduar o som, como domes modo no ponteiro da gaita-de-foles; e existe no Museu Nacional de Arqueologia além desse tipo, outro, semelhante, mas com seis buracos e mais quatro sonoros na copa, proveniente de Carvalhais (Covilhã). “
Descrição de Palheta no Museu de Etnologia
http://www.matriznet.ipmuseus.pt/cgi-bin/isapicgi.dll?All?T_COD_SRV=MWBINT00&T_STAGE=0&LINGUA=0&PERFIL=P&USER_STATUS=4091222&COD_SRV_FRAME=MWBINV00&STAGE_FRAME=20
museu/instituição: Museu Nacional de Etnologia
supercategoria: Etnologia
categoria: Instrumentos Musicais
subcategoria: Aerofones
denominação: Palheta
autor(es): Desconhecido
datação: XX d.C.
dimensões: diâmetro: 04,5 comprimento: 20,5
nº de inventário: BB.096
descrição: Palheta tipo de “dulçaina“, composta por tubo sonoro de formato cilindriforme rematando em campânula, em madeira de nogueira, torneada, de cor castanha escura, com cinco orifícios melódicos, todos colocados na face superior, e mais dois de aferição situados na zona lateral. O tubo sonoro encontra-se talhado entre as zonas correspondentes ao orifícios melódicos, demarcando a colocação habitual dos dedos sobre o instrumento. Em seu topo, apresenta inserida uma palheta dupla de oboé, formada por pequeno tubo de metal revestido por duas lamelas de cana enroladas por linha de cor castanha. Pertence-lhe ainda um estojo de palheta, feito de cana, escavada no interior e tapada em uma das extremidades por rolha de cortiça. Estojo de palheta (cm): comp.08,2 diâm. 02,5
proveniência/incorporação: Doação - Fundação Calouste Gulbenkian
Foto de Palheta de Monsanto, Idanha-a-Nova, com o comprimento real de 20,5 cm, de Ernesto Veiga de Oliveira
Fotos de José dos Reis de Monsanto, tocando Palheta, de Ernesto Veiga de Oliveira
in: Instrumentos Musicais Tradicionais Portugueses, Ernesto Veiga de Oliveira, FCG e Museu Nacional de Etnologia, 2ª Edição, 1994, pags 247 e 248
“Palheta
Além da gaita-de-foles, conhecemos entre nós um outro tipo de aerofone, que leva mesmo o nome de palheta, e corresponde à velha «dulçaina» igualmente de palheta, que sob formas diversas se documenta com relativa frequência desde a Idade Média. A “palheta», como a dulçaina, compõe-se de um tubo sonoro com um número variável de buracos, em cuja extremidade se insere uma palheta dupla, de oboé, que fica à vista, e sobre a qual se aplica directamente a boca. 0 tubo sonoro é cónico como o ponteiro de uma gaita-de-foles, e, na dulçaina antiga (e espanhola), tem os buracos dispostos de modo semelhante aos desse, e, como ele, termina em campânula (figs. 252/258); entre nós, além deste tipo, de que temos notícia, existe outro, em que o tubo, embora interiormente também cônico, é exteriormente cilíndrico, como um pequeno roncão de gaita-de-foles,terminando, como este, por uma copa bulbar (figs. 257/258). A palheta toca-se com as duas mãos, a direira a seguir à boca o polegar por baixo, a amparar o instrumento, o indicador mais perto da boca e depois o médio e anelar; e em seguida o indicador da mão esquerda, e e os demais conforme o número de buracos. As madeiras usadas são a nogueira, buxo e cedro talhados à navalha; os furos são com um ferro quente, e os buracos são marcados pela própria posição dos dedos (M. 12).De uso bastante corrente outrora como instrumento de pastores em várias regiões Beira Baixa, a palheta é hoje uma espécie completamente desaparecida. Encontramo-la ainda em Monsanto, de tubo cilíndrico exteriormente (embora cónico interiormente), com cerca de 20 cm de comprimento, e cinco buracos melódicos face superior do tubo, e dois, na copa, apenas para graduar o som, como domes modo no ponteiro da gaita-de-foles; e existe no Museu Nacional de Arqueologia além desse tipo, outro, semelhante, mas com seis buracos e mais quatro sonoros na copa, proveniente de Carvalhais (Covilhã). “
quinta-feira, setembro 09, 2004
A câmara municipal do Fundão está de parabéns por esta iniciativa, muito especialmente pela inclusão do encontro de gaiteiros e do curso de palheta. Nos anos sessenta o Drº Ernesto Veiga de Oliveira, fez algumas recolhas sonoras de tocadores de palheta e divulga uma foto ilustrativa de tocador de palheta da Idanha-a-Nova, que apresento a seguir, para os leitores que não conhecem ou têm dificuldade em aceder a "Instrumentos Musicais Tradicionais Portugueses", 2ª Edição da Gulbenkian e Instituto de Museus, 1994.
Trata-se do tocador José dos Reis de Monsanto.
Os temas gravados foram:
Senhora do Almurtão
Carnaval
Aleluia das Festas das Rosas da Páscoa
Senhora da Póvoa
Lavradoa da Arada
Álvissaras à Senhora da Póvoa
S.João
Cantiga da Ceifa
Cântico ao menino Jesus
Os registos sonoros, graças à Universidade do Minho, encontram-se disponiveis em http://natura.di.uminho.pt/ARQEVO/index.evo.html
O curso de palheta, agora que está em gestação o museu do bombo em Lavacalhos, poderia ser associado ao de flauta de tambolireiro. Ernesto Veiga de Oliveira, na Beira Baixa, procedeu ainda à recolha de tocadores de flauta transversa, em Malpica do Tejo e Póvoa da Atalaia. Seria também de estender esta actividade a este instrumento. Muito se tem feito, mas muito, muito mais é preciso fazer, para preservar a nossa cultura e garantirmos tocadores para os nossos instrumentos musicais tradicionais.
Atrevo-me ainda a sugerir que se siga o exemplo da Câmara de Nisa que tem gravado as intervenções no seu Encontro de Tocadores Tradicionais, permitindo assim que estudiosos e investigadores tenham acesso a estes registos Etnográficos. Podem ver algumas descrições em http://www.pedexumbo.com/tocadores/02_instrumentos.htm
CHOCALHOS'2004 FESTIVAL DOS CAMINHOS DA TRANSUMÂNCIA
Organização . Câmara Municipal do Fundão
PARCERIA: Fundão Turismo, EM
Apoios: Associação Gardunha Viva, Associação Juvenil Talabara,
Junta de Freguesia da Capinha, Junta de Freguesia de Salgueiro,
Junta de Freguesia de Alpedrinha , Junta de Freguesia de Alcongosta
Trata-se do tocador José dos Reis de Monsanto.
Os temas gravados foram:
Senhora do Almurtão
Carnaval
Aleluia das Festas das Rosas da Páscoa
Senhora da Póvoa
Lavradoa da Arada
Álvissaras à Senhora da Póvoa
S.João
Cantiga da Ceifa
Cântico ao menino Jesus
Os registos sonoros, graças à Universidade do Minho, encontram-se disponiveis em http://natura.di.uminho.pt/ARQEVO/index.evo.html
O curso de palheta, agora que está em gestação o museu do bombo em Lavacalhos, poderia ser associado ao de flauta de tambolireiro. Ernesto Veiga de Oliveira, na Beira Baixa, procedeu ainda à recolha de tocadores de flauta transversa, em Malpica do Tejo e Póvoa da Atalaia. Seria também de estender esta actividade a este instrumento. Muito se tem feito, mas muito, muito mais é preciso fazer, para preservar a nossa cultura e garantirmos tocadores para os nossos instrumentos musicais tradicionais.
Atrevo-me ainda a sugerir que se siga o exemplo da Câmara de Nisa que tem gravado as intervenções no seu Encontro de Tocadores Tradicionais, permitindo assim que estudiosos e investigadores tenham acesso a estes registos Etnográficos. Podem ver algumas descrições em http://www.pedexumbo.com/tocadores/02_instrumentos.htm
CHOCALHOS'2004 FESTIVAL DOS CAMINHOS DA TRANSUMÂNCIA
Organização . Câmara Municipal do Fundão
PARCERIA: Fundão Turismo, EM
Apoios: Associação Gardunha Viva, Associação Juvenil Talabara,
Junta de Freguesia da Capinha, Junta de Freguesia de Salgueiro,
Junta de Freguesia de Alpedrinha , Junta de Freguesia de Alcongosta
terça-feira, setembro 07, 2004
in: Público de 7/9/2004
Turismo
Estudo pretende conhecer realidade de cada região portuguesa
Lusa
As 19 regiões de turismo portuguesas vão ser estudadas por alunos de uma pós-graduação do Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo (IPDT) e da Associação Nacional das Regiões de Turismo (ANRET), no âmbito de um projecto chamado "Academia Aberta do Turismo".
O objectivo do grupo de alunos do Master in Business Administration (MBA) em Gestão de Destinos Turísticos do IPDT, leccionado no Porto, é conhecer melhor cada uma das 19 regiões de turismo do país, deixando as salas de aula e estudando "a realidade turística no campo", como explicou à Lusa o presidente do Instituto, Jorge Costa.
A estratégia e marketing de produtos turísticos, as oportunidades de investimento, impactos ambientais e o fomento de parcerias público-privadas serão alguns dos temas sobre os quais o estudo se irá debruçar.
Segundo Jorge Costa, outro dos objectivos é realizar "uma análise científica para compreender o turismo português e poder comparar com as práticas internacionais".
Quando o estudo estiver concluído, os trabalhos serão publicados para cada uma das regiões, apresentado-as comparativamente em termos competitivos com outros destinos.
As regiões do Alto Minho, Templários (Tomar), Centro e Algarve irão começar a ser estudadas já a 15 de Outubro, com a previsão dos primeiros resultados a apontar para o final do ano.
Turismo
Estudo pretende conhecer realidade de cada região portuguesa
Lusa
As 19 regiões de turismo portuguesas vão ser estudadas por alunos de uma pós-graduação do Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo (IPDT) e da Associação Nacional das Regiões de Turismo (ANRET), no âmbito de um projecto chamado "Academia Aberta do Turismo".
O objectivo do grupo de alunos do Master in Business Administration (MBA) em Gestão de Destinos Turísticos do IPDT, leccionado no Porto, é conhecer melhor cada uma das 19 regiões de turismo do país, deixando as salas de aula e estudando "a realidade turística no campo", como explicou à Lusa o presidente do Instituto, Jorge Costa.
A estratégia e marketing de produtos turísticos, as oportunidades de investimento, impactos ambientais e o fomento de parcerias público-privadas serão alguns dos temas sobre os quais o estudo se irá debruçar.
Segundo Jorge Costa, outro dos objectivos é realizar "uma análise científica para compreender o turismo português e poder comparar com as práticas internacionais".
Quando o estudo estiver concluído, os trabalhos serão publicados para cada uma das regiões, apresentado-as comparativamente em termos competitivos com outros destinos.
As regiões do Alto Minho, Templários (Tomar), Centro e Algarve irão começar a ser estudadas já a 15 de Outubro, com a previsão dos primeiros resultados a apontar para o final do ano.
segunda-feira, setembro 06, 2004
in: Público de 6/09/2004
Pianista Vai Dirigir Projecto Cultural em Salamanca
Segunda-feira, 06 de Setembro de 2004
No próximo mês, Maria João Pires deverá começar a constituir a equipa que a vai acompanhar num novo projecto cultural que passará a dirigir em Salamanca. A pianista foi convidada pelo banco Caja Duero para integrar uma fundação, criada em Julho deste ano, no país vizinho. O objectivo deste novo projecto cultural é "não comprar, mas fazer cultura, criar novas formas de ensinar a arte e de a fazer chegar ao público e produzir espectáculos". O fogo que afectou Belgais acabou por atrasar o arranque deste projecto, e a pianista chegou a pensar em desistir, mas agora pretende aceitar o convite e fala sobre os projectos que quer concretizar e que "ficaram sufocados em Belgais". O plano pedagógico que idealizou para a Escola da Mata e que, na sua opinião, ainda não conseguiu pôr em prática, para um grupo de teatro infantil, e a criação de uma escola europeia de afinadores são alguns dos seus objectivos, também traçados no arranque do Centro para o Estudo das Artes. Salamanca é diferente de Belgais porque, segundo Maria João Pires, tem "carta branca a nível financeiro, e isso faz com que aquilo que nunca pude fazer em Portugal o possa fazer em Espanha". Quanto ao papel que passará a desempenhar o Centro para o Estudo das Artes, a pianista refere que, "se as coisas corressem, se a equipa conseguisse dar a volta por cima do desastre que houve e dos problemas financeiros, Belgais deveria ser uma espécie de laboratório onde os projectos são pensados, e, mesmo que não se ponham em prática aqui, podem ser concretizados noutro lugar". Para a próxima semana, estão agendadas reuniões com vista à assinatura do contrato com a fundação.
Pianista Vai Dirigir Projecto Cultural em Salamanca
Segunda-feira, 06 de Setembro de 2004
No próximo mês, Maria João Pires deverá começar a constituir a equipa que a vai acompanhar num novo projecto cultural que passará a dirigir em Salamanca. A pianista foi convidada pelo banco Caja Duero para integrar uma fundação, criada em Julho deste ano, no país vizinho. O objectivo deste novo projecto cultural é "não comprar, mas fazer cultura, criar novas formas de ensinar a arte e de a fazer chegar ao público e produzir espectáculos". O fogo que afectou Belgais acabou por atrasar o arranque deste projecto, e a pianista chegou a pensar em desistir, mas agora pretende aceitar o convite e fala sobre os projectos que quer concretizar e que "ficaram sufocados em Belgais". O plano pedagógico que idealizou para a Escola da Mata e que, na sua opinião, ainda não conseguiu pôr em prática, para um grupo de teatro infantil, e a criação de uma escola europeia de afinadores são alguns dos seus objectivos, também traçados no arranque do Centro para o Estudo das Artes. Salamanca é diferente de Belgais porque, segundo Maria João Pires, tem "carta branca a nível financeiro, e isso faz com que aquilo que nunca pude fazer em Portugal o possa fazer em Espanha". Quanto ao papel que passará a desempenhar o Centro para o Estudo das Artes, a pianista refere que, "se as coisas corressem, se a equipa conseguisse dar a volta por cima do desastre que houve e dos problemas financeiros, Belgais deveria ser uma espécie de laboratório onde os projectos são pensados, e, mesmo que não se ponham em prática aqui, podem ser concretizados noutro lugar". Para a próxima semana, estão agendadas reuniões com vista à assinatura do contrato com a fundação.
quinta-feira, setembro 02, 2004
Enólogo da A.C. da Covilhã - Ângelo Jesus
Não é identificada a madeira em que o vinho estagia. Não são identificadas as castas utilizadas na produção de Espumante. Não é apresentado um curriculo sintético do enólogo. Não é descrito organolecticamente o espumante, nem os pratos recomendados para a sua utilização.
in: Jornal do Fundão de 3/9/2004
Adega aposta em novo espumante tinto
A ADEGA Cooperativa da Covilhã lançou no início de Agosto para o mercado consumidor, o seu primeiro espumante tinto. O vinho é da colheita de 2002 e estão preparadas para sair para o mercado cerca de 3500 garrafas deste espumante tinto bruto.
Para já a Adega está a apostar numa baixa produção para testar a reacção do consumidor. Segundo Ângelo de Jesus, enólogo residente da Adega, o vinho de 2003 já foi espumatizado e prevêem que este seja engarrafado em cerca de 10 mil unidades de espumante tinto, mas só será lançado em 2006.
Ângelo de Jesus disse que o novo espumante vai estar à venda só no mercado português, porque a produção é pouca e a Adega quer dá-lo a conhecer primeiro no nosso país. Mas o enólogo não descarta a hipótese de haver pretensões quanto ao mercado internacional, tendo sempre em conta as capacidades da Adega Cooperativa em satisfazer essas encomendas. Quanto ao preço do vinho espumante ainda não está definido, mas os responsáveis da empresa apontam para que este seja um pouco mais caro que o actual espumante branco.
Esta incursão pelos espumantes não é novidade para a Adega Cooperativa da Covilhã, esta já tinha lançado em 2001 o seu primeiro vinho espumatizado branco, voltando a lançar outro em 2002, devido ao bom resultado das vendas. "Até à data a procura pelo espumante branco tem sido óptima, esperamos que em relação ao tinto isso se mantenha", referiu Ângelo Jesus.
Quanto a novos produtos a adega tem algumas ideias em agenda, mas adianta que tudo vai depender das massas que vão receber. "Pelo que temos visto no campo há massas com alguma qualidade" referiu Ângelo Jesus. O resto do trabalho é feito nas instalações, com as novas uvas os especialistas em vinho vão ter que preparar a vinificação e realizar estágios em madeira.
Não é identificada a madeira em que o vinho estagia. Não são identificadas as castas utilizadas na produção de Espumante. Não é apresentado um curriculo sintético do enólogo. Não é descrito organolecticamente o espumante, nem os pratos recomendados para a sua utilização.
in: Jornal do Fundão de 3/9/2004
Adega aposta em novo espumante tinto
A ADEGA Cooperativa da Covilhã lançou no início de Agosto para o mercado consumidor, o seu primeiro espumante tinto. O vinho é da colheita de 2002 e estão preparadas para sair para o mercado cerca de 3500 garrafas deste espumante tinto bruto.
Para já a Adega está a apostar numa baixa produção para testar a reacção do consumidor. Segundo Ângelo de Jesus, enólogo residente da Adega, o vinho de 2003 já foi espumatizado e prevêem que este seja engarrafado em cerca de 10 mil unidades de espumante tinto, mas só será lançado em 2006.
Ângelo de Jesus disse que o novo espumante vai estar à venda só no mercado português, porque a produção é pouca e a Adega quer dá-lo a conhecer primeiro no nosso país. Mas o enólogo não descarta a hipótese de haver pretensões quanto ao mercado internacional, tendo sempre em conta as capacidades da Adega Cooperativa em satisfazer essas encomendas. Quanto ao preço do vinho espumante ainda não está definido, mas os responsáveis da empresa apontam para que este seja um pouco mais caro que o actual espumante branco.
Esta incursão pelos espumantes não é novidade para a Adega Cooperativa da Covilhã, esta já tinha lançado em 2001 o seu primeiro vinho espumatizado branco, voltando a lançar outro em 2002, devido ao bom resultado das vendas. "Até à data a procura pelo espumante branco tem sido óptima, esperamos que em relação ao tinto isso se mantenha", referiu Ângelo Jesus.
Quanto a novos produtos a adega tem algumas ideias em agenda, mas adianta que tudo vai depender das massas que vão receber. "Pelo que temos visto no campo há massas com alguma qualidade" referiu Ângelo Jesus. O resto do trabalho é feito nas instalações, com as novas uvas os especialistas em vinho vão ter que preparar a vinificação e realizar estágios em madeira.
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