quinta-feira, junho 17, 2004

in: http://www.seae.min-edu.pt/patronos/sg.htm

Gardunha

"As formas e aspectos, com que a Guardunha se nos oferece – no dizer do "Guia de Portugal" -, são variadíssimos, segundo diversos pontos de visita donde a contemplam os observadores (...). Toda a serra se apresenta constituída de viva rocha ou em lajedos, em escalões ou em saliências de diferentes modos. Numas das partes, porém, essas massas erguem-se em penhascos e amontoados de fragas, sem ordem, nem simetria, espalhados pelas encostas, noutras partes são sobrepostas de camadas de penedia solta que uma à outra se segura em equilíbrio nos pendores da serrania, noutras enfim formam os espinhaços alcantilados que afloram nos pontos culminantes ou as arestas recortadas que fenecem nas encostas ou vêm morrer à planície"

situada entre os rios Pônsul e Zêzere a Serra da Gardunha estende-se no sentido Nordeste/Sudoeste, numa extensão de 20 quilómetros por cerca de 10 quilómetros de largura e com uma altitude máxima de 223 metros.

A densa arborização que caracteriza esta Serra provêm essencialmente dos grandes trabalhos de plantação, nomeadamente de castanheiros, levados a efeito, no final do século XIII, no reinado de D. Dinis.

Na encosta de Alcongosta existiu, aliás, um velhíssimo castanheiro – o Castanheiro de Alcongosta ou Castanheiro Grande que morreu cerca de 1920, provavelmente atacado da moléstia da tinta. De grandes dimensões, detinha a envergadura de 18 metros de diâmetro de tronco e 20 metros de diâmetro de copa.

A grande quantidade de água que brota desta serra levou à renovação da sua arborização por pinheiro bravo e recentemente por pomares.

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