Nova Publicação sobre o Colégio de S. Fiel-Louriçal do Campo
O técnico da Câmara fundanense para a área arqueológica, João Mendes Rosa, apresentou em Coimbra, dia 18 de Dezembro, o seu mais recente trabalho "Colégio de S. Fiel - Ecos de Memória". Ainda não tive oportunidade de aceder à referida obra, posteriormente colocarei no Blog a minha leitura do referido trabalho.
GAAC - Grupo de Arqueologia e Arte do Centro
Capa: Miguel Gavinhos - "Uma sala de aula" do Colégio em 1893
Preço: 10€
Ficha Técnica
Título: Colégio de S. Fiel (1852-1910) Ecos de Memória
Autor: J. Mendes Rosa
Prefácio: Mário Nunes
Data: 2004
Edição: GAAC - Grupo de Arqueologia e Arte de Coimbra
Grafismo e Paginação: Belarmino Lopes
Tratamento de Imagem: Paula Dias
Assessoria Informática: Ana Grácio
Pré-Impressão, Impressão e Acabamento: Grafisete, Fundão
Distribuição: GAAC
Depósito Legal: 209695/04
ISBN: 972-9411-73-5
domingo, dezembro 26, 2004
quarta-feira, dezembro 22, 2004
Adufes ainda temos, a viola beiroa aguarda a sua vez, renascendo.....
Não sei se com pau de laranjeira, mas a produção artesanal de adufes prossegue.
O mesmo não se pode dizer relativamente a outros instrumentos musicais tradicionais da Beira Baixa. No Fundão, decorreu uma oficina de palheta, que pode assegurar, no futuro, a produção artesanal desse instrumento. Em Educação Musical, nas escolas da Beira, deveria ser dada mais atenção à utilização dos instrumentos tradicionais da Beira, secundarizando o programa oficial e adaptando-o à nossa cultura.
Para quando a criação de uma oficina de divulgação das técnicas de construção da viola beiroa?
in: RECONQUISTANa freguesia do Salvador
A artesã que dá corpo ao adufe
Lídia Vinagre vai para quatro anos que seguiu o mesmo trabalho dos pais: fazer adufes. Hoje é a única artesã no concelho de Penamacor a 'construir' este instrumento musical, característico da raia. Das suas mãos e dos seus progenitores saem os últimos adufes feitos em terras de Penamacor.
Aos 36 anos, Lídia Vinagre é a última das artesãs no concelho de Penamacor a fazer adufes, apesar de revelar que não sabe tocar o instrumento musical mais característico da raia. A artesã, de regresso à freguesia do Salvador, onde residem os pais, depois de ter vivido em Idanha-a-Nova, optou por não deixar morrer a tradição e seguir o trabalho iniciado pelos pais, depois destes terem sido subsidiados por um programa comunitário da Adraces. Lídia Vinagre formou a sua micro-empresa que, para além de fabricar o adufe, também o comercializa. Até o adufe começar a rufar há todo um percurso que Lídia Vinagre conhece como ninguém. Em Espanha procura a matéria-prima, peles que, diz, serem de melhor qualidade para serem limpas, através da utilização de químicos, para tirar o pêlo. É essencial a passagem por várias águas, depois da lavagem das peles, para retirar todo o químico utilizado no início do longo percurso do adufe, a que se segue a estrutura em madeira. “A armação em madeira, que inicialmente era feita em madeira de pau de laranjeira, é hoje trocada por madeira de pinho ou eucalipto”, refere, porque aquela já não existe em quantidade para assegurar o trabalho. Depois de molhada a pele é, então, esticada na armação, utilizando Lídia Vinagre os agrafos em vez de fio, dizendo que a pele depois de seca tende a encolher o que leva muitas vezes a rebentar o fio. Daí que a artesã prefira agrafar a pele do adufe. Apesar de utilizar esta técnica diz que sempre que é feita uma encomenda, se o cliente prefere que o adufe seja cozido, então recorre à técnica mais artesanal. A secagem da pele torna-se essencial a uma temperatura a rondar os 25 graus porque a humidade faz com que a pele fique mole e por tal, não emite som. A última parte do percurso do fabrico de um adufe é de cariz mais artística, onde são utilizadas fitas e os ornamentos que dão beleza e cor ao instrumento musical.
É das mãos de Lídia Vinagre que saem os adufes que hoje estão espalhados pela região e pelo país. Na freguesia de Salvador tem um posto de venda ao público mas o negócio dos adufes, na conjuntura actual do país também está a sofrer uma quebra de vendas. “Apesar da crise, vendemos para a Serra da Estrela, Sortelha e Monsanto” diz a artesã que dá corpo ao adufe que não tem tido muita compra por parte dos turistas, dado que a freguesia onde os produz não faz parte do percurso turístico da região, o que leva a que a aldeia não seja um local de eleição turística. Lídia Vinagre poderá ser a última das artesãs, em conjunto com os pais, a fazer adufes na freguesia, porque na aldeia não há quem queira aprender a arte e dar continuidade ao fabrico, para que o rufar continue a soar pelas mãos das adufeiras.
Hoje a artesã tem presença assídua em feiras para mostrar ao vivo o que os nossos antepassados nos legaram. A adufeira do Salvador tem participado em alguns certames, dando a conhecer o instrumento que para se fazer ouvir tem que levar no seu interior pequenas pedras e caricas, dando assim o som característico do adufe. Nas armas do adufe, o pau de laranjeira é agora trocado por eucalipto, são os sinais da modernidade a alterar a tradição do fabrico, mesmo assim o adufe continua a ser tocado com mestria pelas mãos das adufeiras. No Salvador, Lídia Vinagre poderá ser o último dos redutos do concelho de Penamacor a deixar para a próxima geração os últimos adufes feitos na região.
Autor: Jaime Pires 16-12-2004 18:01:50
Não sei se com pau de laranjeira, mas a produção artesanal de adufes prossegue.
O mesmo não se pode dizer relativamente a outros instrumentos musicais tradicionais da Beira Baixa. No Fundão, decorreu uma oficina de palheta, que pode assegurar, no futuro, a produção artesanal desse instrumento. Em Educação Musical, nas escolas da Beira, deveria ser dada mais atenção à utilização dos instrumentos tradicionais da Beira, secundarizando o programa oficial e adaptando-o à nossa cultura.
Para quando a criação de uma oficina de divulgação das técnicas de construção da viola beiroa?
in: RECONQUISTANa freguesia do Salvador
A artesã que dá corpo ao adufe
Lídia Vinagre vai para quatro anos que seguiu o mesmo trabalho dos pais: fazer adufes. Hoje é a única artesã no concelho de Penamacor a 'construir' este instrumento musical, característico da raia. Das suas mãos e dos seus progenitores saem os últimos adufes feitos em terras de Penamacor.
Aos 36 anos, Lídia Vinagre é a última das artesãs no concelho de Penamacor a fazer adufes, apesar de revelar que não sabe tocar o instrumento musical mais característico da raia. A artesã, de regresso à freguesia do Salvador, onde residem os pais, depois de ter vivido em Idanha-a-Nova, optou por não deixar morrer a tradição e seguir o trabalho iniciado pelos pais, depois destes terem sido subsidiados por um programa comunitário da Adraces. Lídia Vinagre formou a sua micro-empresa que, para além de fabricar o adufe, também o comercializa. Até o adufe começar a rufar há todo um percurso que Lídia Vinagre conhece como ninguém. Em Espanha procura a matéria-prima, peles que, diz, serem de melhor qualidade para serem limpas, através da utilização de químicos, para tirar o pêlo. É essencial a passagem por várias águas, depois da lavagem das peles, para retirar todo o químico utilizado no início do longo percurso do adufe, a que se segue a estrutura em madeira. “A armação em madeira, que inicialmente era feita em madeira de pau de laranjeira, é hoje trocada por madeira de pinho ou eucalipto”, refere, porque aquela já não existe em quantidade para assegurar o trabalho. Depois de molhada a pele é, então, esticada na armação, utilizando Lídia Vinagre os agrafos em vez de fio, dizendo que a pele depois de seca tende a encolher o que leva muitas vezes a rebentar o fio. Daí que a artesã prefira agrafar a pele do adufe. Apesar de utilizar esta técnica diz que sempre que é feita uma encomenda, se o cliente prefere que o adufe seja cozido, então recorre à técnica mais artesanal. A secagem da pele torna-se essencial a uma temperatura a rondar os 25 graus porque a humidade faz com que a pele fique mole e por tal, não emite som. A última parte do percurso do fabrico de um adufe é de cariz mais artística, onde são utilizadas fitas e os ornamentos que dão beleza e cor ao instrumento musical.
É das mãos de Lídia Vinagre que saem os adufes que hoje estão espalhados pela região e pelo país. Na freguesia de Salvador tem um posto de venda ao público mas o negócio dos adufes, na conjuntura actual do país também está a sofrer uma quebra de vendas. “Apesar da crise, vendemos para a Serra da Estrela, Sortelha e Monsanto” diz a artesã que dá corpo ao adufe que não tem tido muita compra por parte dos turistas, dado que a freguesia onde os produz não faz parte do percurso turístico da região, o que leva a que a aldeia não seja um local de eleição turística. Lídia Vinagre poderá ser a última das artesãs, em conjunto com os pais, a fazer adufes na freguesia, porque na aldeia não há quem queira aprender a arte e dar continuidade ao fabrico, para que o rufar continue a soar pelas mãos das adufeiras.
Hoje a artesã tem presença assídua em feiras para mostrar ao vivo o que os nossos antepassados nos legaram. A adufeira do Salvador tem participado em alguns certames, dando a conhecer o instrumento que para se fazer ouvir tem que levar no seu interior pequenas pedras e caricas, dando assim o som característico do adufe. Nas armas do adufe, o pau de laranjeira é agora trocado por eucalipto, são os sinais da modernidade a alterar a tradição do fabrico, mesmo assim o adufe continua a ser tocado com mestria pelas mãos das adufeiras. No Salvador, Lídia Vinagre poderá ser o último dos redutos do concelho de Penamacor a deixar para a próxima geração os últimos adufes feitos na região.
Autor: Jaime Pires 16-12-2004 18:01:50
quarta-feira, dezembro 08, 2004
Salamanca dá aquilo que na Beira Interior não conseguimos oferecer, interesse pela cultura.
O maestro César Viana e a pianista Maria João Pires realizam em Salamanca projectos que não poderam prosseguir em Belgais. A cultura marginalisada em Portugal é assumida como manifestação essencial em Salamanca. O nosso atraso artístico vai acentuar-se, mas ainda bem que Salamanca está ali tão perto. Talvez, acabemos, de forma indirecta, por aproveitar o trabalho cultural agora desenvolvido em Salamanca. Um dos projectos de Belgais, coordenado pelo maestro César Viana, era o de construir uma base de dados de sons da Beira-Baixa. Sons do dia a dia, do quotidiano, do meio ambiente e também etnográficos. Quem pega agora nesse projecto? O que é que queremos para a Beira Interior? Como queremos atrair gente e turistas se desprezamos a cultura, nas suas múltiplas manifestações?
in: www.salamanca.com a 7 de Dezembro de 2004
La Fundación Caja Duero se asienta temporalmente en el Paseo de Canalejas mientras el presidente de Caja Duero, Julio Fermoso, y l@s músic@s, César Viana y Maria João Pires presentan las pinceladas de la nueva institución como factor de crecimiento y felicidad para la ciudad a través de la educación y el enriquecimiento espiritual a través del arte.
in: www.belgais.net
Paisagem sonora da Beira Baixa
Está neste momento em curso um importante projecto de recolha da realidade sonora do distrito de Castelo Branco. Esta recolha não se limita aos espécimes musicais convencionais (cantadeiras, procissões, tunas, etc,...), promovendo uma recolha de elementos tão importantes para o ambiente sonoro de cada local como o sino da igreja, o rio de cada aldeia, os trabalhos no campo, teares, eventuais ruídos industriais, o café central, etc.
Nesta actividade Belgais colabora com a revista Raia, numa perspectiva de cooperação mutuamente proveitosa com forças cultural e socialmente activas nesta região.
Progressivamente será construído uma espécie de «museu sonoro» itinerante, em que além de se poderem escutar os exemplares recolhidos, se poderão ver instrumentos musicais, alfaias agrícolas, utensílios artesanais, etc.)
O maestro César Viana e a pianista Maria João Pires realizam em Salamanca projectos que não poderam prosseguir em Belgais. A cultura marginalisada em Portugal é assumida como manifestação essencial em Salamanca. O nosso atraso artístico vai acentuar-se, mas ainda bem que Salamanca está ali tão perto. Talvez, acabemos, de forma indirecta, por aproveitar o trabalho cultural agora desenvolvido em Salamanca. Um dos projectos de Belgais, coordenado pelo maestro César Viana, era o de construir uma base de dados de sons da Beira-Baixa. Sons do dia a dia, do quotidiano, do meio ambiente e também etnográficos. Quem pega agora nesse projecto? O que é que queremos para a Beira Interior? Como queremos atrair gente e turistas se desprezamos a cultura, nas suas múltiplas manifestações?
in: www.salamanca.com a 7 de Dezembro de 2004
La Fundación Caja Duero se asienta temporalmente en el Paseo de Canalejas mientras el presidente de Caja Duero, Julio Fermoso, y l@s músic@s, César Viana y Maria João Pires presentan las pinceladas de la nueva institución como factor de crecimiento y felicidad para la ciudad a través de la educación y el enriquecimiento espiritual a través del arte.
in: www.belgais.net
Paisagem sonora da Beira Baixa
Está neste momento em curso um importante projecto de recolha da realidade sonora do distrito de Castelo Branco. Esta recolha não se limita aos espécimes musicais convencionais (cantadeiras, procissões, tunas, etc,...), promovendo uma recolha de elementos tão importantes para o ambiente sonoro de cada local como o sino da igreja, o rio de cada aldeia, os trabalhos no campo, teares, eventuais ruídos industriais, o café central, etc.
Nesta actividade Belgais colabora com a revista Raia, numa perspectiva de cooperação mutuamente proveitosa com forças cultural e socialmente activas nesta região.
Progressivamente será construído uma espécie de «museu sonoro» itinerante, em que além de se poderem escutar os exemplares recolhidos, se poderão ver instrumentos musicais, alfaias agrícolas, utensílios artesanais, etc.)
quarta-feira, dezembro 01, 2004
Vinhos da Beira Interior
Almeida Garrett Tinto
O restaurante Taberna, no Corte Inglês em Lisboa, na semana passada, manteve toda a semana o Tinto ALmeida Garrett como vinho da semana. O preço no Restaurante era a 12,5 € a garrafa de 0,75 l e a 2,5 o copo. A venda, na restauração, de vinhos de qualidade a copo, gradualmente, vai-se generalizando. É uma excelente forma de dar aos consumidores oportunidade de consumir, em quantidades não distribuídas directamente, vinho de qualidade.
No Corte Inglês os vinhos portugueses concorrem com os espanhóis, chilenos, argentinos, australianos e californianos, sendo por isso gratificante e sinónimo de qualidade, constatar que um vinho da Beira Interior conseguiu penetrar num mercado tão complexo e difícil. Parabéns e que outros produtos da Beira Interior sigam o mesmo caminho.
Almeida Garrett Tinto
O restaurante Taberna, no Corte Inglês em Lisboa, na semana passada, manteve toda a semana o Tinto ALmeida Garrett como vinho da semana. O preço no Restaurante era a 12,5 € a garrafa de 0,75 l e a 2,5 o copo. A venda, na restauração, de vinhos de qualidade a copo, gradualmente, vai-se generalizando. É uma excelente forma de dar aos consumidores oportunidade de consumir, em quantidades não distribuídas directamente, vinho de qualidade.
No Corte Inglês os vinhos portugueses concorrem com os espanhóis, chilenos, argentinos, australianos e californianos, sendo por isso gratificante e sinónimo de qualidade, constatar que um vinho da Beira Interior conseguiu penetrar num mercado tão complexo e difícil. Parabéns e que outros produtos da Beira Interior sigam o mesmo caminho.
terça-feira, novembro 16, 2004
A Beira Interior fica culturalmente mais pobre.....
in:Público de 16/11
Belgais Vai Suspender Protocolo de
Por MARISA MIRANDA
Terça-feira, 16 de Novembro de 2004
colaboração com Câmara de Castelo Branco
O Centro para o Estudo das Artes de Belgais, dirigido pela pianista Maria João Pires, quer suspender o protocolo assinado em Março deste ano com a Câmara Municipal de Castelo Branco. Essa decisão já foi comunicada ao executivo municipal. "Assinámos um acordo com Belgais, com determinados pressupostos. A associação entendeu que não queria continuar com esse protocolo e decidiu suspendê-lo, a partir do início do próximo ano", explica o presidente da autarquia, Joaquim Morão. Segundo o edil, a pianista Maria João Pires terá justificado a dissolução do acordo com o facto de "querer dedicar-se a outras actividades".
Este protocolo, que visa a realização de iniciativas culturais e artísticas, foi firmado no âmbito do programa INTERREG III entre Belgais, a câmara municipal e o banco espanhol Caja Duero. A entidade bancária adiantaria os 75 por cento correspondentes a um subsídio atribuído pelo programa comunitário e o restante seria assegurado pelo executivo municipal de Castelo Branco e por Belgais. Em contrapartida desta participação da câmara albicastrense, Belgais deveria estender os espectáculos produzidos pelo Centro para o Estudo das Artes a todo o concelho. O acordo, celebrado em Março, permitiu afastar o risco de esta associação "desaparecer completamente", como a própria Maria João Pires afirmou, no dia da cerimónia.
Contactado pelo PÚBLICO, o director financeiro do Centro para o Estudo das Artes de Belgais, Paulo Gomes, apenas confirma a decisão de suspender o protocolo, e opta por remeter qualquer outro esclarecimento adicional para uma nota que a associação deverá emitir ainda esta semana.
Entretanto, ao que o PÚBLICO apurou, os espectáculos agendados para Novembro e Dezembro, no âmbito desta parceria - entre eles, a peça "Morangos com Açúcar", o bailado "O Quebra-Nozes" e o concerto da fadista Mariza -, serão realizados. Cancelada foi já a edição de Novembro da agenda cultural "Boca de Cena". Um instrumento criado ao abrigo deste protocolo, lançado em Março, sob a chancela da autarquia e Belgais, com uma periodicidade mensal, e que visava a divulgação da programação cultural, promovida por vários agentes, junto do público, evitando, também, desta forma, uma sobreposição de eventos.
Joaquim Morão assegura que esta agenda foi suspensa, mas a publicação vai continuar a ser assegurada, desta vez, pela própria edilidade. "Foi suspensa a agenda que fazia parte do acordo com Belgais. Mas a câmara municipal vai ter a sua própria agenda", sublinhou.
Criada em 1999, a associação Belgais tem dinamizado seminários, concertos, residências artísticas, o coro infantil, as oficinas para crianças, a Mediateca Matamundo, instalada na aldeia da Mata, onde também funciona, na antiga escola primária, um projecto educativo pioneiro.
in:Público de 16/11
Belgais Vai Suspender Protocolo de
Por MARISA MIRANDA
Terça-feira, 16 de Novembro de 2004
colaboração com Câmara de Castelo Branco
O Centro para o Estudo das Artes de Belgais, dirigido pela pianista Maria João Pires, quer suspender o protocolo assinado em Março deste ano com a Câmara Municipal de Castelo Branco. Essa decisão já foi comunicada ao executivo municipal. "Assinámos um acordo com Belgais, com determinados pressupostos. A associação entendeu que não queria continuar com esse protocolo e decidiu suspendê-lo, a partir do início do próximo ano", explica o presidente da autarquia, Joaquim Morão. Segundo o edil, a pianista Maria João Pires terá justificado a dissolução do acordo com o facto de "querer dedicar-se a outras actividades".
Este protocolo, que visa a realização de iniciativas culturais e artísticas, foi firmado no âmbito do programa INTERREG III entre Belgais, a câmara municipal e o banco espanhol Caja Duero. A entidade bancária adiantaria os 75 por cento correspondentes a um subsídio atribuído pelo programa comunitário e o restante seria assegurado pelo executivo municipal de Castelo Branco e por Belgais. Em contrapartida desta participação da câmara albicastrense, Belgais deveria estender os espectáculos produzidos pelo Centro para o Estudo das Artes a todo o concelho. O acordo, celebrado em Março, permitiu afastar o risco de esta associação "desaparecer completamente", como a própria Maria João Pires afirmou, no dia da cerimónia.
Contactado pelo PÚBLICO, o director financeiro do Centro para o Estudo das Artes de Belgais, Paulo Gomes, apenas confirma a decisão de suspender o protocolo, e opta por remeter qualquer outro esclarecimento adicional para uma nota que a associação deverá emitir ainda esta semana.
Entretanto, ao que o PÚBLICO apurou, os espectáculos agendados para Novembro e Dezembro, no âmbito desta parceria - entre eles, a peça "Morangos com Açúcar", o bailado "O Quebra-Nozes" e o concerto da fadista Mariza -, serão realizados. Cancelada foi já a edição de Novembro da agenda cultural "Boca de Cena". Um instrumento criado ao abrigo deste protocolo, lançado em Março, sob a chancela da autarquia e Belgais, com uma periodicidade mensal, e que visava a divulgação da programação cultural, promovida por vários agentes, junto do público, evitando, também, desta forma, uma sobreposição de eventos.
Joaquim Morão assegura que esta agenda foi suspensa, mas a publicação vai continuar a ser assegurada, desta vez, pela própria edilidade. "Foi suspensa a agenda que fazia parte do acordo com Belgais. Mas a câmara municipal vai ter a sua própria agenda", sublinhou.
Criada em 1999, a associação Belgais tem dinamizado seminários, concertos, residências artísticas, o coro infantil, as oficinas para crianças, a Mediateca Matamundo, instalada na aldeia da Mata, onde também funciona, na antiga escola primária, um projecto educativo pioneiro.
segunda-feira, novembro 15, 2004
Sons da Beira Baixa
Por quem se interessa por etnomusicologia, aqui vãi o endereço de dois sites.
O primeiro é para todo o país e remete para os arquivos sonoros de Ernesto Veiga de Oliveira. O segundo reproduz os ficheiros no Instituto de Inovação Educacional, extinto pelo XIV governo constitucional ( Durão Barroso), mas que felizmente ficou no espaço da informação, por enquanto, o fruto do trabalho de excelentes equipas, nomeadamente a de Arte Musical. Oiçam, experimentem e recolham as partituras no site do IIE, se forem executantes.
http://sonoridades.catus.net/Fonoteca/beirabaixa.htm
http://www.iie.min-edu.pt/proj/arte/musica/midi/beira-baixa/
Temas no site do IIE, da Beira Baixa
azenha.mid 30-Apr-2002 16:14 21k
entrudo.mid 30-Apr-2002 16:14 12k
linda-pastorinha.mid 30-Apr-2002 16:14 20k
pequenina.mid 30-Apr-2002 16:14 19k
povoa.mid 30-Apr-2002 16:14 36k
vindimem.mid 30-Apr-2002 16:14 21k
Por quem se interessa por etnomusicologia, aqui vãi o endereço de dois sites.
O primeiro é para todo o país e remete para os arquivos sonoros de Ernesto Veiga de Oliveira. O segundo reproduz os ficheiros no Instituto de Inovação Educacional, extinto pelo XIV governo constitucional ( Durão Barroso), mas que felizmente ficou no espaço da informação, por enquanto, o fruto do trabalho de excelentes equipas, nomeadamente a de Arte Musical. Oiçam, experimentem e recolham as partituras no site do IIE, se forem executantes.
http://sonoridades.catus.net/Fonoteca/beirabaixa.htm
http://www.iie.min-edu.pt/proj/arte/musica/midi/beira-baixa/
Temas no site do IIE, da Beira Baixa
azenha.mid 30-Apr-2002 16:14 21k
entrudo.mid 30-Apr-2002 16:14 12k
linda-pastorinha.mid 30-Apr-2002 16:14 20k
pequenina.mid 30-Apr-2002 16:14 19k
povoa.mid 30-Apr-2002 16:14 36k
vindimem.mid 30-Apr-2002 16:14 21k
domingo, novembro 14, 2004
Novo site de Turismo - Monfortinho
Depois do Monfortur a Junta de Turismo de Monfortinho decidiu criar um novo site, para promover o Turismo nas Termas. O novo site jturismonfortinho está redigido em Português, Inglês e Castelhano, o que à partida permite a consulta mais ampla do que o mercado nacional e capta no mercado internacional clientes potenciais. Tem informação sobre as Termas, A Região, Instalações Hoteleiras e Restauração, num e noutro caso restritas a Monfortinho. Relativamente à região tem informação relevante, mas manifestamente insuficiente e incompleta. mporta, por isso, dar mais atenção à região e apresentar o que de belo e relevante, sobre o ponto de vista turístico temos na região. Ignora, por exemplo, o concelho de Penamacor. Nas propostas de actividade não apresenta roteiros turísticos e culturais, como por exemplo a rota dos fósseis, a visita à arte sacra de Proença-a-Velha ou à ponte romana de Alcântara. Sim, importa construir roteiros que incluam património quer em Portugal quer em Espanha, que fiquem na área de influência e visitável a partir das Termas. Quanto à Gastronomia são citados e é apresentada a receita de vários pratos regionais, mas não se identificam os restaurantes e as condições em que é possível provar os referidos pratos. Não serve de muito citar um prato, com indicação que é confeccionado para casamentos, se os turistas não tiverem certeza relativamente à possibilidade de o poderem incluir no seu roteiro gastronómico.
Foi feito um esforço para valorizar a região, mas não se deve dar o trabalho por concluído, bem pelo contrário deve ser entendido como mero ponto de partida. Na construção deste tipo de sites, frequentemente, o primeiro produto é considerado como produto final e o contrato firmado com a empresa que o concebeu é dado por terminado. Claro, que decorrido algum tempo o site fica desactualizado e a sua consulta em vez de incentivar à utilização dos serviços poderá ter um efeito perverso de afastar potenciais utilizadores. Espero, sinceramente, que não seja o caso e que o Grupo Espírito Santo utilize toda a competência que foi criando, ao nível das Novas Tecnologias, para manter o site em actualização permanente.
Só mais uma lacuna, actualmente a oferta de SPA, nos Serviços Hoteleiros, passou a ser um factor de competitividade e de selecção. O SPA do Instituto de Hidrologia é de óptima qualidade, com uma relação excelente no binómio qualidade/preço e no site não se valoriza esse produto. Na minha opinião o SPA das Termas de Monfortinho é dos melhores do País, faltando-lhe incorporar componente de trabalho no exterior, como caminhadas ou exercício físico em contacto com a Natureza e também componentes como a hidroginástica. Os programas de 3 e 5 dias de combate ao Stress são excelentes, mas convêm associá-los mais significativamente ao contacto com a Natureza e também a programas gastronómicos adequados. Isto é, deverá haver mais rigidez na oferta complementar destes produtos e não deixar ao arbitrío dos utilizadores a escolha do programa alimentar, associado ao programa de combate ao Stress.
Depois do Monfortur a Junta de Turismo de Monfortinho decidiu criar um novo site, para promover o Turismo nas Termas. O novo site jturismonfortinho está redigido em Português, Inglês e Castelhano, o que à partida permite a consulta mais ampla do que o mercado nacional e capta no mercado internacional clientes potenciais. Tem informação sobre as Termas, A Região, Instalações Hoteleiras e Restauração, num e noutro caso restritas a Monfortinho. Relativamente à região tem informação relevante, mas manifestamente insuficiente e incompleta. mporta, por isso, dar mais atenção à região e apresentar o que de belo e relevante, sobre o ponto de vista turístico temos na região. Ignora, por exemplo, o concelho de Penamacor. Nas propostas de actividade não apresenta roteiros turísticos e culturais, como por exemplo a rota dos fósseis, a visita à arte sacra de Proença-a-Velha ou à ponte romana de Alcântara. Sim, importa construir roteiros que incluam património quer em Portugal quer em Espanha, que fiquem na área de influência e visitável a partir das Termas. Quanto à Gastronomia são citados e é apresentada a receita de vários pratos regionais, mas não se identificam os restaurantes e as condições em que é possível provar os referidos pratos. Não serve de muito citar um prato, com indicação que é confeccionado para casamentos, se os turistas não tiverem certeza relativamente à possibilidade de o poderem incluir no seu roteiro gastronómico.
Foi feito um esforço para valorizar a região, mas não se deve dar o trabalho por concluído, bem pelo contrário deve ser entendido como mero ponto de partida. Na construção deste tipo de sites, frequentemente, o primeiro produto é considerado como produto final e o contrato firmado com a empresa que o concebeu é dado por terminado. Claro, que decorrido algum tempo o site fica desactualizado e a sua consulta em vez de incentivar à utilização dos serviços poderá ter um efeito perverso de afastar potenciais utilizadores. Espero, sinceramente, que não seja o caso e que o Grupo Espírito Santo utilize toda a competência que foi criando, ao nível das Novas Tecnologias, para manter o site em actualização permanente.
Só mais uma lacuna, actualmente a oferta de SPA, nos Serviços Hoteleiros, passou a ser um factor de competitividade e de selecção. O SPA do Instituto de Hidrologia é de óptima qualidade, com uma relação excelente no binómio qualidade/preço e no site não se valoriza esse produto. Na minha opinião o SPA das Termas de Monfortinho é dos melhores do País, faltando-lhe incorporar componente de trabalho no exterior, como caminhadas ou exercício físico em contacto com a Natureza e também componentes como a hidroginástica. Os programas de 3 e 5 dias de combate ao Stress são excelentes, mas convêm associá-los mais significativamente ao contacto com a Natureza e também a programas gastronómicos adequados. Isto é, deverá haver mais rigidez na oferta complementar destes produtos e não deixar ao arbitrío dos utilizadores a escolha do programa alimentar, associado ao programa de combate ao Stress.
sexta-feira, novembro 12, 2004
O GTL_Zona Antiga do Fundão, da CMF, publica roteiros descritivos
Com a coordenação do Arqº Carlos Manuel dos Santos foram publicados três cadernos sobre a Zona Antiga do Fundão, O Olhar e o Sentir (Azulejaria do Fundão), Fumos da Cidade (Chaminés do Fundão) e A Voz e as Folhas (Espaços Verdes da Zona Antiga. A iniciativa é de aplaudir, mas restringe-se ao Fundão e à Zona Antiga do mesmo, ficando por desvendar e divulgar todo o património da mesma área, não localizado na zona antiga.
Há imenso património a identificar e descobrir no concelho, tornando-o acessível ao turismo cultural, janelas, portas, azenhas, lagares, adegas, epigrafia, casas, igrejas, alfaias, por exemplo, que este trabalho vem evidenciar como sendo indispensáveis.
Um dos temas abordados Espaços Verdes, só por si merece um trabalho ao nível do concelho, de forma a que não se percam preciosidades botânicas à beira da extinção, por negligência. Vou dar um exemplo, na zona de Óbidos um dos produtos que se tornou ex-libris e que é oferecido em múltiplas casas comerciais é a ginja. Questionando algns produtores sobre a origem da ginja foi-me dito que a produção local é insuficiente e recorrem à ginja do Fundão, comercializada no mercado de Alcobaça, mas a uma variedade que não é originária do Fundão. Foi-me dito que a ginja de Óbidos é mais amarga e produz uma bebida de melhor qualidade. Investigando, concluí que a variedade que designam como de Òbidos corresponde à nossa ginja garrafal. O que é que nós fazemos com esse produto? Que medidas foram tomadas para preservar essa variedade das Beiras? Verdadeiramente quais são as espécies botânicas que podemos considerar como características da região? Com a expulsão dos Jesuitas de S. Fiel, em 1910 e com a incapacidade demonstrada de incorporar o trabalho científico da Brotéria, perderam-se décadas no levantamento e identificação do nosso património botânico e zoológico. Esperemos que ainda haja oportunidade para recuperar o tempo perdido e que as novas gerações aprendam a conhecer, identificar e proteger todo o seu Património, Natural, Arquitectónico, Etnográfico e Cultural.
Com a coordenação do Arqº Carlos Manuel dos Santos foram publicados três cadernos sobre a Zona Antiga do Fundão, O Olhar e o Sentir (Azulejaria do Fundão), Fumos da Cidade (Chaminés do Fundão) e A Voz e as Folhas (Espaços Verdes da Zona Antiga. A iniciativa é de aplaudir, mas restringe-se ao Fundão e à Zona Antiga do mesmo, ficando por desvendar e divulgar todo o património da mesma área, não localizado na zona antiga.
Há imenso património a identificar e descobrir no concelho, tornando-o acessível ao turismo cultural, janelas, portas, azenhas, lagares, adegas, epigrafia, casas, igrejas, alfaias, por exemplo, que este trabalho vem evidenciar como sendo indispensáveis.
Um dos temas abordados Espaços Verdes, só por si merece um trabalho ao nível do concelho, de forma a que não se percam preciosidades botânicas à beira da extinção, por negligência. Vou dar um exemplo, na zona de Óbidos um dos produtos que se tornou ex-libris e que é oferecido em múltiplas casas comerciais é a ginja. Questionando algns produtores sobre a origem da ginja foi-me dito que a produção local é insuficiente e recorrem à ginja do Fundão, comercializada no mercado de Alcobaça, mas a uma variedade que não é originária do Fundão. Foi-me dito que a ginja de Óbidos é mais amarga e produz uma bebida de melhor qualidade. Investigando, concluí que a variedade que designam como de Òbidos corresponde à nossa ginja garrafal. O que é que nós fazemos com esse produto? Que medidas foram tomadas para preservar essa variedade das Beiras? Verdadeiramente quais são as espécies botânicas que podemos considerar como características da região? Com a expulsão dos Jesuitas de S. Fiel, em 1910 e com a incapacidade demonstrada de incorporar o trabalho científico da Brotéria, perderam-se décadas no levantamento e identificação do nosso património botânico e zoológico. Esperemos que ainda haja oportunidade para recuperar o tempo perdido e que as novas gerações aprendam a conhecer, identificar e proteger todo o seu Património, Natural, Arquitectónico, Etnográfico e Cultural.
sexta-feira, novembro 05, 2004
Geologia
Monfortinho
Para além da Paleontologia, relativamente a Penha Garcia, temos ainda outras áreas de interesse geológico. Ora vejam.... melhor leiam.
in: www.igm.ineti.pt/departam/ metalicos/projectos/monfortinho.htm
PROJECTOS EM CURSO
Projecto de Monfortinho
Localização geológica:
Rochas Ordovícicas entre Penha Garcia e Monfortinho e formações Miocénicas e Pliocénicas numa faixa orientada SW-NE entre Idanha-a-Nova e Monfortinho.
Objectivos do projecto:
Prospecção de elementos terras raras e inventariação dos recursos.
Introdução às terras raras:
As terras raras incluem elementos do grupo IIIA (Sc, Y) da tabela periódica e os elementos lantanídeos; lantânio (La), cério (Ce), praseodímio (Pr), promécio (Pm - sintético), neodímio (Nd), samário (Sm), európio (Eu), gadolínio (Gd), térbio (Tb), disprósio (Dy), hólmio (Ho), érbio (Er), túlio (Tm), itérbio (Yb) e lutécio (Lu).
O termo "raras" implica uma certa raridade destes elementos causando uma certa ilusão quanto às suas abundâncias e verifica-se que eles são mais abundantes que a prata e alguns, como o Cério, Neodímio, Lantânio e o Ítrio são tão comuns como o chumbo e refere-se ainda mais que os elementos com o número atómico par são mais abundantes que os com número atómico impar.
O facto destes elementos raramente ocorrerem em grandes concentrações; daqui decorre verdadeiramente a designção de "raras", e devido ao facto de os metais serem extremamente difíceis de separar torna as terras raras um produto de elevado preço.
Dos 160 minerais conhecidos que contém terras raras, bastnasite, monazite, xenótimo e apatite são os com mais elevado teor e os mais conhecidos.
Bastnasite e monazite dão origem aos elementos lantanídeos leves e são os minerais utilizados para extracção de terras raras.
Aproximadamente 43% das terras raras usadas são derivadas de bastnasite (CeFCO3) cujos maiores depósitos se encontram na China (Baian Obo) e nos Estados Unidos da América (EUA) nomeadamente o jazigo de Mountain Pass (Ca).
Estes ocorrem fundamentalmente em filões (quartzo, fluorite ou brechóides), em zonas de metamorfismo de contacto e pegmatitos.
Da monazite ((Ce,Y)PO4) são derivadas 52% das terras raras usadas no mundo. Os cinco produtores principais deste mineral são Austrália (32% em 1986), Brasil (18%), Malásia (18%), República da China (12%) e Índia (12%). Outros produtores incluem EUA, Rússia, Tailândia, Sri Lanka e a República da África do Sul.
Xenótimo (YPO4) é a principal fonte de ítrio e de terras raras pesadas e é explorado em depósitos aluvionares em maiores quantidades na Malásia, China, Indonésia, Tailândia e Austrália. A apatite e o xenótimo totalizam somente 5% do total de terras raras produzidas em 1986.
Aproximadamente 29% das terras raras são utilizadas na industria vidreira e cerâmica enquanto 36% são consumidos para fabrico de catalisadores usados para converter crude em gasolina e para catalisadores usados em escapes de automóveis. Aproximadamente 31% de terras raras são utilizadas em metalurgia e os restantes 4% destinam-se à indústria electrónica para fabrico de "lasers", ímanes, sensores de oxigénio e vários outros produtos.
Enquadramento geológico:
Semelhante à área de Vale de Cavalos, a detecção de níveis radioactivos menos continuos, suscitou o interesse na zona de Monfortinho - Penha Garcia. Nesta zona foram detectadas rochas quartzíticas semelhantes, também anómalas em REE, mas em concentrações menores.
Os depósitos conglomeraticos e arcósicos terciarios que poderiam provir da erosão das cristas ordovícicas são também um alvo interessante visto que possam ter concentrado REE.
Excertos de:
de Oliveira, D. P. S. (Janeiro 1996). Actividades exercidas em 1995 no âmbito do projecto 2.1.4 do Instituto Geológico e Mineiro na Zona do Norte Alentejo (área de Portalegre). Instituto Geológico e Mineiro, Alfragide.
de Oliveira, D. P. S. (Março 1998). Notas preliminares sobre os quartzitos radioactivos da faixa Ordovícica de Vale de Cavalos-Portalegre, Norte Alentejo. Instituto Geológico e Mineiro, Alfragide.
de Oliveira, D.P.S., Inverno, C.M.C., Rodrigues, L. e Martins, L.M.P., 1999. Estudos de inventariação do potencial em recursos de terras raras e caracterização dos seus metalotectos. Um projecto transfronteiriço nas zonas do norte Alentejo e beira Baixa. Sistemas de informação geográfica e geológica de base regional, Beja, 1.29-1.31.
Monfortinho
Para além da Paleontologia, relativamente a Penha Garcia, temos ainda outras áreas de interesse geológico. Ora vejam.... melhor leiam.
in: www.igm.ineti.pt/departam/ metalicos/projectos/monfortinho.htm
PROJECTOS EM CURSO
Projecto de Monfortinho
Localização geológica:
Rochas Ordovícicas entre Penha Garcia e Monfortinho e formações Miocénicas e Pliocénicas numa faixa orientada SW-NE entre Idanha-a-Nova e Monfortinho.
Objectivos do projecto:
Prospecção de elementos terras raras e inventariação dos recursos.
Introdução às terras raras:
As terras raras incluem elementos do grupo IIIA (Sc, Y) da tabela periódica e os elementos lantanídeos; lantânio (La), cério (Ce), praseodímio (Pr), promécio (Pm - sintético), neodímio (Nd), samário (Sm), európio (Eu), gadolínio (Gd), térbio (Tb), disprósio (Dy), hólmio (Ho), érbio (Er), túlio (Tm), itérbio (Yb) e lutécio (Lu).
O termo "raras" implica uma certa raridade destes elementos causando uma certa ilusão quanto às suas abundâncias e verifica-se que eles são mais abundantes que a prata e alguns, como o Cério, Neodímio, Lantânio e o Ítrio são tão comuns como o chumbo e refere-se ainda mais que os elementos com o número atómico par são mais abundantes que os com número atómico impar.
O facto destes elementos raramente ocorrerem em grandes concentrações; daqui decorre verdadeiramente a designção de "raras", e devido ao facto de os metais serem extremamente difíceis de separar torna as terras raras um produto de elevado preço.
Dos 160 minerais conhecidos que contém terras raras, bastnasite, monazite, xenótimo e apatite são os com mais elevado teor e os mais conhecidos.
Bastnasite e monazite dão origem aos elementos lantanídeos leves e são os minerais utilizados para extracção de terras raras.
Aproximadamente 43% das terras raras usadas são derivadas de bastnasite (CeFCO3) cujos maiores depósitos se encontram na China (Baian Obo) e nos Estados Unidos da América (EUA) nomeadamente o jazigo de Mountain Pass (Ca).
Estes ocorrem fundamentalmente em filões (quartzo, fluorite ou brechóides), em zonas de metamorfismo de contacto e pegmatitos.
Da monazite ((Ce,Y)PO4) são derivadas 52% das terras raras usadas no mundo. Os cinco produtores principais deste mineral são Austrália (32% em 1986), Brasil (18%), Malásia (18%), República da China (12%) e Índia (12%). Outros produtores incluem EUA, Rússia, Tailândia, Sri Lanka e a República da África do Sul.
Xenótimo (YPO4) é a principal fonte de ítrio e de terras raras pesadas e é explorado em depósitos aluvionares em maiores quantidades na Malásia, China, Indonésia, Tailândia e Austrália. A apatite e o xenótimo totalizam somente 5% do total de terras raras produzidas em 1986.
Aproximadamente 29% das terras raras são utilizadas na industria vidreira e cerâmica enquanto 36% são consumidos para fabrico de catalisadores usados para converter crude em gasolina e para catalisadores usados em escapes de automóveis. Aproximadamente 31% de terras raras são utilizadas em metalurgia e os restantes 4% destinam-se à indústria electrónica para fabrico de "lasers", ímanes, sensores de oxigénio e vários outros produtos.
Enquadramento geológico:
Semelhante à área de Vale de Cavalos, a detecção de níveis radioactivos menos continuos, suscitou o interesse na zona de Monfortinho - Penha Garcia. Nesta zona foram detectadas rochas quartzíticas semelhantes, também anómalas em REE, mas em concentrações menores.
Os depósitos conglomeraticos e arcósicos terciarios que poderiam provir da erosão das cristas ordovícicas são também um alvo interessante visto que possam ter concentrado REE.
Excertos de:
de Oliveira, D. P. S. (Janeiro 1996). Actividades exercidas em 1995 no âmbito do projecto 2.1.4 do Instituto Geológico e Mineiro na Zona do Norte Alentejo (área de Portalegre). Instituto Geológico e Mineiro, Alfragide.
de Oliveira, D. P. S. (Março 1998). Notas preliminares sobre os quartzitos radioactivos da faixa Ordovícica de Vale de Cavalos-Portalegre, Norte Alentejo. Instituto Geológico e Mineiro, Alfragide.
de Oliveira, D.P.S., Inverno, C.M.C., Rodrigues, L. e Martins, L.M.P., 1999. Estudos de inventariação do potencial em recursos de terras raras e caracterização dos seus metalotectos. Um projecto transfronteiriço nas zonas do norte Alentejo e beira Baixa. Sistemas de informação geográfica e geológica de base regional, Beja, 1.29-1.31.
terça-feira, novembro 02, 2004
Conservatório de Música abre na Idanha
Esperemos que com a cobertura, em termos de ensino artístico de música, em Castelo Branco, Fundão, Covilhã, Penamacor e agora Idanha seja possível formar músicos executantes dos genuínos e únicos instrumentos musicais tradicionais portugueses, como seja por exemplo a viola beiroa. Associado a esta expansão do ensino artístico era bom que se criassem condições para o fabrico e generalização popular do uso desses instrumentos. Temos tradições nessa área, que se perderam ao longo dos tempos, ao nível de instrumentos de corda, temos artesãos exímios na arte de trabalhar a madeira, falta dar o salto ao nível da divulgação de conhecimentos que nos permita transformar a Beira Interior em produtora de instrumentos de corda de qualidade. O projecto de Maria João Pires, de criar uma escola ibérica de afinadores de pianos poderia ser complementado com a formação de Luthiers.
Entretanto, à mingua de quem na Beira divulge e preserve a viola beiroa, apresento um novo trabalho de Luís Baptis, em que um dos instrumentos utilizados é precisamente a viola beiroa. Corresponde a um trabalho editado ainda antes de Timbre, mas que só agora consegui obter. A título de curiosidade há um terceiro trabalho musical já editado, do mesmo autor, em que utiliza em exclusivo a viola toeira. Está prometida a edição de um novo trabalho, até ao final do ano, com utilização exclusiva da viola beiroa. Seguir-se-ão outros trabalhos em que utiliza um dos 12 instrumentos brilhantemente tocados em Timbre. A viola beiroa será a próxima. Logo que o trabalho seja editado darei informação mais pormenorizadas sobre o mesmo.
in: Jornal do Fundão
A qual destes instrumentos corresponde a viola beiroa?
O primeiro leitor a acertar na resposta será contactado para receber no seu endereço um CD - com gravações da Beira Baixa, incluindo a utilização popular da viola beiroa.
Secção aprovada pelo Ministério
Conservatório abre portas em Idanha-a-Nova
A secção pedagógica do Conservatório vai funcionar provisoriamente na Incubadora de Empresas de Idanha, estando em fase de aquisição e instalação do equipamento
O CONSERVATÓRIO Regional de Castelo Branco está em vias de abrir uma secção pedagógica em Idanha-a-Nova, estando já inscritos cerca de 20 alunos para frequentarem os três cursos que entram em funcionamento neste ano lectivo. As instalações são provisórias e ocuparão parte do edifício da Incubadora de Empresas, na zona indus-trital de Idanha-a-Nova, estando a autarquia a estudar a hipótese de reconstruir um edifício histórico para instalar em definitivo esta secção do conservatório na vila.
Clarinete, Saxofone e Trombone são os cursos que entram em funcionamento em Idanha-a-Nova assim que estiver concluída a aquisição e instalação do equipamento e material pedagógico no edifício “para poder funcionar como escola de música”, esclareceu Cristina Lima, directora pedagógica do Conservatório. Foram ainda abertas inscrições para os cursos de Guitarra, Acordeão, Piano e Canto na secção de Idanha- -a-Nova, embora o seu funcionamento esteja “dependente das vagas disponíveis e dos horários”, revela.
A aprovação do Ministério da Educação foi confirmada em Setembro e o investimento é da Câmara de Idanha, que “sempre se disponibilizou para que este projecto se concretizasse”, conta Cristina Lima, sublinhando que a Banda Filarmónica de Idanha “é a grande impulsionadora do projecto”. Actualmente os alunos estão a ter aulas no Conservatório de Castelo Branco, mas em breve, “não serão obrigados a deslocar- -se todos estes quilómetros duas vezes por semana no mínimo”, frisou a directora, acrescentando que os cursos incluem as três disciplinas de Instrumento, Formação Musical e Classe de Conjunto que serão leccionadas em Idanha, por professores do Conservatório.
Durante este fim-de-semana, o Conservatório promove o 2.º Estágio Pedagógico de alunos de Cordas, um encontro que envolve todas as escolas de música do distrito, intitulado “Arcos Íris”. São entre 20 a 25 alunos a partir do 3.º grau de ensino que, durante os três dias, participarão num estágio dirigido por Rogério Peixinho. Os alunos “vão preparar intensivamente um programa musical que culmina com um concerto no Cine-Teatro Avenida, na segunda-feira, pelas 21 e 30 horas, onde o público poderá apreciar o trabalho final do grupo.
Por: Leonor Veloso
Esperemos que com a cobertura, em termos de ensino artístico de música, em Castelo Branco, Fundão, Covilhã, Penamacor e agora Idanha seja possível formar músicos executantes dos genuínos e únicos instrumentos musicais tradicionais portugueses, como seja por exemplo a viola beiroa. Associado a esta expansão do ensino artístico era bom que se criassem condições para o fabrico e generalização popular do uso desses instrumentos. Temos tradições nessa área, que se perderam ao longo dos tempos, ao nível de instrumentos de corda, temos artesãos exímios na arte de trabalhar a madeira, falta dar o salto ao nível da divulgação de conhecimentos que nos permita transformar a Beira Interior em produtora de instrumentos de corda de qualidade. O projecto de Maria João Pires, de criar uma escola ibérica de afinadores de pianos poderia ser complementado com a formação de Luthiers.
Entretanto, à mingua de quem na Beira divulge e preserve a viola beiroa, apresento um novo trabalho de Luís Baptis, em que um dos instrumentos utilizados é precisamente a viola beiroa. Corresponde a um trabalho editado ainda antes de Timbre, mas que só agora consegui obter. A título de curiosidade há um terceiro trabalho musical já editado, do mesmo autor, em que utiliza em exclusivo a viola toeira. Está prometida a edição de um novo trabalho, até ao final do ano, com utilização exclusiva da viola beiroa. Seguir-se-ão outros trabalhos em que utiliza um dos 12 instrumentos brilhantemente tocados em Timbre. A viola beiroa será a próxima. Logo que o trabalho seja editado darei informação mais pormenorizadas sobre o mesmo.
in: Jornal do Fundão
A qual destes instrumentos corresponde a viola beiroa?
O primeiro leitor a acertar na resposta será contactado para receber no seu endereço um CD - com gravações da Beira Baixa, incluindo a utilização popular da viola beiroa.
Secção aprovada pelo Ministério
Conservatório abre portas em Idanha-a-Nova
A secção pedagógica do Conservatório vai funcionar provisoriamente na Incubadora de Empresas de Idanha, estando em fase de aquisição e instalação do equipamento
O CONSERVATÓRIO Regional de Castelo Branco está em vias de abrir uma secção pedagógica em Idanha-a-Nova, estando já inscritos cerca de 20 alunos para frequentarem os três cursos que entram em funcionamento neste ano lectivo. As instalações são provisórias e ocuparão parte do edifício da Incubadora de Empresas, na zona indus-trital de Idanha-a-Nova, estando a autarquia a estudar a hipótese de reconstruir um edifício histórico para instalar em definitivo esta secção do conservatório na vila.
Clarinete, Saxofone e Trombone são os cursos que entram em funcionamento em Idanha-a-Nova assim que estiver concluída a aquisição e instalação do equipamento e material pedagógico no edifício “para poder funcionar como escola de música”, esclareceu Cristina Lima, directora pedagógica do Conservatório. Foram ainda abertas inscrições para os cursos de Guitarra, Acordeão, Piano e Canto na secção de Idanha- -a-Nova, embora o seu funcionamento esteja “dependente das vagas disponíveis e dos horários”, revela.
A aprovação do Ministério da Educação foi confirmada em Setembro e o investimento é da Câmara de Idanha, que “sempre se disponibilizou para que este projecto se concretizasse”, conta Cristina Lima, sublinhando que a Banda Filarmónica de Idanha “é a grande impulsionadora do projecto”. Actualmente os alunos estão a ter aulas no Conservatório de Castelo Branco, mas em breve, “não serão obrigados a deslocar- -se todos estes quilómetros duas vezes por semana no mínimo”, frisou a directora, acrescentando que os cursos incluem as três disciplinas de Instrumento, Formação Musical e Classe de Conjunto que serão leccionadas em Idanha, por professores do Conservatório.
Durante este fim-de-semana, o Conservatório promove o 2.º Estágio Pedagógico de alunos de Cordas, um encontro que envolve todas as escolas de música do distrito, intitulado “Arcos Íris”. São entre 20 a 25 alunos a partir do 3.º grau de ensino que, durante os três dias, participarão num estágio dirigido por Rogério Peixinho. Os alunos “vão preparar intensivamente um programa musical que culmina com um concerto no Cine-Teatro Avenida, na segunda-feira, pelas 21 e 30 horas, onde o público poderá apreciar o trabalho final do grupo.
Por: Leonor Veloso
domingo, outubro 24, 2004
Qual é a diferença entre a Via do Infante e a A23?
A TSF insere hoje hoje a seguinte informação, no seu site www.tsf.pt:
Cavaco Silva defende fim das SCUTSCavaco Silva defende que as auto-estradas devem ser pagas, colocando-se assim ao lado do Governo na questão das SCUTS. De passagem pelo concelho do Fundão, o antigo primeiro-ministro afirmou que o princípio do utilizador pagador é o mais justo.
( 16:25 / 24 de Outubro 04 )
Cavaco Silva assume assim a defesa de uma medida anunciada há cerca de um mês pelo Governo que rejeita o projecto das SCUTS, as auto-estradas sem custos para os utilizadores, da autoria do antigo ministro socialista, João Cravinho.
«Acho que foi cometido um erro há algum tempo criando a ilusão que há almoços grátis, mas a verdade é que não existem, alguém tem que pagar», considera o antigo primeiro-ministro, em declarações à rádio «Jornal do Fundão».
Cavaco Silva admite apenas uma excepção para a Via do Infante, no Algarve, porque a única alternativa existente a esta estrada são outras que atravessam centros urbanos.
Quando Cavaco Silva foi substituído a A23 não existia, o seu projecto era o da construção do IP2 e do IP6, sem traçado de auto-estrada. Ao ritmo de construção previsto e apenas em traçado de IP's ainda hoje, nem talvez no final da década presente teríamos a Ligação entre Guarda e Lisboa, com traçado de IP's.
Felizmente que, por vontade popular, o governo de Cavaco Silva deu lugar ao de António Gueteres. Em pouquíssimo tempo foi abandonado o projecto das ligações de Guarda a Lisboa por IP's, substutuído pelo Projecto de ligações por autoestrada e pasme-se, temos hoje o traçado da A23 concluído, em plena exploração e sem portagens.
Qual é a moralidade que pode invocar Cavaco Silva, relativamente ao pagamento de portagens na Scut A23, quando invoca para a via do Infante, que o transporta de Barlavento a Sotavento e de Lisboa ( sem portagem na Via do Infante) às suas casas de Boliqueime e Albufeira, supressão de portagens, com o argumento de que as alternativas passam por centros urbanos? As alternativas à A23 não passam por centros urbanos?
Terá alguma vez Cavaco Silva feito o trajecto da EN 17 ou EN 18? Como é que consegue ir da Guarda a Lisboa sem passar pelo Fundão, Alpedrinha, Ponte de Sôr, Mora, Couço, só para referir alguns centros urbanos? O que é que a Via do Infante tem a mais que a A23, para além de servir Boliqueime e Albufeira? É esta a moralidade cavaquista?
A TSF insere hoje hoje a seguinte informação, no seu site www.tsf.pt:
Cavaco Silva defende fim das SCUTSCavaco Silva defende que as auto-estradas devem ser pagas, colocando-se assim ao lado do Governo na questão das SCUTS. De passagem pelo concelho do Fundão, o antigo primeiro-ministro afirmou que o princípio do utilizador pagador é o mais justo.
( 16:25 / 24 de Outubro 04 )
Cavaco Silva assume assim a defesa de uma medida anunciada há cerca de um mês pelo Governo que rejeita o projecto das SCUTS, as auto-estradas sem custos para os utilizadores, da autoria do antigo ministro socialista, João Cravinho.
«Acho que foi cometido um erro há algum tempo criando a ilusão que há almoços grátis, mas a verdade é que não existem, alguém tem que pagar», considera o antigo primeiro-ministro, em declarações à rádio «Jornal do Fundão».
Cavaco Silva admite apenas uma excepção para a Via do Infante, no Algarve, porque a única alternativa existente a esta estrada são outras que atravessam centros urbanos.
Quando Cavaco Silva foi substituído a A23 não existia, o seu projecto era o da construção do IP2 e do IP6, sem traçado de auto-estrada. Ao ritmo de construção previsto e apenas em traçado de IP's ainda hoje, nem talvez no final da década presente teríamos a Ligação entre Guarda e Lisboa, com traçado de IP's.
Felizmente que, por vontade popular, o governo de Cavaco Silva deu lugar ao de António Gueteres. Em pouquíssimo tempo foi abandonado o projecto das ligações de Guarda a Lisboa por IP's, substutuído pelo Projecto de ligações por autoestrada e pasme-se, temos hoje o traçado da A23 concluído, em plena exploração e sem portagens.
Qual é a moralidade que pode invocar Cavaco Silva, relativamente ao pagamento de portagens na Scut A23, quando invoca para a via do Infante, que o transporta de Barlavento a Sotavento e de Lisboa ( sem portagem na Via do Infante) às suas casas de Boliqueime e Albufeira, supressão de portagens, com o argumento de que as alternativas passam por centros urbanos? As alternativas à A23 não passam por centros urbanos?
Terá alguma vez Cavaco Silva feito o trajecto da EN 17 ou EN 18? Como é que consegue ir da Guarda a Lisboa sem passar pelo Fundão, Alpedrinha, Ponte de Sôr, Mora, Couço, só para referir alguns centros urbanos? O que é que a Via do Infante tem a mais que a A23, para além de servir Boliqueime e Albufeira? É esta a moralidade cavaquista?
quarta-feira, outubro 20, 2004
As Guitarras de Gilberto Grácio
A revista de Oeiras publicou, recentemente, um trabalho muito interessante sobre Gilberto Grácio, notável Guitarrista Luthier, que apresento como contraponto ao que é indispensável fazermos, relativamente à viola beiroa. A propósito não haverá na Beira Interior jovens dispostos e disponiveis para aprenderem com Mestre Grácio a arte de construir instrumentos de cordas? Em particular as Câmaras de Castelo Branco, Idanha ou Penamacor não estarão disponiveís para garantir Bolsas de estudo a jovens que queiram dedicar-se à construção de violas beiroas, garantido assim a continuidade de uma tradição cultural e revitalizando desta forma a reintrodução deste instrumento musical único? Não valerá a pena utilizar alguns recursos para garantir que este instrumento típico da zona leste de Castelo Branco, no dizer de Ernesto Veiga de Oliveira, se oiça de novo nas aldeias vilas e cidades da Beira Interior. Mestre Grácio está disponível para ensinar a arte de construção de instrumentos de cordas, faltam aprendizes da Beira Interior. Venham eles, com amor e desejo de contribuírem para que não desapareça, definitivamente, a viola beiroa.
Aqui vai o artigo...... Mais tarde colocarei ficheiros sonoros para apreciarem os sons do guitarrão, construído por Mestre Grácio, para que Carlos Paredes acompanha a declamação de poemas de Manuel Alegre, por si próprio....
in:Oeiras Municipal, nº 82, Setembro de 2004
vida dedicada à música - Mestre Gilberto Grácio
Texto: Ana Teresa Silva
Ouvir o "Despertar" de Carlos Paredes, é também sentir o despertar de muitas emoções. Como muita gente chegou a sentir, a guitarra dele falava, e de forma tão eloquente, que eu compreendo o orgulho do Mestre Grácio, Gilberto Marques Grácio de seu nome, ao poder dizer "aquela é a minha filha"!
Mestre Grácio Luthier tem posto no mundo muitas filhas que "falam" divinamente pelas mãos de artistas. Guitarras, violas e muitos outros instrumentos têm feito a maravilha de muita gente e temo-las visto brilhar junto de grandes nomes da música portuguesa. Gilberto, de 68 anos, é o último dos "Grácios" a construir instrumen
tos musicais. Uma arte iniciada na família por João Pedro Grácio, nascido em 1872. Foram várias gerações de Grácios a revelarem um dom único na construção instrumentos musicais, sendo que agora não há ninguém na família que queira dar continuidade à tradição.
Gilberto disse aos seus filhos o que o seu pai já lhe tinha dito: "Querem ir para a escola ou para a oficina?". A escolha de Gilberto foi a oficina, porque o seu gosto pelos trabalhos manuais já era mais do que manifesto e o seu dom já lhe estava no sangue. Mas os seus filhos preferiram os estudos e, apesar de não conseguir evitar uma certa tristeza, aceitou a sua decisão.
O testemunho está a passá-lo numa Escola em Paço de Arcos. Ele conta a história: "a ideia da escola do curso tiveram-na um advogado, um guitarrista e um fadista. Queriam fazer uma escola de instrumentos populares portugueses e, estava eu num jantar de um grande guitarrista, quando eles me perguntaram se eu não me importava de ir supervisionar uma ou duas vezes por mês. O curso esteve um ano a funcionar - tinha um subsídio do Instituto do Emprego e Formação Profissional - e depois pediram para ficar numa base mais contínua. No início só havia 12 bancadas. Comprei então as ferramentas, numa casa que conheço, mandei vir os materiais de Valência, levei algumas ferra-
mentas e materiais que tinha, mas' acabámos por perder muito tempo
• só fazer uma violas e cavaquinhos. Em Janeiro de 2003 fui chamado à Câmara para propôr uma solução para aquele curso, face à falta de verbas, e eu propus ensinar gratuitamente, levando o meu trabalho para lá, e que os alunos se auto-financiassem, através da venda dos instrumentos que construíssem." E' assim aconteceu. Assinou um protocolo com a Câmara, "que tem dado toda a ajuda", abriu em Setembro de 2003 com seis alunos dos 25 aos 39 anos, que muito aprenderam até ao fim de Junho deste ano. Para além de todo o apoio que a Câmara Municipal de Oeiras tem dado, este atelier de instrumentos musicais espera vir a conseguir mais verbas através do ILE (Iniciativas Locais de Emprego).
Seja de que forma for, em Setembro de 2004, o Mestre Grácio "lá os espera outra vez". E que esta arte não se aprende de um momento para o outro. Para além da vocação
• do jeito, que têm de ser inatos, os verdadeiros pormenores que fazem a diferença só se começam a aprender depois de anos de prática
• estudo. Estes seis alunos são, pois, os fiéis depositários de conhecimentos preciosos que passaram de geração em geração na Família Grácio e que poderão fazer com que este "dom dos Grácios" não se perca para sempre.
Toda a família dedicou-se a construir instrumentos de corda dedilhada, com excepção de um tio que se dedicou a instrumentos de arco,
• Gilberto ainda tem consigo um bandolim construído pelo seu avô em 1897. Conta: "Este bandolim esteve 80 anos sem tocar e depois eu reparei-o e o cliente disse assim "Isto está tão bonito! É mal empregue, porque o meu filho dá cabo disso. 0 Sr. não quer comprar?" E eu disse-lhe que sim, que comprava o rótulo. (ri-se) Já comprei há
quase 30 anos." O rótulo, esse, diz: "Fabricante de guitarras, bandolins, bandoletas, violas francesas, violões, cavaquinhos...".
0 seu pai, João Pedro Grácio Júnior, especializou-se na guitarra portuguesa. "O meu pai seguiu sempre em estudos para fazer evoluir a guitarra portuguesa, tanto a de Coimbra como a de Lisboa, mas mais a de Lisboa no princípio. Eu fazia as violas e o meu pai as guitarras. Depois, o meu pai e o Artur Paredes - há um musicólogo,
José Lúcio, que diz que houve um casamento entre o meu pai e Artur Paredes - é que definiram mais a guitarra modelo de Coimbra. Essa guitarra já se fabricava, mas não com a desenvoltura que se fabrica agora. Depois do falecimento do meu pai, eu comecei também a estudar para dar continuidade à construção de guitarras."
Na verdade, são reconhecidos os frutos da união da Família Paredes com a Família Grácio, na pujança que tem hoje a Guitarra
de Coimbra. Aliás, como o diz o Mestre Gilberto Grácio " foi nesse casamento que a guitarra saiu como é hoje".
A Guitarra Portuguesa tem vários modelos: a de Lisboa, Porto e Coimbra, que diferem na forma e na maneira como são e onde são tocadas. Como nos diz o Mestre "a
guitarra de Coimbra tem mais o feitio de pêra, não é tão redonda, a escala é ligeiramente mais longa, e o braço termina em lágrima. A de Lisboa é mais redonda, mais curta de escala, e termina em caracol". A do Porto tem o acabamento em escultura, uma flor, pessoa ou cabeça de animal. Mestre Gilberto acrescenta: "As guitarras são toca
das de forma diferente. A de Lisboa é o trinadinho, aquele fadinho de Lisboa... A de Coimbra é para fazer serenatas, os arpejos são mais longos, a guitarra é mais toeira". No fundo, a de Coimbra foi construída de forma a servir ambientes mais abertos, pois desde cedo foi usada pelos estudantes universitários que a tocavam nos vários espaços estudantis e nas ruas da cidade. A guitarra de Lisboa é tocada com maior suavidade, pois desde cedo ficou confinada a espaços fechados, como tabernas e casas de Fado.
Mas seja qual for a guitarra portuguesa que sai das mãos de Mestre Grácio, uma coisa é certa: é construída com madeiras nobres, as melhores matérias-primas, e leva qualquer coisa como 180 horas de trabalho, pela minúcia que requer. Mais, o som dessas guitarras é reconhecido pelos especialistas do meio. "Eles dizem que nós Grácios sempre tivemos um timbre de guitarra que até na rádio se ouvia, quando davam programas de guitarradas e fado", diz-me com orgulho. "Nós ouvíamos quais eram ou não eram as guitarras Grácios. Nós tínhamos, e eu ainda tenho, um timbre que é indiscutível, que diferencia, e que vamos esperar que não seja perdido". Acrescenta: " Há três anos fui ao "Discursos para Carlos Paredes", no Gil Vicente, e ali estavam guitarras de muitos construtores, mas a maioria eram minhas. Eu estava na primeira ou segunda fila e quando os ouvia tocar, dizia "aquela não é Grácio, aquela é Grácio", compreende? Isso é que me sensibiliza". Percebo-o bem. São as suas filhas que tocam e ele gosta delas todas, mas quando os mestres as fazem brilhar, o seu construtor brilha com elas. "O Artur Paredes tinha seis guitarras, três minhas e três do meu pai", diz. "O Carlos tinha duas feitas pelo meu pai, uma feita por mim e herdou as do pai. Agora o seu espólio está todo marcado, já que até Fala recentemente, esteve 11 anos numa clínica e nunca mais tocou. E pena, porque ele tinha muita coisa para fazer e muitas guitarras para tocar". Continua: " Eu e o Carlos tínhamos uma grande intimidade. Ficávamos a conversar aqui até à uma ou duas da manhã. Chegámos a estudar entre nós os dois como fazer o instrumento que ele realmente desejava... e que eu também desejava. O que eu fiz na altura, ele tocou pouco nele, há 14, 15 anos, chamado guitarrão. Acompanhou a Cecília de Melo, o Manuel Alegre nuns poemas...". E mostra-me um instrumento, acrescentando " por acaso eu tenho aqui o instrumento que fiz para o Carlos Paredes. Depois de experimentarmos, e falarmos, já me veio à ideia outras soluções - não vai ficar com o nome de guitarra, isso não vai - e queria lançá-lo brevemente, talvez no princípio do ano. Não é para fado, mas para tocar certa música de Vivaldi. É uma guitarra para o futuro." Ele passa-me para as mãos. Eu toco-lhe a medo, como quando se pega num bebé muito pequenino, com medo de poder deixar cair tal preciosidade e fico a imaginar o som dessa guitarra do futuro, do século XXII como diz o Mestre Grácio.
Já lá vão 56 anos dedicados à construção de instrumentos. Foi agraciado, em Outubro de 2002, com o Grau de Comendador da Ordem do Mérito com que foi distinguido por sua Excelência o Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio, e este ano foi-lhe atribuída, pela Câmara Municipal de Oeiras, a Medalha de Mérito Municipal.
A primeira vez que ouviu tocar o fado, levado pelo braço do seu pai, tinha apenas 9 anos e nunca mais se esqueceu. "Fiquei marcado". Foi numa casa particular que ouviu o
Conde de Sabrosa, marido de D. Teresa de Noronha, de quem ficou grande amigo.
É que falar de Guitarra Portuguesa é também falar do Fado. "A Guitarra é para o Fado um instrumento dialogante, dando resposta e continuidade ao cantor nos momentos em que este esteja calado. É, também por isso, instrumento acompanhante que desafia o cantor pois, no verdadeiro Fado, a Guitarra também deve cantar." A Guitarra acompanha o sentir da alma portuguesa.
E é para preservar essa alma, que o Conselho do Fado, do qual o Mestre Grácio faz parte, com personalidades como Carlos do Carmo, Vicente da Câmara ou António Chainho, está a avançar com a candidatura do Fado Tradicional à classificação de Obra Prima do Património Oral e Imaterial da Humanidade, da UNESCO. Uma distinção criada "para distinguir os exemplos mais notáveis de espaços culturais ou formas de expressão popular e tra
dicional tais como as línguas, a literatura oral, a música, a dança, os jogos, a mitologia, rituais, costumes, artesanato, arquitectura e outras artes, bem como formas tradicionais de comunicação e informação." Marisa e Carlos do Carmo são os embaixadores dessa candidatura.
Quanto a resultados só saberemos mais tarde. O certo é que é importante não perder os conhecimentos que, desde os 12 anos, o Mestre Gilberto Grácio tem vindo a acumular. Esperemos que os seus alunos, já que ele é o último dos Grácios, recebam e saibam preservar (e passar eles também) o testemunho.
É que construir guitarras que "brilham" nas mãos de artistas é mesmo para Mestres. E as guitarras portuguesas são amadas até do outro lado do mundo, na Ilha do Sol Nascente, pois o Imperador do Japão foi ensinado por António Chaínho aquando das suas visitas ao Oriente, dado o seu fascínio por este instrumento genuinamente português. 0.112.
A revista de Oeiras publicou, recentemente, um trabalho muito interessante sobre Gilberto Grácio, notável Guitarrista Luthier, que apresento como contraponto ao que é indispensável fazermos, relativamente à viola beiroa. A propósito não haverá na Beira Interior jovens dispostos e disponiveis para aprenderem com Mestre Grácio a arte de construir instrumentos de cordas? Em particular as Câmaras de Castelo Branco, Idanha ou Penamacor não estarão disponiveís para garantir Bolsas de estudo a jovens que queiram dedicar-se à construção de violas beiroas, garantido assim a continuidade de uma tradição cultural e revitalizando desta forma a reintrodução deste instrumento musical único? Não valerá a pena utilizar alguns recursos para garantir que este instrumento típico da zona leste de Castelo Branco, no dizer de Ernesto Veiga de Oliveira, se oiça de novo nas aldeias vilas e cidades da Beira Interior. Mestre Grácio está disponível para ensinar a arte de construção de instrumentos de cordas, faltam aprendizes da Beira Interior. Venham eles, com amor e desejo de contribuírem para que não desapareça, definitivamente, a viola beiroa.
Aqui vai o artigo...... Mais tarde colocarei ficheiros sonoros para apreciarem os sons do guitarrão, construído por Mestre Grácio, para que Carlos Paredes acompanha a declamação de poemas de Manuel Alegre, por si próprio....
in:Oeiras Municipal, nº 82, Setembro de 2004
vida dedicada à música - Mestre Gilberto Grácio
Texto: Ana Teresa Silva
Ouvir o "Despertar" de Carlos Paredes, é também sentir o despertar de muitas emoções. Como muita gente chegou a sentir, a guitarra dele falava, e de forma tão eloquente, que eu compreendo o orgulho do Mestre Grácio, Gilberto Marques Grácio de seu nome, ao poder dizer "aquela é a minha filha"!
Mestre Grácio Luthier tem posto no mundo muitas filhas que "falam" divinamente pelas mãos de artistas. Guitarras, violas e muitos outros instrumentos têm feito a maravilha de muita gente e temo-las visto brilhar junto de grandes nomes da música portuguesa. Gilberto, de 68 anos, é o último dos "Grácios" a construir instrumen
tos musicais. Uma arte iniciada na família por João Pedro Grácio, nascido em 1872. Foram várias gerações de Grácios a revelarem um dom único na construção instrumentos musicais, sendo que agora não há ninguém na família que queira dar continuidade à tradição.
Gilberto disse aos seus filhos o que o seu pai já lhe tinha dito: "Querem ir para a escola ou para a oficina?". A escolha de Gilberto foi a oficina, porque o seu gosto pelos trabalhos manuais já era mais do que manifesto e o seu dom já lhe estava no sangue. Mas os seus filhos preferiram os estudos e, apesar de não conseguir evitar uma certa tristeza, aceitou a sua decisão.
O testemunho está a passá-lo numa Escola em Paço de Arcos. Ele conta a história: "a ideia da escola do curso tiveram-na um advogado, um guitarrista e um fadista. Queriam fazer uma escola de instrumentos populares portugueses e, estava eu num jantar de um grande guitarrista, quando eles me perguntaram se eu não me importava de ir supervisionar uma ou duas vezes por mês. O curso esteve um ano a funcionar - tinha um subsídio do Instituto do Emprego e Formação Profissional - e depois pediram para ficar numa base mais contínua. No início só havia 12 bancadas. Comprei então as ferramentas, numa casa que conheço, mandei vir os materiais de Valência, levei algumas ferra-
mentas e materiais que tinha, mas' acabámos por perder muito tempo
• só fazer uma violas e cavaquinhos. Em Janeiro de 2003 fui chamado à Câmara para propôr uma solução para aquele curso, face à falta de verbas, e eu propus ensinar gratuitamente, levando o meu trabalho para lá, e que os alunos se auto-financiassem, através da venda dos instrumentos que construíssem." E' assim aconteceu. Assinou um protocolo com a Câmara, "que tem dado toda a ajuda", abriu em Setembro de 2003 com seis alunos dos 25 aos 39 anos, que muito aprenderam até ao fim de Junho deste ano. Para além de todo o apoio que a Câmara Municipal de Oeiras tem dado, este atelier de instrumentos musicais espera vir a conseguir mais verbas através do ILE (Iniciativas Locais de Emprego).
Seja de que forma for, em Setembro de 2004, o Mestre Grácio "lá os espera outra vez". E que esta arte não se aprende de um momento para o outro. Para além da vocação
• do jeito, que têm de ser inatos, os verdadeiros pormenores que fazem a diferença só se começam a aprender depois de anos de prática
• estudo. Estes seis alunos são, pois, os fiéis depositários de conhecimentos preciosos que passaram de geração em geração na Família Grácio e que poderão fazer com que este "dom dos Grácios" não se perca para sempre.
Toda a família dedicou-se a construir instrumentos de corda dedilhada, com excepção de um tio que se dedicou a instrumentos de arco,
• Gilberto ainda tem consigo um bandolim construído pelo seu avô em 1897. Conta: "Este bandolim esteve 80 anos sem tocar e depois eu reparei-o e o cliente disse assim "Isto está tão bonito! É mal empregue, porque o meu filho dá cabo disso. 0 Sr. não quer comprar?" E eu disse-lhe que sim, que comprava o rótulo. (ri-se) Já comprei há
quase 30 anos." O rótulo, esse, diz: "Fabricante de guitarras, bandolins, bandoletas, violas francesas, violões, cavaquinhos...".
0 seu pai, João Pedro Grácio Júnior, especializou-se na guitarra portuguesa. "O meu pai seguiu sempre em estudos para fazer evoluir a guitarra portuguesa, tanto a de Coimbra como a de Lisboa, mas mais a de Lisboa no princípio. Eu fazia as violas e o meu pai as guitarras. Depois, o meu pai e o Artur Paredes - há um musicólogo,
José Lúcio, que diz que houve um casamento entre o meu pai e Artur Paredes - é que definiram mais a guitarra modelo de Coimbra. Essa guitarra já se fabricava, mas não com a desenvoltura que se fabrica agora. Depois do falecimento do meu pai, eu comecei também a estudar para dar continuidade à construção de guitarras."
Na verdade, são reconhecidos os frutos da união da Família Paredes com a Família Grácio, na pujança que tem hoje a Guitarra
de Coimbra. Aliás, como o diz o Mestre Gilberto Grácio " foi nesse casamento que a guitarra saiu como é hoje".
A Guitarra Portuguesa tem vários modelos: a de Lisboa, Porto e Coimbra, que diferem na forma e na maneira como são e onde são tocadas. Como nos diz o Mestre "a
guitarra de Coimbra tem mais o feitio de pêra, não é tão redonda, a escala é ligeiramente mais longa, e o braço termina em lágrima. A de Lisboa é mais redonda, mais curta de escala, e termina em caracol". A do Porto tem o acabamento em escultura, uma flor, pessoa ou cabeça de animal. Mestre Gilberto acrescenta: "As guitarras são toca
das de forma diferente. A de Lisboa é o trinadinho, aquele fadinho de Lisboa... A de Coimbra é para fazer serenatas, os arpejos são mais longos, a guitarra é mais toeira". No fundo, a de Coimbra foi construída de forma a servir ambientes mais abertos, pois desde cedo foi usada pelos estudantes universitários que a tocavam nos vários espaços estudantis e nas ruas da cidade. A guitarra de Lisboa é tocada com maior suavidade, pois desde cedo ficou confinada a espaços fechados, como tabernas e casas de Fado.
Mas seja qual for a guitarra portuguesa que sai das mãos de Mestre Grácio, uma coisa é certa: é construída com madeiras nobres, as melhores matérias-primas, e leva qualquer coisa como 180 horas de trabalho, pela minúcia que requer. Mais, o som dessas guitarras é reconhecido pelos especialistas do meio. "Eles dizem que nós Grácios sempre tivemos um timbre de guitarra que até na rádio se ouvia, quando davam programas de guitarradas e fado", diz-me com orgulho. "Nós ouvíamos quais eram ou não eram as guitarras Grácios. Nós tínhamos, e eu ainda tenho, um timbre que é indiscutível, que diferencia, e que vamos esperar que não seja perdido". Acrescenta: " Há três anos fui ao "Discursos para Carlos Paredes", no Gil Vicente, e ali estavam guitarras de muitos construtores, mas a maioria eram minhas. Eu estava na primeira ou segunda fila e quando os ouvia tocar, dizia "aquela não é Grácio, aquela é Grácio", compreende? Isso é que me sensibiliza". Percebo-o bem. São as suas filhas que tocam e ele gosta delas todas, mas quando os mestres as fazem brilhar, o seu construtor brilha com elas. "O Artur Paredes tinha seis guitarras, três minhas e três do meu pai", diz. "O Carlos tinha duas feitas pelo meu pai, uma feita por mim e herdou as do pai. Agora o seu espólio está todo marcado, já que até Fala recentemente, esteve 11 anos numa clínica e nunca mais tocou. E pena, porque ele tinha muita coisa para fazer e muitas guitarras para tocar". Continua: " Eu e o Carlos tínhamos uma grande intimidade. Ficávamos a conversar aqui até à uma ou duas da manhã. Chegámos a estudar entre nós os dois como fazer o instrumento que ele realmente desejava... e que eu também desejava. O que eu fiz na altura, ele tocou pouco nele, há 14, 15 anos, chamado guitarrão. Acompanhou a Cecília de Melo, o Manuel Alegre nuns poemas...". E mostra-me um instrumento, acrescentando " por acaso eu tenho aqui o instrumento que fiz para o Carlos Paredes. Depois de experimentarmos, e falarmos, já me veio à ideia outras soluções - não vai ficar com o nome de guitarra, isso não vai - e queria lançá-lo brevemente, talvez no princípio do ano. Não é para fado, mas para tocar certa música de Vivaldi. É uma guitarra para o futuro." Ele passa-me para as mãos. Eu toco-lhe a medo, como quando se pega num bebé muito pequenino, com medo de poder deixar cair tal preciosidade e fico a imaginar o som dessa guitarra do futuro, do século XXII como diz o Mestre Grácio.
Já lá vão 56 anos dedicados à construção de instrumentos. Foi agraciado, em Outubro de 2002, com o Grau de Comendador da Ordem do Mérito com que foi distinguido por sua Excelência o Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio, e este ano foi-lhe atribuída, pela Câmara Municipal de Oeiras, a Medalha de Mérito Municipal.
A primeira vez que ouviu tocar o fado, levado pelo braço do seu pai, tinha apenas 9 anos e nunca mais se esqueceu. "Fiquei marcado". Foi numa casa particular que ouviu o
Conde de Sabrosa, marido de D. Teresa de Noronha, de quem ficou grande amigo.
É que falar de Guitarra Portuguesa é também falar do Fado. "A Guitarra é para o Fado um instrumento dialogante, dando resposta e continuidade ao cantor nos momentos em que este esteja calado. É, também por isso, instrumento acompanhante que desafia o cantor pois, no verdadeiro Fado, a Guitarra também deve cantar." A Guitarra acompanha o sentir da alma portuguesa.
E é para preservar essa alma, que o Conselho do Fado, do qual o Mestre Grácio faz parte, com personalidades como Carlos do Carmo, Vicente da Câmara ou António Chainho, está a avançar com a candidatura do Fado Tradicional à classificação de Obra Prima do Património Oral e Imaterial da Humanidade, da UNESCO. Uma distinção criada "para distinguir os exemplos mais notáveis de espaços culturais ou formas de expressão popular e tra
dicional tais como as línguas, a literatura oral, a música, a dança, os jogos, a mitologia, rituais, costumes, artesanato, arquitectura e outras artes, bem como formas tradicionais de comunicação e informação." Marisa e Carlos do Carmo são os embaixadores dessa candidatura.
Quanto a resultados só saberemos mais tarde. O certo é que é importante não perder os conhecimentos que, desde os 12 anos, o Mestre Gilberto Grácio tem vindo a acumular. Esperemos que os seus alunos, já que ele é o último dos Grácios, recebam e saibam preservar (e passar eles também) o testemunho.
É que construir guitarras que "brilham" nas mãos de artistas é mesmo para Mestres. E as guitarras portuguesas são amadas até do outro lado do mundo, na Ilha do Sol Nascente, pois o Imperador do Japão foi ensinado por António Chaínho aquando das suas visitas ao Oriente, dado o seu fascínio por este instrumento genuinamente português. 0.112.
terça-feira, outubro 19, 2004
Arquivos Sonoros da Beira Baixa
A Universidade do Minho colocou on-line os registos sonoros de Ernesto Veiga de Oliveira, mas frequentemente o acesso ao ficheiro sonoro dá erro, não sendo possível apreciar a riqueza da produção cultural do povo da Beira-Baixa. Apresento a listagem dos temas da Beira-Baixa, que constam dos registos sonoros e com tempo vou activando as hiperligações que dão acesso aos ficheiros.
Para os interessados em Etnomusicologia informo que no Museu de Etnologia estão disponiveís os ficheiros equivalentes dos registos de Giacometi, ainda não tive oportunidade de testar a conclusão dos registos da Beira Baixa, o que farei brevemente. Contudo, esses registos só podem ser consultados no local, estando vedada a sua divulgação. Vou tentar, pelo menos, obter uma listagem dos registos da Beira Baixa.
in: http://natura.di.uminho.pt/ARQEVO/index.evo.html
Arquivos sonoros de Ernesto Veiga de Oliveira, Benjamim Pereira (1960/63)O arquivo sonoro cujo acesso se disponibiliza, serviu de base ao livro Instrumentos Musicais Populares Portugueses . Trata-se de um conjunto de 446 gravações, perto de 16 horas, recolhidas entre 1960/63, e convertidas para MP3 por Domingos Morais.
Apresenta-se ainda um conjunto de textos de apoio por Domingos Morais, incluindo algumas partituras, fotografias e fonogramas curtos associados.
procurar contendo...
Arquivo
Introdução PDF
Em busca de um mundo perdido
catálogo geral - informação acerca de cada fonograma
Directoria com os mp3 originais (1..299) (300...)
Biobibliografia de Ernesto Veiga de Oliveira PDF
Textos de apoio
Viola amarantina PDF
Viola Beiroa PDF
Viola campaniça PDF
Cavaquinho PDF
Chula PDF
Flautas PDF
Gaita de foles PDF
Pandeiro PDF
Os textos anteriores em PDF (para impressão de qualidade)
Directoria com extractos curtos de MP3 e SWA que acompanham os textos
Domingos Morais, José João
Em busca de um Mundo Perdido
" Em 1960, fomos, pela directora do Serviço de Música da Fundação Gulbenkian, Drª Maria Madalena de Azeredo Perdigão, encarregados de proceder à recolha dos instrumentos musicais populares do País, em vista a documentar, de modo tão completo quanto possível, esse elemento fundamental da nossa cultura. O empreendimento, que nenhuns ensinamentos ou experiências anteriores apoiavam, suscitou problemas e dificuldades muito consideráveis.
(...)
Para o trabalho que empreenderamos calcorreámos vezes sem conta o País de norte a sul e de leste a oeste, acorrendo às suas festas, contactando cada vez mais intimamente com todo esse universo através da sua gente: mas esse trabalho, e mais concisamente a recolha dos instrumentos, feitos verdadeiramente no limiar das últimas possibilidades, foi por isso, às vezes, muito árduo. Grande número de espécies, e algumas de entre as mais importantes, pertenciam já então ao mundo dos «tempos perdidos», das coisas que só existem esquecidas em velhas arcas, desligadas da vida, ou até mesmo unicamente na memória incerta de pessoas de outra idade. "
Ernesto Veiga de Oliveira, 1982. Publicado na Revista da JMP "Arte Musical", Número especial, por ocasião da Quinzena de Etnomusicologia (Outubro de 1982), pp. 6 a 10.
NOTA: As gravações realizadas por Ernesto V. de Oliveira e Benjamim Pereira foram digitalizadas a partir dos suportes originais e gravadas em 14 Cds. Foi minha intenção facilitar desta forma o acesso a mais de 16 horas de registos inéditos, pertencentes ao Centro de Estudos de Etnologia. Procedemos com enorme cuidado ao tratamento de alguns fonogramas que tinham a velocidade alterada no original, por avaria do gravador, sendo esta a única intervenção que considerámos necessária. A ordem de apresentação é cronológica, podendo os interessados consultar uma base de dados onde toda a informação que conseguimos reunir permite a resposta a perguntas mais específicas.
Qualquer utilização destes fonogramas, para além da consulta e cópia pessoal para fins educativos ou de investigação, deverá ser previamente autorizada pelo Centro de Estudos de Etnologia, sediado no Museu de Etnologia, Av. da Ilha da Madeira, 1.400 Lisboa.Domingos Morais (Janeiro de 2.000)
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: Parabéns e serenata aos noivos
Músico: Catarina Chitas, Manuel Moreira (viola beiroa)
obs: Partitura, versão curta SWA MP3 (0'49'')Ver texto Viola beiroa
MP3: d1/evo005.mp3 (duração: 1:46)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: Senhora da Póvoa
Músico: Manuel Moreira (viola beiroa)
obs: Partitura, versão curta SWA MP3 (0'25'')Ver texto Viola Beiroa
MP3: d1/evo006.mp3 (duração: 0:43)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: O pai da Laurinda
Músico: Catarina Chitas, Manuel Moreira (viola beiroa)
MP3: d1/evo007.mp3 (duração: 1:39)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: Afinação da viola beiroa
Músico: Catarina Chitas, Manuel Moreira (viola beiroa)
obs: Partitura, versão curta SWA MP3 (0'15'')Ver texto Viola Beiroa
MP3: d1/evo008.mp3 (duração: 0:25)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Atalaia do Campo
Titulo: Alvíssaras à Senhora da Conceição
Instrumentos: adufe garrafa com garfom canto
obs: baixa de nível no princípio com falhas a meio
MP3: d1/evo022.mp3 (duração: 1:15)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Atalaia do Campo
Titulo: Alvíssaras à Senhora da Conceição
Instrumentos: adufe garrafa com garfom canto
MP3: d1/evo023.mp3 (duração: 0:38)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Atalaia do Campo
Titulo: Versos ao Divino Espírito Santo (entoados)
MP3: d1/evo024.mp3 (duração: 0:56)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Atalaia do Campo
Titulo: Versos ao Menino Jesus
Instrumentos: mulher
MP3: d1/evo025.mp3 (duração: 0:31)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Atalaia do Campo
Titulo: Versos ao Menino Jesus e Glória
Instrumentos: mulher
MP3: d1/evo026.mp3 (duração: 1:59)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Malpica do Tejo
Titulo: O velha, ó boa velha
Instrumentos: zamburra almofariz pandeiro garrafa com garfo
MP3: d1/evo085.mp3 (duração: 2:17)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Malpica do Tejo
Titulo: O velha, ó boa velha
Instrumentos: zamburra almofariz pandeiro garrafa com garfo
MP3: d1/evo086.mp3 (duração: 1:50)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Malpica do Tejo
Titulo: Alvíssaras à Senhora das Neves
Instrumentos: pandeiro
MP3: d1/evo087.mp3 (duração: 2:04)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Malpica do Tejo
Titulo: Cantiga do entrudo
Instrumentos: pandeiro almofariz
MP3: d1/evo088.mp3 (duração: 2:48)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Malpica do Tejo
Titulo: Cantiga de Natal
MP3: d1/evo089.mp3 (duração: 0:53)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Malpica do Tejo
Titulo: Cantiga de Natal
MP3: d1/evo090.mp3 (duração: 1:16)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Malpica do Tejo
Titulo: Moda para zamburra
Instrumentos: zamburra almofariz pandeiro garrafa com garfo
MP3: d1/evo091.mp3 (duração: 1:06)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Malpica do Tejo
Titulo: Quadra alusiva à zamburra
Instrumentos: zamburra almofariz pandeiro garrafa com garfo
MP3: d1/evo092.mp3 (duração: 1:00)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Malpica do Tejo
Titulo: Moda da chula nova
Instrumentos: zamburra almofariz pandeiro garrafa com garfo
MP3: d1/evo093.mp3 (duração: 1:23)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Malpica do Tejo
Titulo: Moda do loureiro ramalhete
Instrumentos: (palmas)
MP3: d1/evo094.mp3 (duração: 1:11)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Malpica do Tejo
Titulo: Jeremias da Senhora da Neves
MP3: d1/evo095.mp3 (duração: 0:45)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Malpica do Tejo
Titulo: Moda do loureiro ramalhete
Músico: Lucrécia Marques
MP3: d1/evo096.mp3 (duração: 0:59)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Malpica do Tejo
Titulo: Moda da ceifa
Instrumentos: zamburra almofariz pandeiro garrafa com garfo
MP3: d1/evo097.mp3 (duração: 1:39)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Malpica do Tejo
Titulo: Moda da azeitona
Instrumentos: zamburra almofariz pandeiro garrafa com garfo
MP3: d1/evo098.mp3 (duração: 1:52)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Malpica do Tejo
Titulo: Cantiga de embalar os meninos
Músico: Maria José Cassaca
MP3: d1/evo099.mp3 (duração: 1:09)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Malpica do Tejo
Titulo: Cantiga do Natal
MP3: d1/evo100.mp3 (duração: 0:43)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Malpica do Tejo
Titulo: Canção do António Picharreiro
Músico: João dos Reis (flauta)
MP3: d1/evo101.mp3 (duração: 0:51)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Malpica do Tejo
Titulo: Vitória
Músico: João dos Reis (flauta)
MP3: d1/evo102.mp3 (duração: 1:14)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Malpica do Tejo
Titulo: Vitória
Músico: João dos Reis (flauta), Lucrécia Marques (pandeiro), Conceição Marques (canto)
obs: Partitura, versão curta SWA MP3 (0'49'')Ver texto Flautas e ocarina
MP3: d1/evo103.mp3 (duração: 2:00)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Malpica do Tejo
Titulo: Cantar das noivas malpiqueiras
Instrumentos: ms
MP3: d1/evo104.mp3 (duração: 0:59)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Capinha, Fundão
Titulo: Folia do Espírito Santo; Cantares à entrada da Igreja
MP3: d1/evo105.mp3 (duração: 2:46)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Capinha, Fundão
Titulo: Informação sobre a Folia do Espírito Santo
MP3: d1/evo106.mp3 (duração: 1:21)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Capinha, Fundão
Titulo: Folia do Espírito Santo
MP3: d1/evo107.mp3 (duração: 0:56)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Capinha, Fundão
Titulo: Folia do Espírito Santo; versos que se cantavam ao jantar
MP3: d1/evo108.mp3 (duração: 3:02)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Capinha, Fundão
Titulo: Folia do Espírito Santol; nas entregas
MP3: d1/evo109.mp3 (duração: 1:04)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Capinha, Fundão
Titulo: Folia do Espírito Santo; quando o Rei novo recebe a bandeirinha
MP3: d1/evo110.mp3 (duração: 1:01)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Versos ao menino Jesus; na Igreja
Músico: Maria de Jesus Xavier Abelho
MP3: d1/evo111.mp3 (duração: 1:04)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Moda Popular; As armas do meu adufe
Músico: Maria de Gertrudes Nabais (adufe)
MP3: d1/evo112.mp3 (duração: 0:52)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: O Virgem das necessidades
Músico: Maria de Gertrudes Nabais (adufe), Francisco Lourenço Carronco (flauta), Maria de Jesus Xavier Abelho (canto)
obs: Partitura, versão curta SWA MP3 (0'43'')Ver texto Flautas e ocarina
MP3: d1/evo113e1.mp3 (duração: 1:11)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: O Virgem das necessidades
Músico: Maria de Gertrudes Nabais (adufe), Francisco Lourenço Carronco (flauta), Maria de Jesus Xavier Abelho (canto)
MP3: d1/evo115.mp3 (duração: 2:02)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Senhora Santa Luzia
Instrumentos: flauta em fundo?
MP3: d1/evo116.mp3 (duração: 2:09)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Alvíssaras à Senhora do Rosário
Músico: Maria de Gertrudes Nabais (adufe), Francisco Lourenço Carronco (flauta), Maria de Jesus Xavier Abelho (canto)
MP3: d1/evo117.mp3 (duração: 2:16)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Senhora da Póvoa
Músico: Maria de Gertrudes Nabais (adufe)
MP3: d1/evo118.mp3 (duração: 1:54)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Senhora da Póvoa
Músico: Francisco Lourenço Carronco (pífaro)
MP3: d1/evo119.mp3 (duração: 0:59)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Anjo da guarda
Músico: Maria de Jesus Xavier Abelho
MP3: d1/evo120.mp3 (duração: 1:54)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Menino Jesus
Músico: Francisco Lourenço Carronco (pífaro)
MP3: d1/evo121.mp3 (duração: 1:02)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Regadio do Fundão
Músico: Francisco Lourenço Carronco
MP3: d1/evo122.mp3 (duração: 2:31)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Moda
Instrumentos: adufe
MP3: d1/evo123.mp3 (duração: 1:38)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Moda
Músico: Maria Gertrudes Nabais (pandeiro), Francisco Lourenço Carronco
MP3: d1/evo124.mp3 (duração: 0:39)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: S.João
Músico: Maria de Jesus Xavier Abelho
MP3: d1/evo125.mp3 (duração: 1:57)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Lousa, Castelo Branco
Titulo: Dança dos Homens; dedicada a Nª Senhora dos Altos Céus
Instrumentos: genebres viola pandeireta
obs: saturação
MP3: d1/evo126.mp3 (duração: 2:30)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Lousa, Castelo Branco
Titulo: Dança dos Homens; dedicada a Nª Senhora dos Altos Céus
Instrumentos: genebres viola pandeireta
obs: Partitura, versão curta SWA MP3 (0'23'')Ver texto Viola Beiroa
MP3: d1/evo127.mp3 (duração: 2:16)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Lousa, Castelo Branco
Titulo: Afinação da viola beiroa
Instrumentos: viola beiroa
MP3: d1/evo128.mp3 (duração: 0:22)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Lousa, Castelo Branco
Titulo: Dança das oito virgens; em honra da Senhora dos Altos Céus
Instrumentos: guitarra
obs: Partitura, versão curta SWA MP3 (0'25'')Ver texto Viola Beiroa
MP3: d1/evo129.mp3 (duração: 3:11)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Lousa, Castelo Branco
Titulo: Hino à Senhora dos Altos Céus
Instrumentos: ms
MP3: d1/evo130.mp3 (duração: 1:23)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Lousa, Castelo Branco
Titulo: Senhora dos Altos Céus
Instrumentos: ms
MP3: d1/evo131.mp3 (duração: 1:38)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Lousa, Castelo Branco
Titulo: Alvíssaras à Ressureição; Domingo de Páscoa
Instrumentos: ms
obs: saturação
obs: Partitura, versão curta SWA MP3 (0'46'')Ver texto Pandeiros
MP3: d1/evo132.mp3 (duração: 1:37)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Idanha a Nova
Titulo: Senhora do Almurtão
Músico: Antónia da Conceição Silveira (adufe)
MP3: d1/evo170.mp3 (duração: 3:53)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Idanha a Nova
Titulo: Senhora da Graça
Músico: Antónia da Conceição Silveira (adufe)
MP3: d1/evo171.mp3 (duração: 2:30)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Idanha a Nova
Titulo: Tocar a bailar
Músico: Antónia da Conceição Silveira (adufe)
MP3: d1/evo172.mp3 (duração: 2:44)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Idanha a Nova
Titulo: S.João
Músico: Antónia da Conceição Silveira (adufe)
MP3: d1/evo173.mp3 (duração: 3:25)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Monsanto
Titulo: Senhora do Almurtão
Músico: José dos Reis (palheta)
MP3: d1/evo174.mp3 (duração: 1:28)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Monsanto
Titulo: Carnaval
Músico: José dos Reis (palheta)
MP3: d1/evo175.mp3 (duração: 0:48)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Monsanto
Titulo: O és tão linda
Músico: Grupo folclórico de Monsanto (adufes)
MP3: d1/evo176.mp3 (duração: 2:13)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Monsanto
Titulo: Senhora do Almurtão
Músico: Grupo folclórico de Monsanto (adufes)
MP3: d1/evo177.mp3 (duração: 3:27)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Monsanto
Titulo: Lá acima ao Castelo
Músico: Grupo folclórico de Monsanto (adufes)
obs: distorção nas vozes
MP3: d1/evo178.mp3 (duração: 1:49)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Monsanto
Titulo: Maria da Conceição
Músico: Grupo folclórico de Monsanto (adufes)
obs: distorção nas vozes
MP3: d1/evo179.mp3 (duração: 2:42)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Monsanto
Titulo: Moda da azeitona
Músico: Grupo folclórico de Monsanto
obs: distorção nas vozes
MP3: d1/evo180.mp3 (duração: 2:01)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Monsanto
Titulo: Se os teus olhos se vendessem
Músico: Grupo folclórico de Monsanto (adufes)
MP3: d1/evo181.mp3 (duração: 2:00)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Monsanto
Titulo: A Margaça
Músico: Grupo folclórico de Monsanto (adufes)
obs: distorção nas vozes
MP3: d1/evo182.mp3 (duração: 2:28)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Monsanto
Titulo: Aleluia da Festa das Rosas da Páscoa
Músico: José dos Reis (palheta)
MP3: d1/evo183.mp3 (duração: 1:02)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Monsanto
Titulo: Senhora da Póvoa
Músico: José dos Reis (palheta)
MP3: d1/evo184.mp3 (duração: 1:20)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Monsanto
Titulo: Lavrador da Arada
Músico: José dos Reis (palheta)
obs: Partitura, versão curta SWA MP3 (0'20'')Ver texto Gaita de foles e Palheta
MP3: d1/evo185.mp3 (duração: 1:01)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Alvíssaras à Senhora do Rosário
Instrumentos: flauta adufe
obs: distorção e interrupção
MP3: d1/evo186.mp3 (duração: 2:11)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Versos ao menino Jesus
Instrumentos: flauta ms
MP3: d1/evo187.mp3 (duração: 1:28)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Martírios da Quaresma; Cântico Nocturno
Instrumentos: ms
MP3: d1/evo188.mp3 (duração: 5:00)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Cânticos ao S.João
Instrumentos: ms flauta adufe
MP3: d1/evo189.mp3 (duração: 1:29)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Cânticos da Azeitona
Instrumentos: flauta ms
MP3: d1/evo190.mp3 (duração: 2:32)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Cantiga das ceifas
Instrumentos: ms hs
MP3: d1/evo191.mp3 (duração: 1:01)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Cantiga das ceifas
Instrumentos: m
MP3: d1/evo192.mp3 (duração: 1:14)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Milho verde
Instrumentos: ms hs
MP3: d1/evo193.mp3 (duração: 1:40)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Cantiga de embalar
Instrumentos: m
MP3: d1/evo194.mp3 (duração: 1:01)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Encomendação das almas
Instrumentos: ms hs
MP3: d1/evo195.mp3 (duração: 3:20)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Moda da rega
Instrumentos: m
MP3: d1/evo196.mp3 (duração: 2:23)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Monsanto
Titulo: Senhora do Almurtão na Romaria
Instrumentos: adufe ms
MP3: d2/evo301.mp3 (duração: 4:19)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Monsanto
Titulo: Senhora do Almurtão na Romaria
Instrumentos: adufe ms
MP3: d2/evo302.mp3 (duração: 2:19)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Monsanto
Titulo: Senhora do Almurtão na Romaria
Instrumentos: adufe ms
MP3: d2/evo303.mp3 (duração: 4:03)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Idanha a Nova
Titulo: Toque de amolador
Instrumentos: flauta de amolador
MP3: d2/evo304.mp3 (duração: 0:41)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: S.João
Músico: Catarina Chitas (adufe)
MP3: d2/evo305.mp3 (duração: 1:49)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: Senhora da Azenha
Músico: Catarina Chitas (adufe)
MP3: d2/evo306.mp3 (duração: 1:27)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: Alvíssaras da Páscoa
Músico: Catarina Chitas (adufe)
MP3: d2/evo307.mp3 (duração: 1:29)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: Senhora da Consolação
Músico: Catarina Chitas (adufe)
MP3: d2/evo308.mp3 (duração: 1:17)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: Senhora do Almurtão
Músico: Catarina Chitas (adufe)
MP3: d2/evo309.mp3 (duração: 2:05)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: Carnaval
Músico: Catarina Chitas (adufe)
MP3: d2/evo310.mp3 (duração: 1:25)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: Senhora da Póvoa
Músico: Catarina Chitas (adufe)
MP3: d2/evo311.mp3 (duração: 1:38)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: Moda da Ceifa
Músico: Catarina Chitas
MP3: d2/evo312.mp3 (duração: 1:16)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: Moda da Ceifa
Músico: Catarina Chitas (adufe)
MP3: d2/evo313.mp3 (duração: 1:39)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: Moda do Campo
Músico: Catarina Chitas (adufe)
MP3: d2/evo314.mp3 (duração: 1:41)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: O filho não vás às minas
Músico: Catarina Chitas (adufe)
MP3: d2/evo315.mp3 (duração: 1:09)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: José embala o menino
Músico: Catarina Chitas
MP3: d2/evo316.mp3 (duração: 0:48)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: Versos ao menino Jesus
Músico: Catarina Chitas
MP3: d2/evo317.mp3 (duração: 0:53)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: Versos ao menino Jesus
Músico: Catarina Chitas (adufe)
MP3: d2/evo318.mp3 (duração: 1:00)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: Louvado no Sisso; que se canta na Quinta Feira Santa à noite
Músico: Catarina Chitas
MP3: d2/evo319.mp3 (duração: 0:45)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: Encomenda das Almas
Músico: Catarina Chitas
MP3: d2/evo320.mp3 (duração: 1:49)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: Moda da azeitona
Músico: Catarina Chitas
MP3: d2/evo321.mp3 (duração: 1:35)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: Bendito e louvado dos trovões
Músico: Catarina Chitas
MP3: d2/evo322.mp3 (duração: 0:35)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia ?
Titulo: Senhora do Almurtão
Instrumentos: ms adufe
MP3: d2/evo323.mp3 (duração: 3:38)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia ?
Titulo: Senhora do Almurtão
Instrumentos: m adufe
obs: incompleta
MP3: d2/evo324.mp3 (duração: 3:25)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Lousa
Titulo: Dança dos Homens
Instrumentos: genebres viola beiroa
obs: vento no microfone e interrupções
MP3: d2/evo325.mp3 (duração: 1:28)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa
Titulo: Alvíssaras à Senhora da Póvoa
Músico: José dos Reis (palheta)
MP3: d2/evo326.mp3 (duração: 2:33)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa
Titulo: Santa Cruz
Músico: José dos Reis (palheta)
MP3: d2/evo327.mp3 (duração: 1:08)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa
Titulo: S.João
Músico: José dos Reis (palheta)
MP3: d2/evo328.mp3 (duração: 1:20)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa
Titulo: Cantiga da Ceifa
Músico: José dos Reis (palheta)
MP3: d2/evo329.mp3 (duração: 1:20)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa
Titulo: Cântico ao menino Jesus
Músico: José dos Reis (palheta)
MP3: d2/evo330.mp3 (duração: 1:46)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Monsanto
Titulo: Bendito e louvado seja; procissão?
Instrumentos: hs ms
obs: não identificado no original
MP3: d2/evo341.mp3 (duração: 8:41)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Monsanto
Titulo: Divina Santa Cruz
Instrumentos: adufe acordeon ms
MP3: d2/evo342.mp3 (duração: 1:41)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Monsanto
Titulo: Divina Santa Cruz
Instrumentos: adufe acordeon ms
MP3: d2/evo343.mp3 (duração: 1:04)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Monsanto
Titulo: Venho da Macelada
Instrumentos: adufe acordeon ms
MP3: d2/evo344.mp3 (duração: 2:12)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Monsanto
Titulo: Maria da Conceição
Instrumentos: flauta travessa
MP3: d2/evo345.mp3 (duração: 1:01)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Monsanto
Titulo: Moda de flauta
Instrumentos: flauta travessa
MP3: d2/evo346.mp3 (duração: 0:48)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Lousa, Castelo Branco
Titulo: Dança dos Homens; dedicada à Senhora dos Altos Céus
Instrumentos: viola beiroa genebres
obs: algumas interrupções
MP3: d2/evo347.mp3 (duração: 0:57)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Lousa, Castelo Branco
Titulo: Dança das oito virgens; em honra da Senhora dos Altos Céus
Instrumentos: guitarra genebres
obs: algumas interrupções
MP3: d2/evo348.mp3 (duração: 4:24)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
A Universidade do Minho colocou on-line os registos sonoros de Ernesto Veiga de Oliveira, mas frequentemente o acesso ao ficheiro sonoro dá erro, não sendo possível apreciar a riqueza da produção cultural do povo da Beira-Baixa. Apresento a listagem dos temas da Beira-Baixa, que constam dos registos sonoros e com tempo vou activando as hiperligações que dão acesso aos ficheiros.
Para os interessados em Etnomusicologia informo que no Museu de Etnologia estão disponiveís os ficheiros equivalentes dos registos de Giacometi, ainda não tive oportunidade de testar a conclusão dos registos da Beira Baixa, o que farei brevemente. Contudo, esses registos só podem ser consultados no local, estando vedada a sua divulgação. Vou tentar, pelo menos, obter uma listagem dos registos da Beira Baixa.
in: http://natura.di.uminho.pt/ARQEVO/index.evo.html
Arquivos sonoros de Ernesto Veiga de Oliveira, Benjamim Pereira (1960/63)O arquivo sonoro cujo acesso se disponibiliza, serviu de base ao livro Instrumentos Musicais Populares Portugueses . Trata-se de um conjunto de 446 gravações, perto de 16 horas, recolhidas entre 1960/63, e convertidas para MP3 por Domingos Morais.
Apresenta-se ainda um conjunto de textos de apoio por Domingos Morais, incluindo algumas partituras, fotografias e fonogramas curtos associados.
procurar contendo...
Arquivo
Introdução PDF
Em busca de um mundo perdido
catálogo geral - informação acerca de cada fonograma
Directoria com os mp3 originais (1..299) (300...)
Biobibliografia de Ernesto Veiga de Oliveira PDF
Textos de apoio
Viola amarantina PDF
Viola Beiroa PDF
Viola campaniça PDF
Cavaquinho PDF
Chula PDF
Flautas PDF
Gaita de foles PDF
Pandeiro PDF
Os textos anteriores em PDF (para impressão de qualidade)
Directoria com extractos curtos de MP3 e SWA que acompanham os textos
Domingos Morais, José João
Em busca de um Mundo Perdido
" Em 1960, fomos, pela directora do Serviço de Música da Fundação Gulbenkian, Drª Maria Madalena de Azeredo Perdigão, encarregados de proceder à recolha dos instrumentos musicais populares do País, em vista a documentar, de modo tão completo quanto possível, esse elemento fundamental da nossa cultura. O empreendimento, que nenhuns ensinamentos ou experiências anteriores apoiavam, suscitou problemas e dificuldades muito consideráveis.
(...)
Para o trabalho que empreenderamos calcorreámos vezes sem conta o País de norte a sul e de leste a oeste, acorrendo às suas festas, contactando cada vez mais intimamente com todo esse universo através da sua gente: mas esse trabalho, e mais concisamente a recolha dos instrumentos, feitos verdadeiramente no limiar das últimas possibilidades, foi por isso, às vezes, muito árduo. Grande número de espécies, e algumas de entre as mais importantes, pertenciam já então ao mundo dos «tempos perdidos», das coisas que só existem esquecidas em velhas arcas, desligadas da vida, ou até mesmo unicamente na memória incerta de pessoas de outra idade. "
Ernesto Veiga de Oliveira, 1982. Publicado na Revista da JMP "Arte Musical", Número especial, por ocasião da Quinzena de Etnomusicologia (Outubro de 1982), pp. 6 a 10.
NOTA: As gravações realizadas por Ernesto V. de Oliveira e Benjamim Pereira foram digitalizadas a partir dos suportes originais e gravadas em 14 Cds. Foi minha intenção facilitar desta forma o acesso a mais de 16 horas de registos inéditos, pertencentes ao Centro de Estudos de Etnologia. Procedemos com enorme cuidado ao tratamento de alguns fonogramas que tinham a velocidade alterada no original, por avaria do gravador, sendo esta a única intervenção que considerámos necessária. A ordem de apresentação é cronológica, podendo os interessados consultar uma base de dados onde toda a informação que conseguimos reunir permite a resposta a perguntas mais específicas.
Qualquer utilização destes fonogramas, para além da consulta e cópia pessoal para fins educativos ou de investigação, deverá ser previamente autorizada pelo Centro de Estudos de Etnologia, sediado no Museu de Etnologia, Av. da Ilha da Madeira, 1.400 Lisboa.Domingos Morais (Janeiro de 2.000)
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: Parabéns e serenata aos noivos
Músico: Catarina Chitas, Manuel Moreira (viola beiroa)
obs: Partitura, versão curta SWA MP3 (0'49'')Ver texto Viola beiroa
MP3: d1/evo005.mp3 (duração: 1:46)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: Senhora da Póvoa
Músico: Manuel Moreira (viola beiroa)
obs: Partitura, versão curta SWA MP3 (0'25'')Ver texto Viola Beiroa
MP3: d1/evo006.mp3 (duração: 0:43)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: O pai da Laurinda
Músico: Catarina Chitas, Manuel Moreira (viola beiroa)
MP3: d1/evo007.mp3 (duração: 1:39)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: Afinação da viola beiroa
Músico: Catarina Chitas, Manuel Moreira (viola beiroa)
obs: Partitura, versão curta SWA MP3 (0'15'')Ver texto Viola Beiroa
MP3: d1/evo008.mp3 (duração: 0:25)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Atalaia do Campo
Titulo: Alvíssaras à Senhora da Conceição
Instrumentos: adufe garrafa com garfom canto
obs: baixa de nível no princípio com falhas a meio
MP3: d1/evo022.mp3 (duração: 1:15)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Atalaia do Campo
Titulo: Alvíssaras à Senhora da Conceição
Instrumentos: adufe garrafa com garfom canto
MP3: d1/evo023.mp3 (duração: 0:38)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Atalaia do Campo
Titulo: Versos ao Divino Espírito Santo (entoados)
MP3: d1/evo024.mp3 (duração: 0:56)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Atalaia do Campo
Titulo: Versos ao Menino Jesus
Instrumentos: mulher
MP3: d1/evo025.mp3 (duração: 0:31)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Atalaia do Campo
Titulo: Versos ao Menino Jesus e Glória
Instrumentos: mulher
MP3: d1/evo026.mp3 (duração: 1:59)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Malpica do Tejo
Titulo: O velha, ó boa velha
Instrumentos: zamburra almofariz pandeiro garrafa com garfo
MP3: d1/evo085.mp3 (duração: 2:17)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Malpica do Tejo
Titulo: O velha, ó boa velha
Instrumentos: zamburra almofariz pandeiro garrafa com garfo
MP3: d1/evo086.mp3 (duração: 1:50)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Malpica do Tejo
Titulo: Alvíssaras à Senhora das Neves
Instrumentos: pandeiro
MP3: d1/evo087.mp3 (duração: 2:04)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Malpica do Tejo
Titulo: Cantiga do entrudo
Instrumentos: pandeiro almofariz
MP3: d1/evo088.mp3 (duração: 2:48)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Malpica do Tejo
Titulo: Cantiga de Natal
MP3: d1/evo089.mp3 (duração: 0:53)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Malpica do Tejo
Titulo: Cantiga de Natal
MP3: d1/evo090.mp3 (duração: 1:16)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Malpica do Tejo
Titulo: Moda para zamburra
Instrumentos: zamburra almofariz pandeiro garrafa com garfo
MP3: d1/evo091.mp3 (duração: 1:06)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Malpica do Tejo
Titulo: Quadra alusiva à zamburra
Instrumentos: zamburra almofariz pandeiro garrafa com garfo
MP3: d1/evo092.mp3 (duração: 1:00)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Malpica do Tejo
Titulo: Moda da chula nova
Instrumentos: zamburra almofariz pandeiro garrafa com garfo
MP3: d1/evo093.mp3 (duração: 1:23)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Malpica do Tejo
Titulo: Moda do loureiro ramalhete
Instrumentos: (palmas)
MP3: d1/evo094.mp3 (duração: 1:11)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Malpica do Tejo
Titulo: Jeremias da Senhora da Neves
MP3: d1/evo095.mp3 (duração: 0:45)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Malpica do Tejo
Titulo: Moda do loureiro ramalhete
Músico: Lucrécia Marques
MP3: d1/evo096.mp3 (duração: 0:59)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Malpica do Tejo
Titulo: Moda da ceifa
Instrumentos: zamburra almofariz pandeiro garrafa com garfo
MP3: d1/evo097.mp3 (duração: 1:39)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Malpica do Tejo
Titulo: Moda da azeitona
Instrumentos: zamburra almofariz pandeiro garrafa com garfo
MP3: d1/evo098.mp3 (duração: 1:52)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Malpica do Tejo
Titulo: Cantiga de embalar os meninos
Músico: Maria José Cassaca
MP3: d1/evo099.mp3 (duração: 1:09)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Malpica do Tejo
Titulo: Cantiga do Natal
MP3: d1/evo100.mp3 (duração: 0:43)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Malpica do Tejo
Titulo: Canção do António Picharreiro
Músico: João dos Reis (flauta)
MP3: d1/evo101.mp3 (duração: 0:51)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Malpica do Tejo
Titulo: Vitória
Músico: João dos Reis (flauta)
MP3: d1/evo102.mp3 (duração: 1:14)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Malpica do Tejo
Titulo: Vitória
Músico: João dos Reis (flauta), Lucrécia Marques (pandeiro), Conceição Marques (canto)
obs: Partitura, versão curta SWA MP3 (0'49'')Ver texto Flautas e ocarina
MP3: d1/evo103.mp3 (duração: 2:00)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Malpica do Tejo
Titulo: Cantar das noivas malpiqueiras
Instrumentos: ms
MP3: d1/evo104.mp3 (duração: 0:59)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Capinha, Fundão
Titulo: Folia do Espírito Santo; Cantares à entrada da Igreja
MP3: d1/evo105.mp3 (duração: 2:46)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Capinha, Fundão
Titulo: Informação sobre a Folia do Espírito Santo
MP3: d1/evo106.mp3 (duração: 1:21)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Capinha, Fundão
Titulo: Folia do Espírito Santo
MP3: d1/evo107.mp3 (duração: 0:56)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Capinha, Fundão
Titulo: Folia do Espírito Santo; versos que se cantavam ao jantar
MP3: d1/evo108.mp3 (duração: 3:02)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Capinha, Fundão
Titulo: Folia do Espírito Santol; nas entregas
MP3: d1/evo109.mp3 (duração: 1:04)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Capinha, Fundão
Titulo: Folia do Espírito Santo; quando o Rei novo recebe a bandeirinha
MP3: d1/evo110.mp3 (duração: 1:01)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Versos ao menino Jesus; na Igreja
Músico: Maria de Jesus Xavier Abelho
MP3: d1/evo111.mp3 (duração: 1:04)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Moda Popular; As armas do meu adufe
Músico: Maria de Gertrudes Nabais (adufe)
MP3: d1/evo112.mp3 (duração: 0:52)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: O Virgem das necessidades
Músico: Maria de Gertrudes Nabais (adufe), Francisco Lourenço Carronco (flauta), Maria de Jesus Xavier Abelho (canto)
obs: Partitura, versão curta SWA MP3 (0'43'')Ver texto Flautas e ocarina
MP3: d1/evo113e1.mp3 (duração: 1:11)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: O Virgem das necessidades
Músico: Maria de Gertrudes Nabais (adufe), Francisco Lourenço Carronco (flauta), Maria de Jesus Xavier Abelho (canto)
MP3: d1/evo115.mp3 (duração: 2:02)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Senhora Santa Luzia
Instrumentos: flauta em fundo?
MP3: d1/evo116.mp3 (duração: 2:09)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Alvíssaras à Senhora do Rosário
Músico: Maria de Gertrudes Nabais (adufe), Francisco Lourenço Carronco (flauta), Maria de Jesus Xavier Abelho (canto)
MP3: d1/evo117.mp3 (duração: 2:16)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Senhora da Póvoa
Músico: Maria de Gertrudes Nabais (adufe)
MP3: d1/evo118.mp3 (duração: 1:54)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Senhora da Póvoa
Músico: Francisco Lourenço Carronco (pífaro)
MP3: d1/evo119.mp3 (duração: 0:59)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Anjo da guarda
Músico: Maria de Jesus Xavier Abelho
MP3: d1/evo120.mp3 (duração: 1:54)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Menino Jesus
Músico: Francisco Lourenço Carronco (pífaro)
MP3: d1/evo121.mp3 (duração: 1:02)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Regadio do Fundão
Músico: Francisco Lourenço Carronco
MP3: d1/evo122.mp3 (duração: 2:31)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Moda
Instrumentos: adufe
MP3: d1/evo123.mp3 (duração: 1:38)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Moda
Músico: Maria Gertrudes Nabais (pandeiro), Francisco Lourenço Carronco
MP3: d1/evo124.mp3 (duração: 0:39)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: S.João
Músico: Maria de Jesus Xavier Abelho
MP3: d1/evo125.mp3 (duração: 1:57)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Lousa, Castelo Branco
Titulo: Dança dos Homens; dedicada a Nª Senhora dos Altos Céus
Instrumentos: genebres viola pandeireta
obs: saturação
MP3: d1/evo126.mp3 (duração: 2:30)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Lousa, Castelo Branco
Titulo: Dança dos Homens; dedicada a Nª Senhora dos Altos Céus
Instrumentos: genebres viola pandeireta
obs: Partitura, versão curta SWA MP3 (0'23'')Ver texto Viola Beiroa
MP3: d1/evo127.mp3 (duração: 2:16)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Lousa, Castelo Branco
Titulo: Afinação da viola beiroa
Instrumentos: viola beiroa
MP3: d1/evo128.mp3 (duração: 0:22)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Lousa, Castelo Branco
Titulo: Dança das oito virgens; em honra da Senhora dos Altos Céus
Instrumentos: guitarra
obs: Partitura, versão curta SWA MP3 (0'25'')Ver texto Viola Beiroa
MP3: d1/evo129.mp3 (duração: 3:11)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Lousa, Castelo Branco
Titulo: Hino à Senhora dos Altos Céus
Instrumentos: ms
MP3: d1/evo130.mp3 (duração: 1:23)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Lousa, Castelo Branco
Titulo: Senhora dos Altos Céus
Instrumentos: ms
MP3: d1/evo131.mp3 (duração: 1:38)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Lousa, Castelo Branco
Titulo: Alvíssaras à Ressureição; Domingo de Páscoa
Instrumentos: ms
obs: saturação
obs: Partitura, versão curta SWA MP3 (0'46'')Ver texto Pandeiros
MP3: d1/evo132.mp3 (duração: 1:37)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Idanha a Nova
Titulo: Senhora do Almurtão
Músico: Antónia da Conceição Silveira (adufe)
MP3: d1/evo170.mp3 (duração: 3:53)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Idanha a Nova
Titulo: Senhora da Graça
Músico: Antónia da Conceição Silveira (adufe)
MP3: d1/evo171.mp3 (duração: 2:30)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Idanha a Nova
Titulo: Tocar a bailar
Músico: Antónia da Conceição Silveira (adufe)
MP3: d1/evo172.mp3 (duração: 2:44)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Idanha a Nova
Titulo: S.João
Músico: Antónia da Conceição Silveira (adufe)
MP3: d1/evo173.mp3 (duração: 3:25)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Monsanto
Titulo: Senhora do Almurtão
Músico: José dos Reis (palheta)
MP3: d1/evo174.mp3 (duração: 1:28)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Monsanto
Titulo: Carnaval
Músico: José dos Reis (palheta)
MP3: d1/evo175.mp3 (duração: 0:48)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Monsanto
Titulo: O és tão linda
Músico: Grupo folclórico de Monsanto (adufes)
MP3: d1/evo176.mp3 (duração: 2:13)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Monsanto
Titulo: Senhora do Almurtão
Músico: Grupo folclórico de Monsanto (adufes)
MP3: d1/evo177.mp3 (duração: 3:27)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Monsanto
Titulo: Lá acima ao Castelo
Músico: Grupo folclórico de Monsanto (adufes)
obs: distorção nas vozes
MP3: d1/evo178.mp3 (duração: 1:49)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Monsanto
Titulo: Maria da Conceição
Músico: Grupo folclórico de Monsanto (adufes)
obs: distorção nas vozes
MP3: d1/evo179.mp3 (duração: 2:42)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Monsanto
Titulo: Moda da azeitona
Músico: Grupo folclórico de Monsanto
obs: distorção nas vozes
MP3: d1/evo180.mp3 (duração: 2:01)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Monsanto
Titulo: Se os teus olhos se vendessem
Músico: Grupo folclórico de Monsanto (adufes)
MP3: d1/evo181.mp3 (duração: 2:00)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Monsanto
Titulo: A Margaça
Músico: Grupo folclórico de Monsanto (adufes)
obs: distorção nas vozes
MP3: d1/evo182.mp3 (duração: 2:28)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Monsanto
Titulo: Aleluia da Festa das Rosas da Páscoa
Músico: José dos Reis (palheta)
MP3: d1/evo183.mp3 (duração: 1:02)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Monsanto
Titulo: Senhora da Póvoa
Músico: José dos Reis (palheta)
MP3: d1/evo184.mp3 (duração: 1:20)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Monsanto
Titulo: Lavrador da Arada
Músico: José dos Reis (palheta)
obs: Partitura, versão curta SWA MP3 (0'20'')Ver texto Gaita de foles e Palheta
MP3: d1/evo185.mp3 (duração: 1:01)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Alvíssaras à Senhora do Rosário
Instrumentos: flauta adufe
obs: distorção e interrupção
MP3: d1/evo186.mp3 (duração: 2:11)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Versos ao menino Jesus
Instrumentos: flauta ms
MP3: d1/evo187.mp3 (duração: 1:28)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Martírios da Quaresma; Cântico Nocturno
Instrumentos: ms
MP3: d1/evo188.mp3 (duração: 5:00)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Cânticos ao S.João
Instrumentos: ms flauta adufe
MP3: d1/evo189.mp3 (duração: 1:29)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Cânticos da Azeitona
Instrumentos: flauta ms
MP3: d1/evo190.mp3 (duração: 2:32)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Cantiga das ceifas
Instrumentos: ms hs
MP3: d1/evo191.mp3 (duração: 1:01)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Cantiga das ceifas
Instrumentos: m
MP3: d1/evo192.mp3 (duração: 1:14)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Milho verde
Instrumentos: ms hs
MP3: d1/evo193.mp3 (duração: 1:40)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Cantiga de embalar
Instrumentos: m
MP3: d1/evo194.mp3 (duração: 1:01)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Encomendação das almas
Instrumentos: ms hs
MP3: d1/evo195.mp3 (duração: 3:20)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Póvoa da Atalaia
Titulo: Moda da rega
Instrumentos: m
MP3: d1/evo196.mp3 (duração: 2:23)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Monsanto
Titulo: Senhora do Almurtão na Romaria
Instrumentos: adufe ms
MP3: d2/evo301.mp3 (duração: 4:19)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Monsanto
Titulo: Senhora do Almurtão na Romaria
Instrumentos: adufe ms
MP3: d2/evo302.mp3 (duração: 2:19)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Monsanto
Titulo: Senhora do Almurtão na Romaria
Instrumentos: adufe ms
MP3: d2/evo303.mp3 (duração: 4:03)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Idanha a Nova
Titulo: Toque de amolador
Instrumentos: flauta de amolador
MP3: d2/evo304.mp3 (duração: 0:41)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: S.João
Músico: Catarina Chitas (adufe)
MP3: d2/evo305.mp3 (duração: 1:49)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: Senhora da Azenha
Músico: Catarina Chitas (adufe)
MP3: d2/evo306.mp3 (duração: 1:27)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: Alvíssaras da Páscoa
Músico: Catarina Chitas (adufe)
MP3: d2/evo307.mp3 (duração: 1:29)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: Senhora da Consolação
Músico: Catarina Chitas (adufe)
MP3: d2/evo308.mp3 (duração: 1:17)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: Senhora do Almurtão
Músico: Catarina Chitas (adufe)
MP3: d2/evo309.mp3 (duração: 2:05)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: Carnaval
Músico: Catarina Chitas (adufe)
MP3: d2/evo310.mp3 (duração: 1:25)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: Senhora da Póvoa
Músico: Catarina Chitas (adufe)
MP3: d2/evo311.mp3 (duração: 1:38)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: Moda da Ceifa
Músico: Catarina Chitas
MP3: d2/evo312.mp3 (duração: 1:16)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: Moda da Ceifa
Músico: Catarina Chitas (adufe)
MP3: d2/evo313.mp3 (duração: 1:39)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: Moda do Campo
Músico: Catarina Chitas (adufe)
MP3: d2/evo314.mp3 (duração: 1:41)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: O filho não vás às minas
Músico: Catarina Chitas (adufe)
MP3: d2/evo315.mp3 (duração: 1:09)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: José embala o menino
Músico: Catarina Chitas
MP3: d2/evo316.mp3 (duração: 0:48)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: Versos ao menino Jesus
Músico: Catarina Chitas
MP3: d2/evo317.mp3 (duração: 0:53)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: Versos ao menino Jesus
Músico: Catarina Chitas (adufe)
MP3: d2/evo318.mp3 (duração: 1:00)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: Louvado no Sisso; que se canta na Quinta Feira Santa à noite
Músico: Catarina Chitas
MP3: d2/evo319.mp3 (duração: 0:45)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: Encomenda das Almas
Músico: Catarina Chitas
MP3: d2/evo320.mp3 (duração: 1:49)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: Moda da azeitona
Músico: Catarina Chitas
MP3: d2/evo321.mp3 (duração: 1:35)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia
Titulo: Bendito e louvado dos trovões
Músico: Catarina Chitas
MP3: d2/evo322.mp3 (duração: 0:35)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia ?
Titulo: Senhora do Almurtão
Instrumentos: ms adufe
MP3: d2/evo323.mp3 (duração: 3:38)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Penha Garcia ?
Titulo: Senhora do Almurtão
Instrumentos: m adufe
obs: incompleta
MP3: d2/evo324.mp3 (duração: 3:25)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Lousa
Titulo: Dança dos Homens
Instrumentos: genebres viola beiroa
obs: vento no microfone e interrupções
MP3: d2/evo325.mp3 (duração: 1:28)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa
Titulo: Alvíssaras à Senhora da Póvoa
Músico: José dos Reis (palheta)
MP3: d2/evo326.mp3 (duração: 2:33)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa
Titulo: Santa Cruz
Músico: José dos Reis (palheta)
MP3: d2/evo327.mp3 (duração: 1:08)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa
Titulo: S.João
Músico: José dos Reis (palheta)
MP3: d2/evo328.mp3 (duração: 1:20)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa
Titulo: Cantiga da Ceifa
Músico: José dos Reis (palheta)
MP3: d2/evo329.mp3 (duração: 1:20)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa
Titulo: Cântico ao menino Jesus
Músico: José dos Reis (palheta)
MP3: d2/evo330.mp3 (duração: 1:46)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Monsanto
Titulo: Bendito e louvado seja; procissão?
Instrumentos: hs ms
obs: não identificado no original
MP3: d2/evo341.mp3 (duração: 8:41)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Monsanto
Titulo: Divina Santa Cruz
Instrumentos: adufe acordeon ms
MP3: d2/evo342.mp3 (duração: 1:41)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Monsanto
Titulo: Divina Santa Cruz
Instrumentos: adufe acordeon ms
MP3: d2/evo343.mp3 (duração: 1:04)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Monsanto
Titulo: Venho da Macelada
Instrumentos: adufe acordeon ms
MP3: d2/evo344.mp3 (duração: 2:12)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Monsanto
Titulo: Maria da Conceição
Instrumentos: flauta travessa
MP3: d2/evo345.mp3 (duração: 1:01)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Monsanto
Titulo: Moda de flauta
Instrumentos: flauta travessa
MP3: d2/evo346.mp3 (duração: 0:48)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Lousa, Castelo Branco
Titulo: Dança dos Homens; dedicada à Senhora dos Altos Céus
Instrumentos: viola beiroa genebres
obs: algumas interrupções
MP3: d2/evo347.mp3 (duração: 0:57)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
Local: Beira Baixa - Lousa, Castelo Branco
Titulo: Dança das oito virgens; em honra da Senhora dos Altos Céus
Instrumentos: guitarra genebres
obs: algumas interrupções
MP3: d2/evo348.mp3 (duração: 4:24)
projecto: EVO:instrumentos musicais pop. portugueses
quinta-feira, outubro 14, 2004
quarta-feira, outubro 13, 2004
Decorrido quase um ano sobre esta iniciativa, onde se pode adquirir o livro anunciado
De Trebaruna a Vitória: Ensaios de Arqueologia e ter acesso ao vídeo-documentário?
in: Câmara Municipal do Fundão 2003-09-17 12:55:04.0
Centenário de D. Fernando de Almeida reúne destacados historiadores ibéricos
--------------------------------------------------------------------------------
No próximo 28 de Novembro a autarquia do Fundão organiza as comemorações do Centenário do Nascimento de D. Fernando de Almeida que reunirá na cidade do Fundão e Freguesia do Alcaide, notáveis expoentes da historiografia e arqueologia de Portugal e Espanha. Como palestrantes ou moderadores figurarão nomes como Martín Almagro Gorbea (Universidade Complutense de Madrid), Luís Raposo (Museu Nacional de Arqueologia), María Paz García Bellido (CSIC - Madrid), Amílcar Guerra
(Universidade de Lisboa), António Lourenço Marques (Universidade da Beira Interior), António Salvado (Museólogo), Joaquim Candeias da Silva (Historiador), Justino Maciel (Universidade Nova de Lisboa), Maria Maia e Manuel Maia (Campo Arqueológico de Tavira), Primitiva Bueno e Rodrigo de Balbín Behrmann (Universidade de Alcalá de Henares), José d’Encarnação (Universidade de Coimbra), Raquel Vilaça (Universidade de Coimbra), Ana Margarida Ferreira (Museu de Francisco Tavares Proença Jr.) e Pedro Carvalho (Universidade de Coimbra).
O programa, repartido entre a cidade do Fundão, localidade onde o famigerado médico e arqueólogo nasceu, e a Freguesia do Alcaide, aldeia à qual se ligou desde jovem e onde jaz de resto sepultado, contempla a edição do livro «De Trebaruna a Vitória: Ensaios de Arqueologia, História e Património Regional» (colectânea de textos de D. Fernando de Almeida), a produção de um filme-documentário sobre a vida e obra do homenageado e descerramento de lápides evocativas (nomeadamente no Hospital do Fundão e Alcaide).
De Trebaruna a Vitória: Ensaios de Arqueologia e ter acesso ao vídeo-documentário?
in: Câmara Municipal do Fundão 2003-09-17 12:55:04.0
Centenário de D. Fernando de Almeida reúne destacados historiadores ibéricos
--------------------------------------------------------------------------------
No próximo 28 de Novembro a autarquia do Fundão organiza as comemorações do Centenário do Nascimento de D. Fernando de Almeida que reunirá na cidade do Fundão e Freguesia do Alcaide, notáveis expoentes da historiografia e arqueologia de Portugal e Espanha. Como palestrantes ou moderadores figurarão nomes como Martín Almagro Gorbea (Universidade Complutense de Madrid), Luís Raposo (Museu Nacional de Arqueologia), María Paz García Bellido (CSIC - Madrid), Amílcar Guerra
(Universidade de Lisboa), António Lourenço Marques (Universidade da Beira Interior), António Salvado (Museólogo), Joaquim Candeias da Silva (Historiador), Justino Maciel (Universidade Nova de Lisboa), Maria Maia e Manuel Maia (Campo Arqueológico de Tavira), Primitiva Bueno e Rodrigo de Balbín Behrmann (Universidade de Alcalá de Henares), José d’Encarnação (Universidade de Coimbra), Raquel Vilaça (Universidade de Coimbra), Ana Margarida Ferreira (Museu de Francisco Tavares Proença Jr.) e Pedro Carvalho (Universidade de Coimbra).
O programa, repartido entre a cidade do Fundão, localidade onde o famigerado médico e arqueólogo nasceu, e a Freguesia do Alcaide, aldeia à qual se ligou desde jovem e onde jaz de resto sepultado, contempla a edição do livro «De Trebaruna a Vitória: Ensaios de Arqueologia, História e Património Regional» (colectânea de textos de D. Fernando de Almeida), a produção de um filme-documentário sobre a vida e obra do homenageado e descerramento de lápides evocativas (nomeadamente no Hospital do Fundão e Alcaide).
segunda-feira, outubro 04, 2004
Catálogo de preços de vinhos Brasileiros, Portugueses, Chilenos, Argentinos, Franceses e Italianos
Em Agosto tive a oportunidade de recolher no Rio de Janeiro, numa casa da especialidade, um catálogo de preços e de apresentação de vinhos de vários países. Os preços estão em Reais, em todos os casos, sendo por isso possível comparar os preços de vinhos de vários países, bem como a sua descrição.
Quanto à descrição é de realçar a falta de informação relevante nos vinhos portuguses. Nenhum deles tem indicação explícita das castas de origem ou do enólogo responsável pela produção. Para os vinhos portuguses a referência marcante é tto (tinto) e bco (branco). O seu preço é relativamente elevado, comparado com os concorrentes (variam entre 11, 90 Reais e 225,20 Reais). Não encontrei no mercado qualquer vinho da Beira Interior, o mesmo acontecendo com os azeites. Nos azeites perdominam os italianos.
Os vinhos Brasileiros são sempre apresentados com a casta de origem que vai do Beaujolais, Shiraz, Merlot, Cabernet, Tannat às castas portuguesas. O seu preço varia entre 16,40 Reais e 66,55 Reais.
Os vinhos Chilenos têm o peso mais relevante nocatálogo, conjuntamente com os Argentinos. As castas de origem s~so Merlot, Cabernet Sauvignon, Chardonnay, Carmenere e Sirah. O seu preço varia entre 13,25 Reais e 290,0 Reais.
Os Argentinos são Malbec, Chardonnay, Cabernet Sauvignon, Tempranillo, Viognier e Syrah. Os seus preços vão de 7,96 Reais a 182 Reais.
Os italianos têm um preço entre 13,70 Reais e 76,90 Reais.
Os vinhos Franceses vão de 14,60 Reais a 83 Reais.
No momento em que a produção nacional é já excendentária e a única saída para esgotar a produção será o mercado externo, os vinhos portugueses precisam de ser muito mais trabalhados, em termos de marketing, para poderem ser competitivos e disputar mercado aos seus concorrentes.
Apresento seguidamente o catálogo citado:
Em Agosto tive a oportunidade de recolher no Rio de Janeiro, numa casa da especialidade, um catálogo de preços e de apresentação de vinhos de vários países. Os preços estão em Reais, em todos os casos, sendo por isso possível comparar os preços de vinhos de vários países, bem como a sua descrição.
Quanto à descrição é de realçar a falta de informação relevante nos vinhos portuguses. Nenhum deles tem indicação explícita das castas de origem ou do enólogo responsável pela produção. Para os vinhos portuguses a referência marcante é tto (tinto) e bco (branco). O seu preço é relativamente elevado, comparado com os concorrentes (variam entre 11, 90 Reais e 225,20 Reais). Não encontrei no mercado qualquer vinho da Beira Interior, o mesmo acontecendo com os azeites. Nos azeites perdominam os italianos.
Os vinhos Brasileiros são sempre apresentados com a casta de origem que vai do Beaujolais, Shiraz, Merlot, Cabernet, Tannat às castas portuguesas. O seu preço varia entre 16,40 Reais e 66,55 Reais.
Os vinhos Chilenos têm o peso mais relevante nocatálogo, conjuntamente com os Argentinos. As castas de origem s~so Merlot, Cabernet Sauvignon, Chardonnay, Carmenere e Sirah. O seu preço varia entre 13,25 Reais e 290,0 Reais.
Os Argentinos são Malbec, Chardonnay, Cabernet Sauvignon, Tempranillo, Viognier e Syrah. Os seus preços vão de 7,96 Reais a 182 Reais.
Os italianos têm um preço entre 13,70 Reais e 76,90 Reais.
Os vinhos Franceses vão de 14,60 Reais a 83 Reais.
No momento em que a produção nacional é já excendentária e a única saída para esgotar a produção será o mercado externo, os vinhos portugueses precisam de ser muito mais trabalhados, em termos de marketing, para poderem ser competitivos e disputar mercado aos seus concorrentes.
Apresento seguidamente o catálogo citado:
quarta-feira, setembro 29, 2004
Vinhos da Beira Interior referidos no Catálogo de El corte Inglés
João Paulo Martins faz uma referência introdutória a cada região e relativamente à Beira Interior afirma: As novidades são a introdução de castas não tradicionais como o Chardonnay nos brancos ou a Touriga Nacional nos tintos. Provavelmente as potencialidades de algumas castas tradicionais não estão totalmente aproveitadas. Daí que seja interessante estar atento aos vinhos feitos com Rufete (também chamada de Tinta Pinheira) e com a branca Síria.
É feita uma nota de prova a um único vinho Branco da Beira Interior o Branco Almeida Garrett de 2001, Chardonnay, vendido a 4,15 €. A nota de prova descreve o vinho como tendo aromas fortes que denotam a casta Chardonnay. Vinho cheio e elegante. Apresenta um final prolongado e tem um teor alcoólico de 14º. São ainda referidos o Entre serras, 2001, Tinto, vendido a 2,65€, o Almeida Garrett, Tinto de 2001, vendido a 4,75 €.
São ainda referidos, com nota de prova, um Tinto da Quinta do Carmo, 2000, vendido a 6,45€, com a seguinte nota: Cor rubi. Aroma floral e a amoras. Na boca sobressaem os taninos robustos mas equilibrados que lhe dão a sensação de volume e corpo. O final de boca é consistente e longo. O teor alcoólico é de 13º.
São ainda referidos o Branco Quinta do Cardo, 2003, comercializado a 4,45€e um Piornos, Tinto, de 2000, ao preço de 2,95 €.
Será ainda interessante comparar, em termos de preço, vinhos de várias origens: Navarra Tinto de 2003 a 1,75€, Penedés Tinto a 2,25€, Marquês de Riscal, 2003, Branco a 6,25€, Laroche Francês Branco, de 2002, a 15,95€, Chateau Los Boldos do Chile, Merlot, 2000, Tinto, a 8,45€, La Fontaine, Chenin Blanc, 2000, Tinto, da África do Sul, a 5,45€, Jacob´s Creek, 2001, Tinto, a 6,95€, Finca Flichman, Chardonnay, 2003, Branco,da Argentina, a 4,25€.
João Paulo Martins faz uma referência introdutória a cada região e relativamente à Beira Interior afirma: As novidades são a introdução de castas não tradicionais como o Chardonnay nos brancos ou a Touriga Nacional nos tintos. Provavelmente as potencialidades de algumas castas tradicionais não estão totalmente aproveitadas. Daí que seja interessante estar atento aos vinhos feitos com Rufete (também chamada de Tinta Pinheira) e com a branca Síria.
É feita uma nota de prova a um único vinho Branco da Beira Interior o Branco Almeida Garrett de 2001, Chardonnay, vendido a 4,15 €. A nota de prova descreve o vinho como tendo aromas fortes que denotam a casta Chardonnay. Vinho cheio e elegante. Apresenta um final prolongado e tem um teor alcoólico de 14º. São ainda referidos o Entre serras, 2001, Tinto, vendido a 2,65€, o Almeida Garrett, Tinto de 2001, vendido a 4,75 €.
São ainda referidos, com nota de prova, um Tinto da Quinta do Carmo, 2000, vendido a 6,45€, com a seguinte nota: Cor rubi. Aroma floral e a amoras. Na boca sobressaem os taninos robustos mas equilibrados que lhe dão a sensação de volume e corpo. O final de boca é consistente e longo. O teor alcoólico é de 13º.
São ainda referidos o Branco Quinta do Cardo, 2003, comercializado a 4,45€e um Piornos, Tinto, de 2000, ao preço de 2,95 €.
Será ainda interessante comparar, em termos de preço, vinhos de várias origens: Navarra Tinto de 2003 a 1,75€, Penedés Tinto a 2,25€, Marquês de Riscal, 2003, Branco a 6,25€, Laroche Francês Branco, de 2002, a 15,95€, Chateau Los Boldos do Chile, Merlot, 2000, Tinto, a 8,45€, La Fontaine, Chenin Blanc, 2000, Tinto, da África do Sul, a 5,45€, Jacob´s Creek, 2001, Tinto, a 6,95€, Finca Flichman, Chardonnay, 2003, Branco,da Argentina, a 4,25€.
terça-feira, setembro 28, 2004
A Oliveira como recurso
Recentemente, tive oportunidade de visitar Creta e apercebi-me da importância e da forma como um recurso natural, a Oliveira, é aproveitada. Em Creta existem 30 milhões de oliveiras, com uma percentagem elevada de olival com rega, que são convenientemente tratadas e os seus frutos anualmente colhidos e transformados. Não ficam oliveiras por colher e os seus frutos são convenientemente transformados, não só em azeite, azeitonas de conserva ou "paté" de azeitona, mas também em produtos de cosmética, significativamente valorizados. O que fazemos nós na Beira Interior, relativamente ao mesmo produto?
Apresento seguidamente o texto publicitário relativamente a produtos de cosmética fabricados à base de azeite e uma imagem descritiva dos produtos comercializados.
"COSMETICS
MADE IN GREECE E.U. PRODUCT AptB. E.O.O. 28189
It is well known that the olive oil was the oldest source of care's first substance for the face and body. Researches show that for centuries it was used plain or mixed with aromatic herbs for compresses on wounds, facing dry skin, beauty masks, the caring of the face, the shining of the hair and mostly from the athletes to soften their injuries. After we saw the benefits, the long history and the too many uses of olive oil, we studied the old traditional recipes, and with the help of new technology and always having as main ingredient the olive oil, we chose plants, herbs and seeds in order to create the purest skin care products on earth.
With love and respect to the olive oil history, we offer you the top of the first quality for the protection and the beauty of your skin.
Quality for us means systematic caring, affection and love for the special needs of any skin type."
segunda-feira, setembro 20, 2004
História de uma escola encerrada - Estação-Castelo Novo
Encerrada no ano lectivo 2004/2005
Ao efectuar uma pesquisa na Internet localizei um site interessantissimo da escola do 1º Ciclo do ensino Básico da Estação-Castelo Novo. Transcrevo seguidamente parte da história, que pode ser complementada consultando o site de origem:
http://www.eb1-estacao-castelonovo.rcts.pt
A professora e os alunos estão de parabéns pelo trabalho realizado, pesquisando e divulgando, para a posterioridade, informações uteís sobre a escola e o sistema de ensino em Portugal, que de outra forma se perderiam. Mesmo num ano difícil, com extinção anunciada para o ano seguinte, tiveram o cuidado de recolher informações sobre o historial da escola, dos professores que lá leccionaram e da profissão dos pais dos alunos. Excelente exemplo, que poderia ser seguido por outras escolas.
Que ao menos a autarquia se lembre deste exemplo e ao decidir encontrar destino para as suas instalações, não se esqueça que uma das hipóteses será ai instalar um centro de recursos, com arquivo sobre a história da educação no Concelho e um laboratório de divulgação e experimentação cientifíca, a utilizar pelos meninos de outras escolas.
"A nossa escola existe desde o ano lectivo de 1946/1947, o que quer dizer que já tem 58 anos. A primeira matrícula registada é a de uma menina chamada Mª de Jesus Santos Lourenço, no dia 7/10/1946.
Estamos tristes, pois este será o último ano que a escola funciona. Para o ano será encerrada e teremos de ir para a escola de Castelo Novo.
O edifício escolar foi construído apenas em 1970 e é do “Plano dos Centenários”. Até essa data a escola funcionou em casas particulares, que eram arrendadas pela Câmara Municipal do Fundão (duas, no total). Eram os chamados “Postos Escolares”.
Em 1965, o proprietário da casa onde funcionava o Posto Escolar, por querer que a sala lhe fosse devolvida, começou a entrar em conflito com a escola, tendo mesmo, sob o efeito do álcool, chegando a agredir verbal e fisicamente a professora. Por esse motivo, o tribunal condenou-o a 60 dias de prisão (pagos a quinze escudos por dia). Talvez tais acontecimentos tenham acelerado a construção do edifício escolar que existe actualmente e que deve ter sido inaugurada por volta de 1970/1971 (nos documentos existentes na escola não há referência ao assunto)." Maio de 2004
sexta-feira, setembro 17, 2004
in: Expresso
Encontro de gaiteiros no Fundão
Alterar tamanho
É apresentado como um «fim-de-semana de música, convívio, descoberta, aprendizagem». Perto de 150 pessoas, entre as quais músicos de inúmeras regiões do país, vão participar no 4º Encontro Nacional de Gaiteiros, que decorre entre sexta-feira e domingo no Fundão , na zona Serra da Estrela.
A gaita-de-foles é um instrumento profundamente enraizado na cultura portuguesa, existindo, aliás, algumas variantes nacionais do instrumento. Foi muito popular desde a fundação da nacionalidade, em pleno período medieval, até ao século XVIII, quando começou a entrar em declínio. Mesmo depois desse período, continuou a ter uma presença forte nas festas populares das zonas rurais.
É todo um legado cultural que a iniciativa pretende ajudar a redescobrir e a reanimar, fomentando o contacto do público com grupos de gaiteiros de várias gerações. Organizado pela Associação Gaita de Foles, e inserido no festival Caminhos da Transumância, o encontro tem este ano como tema forte: os instrumentos do Ciclo Pastoril.
O festival foi concebido à imagem de outros eventos que decorrem em diversos países europeus. A abertura ocorre na sexta-feira, às 21h30, com o concerto do grupo Galandum Galundaina, na Praça do Município. Depois, durante o fim-de-semana, haverá animação de rua e diversos espectáculos, para além de estar patente a exposição «Um Mundo de Gaitas», sobre as variantes da gaita-de-foles criadas nos mais diversos pontos do planeta.
Mais informações no site: www.gaitadefoles.net.
Alexandre Costa
16:05 16 Setembro 2004
Encontro de gaiteiros no Fundão
Alterar tamanho
É apresentado como um «fim-de-semana de música, convívio, descoberta, aprendizagem». Perto de 150 pessoas, entre as quais músicos de inúmeras regiões do país, vão participar no 4º Encontro Nacional de Gaiteiros, que decorre entre sexta-feira e domingo no Fundão , na zona Serra da Estrela.
A gaita-de-foles é um instrumento profundamente enraizado na cultura portuguesa, existindo, aliás, algumas variantes nacionais do instrumento. Foi muito popular desde a fundação da nacionalidade, em pleno período medieval, até ao século XVIII, quando começou a entrar em declínio. Mesmo depois desse período, continuou a ter uma presença forte nas festas populares das zonas rurais.
É todo um legado cultural que a iniciativa pretende ajudar a redescobrir e a reanimar, fomentando o contacto do público com grupos de gaiteiros de várias gerações. Organizado pela Associação Gaita de Foles, e inserido no festival Caminhos da Transumância, o encontro tem este ano como tema forte: os instrumentos do Ciclo Pastoril.
O festival foi concebido à imagem de outros eventos que decorrem em diversos países europeus. A abertura ocorre na sexta-feira, às 21h30, com o concerto do grupo Galandum Galundaina, na Praça do Município. Depois, durante o fim-de-semana, haverá animação de rua e diversos espectáculos, para além de estar patente a exposição «Um Mundo de Gaitas», sobre as variantes da gaita-de-foles criadas nos mais diversos pontos do planeta.
Mais informações no site: www.gaitadefoles.net.
Alexandre Costa
16:05 16 Setembro 2004
domingo, setembro 12, 2004
Para um maior esclarecimento transcrevo o texto de Ernesto Veiga de Oliveira sobre a Palheta.
Descrição de Palheta no Museu de Etnologia
http://www.matriznet.ipmuseus.pt/cgi-bin/isapicgi.dll?All?T_COD_SRV=MWBINT00&T_STAGE=0&LINGUA=0&PERFIL=P&USER_STATUS=4091222&COD_SRV_FRAME=MWBINV00&STAGE_FRAME=20
museu/instituição: Museu Nacional de Etnologia
supercategoria: Etnologia
categoria: Instrumentos Musicais
subcategoria: Aerofones
denominação: Palheta
autor(es): Desconhecido
datação: XX d.C.
dimensões: diâmetro: 04,5 comprimento: 20,5
nº de inventário: BB.096
descrição: Palheta tipo de “dulçaina“, composta por tubo sonoro de formato cilindriforme rematando em campânula, em madeira de nogueira, torneada, de cor castanha escura, com cinco orifícios melódicos, todos colocados na face superior, e mais dois de aferição situados na zona lateral. O tubo sonoro encontra-se talhado entre as zonas correspondentes ao orifícios melódicos, demarcando a colocação habitual dos dedos sobre o instrumento. Em seu topo, apresenta inserida uma palheta dupla de oboé, formada por pequeno tubo de metal revestido por duas lamelas de cana enroladas por linha de cor castanha. Pertence-lhe ainda um estojo de palheta, feito de cana, escavada no interior e tapada em uma das extremidades por rolha de cortiça. Estojo de palheta (cm): comp.08,2 diâm. 02,5
proveniência/incorporação: Doação - Fundação Calouste Gulbenkian
Foto de Palheta de Monsanto, Idanha-a-Nova, com o comprimento real de 20,5 cm, de Ernesto Veiga de Oliveira
Fotos de José dos Reis de Monsanto, tocando Palheta, de Ernesto Veiga de Oliveira
in: Instrumentos Musicais Tradicionais Portugueses, Ernesto Veiga de Oliveira, FCG e Museu Nacional de Etnologia, 2ª Edição, 1994, pags 247 e 248
“Palheta
Além da gaita-de-foles, conhecemos entre nós um outro tipo de aerofone, que leva mesmo o nome de palheta, e corresponde à velha «dulçaina» igualmente de palheta, que sob formas diversas se documenta com relativa frequência desde a Idade Média. A “palheta», como a dulçaina, compõe-se de um tubo sonoro com um número variável de buracos, em cuja extremidade se insere uma palheta dupla, de oboé, que fica à vista, e sobre a qual se aplica directamente a boca. 0 tubo sonoro é cónico como o ponteiro de uma gaita-de-foles, e, na dulçaina antiga (e espanhola), tem os buracos dispostos de modo semelhante aos desse, e, como ele, termina em campânula (figs. 252/258); entre nós, além deste tipo, de que temos notícia, existe outro, em que o tubo, embora interiormente também cônico, é exteriormente cilíndrico, como um pequeno roncão de gaita-de-foles,terminando, como este, por uma copa bulbar (figs. 257/258). A palheta toca-se com as duas mãos, a direira a seguir à boca o polegar por baixo, a amparar o instrumento, o indicador mais perto da boca e depois o médio e anelar; e em seguida o indicador da mão esquerda, e e os demais conforme o número de buracos. As madeiras usadas são a nogueira, buxo e cedro talhados à navalha; os furos são com um ferro quente, e os buracos são marcados pela própria posição dos dedos (M. 12).De uso bastante corrente outrora como instrumento de pastores em várias regiões Beira Baixa, a palheta é hoje uma espécie completamente desaparecida. Encontramo-la ainda em Monsanto, de tubo cilíndrico exteriormente (embora cónico interiormente), com cerca de 20 cm de comprimento, e cinco buracos melódicos face superior do tubo, e dois, na copa, apenas para graduar o som, como domes modo no ponteiro da gaita-de-foles; e existe no Museu Nacional de Arqueologia além desse tipo, outro, semelhante, mas com seis buracos e mais quatro sonoros na copa, proveniente de Carvalhais (Covilhã). “
Descrição de Palheta no Museu de Etnologia
http://www.matriznet.ipmuseus.pt/cgi-bin/isapicgi.dll?All?T_COD_SRV=MWBINT00&T_STAGE=0&LINGUA=0&PERFIL=P&USER_STATUS=4091222&COD_SRV_FRAME=MWBINV00&STAGE_FRAME=20
museu/instituição: Museu Nacional de Etnologia
supercategoria: Etnologia
categoria: Instrumentos Musicais
subcategoria: Aerofones
denominação: Palheta
autor(es): Desconhecido
datação: XX d.C.
dimensões: diâmetro: 04,5 comprimento: 20,5
nº de inventário: BB.096
descrição: Palheta tipo de “dulçaina“, composta por tubo sonoro de formato cilindriforme rematando em campânula, em madeira de nogueira, torneada, de cor castanha escura, com cinco orifícios melódicos, todos colocados na face superior, e mais dois de aferição situados na zona lateral. O tubo sonoro encontra-se talhado entre as zonas correspondentes ao orifícios melódicos, demarcando a colocação habitual dos dedos sobre o instrumento. Em seu topo, apresenta inserida uma palheta dupla de oboé, formada por pequeno tubo de metal revestido por duas lamelas de cana enroladas por linha de cor castanha. Pertence-lhe ainda um estojo de palheta, feito de cana, escavada no interior e tapada em uma das extremidades por rolha de cortiça. Estojo de palheta (cm): comp.08,2 diâm. 02,5
proveniência/incorporação: Doação - Fundação Calouste Gulbenkian
Foto de Palheta de Monsanto, Idanha-a-Nova, com o comprimento real de 20,5 cm, de Ernesto Veiga de Oliveira
Fotos de José dos Reis de Monsanto, tocando Palheta, de Ernesto Veiga de Oliveira
in: Instrumentos Musicais Tradicionais Portugueses, Ernesto Veiga de Oliveira, FCG e Museu Nacional de Etnologia, 2ª Edição, 1994, pags 247 e 248
“Palheta
Além da gaita-de-foles, conhecemos entre nós um outro tipo de aerofone, que leva mesmo o nome de palheta, e corresponde à velha «dulçaina» igualmente de palheta, que sob formas diversas se documenta com relativa frequência desde a Idade Média. A “palheta», como a dulçaina, compõe-se de um tubo sonoro com um número variável de buracos, em cuja extremidade se insere uma palheta dupla, de oboé, que fica à vista, e sobre a qual se aplica directamente a boca. 0 tubo sonoro é cónico como o ponteiro de uma gaita-de-foles, e, na dulçaina antiga (e espanhola), tem os buracos dispostos de modo semelhante aos desse, e, como ele, termina em campânula (figs. 252/258); entre nós, além deste tipo, de que temos notícia, existe outro, em que o tubo, embora interiormente também cônico, é exteriormente cilíndrico, como um pequeno roncão de gaita-de-foles,terminando, como este, por uma copa bulbar (figs. 257/258). A palheta toca-se com as duas mãos, a direira a seguir à boca o polegar por baixo, a amparar o instrumento, o indicador mais perto da boca e depois o médio e anelar; e em seguida o indicador da mão esquerda, e e os demais conforme o número de buracos. As madeiras usadas são a nogueira, buxo e cedro talhados à navalha; os furos são com um ferro quente, e os buracos são marcados pela própria posição dos dedos (M. 12).De uso bastante corrente outrora como instrumento de pastores em várias regiões Beira Baixa, a palheta é hoje uma espécie completamente desaparecida. Encontramo-la ainda em Monsanto, de tubo cilíndrico exteriormente (embora cónico interiormente), com cerca de 20 cm de comprimento, e cinco buracos melódicos face superior do tubo, e dois, na copa, apenas para graduar o som, como domes modo no ponteiro da gaita-de-foles; e existe no Museu Nacional de Arqueologia além desse tipo, outro, semelhante, mas com seis buracos e mais quatro sonoros na copa, proveniente de Carvalhais (Covilhã). “
Subscrever:
Mensagens (Atom)