sexta-feira, abril 28, 2006

Tunel da Gardunha entre os melhores da Europa-MUITO BOM

Também somos bons tecnicamente e na Beira temos obras de excelência. A obra mais bem classificada, foi inaugurada em Fevereiro deste ano, com recurso a tecnologia mais recente e com normas de construção mais rigorosas. O Terminal 4-S do aeroporto de Barajas, obra notável de Santiago Calatrava, com regras novas e tecnologia adequada, veio criar mais dificuldades à criação de um Hub internacional, para ligações à América do Sul, no futuro aeroporto da OTA, porque entretanto essas funções estão já tomadas pelo Terminal 4-S do aeroporto de Madrid. Este aeroporto passa a suportar um volume de passageiros anual até 81 milhões de passageiros.

Mas, retornando à Beira, à SCUT e ao Tunel da Gardunha, é para nós um orgulho ter esta obra de engenharia tão bem cotada internacionalmente. Que o exemplo frutifique.

in: Diário xxi

Túnel da Gardunha entre os melhores da Europa
Sexta-Feira, 28 de Abril de 2006
Estudo do automóvel clube da Alemanha surpreende Scutvias

O maior túnel da A23 consegue a classificação de “muito bom”, num teste que abrangeu 52 estruturas do género por toda a Europa
A classificação de “muito bom” obtida pelo túnel da Gardunha num teste a 52 estruturas rodoviárias do género apanhou de surpresa Matos Viegas, o administrador delegado da SCUTVIAS, empresa concessionária da Auto Estrada da Beira Interior (A23). “É uma novidade, mas fico muito satisfeito porque nos esforçamos por garantir a segurança dos nossos equipamentos”, disse Matos Viegas, reagindo ao estudo de uma organização automobilistas alemã.
O teste do clube ADAC – que corresponde em Portugal ao Clube Automóvel Português – abrangeu só mais um túnel português, a travessia subterrânea de 1,8 quilómetros que dá acesso à Ribeira Brava, na Ilha da Madeira, que obteve a classificação "suficiente".
De acordo com o estudo divulgado ontem pela Agência Lusa, o túnel da Gardunha, com 1,62 quilómetros de extensão, obteve a classificação de muito bom em todos os oito itens avaliados, que vão desde o sistema de construção, iluminação, controlo de tráfego, às saídas de emergência e protecção contra incêndios, entre outros.
Segundo os dados recolhidos pela organização alemã, no ano passado a média de viaturas que passou naquele túnel diariamente atingiu as cinco mil 738, 12 por cento das quais camiões. No mesmo período registaram-se naquela travessia 62 avarias, quatro acidentes e nenhum incêndio.
As conclusões do estudo são anunciadas numa altura em que passam sete anos sobre a tragédia do túnel do Monte Branco, que liga a Suíça a Itália, onde um incêndio matou 39 pessoas.
O topo da tabela onde está colocada a travessia subterrânea da Gardunha, a norte de Castelo Branco, é ocupada por um total de 22 dos 52 túneis avaliados em 14 países, sendo que o melhor de todos é o existente na auto-estrada que liga Madrid ao aeroporto de Barajas, em Espanha, destaca a organização independente alemã.

domingo, abril 23, 2006

Programação de Concertos-Belgais

in: http://www.belgais.net

CONCERTOS

Próxima actividade em Belgais:
6 de Maio - Belgais - 17h

Concerto de Música de Câmara
Daniel Garlizky Violino
Maria Nemanyte Violino
Natalia Tchitch Viola
Pavel Gomziakov Violoncelo

Programa:
F. SCHUBERT STRING TRIO B -DUR Streichtrio D 471 in einem Satz
Z. KODALY DUO FOR CELLO AND VIOLIN OP.7
W. A. MOZART DUO FOR VIOLIN AND VIOLA Sol mayor. KV 424
P. I. TCHAIKOVSKY QUARTET NUM 1. OP. 11

Coro de Belgais - Concerto
Cimeira da Comissão Mista Castilla-Leon / Região Centro Portugal
5 de Maio, 12 horas, Salamanca

Coro de Belgais e Coro Infantil da Fundação C. Duero
“Canções do Mundo”
6 de Maio, Salamanca
O Coro de Belgais, dirigido por Helena Nunes e o Coro Infantil da Fundação Caja Duero, dirigido por Kathe Lyth, acompanham-nos numa viagem sonora por diversos países. É uma oportunidade para conhecer melodias estranhas e ambientes sonoros peculiares.


Coro de Belgais e Coro Infantil da Fundação C. Duero
“Canções do Mundo”
14 de Maio, Belgais

O Coro de Belgais, dirigido por Helena Nunes e o Coro Infantil da Fundação Caja Duero, dirigido por Kathe Lyth, acompanham-nos numa viagem sonora por diversos países. É uma oportunidade para conhecer melodias estranhas e ambientes sonoros peculiares.

Coro de Belgais e Coro Infantil da Fundação C. Duero, Kathe Lyth e César Viana
“Música dos Índios Americanos”
21 de Maio, 17 horas
Kathe Lyth viveu numa reserva dos índios americanos e conhece como poucos as suas tradições musicais. Do seu trabalho de recolha serão apresentadas algumas canções pelos Coros de Belgais e da Fundação Caja Duero, complementadas pela sonoridade da flauta índia que será tocada por César Viana.

Coro de Belgais - Concerto - Dia Mundial da Criança
1 de Junho,16 horas, Auditório do IPJ em Castelo Branco

Coro de Belgais - Concerto
3 de Junho,17 horas, no Teatro Municipal da Guarda

Coro de Belgais e Coro Infantil da Fundação C. Duero, Kathe Lyth e César Viana
“Música dos Índios Americanos”

4 de Junho, 16 horas, Belgais
Kathe Lyth viveu numa reserva dos índios americanos e conhece como poucos as suas tradições musicais. Do seu trabalho de recolha serão apresentadas algumas canções pelos Coros de Belgais e da Fundação Caja Duero, complementadas pela sonoridade da flauta índia que será tocada por César Viana.

Quarteto S. Roque
”Compositores Portugueses”
Obras de Vianna da Motta, Eurico Carrapatoso e César Viana
2 de Julho, 17 horas

Coro de Belgais - Concerto
2 de Julho, Igreja de S. Sebastião – Vila de Rei

Coro de Belgais - Concerto
50 Anos da Orquestra Típica Albicastrense

7 de Julho – Castelo Branco

Concerto de encerramento do Curso de Música de Câmara orientado por Michael Bochmann (do Quarteto Bochmann)
8 de Julho, 17 horas





RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS

Quarteto S. Roque
de 30 de Junho a 3 de Julho

For Coloured Girls (teatro)
de 3 a 10 de Outubro

Aceitam-se propostas para a realização de Residências Artísticas com a duração de 1 a 2 semanas, nas áreas de Teatro, Música de Câmara e Dança Contemporânea. Poderão ser consideradas propostas na área da Literatura e Artes Plásticas. Para mais informações ou envio de candidaturas:
eduarda.gomes@belgais.net


CURSOS e WORKSHOPS

Instrumentos Tradicionais Portugueses (cavaquinho, percussões e adufe)
24 e 31 de Março – Escola da Mata

Oficinas da PÁSCOA
Escola da Mata - 3 a 7 de Abril - 9h30 até às 16h
Teatro, Ciência Divertida, Pintura...e muita brincadeira
Informações e Inscrições: 939910939 ou 272467680

karma.martins@belgais.net



Curso de Música de Câmara por Michael Bochmann (do Quarteto Bochmann)
3 a 7 de Julho


CONCERTOS PARA ESCOLAS

Aceitam-se inscrições para concertos para Escolas – As propostas deverão ser comunicadas com um mês de antecedência.


Dia 8 de Maio às 11h30 concerto para a Escola Sec. Emídio Navarro de Viseu.

Os concertos para escolas, em belgais, são momentos únicos de comunicação e partilha, nos quais a aproximação ao mundo das artes é feito de uma forma simples, descomplexada e interactiva. O carácter pedagógico não assume a fórmula palavrosa da explicação axaustiva do que vai ser ouvido, mas sim uma abordagem pelo lado sensível e sensorial, apelando ao prazer de estar, ouvir e sentir.

Reservas e Informações
Eduarda Gomes
Tel. 272 467 655
eduarda.gomes@belgais.net

Filármónica Recreativa Carvalhense

in: http://frc.no.sapo.pt/historial.htm

Historial:



A nossa longa história...

A caminhar para o centenário....



dias para o centenário da FRC.




A F.R.C. – Filarmónica Recreativa Carvalhense foi fundada em 1 de Janeiro do ano de 1908 por um grupo de homens vocacionados para a arte musical, tendo como lema " Ao serviço da cultura de um povo ". Este grupo foi encabeçado pelo Reverendo Pároco da freguesia, da então Aldeia do Carvalho, hoje Vila do Carvalho, Padre Parente tendo este sido o seu primeiro maestro. Ao longo dos anos esta formação musical começou a crescer numericamente e artisticamente, chegando aos nossos dias com 52 elementos e com um alto nível artístico reconhecido por todos quantos já tiveram oportunidade de o testemunhar.

A banda encontra-se actualmente a cargo do maestro João Bouceiro.

A F.R.C. actuou em inúmeros palcos nacionais e iternacionais de que se destacam os seguintes:

1982, 1983, e 1990, respectivamente deslocou-se a Faverges, Tourcoing e Draveil (França), onde participou no décimo Festival do Carnaval desta última cidade;

1987, isenta de qualquer objectivo político, foi convidada para a abertura da Festa do Avante, em Lisboa;

1989, Ciudad Rodrigo (Espanha), onde actuou nas festas de Santa Cecília, Padroeira dos músicos, em representação do concelho. Nesse mesmo ano participou no 1 Encontro Nacional de Bandas Civis realizado em Coimbra, em representação do destrito de Castelo Branco;

1990, Saint Geni Laval - Lyon ( França );

1991, Lisboa, 1 Encontro Nacional de Bandas Filarmónicas em representação do Destrito de Castelo Branco. Outubro do mesmo ano, atribuição do Estatuto de Utilidade pública.

1992, Torres Novas, integrada nas festas da cidade em representação do Concelho.

1994, Esteve presente na Feira popular de Lisboa, no dia dedicado às casas

regionais, representando para esse efeito a Casa da Covilhã;

1995, Realização de um curso de improvisação e composição colectivo de Jazz, dirigido por Patrick Brennan, destinado a músicos da região.

1995, actuou em Lisboa no encerramento da Feira popular em Brejos de Azeitão (Setúbal na Feira do artesanato).

1998, 7º Encontro Nacional de Bandas do Norte Alentejano em Portalegre.

2000, Comemorações do dia da Cidade da Covilhã, Atribuição da Medalha de Mérito Cultural;

2001, Presença na Semaine Euroopéenne Portugaise em St. Genis Laval (França) e representação do distrito no Encontro de Bandas do INATEL em Lisboa.

2002, 1 Curso Regional de Regência de Bandas Filarmónicas-(Parceria c/ INATEL) Monitores: Tristão Nogeira, Carlos Marques e José Pedro Figueiredo.

2005, isenta de qualquer objectivo político, foi convidada para o encerramento da Festa do Avante, em Lisboa.
Tem participado também em muitos Festivais de Música Popular promovidos pelo INATEL.

sexta-feira, abril 21, 2006

Arqueólogos revelam segredos da Beira Interior

in: Diário xxi de 21/4/2006

Arqueólogos revelam segredos da Cova da BeiraSexta-Feira, 21 de Abril de 2006
I Jornadas do Património de Belmonte
Luís Fonseca

Das figuras rupestres do Zêzere, às escavações em Castelo Novo e passando pelas formas sobre como se deve gerir o património local, as jornadas que hoje começam em Belmonte prometem juntar diversos especialistas

Um grupo de investigadores vai hoje e amanhã expor os resultados dos mais recentes trabalhos arqueológicos realizados na Cova da Beira, durante as I Jornadas de Património de Belmonte, anunciou a Câmara local. As jornadas são organizadas pelo município, em colaboração com o Instituto Português de Arqueologia (IPA) e vão decorrer no auditório municipal de Belmonte.
Entre os trabalhos a apresentar durante o dia de hoje, destaca-se a investigação realizada por António Martinho Baptista sobre a arte rupestre descoberta na zona do Poço do Caldeirão, junto ao Rio Zêzere, no concelho do Fundão. As figuras estão cravadas nas rochas perto do rio e têm uma idade estimada de cerca de 20 mil anos, tendo sido identificadas pela primeira vez em Junho de 2003.
São também destacados pela organização os trabalhos de João Rosa e Joana Bizarro sobre “Aspectos da romanização da área urbana do Fundão”, bem como os resultados das escavações nos castelos de Castelo Novo e Penamacor, apresentados por Silvina Silvério. Os trabalhos arrancam às 9h00 e prolongam-se até às 17h30, com 13 intervenções no programa.

GESTÃO DO PATRIMÓNIO
Amanhã, as jornadas vão debruçar-se sobre a gestão do património, com intervenções dedicadas às regras definidas pelos planos directores municipais (PDM) de segunda geração.
Entre outros oradores, estarão presentes José Afonso, director regional de Castelo Branco do Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) e Carlos Banha, responsável pela delegação da Covilhã do IPA.
As intervenções começam às 10h00 e terminam às 15h45 com uma visita a Centum Cellas, ao Castelo de Belmonte e Casa da Torre.

Carta Arqueológica do Tejo Internacional

Para facilitar a consulta indico alguns endereços onde podem obter informação sobre
A Carta Arqueológica do Tejo Internacional, dos sites do IPA do ICN e da Junta de Freguesia do Rosmaninhal.

Arquitectura, espólio e rituais de dois monumentos megalíticos
da Beira Interior: estudo comparado

HENRIQUES, F.; CANINAS, JC; CHAMBINO, M. (1993) - Carta Arqueológica do Tejo Internacional, 3, Vila Velha. de Ródão. HENRIQUES, F.; CANINAS, JC; CHAMBINO, .


F] TURISMO DE NATUREZA
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A Carta Arqueológica do Tejo Internacional, elaborada pela Associação de Estudos do. Alto Tejo, identifica um número significativo de sítios de interesse ...
www.icn.pt/TurismoNatureza_anexos/PNTI.pdf


Iniciativa louvável promovida por um dos autores de A Carta Arqueológica do Tejo Internacional

in: http://rosmaninhal.no.sapo.pt/index_ficheiros/aula_arqueologica.htmROCHAS COM COVINHAS NA REGIO DO ALTO TEJO PORTUGUS*
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terceiro volume da Carta Arqueológica DO TEJO Internacional (Henriques et all 1993). Os monumentos e. sítios arqueológicos localizados nos concelhos de Vila ...
www.altotejo.org/documentos/Arqueologia/ROCHAS_COM_COVINHAS.pdf


Actas do 2 Congresso de Arqueologia Peninsular, Zamora, 1997
Formato do arquivo: PDF/Adobe Acrobat - Ver em HTML
1. Actas do 2º Congresso de Arqueologia Peninsular, Zamora, 1997. CONTRIBUTOS PARA O CONHECIMENTO do MEGALITISMO. NA BEIRA INTERIOR (PORTUGAL): A REGIÃO do ...
www.altotejo.org/documentos/Arqueologia/Megalitosmo_Beira_Interior_Zamora.pdf





AULA ARQUEOLÓGICA
DO ROSMANINHAL
Responsável: Mário Lobato Chambino - Tel. 965591703

Último fim de semana de cada mês (Sábado e Domingo) - 09h00 ás 13h00 - Rosmaninhal
Concentração no Centro de Recepção e Apoio - Recinto de Festas do Rosmaninhal
APOIO DA JUNTA DE FREGUESIA DO ROSMANINHAL





















Recepção
Aula Interpretativa
Rota
Loja
Espaço Museológico
Bufete
São muitos os dados arqueológicos conhecidos por esta zona Raiana. Antas, Menires, Cromeleques, além de materiais soltos são vestígios de uma pré-história ainda por descobrir.
Vestígios da época Pré-romana e Romana abundam também por toda a região, comprovando assim a procura destes solos, talvez o ouro fosse a razão.
Ao romper do segundo milénio esta área territorial estava ainda mergulhada em densas trevas, coube aos Templários a árdua tarefa de povoar a região. Necrópoles, Granjas, Coutos, Azenhas, Pontes, etc., são também vestígios do passado, que aqui podes encontrar, admirar e ajudar a recuperar e preservar.

Caixa de texto: O património Arqueológico referido encontra-se distribuído por uma enorme área geográfica, muitas vezes com poucas e difíceis acessibilidades e muito dele em propriedades particulares e vedadas aos estranhos. Para ser visitado seriam necessário vários dias, meios de transporte e autorização dos proprietários. Assim a aula arqueológica pretende através de um centro de recepção e da criação de percursos tipo, visitar alguns monumentos e sítios arqueológicos de modo a que os visitantes fiquem com um conhecimento o mais completo possível do mundo Pré-histórico e histórico desta área do interior da Península Ibérica, junto a uma das principais vias de mobilidade do mundo antigo, o Rio Tejo. A rota arqueológica desenvolver-se-á fora da povoação, num percurso com cerca de 10 Kms, que poderá ser feito a pé na totalidade ou parte a pé (cerca de 6 Kms.), gastos a visitar os diversos sítios e monumentos e o espaço intermédio percorrido em transporte (não fornecido).
Afinal o que vem a ser isto da "Aula Arqueológica"!

A aula arqueológica é constituída por duas partes - Recepção e rota arqueológica.
A recepção terá lugar no Centro de Recepção, ainda em fase de adaptação. (provisoriamente no Recinto de Festas do Rosmaninhal, numa secção especialmente e amavelmente cedida pela Junta de Freguesia do Rosmaninhal)

A funcionalidade deste espaço será:

- Recepção.

- Loja

- Espaço expositivo e explicativo dos conceitos básicos da aula arqueológica



A rota arqueológica desenvolver-se-á fora da povoação, num percurso com cerca de 10 Kms. ao longo da qual serão visitados alguns sítios e monumentos arqueológicos, além da usufruição duma maravilhosa e exuberante paisagem, onde a fauna e a flora marcam uma região que hoje constitui parte do Parque Internacional do Tejo Internacional, sendo uma importante reserva ambiental Mundial.

A Rota poderá ser feito a pé na totalidade ou parte a pé (cerca de 6 Kms.), gastos a visitar os diversos sítios e monumentos e o espaço intermédio percorrido em transporte (não fornecido).

A Rota poderá ainda ser feita quando solicitado em BTT ou outro transporte (não fornecido).
Justificação da Aula Arqueológica

Como podemos ver na página dedicada à arqueologia os antecedentes da actividade arqueológica na nossa terra é já antiga e provida de alguma continuidade.

Estes trabalhos encontram-se na maioria publicado pela Associação.

A carta Arqueológica do Tejo Internacional regista da área do Rosmaninhal mais de 100 sítios Arqueológicos, desde monumentos megalíticos, povoados, estações Romanas, muros apiários, capelas, etc. e presentemente, devido aos últimos trabalhos de prospecção, encontra-se completamente desactualizada.

De todos estes trabalhos existe uma grande quantidade e variedade de espólio disperso por várias entidades.
Como atrás foi referido, há já alguns anos a esta parte que se vêm realizando trabalhos arqueológicos na área do Rosmaninhal.

Assim, é de todo justificável a continuidade destes trabalhos, trazendo novas descobertas e informações, dos quais se deve dar conhecimento através da sua publicação.

Para isso é importante o empenho, quer das autarquias locais e Câmaras Municipais, quer dos organismos que tutelam os trabalhos arqueológicos.

As associações e entidades individuais que há muito, de alma e coração, defendem este riquíssimo património devem ser tomadas em conta, ninguém melhor que eles conhecem a região e o património arqueológico local.

No nosso país as autarquias nem sempre têm dado a importância devida ao património arqueológico, umas vezes por não constituírem matérias da sua alçada outras por falta de sensibilidade.

Assim, a criação deste tipo de iniciativa deve ser acarinhada e ajudada pelo poder local, desde que os seus signatários reúnam formação e condições técnicas para o efeito, colaborando assim com as autarquias na difusão e defesa do património local.

Como já referimos o património Arqueológico encontra-se distribuído por uma enorme área geográfica, muitas vezes com poucas e difíceis acessibilidades e muito dele em propriedades particulares e vedadas aos estranhos. Para ser visitado seriam necessários vários dias, meios de transporte e autorização dos proprietários.

Assim a aula arqueológica pretende através de um centro de recepção e da criação de um percurso tipo, visitar alguns monumentos e sítios arqueológicos de modo a que os visitantes fiquem com um conhecimento o mais completo possível do mundo Pré-histórico e histórico desta área do interior da Península Ibérica, junto a uma das principais vias de mobilidade do mundo antigo, o Rio Tejo.

Esta forma parece-nos ser a melhor maneira de nos aproximarmos dos vestígios do passado, sempre com o apoio de alguém conhecedor da região e habilitado a dar as explicações próprias a cada sítio.

Poderão existir no entanto, outras formas de apoio ao visitante, queremos construir um centro de interpretação dinâmico, baseado na adaptação aos diferentes tipos de visita.



A aula arqueológica dirige-se em especial a três tipos de visitantes:

Escolas - Grupos de visitantes - Investigadores



Com a Aula Arqueológica pretende-se criar uma actividade, embora pertencente a uma entidade particular não estatal, dirigida para a comunidade, funcionando assim como um centro dinamizador da zona, organizando passeios e difundindo os valores artístico-culturais, históricos e turísticos da região através de roteiros, publicações e página na Web, entre outros.

Pretende-se ainda dar noticias da nossa terra aos naturais espalhados pelo mundo, através do boletim informativo (on line).

O centro não pretende ser um posto de turismo, no entanto, os participantes na Aula Arqueológica serão e deverão ser informados de todas as outras potencialidades regionais, tais como o artesanato, gastronomia, festas e romarias, feiras, produtos locais, etc.



Não pretendo de forma alguma, sobrepor-me às actividades de âmbito da autarquia ou de outras entidades. Nem tão pouco é minha intenção substitui-las na divulgação e na defesa da nossa terra, apenas pretendo ser um reforço nessa tarefa.

Isto porque o meu maior prazer foi e continua a ser calcorrear os montes e vales da nossa terra, procurando vestígios do passado e ser agraciado pelas magníficas paisagens e pelo ar puro desta grande imensidão natural e afirmo, que seria um egoísmo da nossa parte, não partilhar-mos esta dávida da mãe Natureza.

quinta-feira, abril 20, 2006

E a Beira Interior aqui tão perto.....

A UBI, IPCB e IPG, ficam a ver passar navios....

Grande lição da UTAD....


PÚBLICO - EDIÇÃO IMPRESSA - LOCAL PORTO

Director: José Manuel Fernandes
Directores-adjuntos: Nuno Pacheco e Manuel Carvalho
POL nº 5867 | Quinta, 20 de Abril de 2006

UTAD e Universidade de Salamanca unem-se para dinamizar inovação regional
Celeste Pereira

Investigadores vão percorrer a região de Trás-os-Montes e de Castela e Leão, à procura de tomadores de projectos, públicos
e privados

Imagine que faz um passeio pedestre no coração do Alto Douro vinhateiro, um percurso devidamente assinalado no terreno, cujos benefícios para a saúde estão cientificamente estudados, e que a respectiva informação lhe é disponibilizada antes da viagem. Imagine que pelo caminho aprecia a riqueza florística, o património geológico e ainda que, depois de tudo isto, entra num restaurante e se delicia com a gatronomia confeccionada a partir dos recursos endógenos da região. Parece simples? Na verdade, não o é.
No Alto Douro vinhateiro escasseiam percursos pedestres sinalizados, restaurantes com comida feita efectivamente a partir de produtos regionais, o património natural e cultural está pouco divulgado... Empenhada em mudar esta realidade, a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) lidera, desde há três anos, o projecto Interreg Douro-Duero Século XXI, dirigido para um conjunto de temáticas relacionadas com a valorização dos recursos durienses, das produções agrícolas tradicionais, dos produtos animais, da paisagem e do respectivo património histórico-cultural.
A grande novidade deste projecto é o seu carácter transfronteiriço. Além da universidade transmontana, participa na iniciativa a universidade espanhola de Salamanca (USAL). Pela primeira vez, as duas instituições universitárias juntaram-se para investigar, ensaiar soluções e esboçar estratégias de acção com vista ao desenvolvimento, articulando tradição e inovação e juntando o espaço transfronteiriço Douro e Duero - o projecto contempla o território raiano de Trás-os-Montes, Alto Douro, Zamora e Salamanca.
Os estudos estão concluídos e começa agora um segundo projecto, baseado na mesma parceria, o Dourinov, que visa explorar e fazer avançar os resultados do anterior projecto, promovendo a articulação entre diferentes actores, potenciando os recursos territoriais e incentivando atitudes de empreendedorismo. É um projecto de extensão universitária com uma dimensão inédita: "Na essência, o Dourinov marca a forte vontade da UTAD e da USAL em dinamizar a inovação neste espaço transfronteiriço que une o interior norte de Portugal e a comunidade de Castela e Leão", sublinha Eduardo Rosa, vice-reitor da UTAD para a Investigação e Cooperação.
Nos próximos meses, investigadores das duas universidades saem à rua e participam num itinerário transfronteiriço para apresentar os resultados do projecto académico, com vista a mobilizar a sociedade civil regional, empresários, associações empresariais e turísticas, autarquias e outras instituições. A ideia é encontrar parceiros, tomadores das iniciativas e oportunidades de desenvolvimento e sensibilizar para a necessidade de valorização dos recursos endógenos da região. Tudo isto, numa perspectiva de cooperação transfronteiriça.
Além do carácter transfronteiriço, os estudos realizados têm outra singularidade: não propõem megaprojectos, mas antes pequenas iniciativas locais. "Temos noção que nesta região é muito difícil atrair grandes projectos", justifica Eduardo Rosa.
As ideias/projectos anunciados têm em comum o facto de ter como matriz o aproveitamento e valorização dos recursos e potencialidades da própria região transfronteiriça como forma de valorização e promoção turística da mesma. Quer se trate de projectos de valorização dos produtos agrícolas e agro-alimentares tradicionais, das raças autóctones - só a região transmontana tem 13 raças autóctones -, da promoção de percursos pedestres, ligados à botânica, à geologia ou à arqueologia, inscrevem-se sempre na estratégia de dar sentido integrador aos recursos, à paisagem e ao mundo rural.
Ninho de empresas em 2007

Para apoiar a concretização de projectos e apoiar a criação de pequenas e microempresas, a UTAD projecta criar em 2007 um ninho de empresas. O seu âmbito de acção será regional e deverá contar com a parceria de uma entidade bancária. O projecto foi já apresentado à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, da qual a instituição universitária aguarda respostas a solicitações como o alargamento da banda larga a toda a região transmontana e a continuação do Trás-os-Montes Digital.

quarta-feira, abril 19, 2006

Jovens de Hoje - Património de Amanhã

"..existe uma espécie de património gastronómico que deve ser preservado"

"Cada cidade ou cada região tem a necessidade de prestar atenção aos seus valores, com o obrigação de os estudar, valorizar e promover."



in: Diário xxi de 19/4/2006

“Falta uma rede de património na região”
Quarta-Feira, 19 de Abril de 2006
Alerta no Dia dos Monumentos

Segundo o director regional do Instituto do Património, os municípios podem lucrar se articularem os seus monumentos com os dos vizinhos. José Afonso participou nas actividades do Dia dos Monumentos dedicadas às crianças, “os futuros protectores do património”
Daniel Sousa e Silva e Susana Margarido

“Quem sabe dizer o que é um monumento?” A questão foi lançada por José Afonso a um grupo de cerca de 30 crianças de escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico do concelho de Castelo Branco, que estiveram ontem na Câmara local a propósito da comemoração do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios.
O director regional do Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) de Castelo Branco não teve de esperar muito. Rapidamente surgiram braços no ar. “Acho que pode ser um edifício ou uma coisa muito antiga”, disse uma das crianças. “Uma estátua”, sugeriu outra. José Afonso explicou então que “são boas respostas, mas um monumento pode ser também um conjunto de edifícios, um local de, por exemplo, um famosa batalha, uma pintura muito valiosa ou outras obras de arte”.
Antes da actuação do Coro da Universidade Sénior de Castelo Branco e também das crianças, o presidente da autarquia local recordou que “não se pode destruir o que foi deixado pelos antepassados”. Mas Joaquim Morão entende que o património “pode ser alterado e actualizado para novos usos e finalidades”, apontando como exemplo a intervenção profunda realizada recentemente no Jardim da Cidade.
O grupo de crianças seguiu depois para uma breve visita ao Jardim do Paço Episcopal albicastrense, em que o guia de serviço foi o próprio José Afonso. De acordo com o director regional, ao contrário da “destruição do Litoral, no Interior ainda existe imenso património”. É certo que “a maioria está esquecido e degradado devido à acção do tempo”. Contudo, “muito está em condições de ser recuperado”, sublinha.

“INCENTIVAR OS MAIS JOVENS”
O tema escolhido este ano pelo IPPAR para a celebração do Dia dos Monumentos e Sítios intitula-se “Jovens de Hoje - Património de Amanhã” e tem como objectivo “chamar a atenção para o património de cada região”, refere José Afonso. O propósito especial é incentivar os mais jovens, destaca o director regional, “a não esquecer esta riqueza que também é deles, dando-lhes a noção que são as crianças os futuros protectores do património”.
Ainda no âmbito das comemorações, realizou-se ontem uma visita guiada à Aldeia Histórica de Idanha-a-Velha, dando especial enfoque ao facto de se tratar espaço patrimonial classificado. Alguns alunos do curso de Turismo Rural e Ambiental da Escola Profissional de Idanha-a-Nova “mostraram pratos regionais, porque também se pode dizer que existe uma espécie de património gastronómico que deve ser preservado”, refere José Afonso.
A nível nacional, o programa de comemoração incluiu a abertura gratuita ao público dos monumentos e sítios, e, oferecendo em particular às crianças e jovens, actividades culturais, pedagógicas e lúdicas, nomeadamente, ateliers, visitas guiadas, concertos, jogos lúdicos, teatro, exposições, dança e feiras de livros.


José Afonso recorda potencialidades económicas da articulação entre municípios
“Falta uma rede de património na região”
- Qual a finalidade da preservação do património?
- Hoje o património tem uma grande importância devido ao impacto da globalização. Cada cidade ou cada região tem a necessidade de prestar atenção aos seus valores, com o obrigação de os estudar, valorizar e promover.
Neste contexto, em vez de se ter uma visão pessimista é possível criar uma estratégia positiva, ou seja, potenciar o património da região para ser conhecido em outros locais, servindo também para aumentar o nível de identidade das populações.

- Existem outras vantagens?
- Isto pode ser também um factor de contribuição para o desenvolvido sustentável. A componente turística, em especial o de vertente cultural, podem beneficiar imenso, pois o património é uma das grandes fontes de atracção turística.

- Como pode ser delineada essa estratégia?
- As câmaras municipais têm de deixar de estar viradas só para o seu concelho e para os seus monumentos e tentar criar uma articulação com as localidades vizinhas. Isso seria possível com a criação de uma rede de património à escala regional.

- Isso já acontece com a Rota das Aldeias Históricas...
- Sim, mas não funcionam verdadeiramente, porque cada município só se preocupa com a sua aldeia. Ainda falta fazer um verdadeiro salto nessas parcerias.

- Pode dar um exemplo concreto do que pode ser feito?
- O Programa das Cidades e Regiões Digitais, financiado por fundos comunitários, tem passado completamente despercebido como rede. Devia-se interligar toda essa informação digital a nível regional, porque seria um meio privilegiado de promoção e valorização da nossa cultura.


Reforma da Administração Pública
Fusão do IPPAR em futuro organismo “é benéfica”
O Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE), anunciado no mês passado pelo Governo, indica que o futuro Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico vai ficar com a tutela de todo o património classificado. Este instituto integrará as competências do IPPAR, do Instituto Português de Arqueologia (IPA) e de parte da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais.
O director regional do IPPAR de Castelo Branco diz estar “convencido que a racionalização dos serviços públicos é benéfica e imprescindível para o desenvolvimento nacional”. Tanto que o IPPAR e o IPA “já estiveram reunidos durante cerca de oito anos e nunca houve problemas”, frisa José Afonso.
Segundo este responsável, a fusão de organismos “até pode tornar possível a dotação de mais meios financeiros, sempre necessários”.
José Afonso acredita que a direcção regional não será afectada pela medida, pois “apesar de ser pequena, tem grande capacidade operacional”.


Efeméride comemorada na Guarda
600 crianças aprendem histórias da Sé

Susana Margarido
Foram cerca de 600 as crianças do primeiro ao sexto ano de escolaridade de todas as escolas da zona urbana da Guarda, que ontem tiveram direito a uma visita guiada pela Sé da Guarda, uma das formas encontradas para comemorar o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios. À chegada recebiam pinturas faciais e, à saída, depois da lição decorada, balões coloridos.
O início da visita era apadrinhado por uma técnica do IPPAR, Alexandra Ferreira, que guiou os alunos pela longa história do monumento: “Fiz um resumo da história aproximada do que é a Sé, das duas catedrais que existiram antes desta e um pouco da história da Carta de Foral e da Carta da Feira da Guarda”. Os estilos, o tipo de monumento, a divisão do templo por capelas, usadas pela nobreza, suscitaram “reacções muito positivas”.
“Têm estado a adorar, essencialmente sobre a parte dos reis e o tipo de produtos que se vendiam na feira, que durava quinze dias”. Segundo a guia, a avaliar pelo interesse, “os breves ensinamentos e a visita guiada vão incutir o gosto pelo turismo cultural, que já se perdeu na juventude. Penso que isto vai ser uma mais valia para o futuro deles”, frisa.
Da visita, que em média durava meia hora, a apertada escadaria em espiral para os terraços, e os dormitórios, nas torres, suscitaram maior surpresa e interesse, acabando por ser os principais temas desenhados a lápis, no final da visita. Os mais crescidos preferiram as gárgulas em granito, seres imaginários que, no caso da Sé, servem para fazer o escoamento das águas pluviais.

IMPORTÂNCIA DA GUARDA
Depois de Castelo Branco, José Afonso esteve presente na catedral, onde destacou a importância da Guarda. “O distrito, em particular, é riquíssimo em Aldeias Históricas e em património vernáculo (arquitectura popular), mas também património ligada ao cristianismo e judaísmo, além do arqueológico”.
Com um património arquitectónico “riquíssimo” na Beira Interior, o director do IPPAR entende que “é uma região cultural que deve ser agarrada como um todo nos dois distritos”. Porém, acrescenta, “há muito trabalho a fazer mas não se faz mais devido a restrições económicas, por isso, a prioridade são as intervenções em monumentos que ameacem ruir”.

terça-feira, abril 18, 2006

Dossiê do Público sobre Eugénio de Andrade

Em, http://dossiers.publico.pt/shownews.asp?id=1225759&idCanal=1448, pode ser consultado no Público um excelente dossiê sobre o poeta nascido na Póvoa da Atalaia.

Capinha na vanguarda.....

in: Diário xxi de 17/4/2006

Projecto promete Internet grátis sem fios de largo alcance
Segunda-Feira, 17 de Abril de 2006
Junta de Freguesia da Capinha (Fundão) revela candidatura

Depois de homologada a utilização do equipamento em Portugal, na última semana, a freguesia da Capinha apresenta um projecto para a distribuição da Internet gratuitamente e num raio de cerca de 20 quilómetros
Liliana Machadinha

Um milhão e meio de euros é o investimento estimado da Junta de Freguesia da Capinha (Fundão) em equipamento tecnológico inovador, com a designação Wimax, para distribuição gratuita de Internet sem fios. “Capinha Digital” é o título do projecto que o presidente da Junta, Rogério Palmeiro, considera “arrojado e ousado”, pois afirma que ser “pioneiro em Portugal e um dos primeiros na Europa”. O anúncio foi feito no último sábado, aquando a inauguração da sala de Leitura e Multimédia Celestino Félix, durante a visita de uma comitiva da Câmara do Fundão. Rogério Palmeiro espera que a candidatura conte com apoios do Plano Tecnológico do Governo.
A vantagem da tecnologia Wimax em relação à tradicional WIFI é que dispensa a utilização de vários servidores e quilómetros de cabos de rede como suporte, explica Rui Garcia, um dos sócios da empresa responsável pelo projecto, a Coviredes, sedeada na Covilhã. Tudo se reduz a um posto de serviço, com três antenas. Este equipamento abrange uma cobertura de cerca e 20 quilómetros de raio de acção, com um débito de transmissão que vai até 16 megabits.

É NECESSÁRIO PACOTE DE EQUIPAMENTO
Como defende, “não existe perda de sinal e evita-se um maior impacto ambiental”, comparativamente com as tecnologias utilizadas até ao momento. O “único senão”, refere, é que ainda é raro ver computadores equipados com placas de tecnologia Wimax – em contraste com o WIFI, cada vez mais vulgar. Daí ser necessário comprar um pacote com equipamento de instalação para aceder a esta tecnologia nova. Sobre esse pacote, recusou-se para já a adiantar preços, uma vez que “apenas na semana passada foi regulamentada a aplicação desta tecnologia em Portugal”.
Na Interne estão disponíveis inúmeras fontes de informação sobre a tecnologia Wimax, bastando para tal utilizar a palavra como chave em qualquer motor de busca.

Lotes de terreno para fixarem jovens
Rogério Palmeiro recordou no sábado a Manuel Frexes, presidente da Câmara do Fundão, o pedido para disponibilização de nove lotes de terreno para habitação jovem. Por se tratar de uma medida que visa fixar os jovens na região, o edil confirmou a regulamentação dos terrenos e a respectiva atribuição à Junta. Assim, dos nove lotes situados no Vale Dourado (perto do Centro de Dia), três são destinados a habitação jovem e os restantes serão vendidos em hasta pública, dando preferência a casais novos.

sábado, abril 15, 2006

Apresentação do 6º CD da cantora luso galega Maria do Ceo

Consagração em Tours, homenagem em Madrid
'Le grand' Arlindo









Arlindo Carvalho tem participado em vários concertos de apresentação do 6º CD da cantora luso galega, Maria do Ceo, de título "Duas almas do Minho", divulgando a música da Beira-Baixa. Recorde-se que Arlindo Carvalho foi homenageado pela CMCB.

in: www.reconquista.pt
Antes da participação no lançamento do CD de Maria do Ceo, Arlindo de Carvalho teve a sua consagração em França, concretamente em Paris, onde fez dois cocnertos, e Tours.

Para assinalar os 20 anos da Associação França-Portugal, de Tours, Arlindo de Carvalho foi o convidado de honra. E como frisa o jornal francês 'Nouvelle République du Centre Ouest', de 6 de Abril, « os membros da associação nunca imaginaram um tal sucesso, apesar de o presidente Robert Collet já conhecer o artista convidado”.

Uma noite “simplesmente maravilhosa”, proporcionada por Arlindo de Carvalho, para uma plateia cheia de franceses, onde se encontravam antigos alunos seus, do Liceu Henri IV, de Poitier, onde foi Leitor entre 1965 e 1968. O cantautor refere que estes seus antigos alunos “viram a notícia e fizeram mais de 100 quilómetros para assistir ao meu espectáculo”.

Foram duas horas e meia em cima do palco que Arlindo de Carvalho diz ter sido “um dos maiores sucessos da minha vida e uma das minhas maiores actuações”.

Um artista de 76 anos, extremamente simples, apesar de todos os seus inúmeros sucessos, sendo muitas das suas canções ensinadas nas escolas, conforme destaca ainda o jornal francês. Foi acompanhado neste espectáculo por Manuel Gomes, Fernando Gomes e António Rato, num diálogo entre as guitarras portuguesa e espanhola e o baixo. Interpretou o fado de Lisboa, o fado de Coimbra e canções auto biográficas sobre o exílio, Abril de 74 e o regresso dos exilados a Portugal. Cantou, ainda grandes poetas portugueses, como Fernando Pessoa e Eugénio de Andrade e terminou o espectáculo com a música popular, onde a da Beira Baixa esteve em destaque.

O público presente em Tours acompanhou, muitas vezes o artista nos refrães das músicas mais conhecidas do 'grand' Arlindo.

A noite terminou bastante tarde, mas ninguém arredou pé. E Arlindo de Carvalho continua no auge da sua carreira, sendo reconhecido e adorado no estrangeiro. Nem sempre Portugal o tratou assim… E os espectáculos não param. Seguem-se deslocações a França, Espanha e Alemanha.



Autor: Cristina Mota Saraiva 12-04-2006 18:01:50

segunda-feira, abril 10, 2006

Frulact sem matéria prima(fruta) da Beira Interior

Como tirar partido (económico) dos recursos da região? O que é que tem feito o Estado pelo desenvolvimento da Agricultura? Quem tem recebido fundos comunitários (FEOGA) na Beira Interior? Plantar pessegueiros.....arrancar pessegueiros.....plantar pessegueiros......sempre com fundos comunitários e a Frulact sem pessêgos para transformar....... Urge, com brevidade, divulgar os beneficiários dos fundos comunitários, montantes recebidos ao longo de decénios e os resultados desses mesmos investimentos..... Criaram-se mecanismos, em que quem elabora os projectos, participa na atribuição de fundos e também empréstimos e não se realizam avaliações dessas aplicações, nem se pedem responsabilidades......

in: Diário XXI
Empresa da Cova da Beira vai buscar quase toda a fruta ao estrangeiro
Segunda-Feira, 10 de Abril de 2006
Frulact lamenta falta de competitividade do produto nacional

A Frulact vai abrir mais uma fábrica no Tortosendo, “mas os preços da fruta na região não são competitivos”. Aliás, dos “muitos milhares de toneladas” que a Frulact consome por mês “é irrisória a parcela comprada em Portugal”
Luís Fonseca

A fruta da Cova da Beira não consegue competir com a estrangeira para fornecimento à indústria. O alerta é de João Miranda, vice-presidente e co-fundador da Frulact, produtora de concentrados de fruta para a indústria alimentar. A empresa mudou recentemente a sua sede da Maia para a Covilhã – onde este mês vai abrir uma nova fábrica.
João Miranda elogia a boa vontade e o trabalho dos produtores agrícolas e de quem os representa, “mas, infelizmente, não conseguem lidar com o que hoje em dia está em jogo. Há exigências ao nível do marketing, de logística e diferenciação de produtos” a que só estruturas profissionais conseguem dar resposta. “Essa é a principal diferença entre Portugal e o estrangeiro”, permitindo que os produtos que vêm de fora sejam melhores e com preços mais competitivos.
João Miranda lamenta que a sua própria empresa não se consiga abastecer somente na região onde está sediada. “Estamos na Cova da Beira, uma região produtora de fruta, mas onde não nos conseguimos aprovisionar na totalidade, porque os preços não são competitivos para aquilo que nos oferecem”. Dos “muitos milhares de toneladas” que a Frulact consome por mês (e que João Miranda não especificou), é irrisória a percentagem comprada na Cova da Beira. Aliás, “é irrisória toda a parcela comprada em Portugal”, lamenta o responsável pela empresa que compra fruta em todos os continentes para produzir os seus concentrados.
Para o responsável pela Frulact, os governos também têm culpa na falta de organização dos agricultores e representantes do sector agrícola. “É à tutela que compete exigir estratégias de médio e longo prazo quando atribui financiamentos, por exemplo”. “Muitas das orientações para a competitividade, estão nas mãos do Governo”, conclui.

“NÃO PODEMOS COMPRAR POR CARIDADE”
“Nós gostávamos muito de comprar mais fruta na Cova da Beira, mas não o podemos fazer por caridade”, refere João Miranda. “Temos sensibilizado os produtores para as mudanças necessárias, para que possam sem mais competitivos e vamos insistir”, acrescenta. No caso da Cova da Beira, o preço da fruta parece sofrer com o facto de os produtores “não conseguirem realizar valor acrescentado no mercado dos frescos”, descreve João Miranda. Ou seja, se no mercado da fruta fresca (para o qual estão orientados) não lhes dá dinheiro, “também não são competitivos nos preços para a indústria e nós não podemos comprar”.

O que faz falta
Uma marca regional
Para João Miranda, uma das peças que faz falta à região é a marca Cova da Beira. “Era preciso que houvesse essa marca e que fosse consolidada a nível nacional, para depois sair do País e ganhar mercados internacionais”, refere aquele responsável pela Frulact.

Balança comercial
Em força no estrangeiro
A quase totalidade da produção da Frulact é destinada ao mercado internacional. Só 10 por cento dos concentrados de frutas ficam em Portugal. O resto, 90 por cento, vai para fora. A Espanha representa 51 por cento das exportações e a França 31 por cento.

Relação de décadas
Empresa fixada na Covilhã
A Cova da Beira não é suficientemente competitiva para vender mais fruta à empresa, mas foi a região escolhida para a Frulact fixar a sua sede e uma nova fábrica (Tortosendo) a juntar à unidade de que já dispõe ao lado da Cooperativa de Fruticultores, no Ferro. Neste caso, “a empresa não necessita de mão-de-obra intensiva e privilegia a relação mantida ao longo de 20 anos” com a região e com o município da Covilhã, explica João Miranda.

Cooperativa de Fruticultores da Cova da Beira
Produção “não está orientada para a indústria”
“A produção de fruta na Cova da Beira é orientada para o mercado fresco”, caso das grandes superfícies, “e não para a indústria”, realça José Rapoula, presidente da Cooperativa de Fruticultores da Cova da Beira, que há anos é fornecedora da Frulact – e que está entre os principais fornecedores portugueses.
“É verdade que a nossa fruta é mais cara. Não conseguimos fazer os preços que fazem outros países”, reconhece José Rapoula. Na Cova da Beira, “o preço para a indústria depende do que vendemos a fresco”, acrescenta. “Se houvesse pomares mais extensos e orientados somente para a indústria, o cenário seria diferente”, aponta, referindo que isso passa por “organizar os produtores”.
“Infelizmente temos muita gente a plantar meio-hectare de uma fruta e meio de outra, em vez de dedicar todo o terreno a uma só produção. E nunca tivemos um pomar para a indústria”, sublinha. “Esta semana vamos receber uma comitiva alemã, que lida com pomares que vão dos cinco aos 25 hectares”, exemplifica José Rapoula.
Ainda assim, “acredito que vamos conseguir fornecer mais fruta para a indústria, quando aparecerem pomares maiores, com o regadio”, que dentro dos próximos anos vai chegar a mais terrenos da Cova da Beira, alimentado pela Barragem do Sabugal.

“A COOPERATIVA TEM-SE ACTUALIZADO”
Quando à necessidade de profissionalização das estruturas, José Rapoula considera que a Cooperativa “tem se actualizado” ao longo dos últimos anos. “Usamos novos equipamentos, salas de embalamento e certificações de qualidade exigidas por clientes, como as grandes superfícies”, sublinha. No entanto, é preciso ter a noção de que “esta é uma estrutura fundada em 1966 e que não tem dinheiro como têm muitas outras empresas”, conclui.