terça-feira, março 07, 2006
Chirivia-Xerovia-Gastronomia da Beira Interior
Xerovias(assim designadas na região) do Fundão
Chirivias, num mercado em Espanha
A xerovia, como é popularmente designada na região da Covilhã-Fundão, é um vegetal com uso culinário generalizado na região. Há várias formas de ser confeccionada e encontrei algumas descrições que apresento de seguida. A História deste vegetal é também muito curiosa, que pode ser desvendada nalgumas das ligações que identifiquei e aponto, seguidamente.
Ao procurar em vários dicionários de Língua Portuguesa não encontrei descrição para o vocábulo xerovia, mas recordei-me que na Andaluzia o vegetal tem a designação de Chirívia e fiz uma pesquisa, em vários dicionários de Língua Portuguesa, para esse termo. No Houaiss, escreve-se Angios, m.q. Pastinaca; Etim. de origem controversa; seguindo a hipótese de Corominas para o espanhol chirívia: Nascentes regista provavelmente formado na Península Ibérica, do cruzamento do moç. chisera, do latim siser, eris e do árabe karawiya "alcaravia", planta análoga à chirivia. ; JM deriva do árabe andaluz karawia, e lembra que segundo alguns autores, é voc. divg. de alcaravia.
No dicionário da Academia de Ciências a explicação é semelhante.
Perante estas origens e antecedentes este vegetal deveria ser utilizado, com mais frequência, nos restaurantes da região e sentirmos um certo orgulho por termos contribuido para a preservação de uma espécie, que desapareceu nas outras regiões do território. Tanto mais porque trata-se, efectivamente, de um excelente produto gastronómico, de paladar agradável, sabor intenso e fora do vulgar, que pode ser atenuado com uma infusão em sumo de limão.
RT Serra da Estrela - A Região - Gastronomia - Entradas
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www.freipedro.pt/tb/010201/opin10.htm
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www.horfres.com/p-chirivia.htm
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www.portalgastronomico.com/ El_Rebost/Hortalizas/Chirivia.htm
in:http://www.uc.cl/sw_educ/hort0498/HTML/p037.html
"Nombre científico:
Pastinaca sativa L.
Nombre vulgar en español:
pastinaca, chirivía.
Nombre vulgar en otros idiomas:
parsnip (inglés), Pastinake (alemán), panais (francés), pastinaca (italiano).
Pastinaca
(Pastinaca sativa), cv. Gamma, Royal Sluis
Esta especie es originaria de la zona temperada de Europa, donde aún crece silvestre. Desde la época greco-romana fue usada como alimento básico de la población, consumiéndose de manera similar a la papa; la introducción de ésta desde América hizo disminuir la importancia de su cultivo, el que se restringe básicamente a Europa, en pequeñas superficies.
Pastinaca (2n = 22 cromosomas) es una especie bienal, similar en muchos aspectos a zanahoria. Su sistema radical presenta una raíz primaria pivotante, carnosa y gruesa, de color blanco a amarillento, y raíces secundarias finas y superficiales. El sistema caulinar, en la primera temporada, está compuesto por un tallo comprimido en el que se disponen las hojas formando una roseta. Las hojas son grandes (±40 cm), de largos pecíolos abrazadores en la base, y de lámina imparipinnada, con folíolos dentados o lobulados, de apariencia intermedia entre apio y perejil liso, de color verde oscuro. En la segunda temporada, el tallo se ramifica y elonga hasta una altura cercana a 80 cm. En los ápices de las ramas se diferencian las umbelas compuestas que sostienen flores pequeñas, blanco-verdosas e inconspicuas. La polinización entomófila resulta en esquizocarpos alados en sus márgenes, de color pardo, con una semilla en cada mericarpio.
El órgano de consumo corresponde a la raíz primaria y parte del hipocotilo engrosados. Estas raíces son de color blanco a pardo claro, aguzadas y de tamaño y olor similares a una zanahoria. Nutricionalmente destaca por su aporte elevado de carbohidratos (19 g/100 g de producto) y de los minerales P y K (367 mg/100 g de producto). Se usa cocida, de manera similar a la papa, en diversos guisos a los cuales imparte un sabor anisado.
La diversidad en la especie es más o menos escasa debido a su baja importancia económica. Existen algunos cultivares que se diferencian por forma y longitud de la raíz, o por precocidad en el cultivo como Panais Redonda Precoz, Panais Medio Larga y Larga de Guernesey. En Chile estos cultivares son desconocidos, ya que la especie prácticamente no se cultiva.
LECTURA SUGERIDA
MAROTO, J.V. 1992. Horticultura herbácea especial. 3ª edición. Ediciones Mundi-Prensa, Madrid, España, 568p. "
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