Vinho Kosher:
A adega cooperativa da Covilhã iniciou, este ano, a produção de vinho Kosher, que vinha anunciando já há algum tempo. No Alentejo, por sua vez, iniciou-se também a produção de azeite Kosher. Qual é o peso e a importância destes produtos para as economias locais? O mercado americano, potencial e principal destinatário destes produtos estará ao alcance das nossas empresas? Com a actual cotação do dólar será muito difícil que esses produtos sejam concorrenciais no mercado americano, mesmo destinando-se a um público especial, com elevado poder de compra. Há outro tipo de actuações que me parecem mais urgentes, nomeadamente proceder a uma identificação e caracterização do produto de uma forma muito mais eficiente e esclarecedora. Por exemplo alguém sabe qual é o(a) enólogo(a) responsável pelo apuramento dos vinhos da adega cooperativa da Covilhã? Os vinhos, mesmo o de topo de gama, têm uma apresentação por parte de algum especialista reconhecido no mercado? Pois bem, é preciso ir por aí e utilizar os recursos disponiveís neste tipo de actuação. Em geral, nas cartas de vinhos dos restaurantes o que temos é uma mera listagem, por vezes separada por regiões demarcadas, mas sem o parecer descritivo de um especialista que nos ajude na selecção. Por acaso, em Portel, tive oportunidade de verificar numa unidade hoteleira como se deve apresentar uma carta de vinhos. Todos os vinhos incluídos na carta tinham a apreciação de um enólogo conhecido e os clientes podem orientar a sua selecção com base na opinião de técnicos consagrados. Siga-se este caminho e provavelmente conseguiremos valorizar mais os nossos produtos.
quarta-feira, fevereiro 25, 2004
sábado, fevereiro 14, 2004
in: www.belgais.net
Pode fazer marcações on-line acedendo ao site de Belgais.
Em termos de localização segue-se a estrada Escalos - Idanha, neste sentido e corta-se à direita ao 8,5 Km.
A sala de concertos, só por si, merece uma visita, quer pela excelência do aproveitamento arquitectónico, quer pela qualidade acústica dos materiais, Xisto e madeira. Não gostei da arborização seguida na alameda de acesso, em que em vez da azinheira, sobreiro ou carvalho se optou pelo plâtano, de crescimento muito mais rápido, mas que tem vindo s ser abandonado nos centros urbanos, pelos efeitos de alergia que provoca, no momento da floração.
Calendário Belgais 2004
Rotas
«As sedas e as especiarias»
Fevereiro
Dia 15
15h00 • As terras do Indostão
• O Ceilão
• A União Indiana
A filosofia, a ciência, o comércio e as artes
Março
Dia 20
A Asia Menor
• A Persia
• A Bizâncio
• A Turquia
Abril
Dia 24
A porta de entrada para o Mediterrâneo
• A Grécia
Maio
Dia 15
As repúblicas mercantis da península itálica
• Veneza
• Florença
• Génova
«as rotas do cacau, do café e do açucar»
Junho
Dia 19
Na época das descobertas
• A Península Ibérica
Julho
Dia 10 As migrações
• A África atlântica
Julho
Dia 31 A febre do ouro
• Terras de Vera-Cruz
Setembro
Dia 4 • A América latina
«o Império Austro-húngaro»
Outubro
Dia 23 • A Alemanha
Novembro
Dia 20 • A Áustria
Dezembro
Dia 11 • A Hungria
Pode fazer marcações on-line acedendo ao site de Belgais.
Em termos de localização segue-se a estrada Escalos - Idanha, neste sentido e corta-se à direita ao 8,5 Km.
A sala de concertos, só por si, merece uma visita, quer pela excelência do aproveitamento arquitectónico, quer pela qualidade acústica dos materiais, Xisto e madeira. Não gostei da arborização seguida na alameda de acesso, em que em vez da azinheira, sobreiro ou carvalho se optou pelo plâtano, de crescimento muito mais rápido, mas que tem vindo s ser abandonado nos centros urbanos, pelos efeitos de alergia que provoca, no momento da floração.
Calendário Belgais 2004
Rotas
«As sedas e as especiarias»
Fevereiro
Dia 15
15h00 • As terras do Indostão
• O Ceilão
• A União Indiana
A filosofia, a ciência, o comércio e as artes
Março
Dia 20
A Asia Menor
• A Persia
• A Bizâncio
• A Turquia
Abril
Dia 24
A porta de entrada para o Mediterrâneo
• A Grécia
Maio
Dia 15
As repúblicas mercantis da península itálica
• Veneza
• Florença
• Génova
«as rotas do cacau, do café e do açucar»
Junho
Dia 19
Na época das descobertas
• A Península Ibérica
Julho
Dia 10 As migrações
• A África atlântica
Julho
Dia 31 A febre do ouro
• Terras de Vera-Cruz
Setembro
Dia 4 • A América latina
«o Império Austro-húngaro»
Outubro
Dia 23 • A Alemanha
Novembro
Dia 20 • A Áustria
Dezembro
Dia 11 • A Hungria
sábado, fevereiro 07, 2004
violeiros
Violeiros
À Procura de construtores de viola beiroa.
No Concelho de Oeiras, Gilberto Grácio, para além do seu atelier no Cacém, onde constrói violas e guitarras de grande qualidade, tem no Alto da Loba, em Paço de Arcos, com ajuda da Câmara Municipal, que cedeu as instalações e possibilitou utilizar as máquinas e ferramentas que durante alguns anos foram utilizados num curso financiado pelo IEFP, uma oficina de formação de construção de instrumentos musicais. Agora sem qualquer apoio financeiro do IEFP ou qualquer outra instituição, sete jovens aprendem a arte de construção de instrumentos musicais, financiando-se com a venda dos instrumentos construídos. As matérias primas, nogueira, ébano, pinho, mogno, são adquiridas directamente pelo mestre Gilberto Grácio, que se desloca propositamente a Espanha, ou à Alemanha, para adquirir esses materiais. Visitei a oficina e tive a oportunidade de presenciar o trabalho de jovens a preparar moldes, para iniciarem a produção de guitarras portuguesas, terminar guitarras clássicas, reparar um bandolim. Era minha intenção recolher informações sobre a eventual construção de violas beiroas, por parte do mestre. Obtive a informação de que nunca tinha construído uma viola beiroa, porque não possuía os moldes, mas o seu colega, Domingos Machado, de Tolosa-Braga, tinha esses moldes e poderia produzir esse tipo de instrumento. Para se garantir que um instrumento musical não cais no esquecimento é condição essencial assegurar a sua produção. Na Beira Interior, infelizmente, perdeu-se a tradição da arte de produção de instrumentos musicais de cordas, embora existam excelentes artistas de marcenaria, por exemplo em Alpedrinha. O exemplo da Câmara de Oeiras, que para além de apoiar esta iniciativa, mantem em Algés, sob orientação de Pedro Caldeira Cabral uma oficina de produção de instrumentos musicais antigos, poderia ser seguido na Beira Interior e dessa forma contribuir-se para a divulgação e protecção de um instrumento musical tipico da Beira Baixa, hoje praticamente extinto. Como já tenho referido só na Lousa e nas Dança da Genebres é esse instrumento utilizado, na Festa da Senhora dos Altos Céus.
À Procura de construtores de viola beiroa.
No Concelho de Oeiras, Gilberto Grácio, para além do seu atelier no Cacém, onde constrói violas e guitarras de grande qualidade, tem no Alto da Loba, em Paço de Arcos, com ajuda da Câmara Municipal, que cedeu as instalações e possibilitou utilizar as máquinas e ferramentas que durante alguns anos foram utilizados num curso financiado pelo IEFP, uma oficina de formação de construção de instrumentos musicais. Agora sem qualquer apoio financeiro do IEFP ou qualquer outra instituição, sete jovens aprendem a arte de construção de instrumentos musicais, financiando-se com a venda dos instrumentos construídos. As matérias primas, nogueira, ébano, pinho, mogno, são adquiridas directamente pelo mestre Gilberto Grácio, que se desloca propositamente a Espanha, ou à Alemanha, para adquirir esses materiais. Visitei a oficina e tive a oportunidade de presenciar o trabalho de jovens a preparar moldes, para iniciarem a produção de guitarras portuguesas, terminar guitarras clássicas, reparar um bandolim. Era minha intenção recolher informações sobre a eventual construção de violas beiroas, por parte do mestre. Obtive a informação de que nunca tinha construído uma viola beiroa, porque não possuía os moldes, mas o seu colega, Domingos Machado, de Tolosa-Braga, tinha esses moldes e poderia produzir esse tipo de instrumento. Para se garantir que um instrumento musical não cais no esquecimento é condição essencial assegurar a sua produção. Na Beira Interior, infelizmente, perdeu-se a tradição da arte de produção de instrumentos musicais de cordas, embora existam excelentes artistas de marcenaria, por exemplo em Alpedrinha. O exemplo da Câmara de Oeiras, que para além de apoiar esta iniciativa, mantem em Algés, sob orientação de Pedro Caldeira Cabral uma oficina de produção de instrumentos musicais antigos, poderia ser seguido na Beira Interior e dessa forma contribuir-se para a divulgação e protecção de um instrumento musical tipico da Beira Baixa, hoje praticamente extinto. Como já tenho referido só na Lousa e nas Dança da Genebres é esse instrumento utilizado, na Festa da Senhora dos Altos Céus.
Subscrever:
Mensagens (Atom)