Comunidades locais:
Até agora, pelo alinhamento conhecido, teremos por um lado a Guarda, Covilhã, Belmonte, Manteigas, Penamacor, Fundão, Sabugal e por outro Castelo Branco, Idanha, Proença, Vila Velha de Rodão e Sertã, com Oleiros ainda com uma posição indefenida e Vila de Rei integrada na comunidade dos Templários. É às populações locais que compete definir as suas orientações, mas pelo que se avizinha passaremos a ter comunidades que eliminam a diferenciação entre Beira Alta e Beira Baixa. Também, falta ainda definir as posições de Gouveia e de vários outros concelhos até agora integrados no Distrito da Guarda. Não se assiste, na imprensa local, a um debate sobre estas questões, mas sim à divulgação simplificada de informações, o que denota um desinteresse das populações locais pelo tema.
terça-feira, dezembro 23, 2003
terça-feira, dezembro 16, 2003
In: Reconquista
Dia 21 de Dezembro
Andar a pé pela Rota dos Fósseis
O calendário de actividades de contacto com a natureza que a autarquia de Idanha tem vindo a promover, vai ser encerrado com pais um percurso pedestre no próximo dia 21 de Dezembro. Um passeio entre Penha Garcia e Termas de Monfortinho.
Os interessados podem inscrever-se até 17 de Dezembro nos postos de turismo do concelho, no Gabinete de Turismo da autarquia, através dos seguintes telefone e fax 277 202 900, 277 202 944, 968122662, ou ainda por e-mail turismo.cmidanha@iol.pt .
O encontro está marcado para as 8H30, na Junta de Turismo de Monfortinho, para posteriormente os participantes serem transportados para Penha Garcia, para começarem a andar a pé. Este percurso está traçado pelas marcas PR3-Rota dos Fósseis e GR12-E7- Rota de Idanha, numa distância de 22 quilómetros. Mais uma actividade ao ar livre da Câmara de Idanha, que encerra estas actividades, por este ano.
Autor: Cristina Mota Saraiva 10/12/2003 18:01:50
Dia 21 de Dezembro
Andar a pé pela Rota dos Fósseis
O calendário de actividades de contacto com a natureza que a autarquia de Idanha tem vindo a promover, vai ser encerrado com pais um percurso pedestre no próximo dia 21 de Dezembro. Um passeio entre Penha Garcia e Termas de Monfortinho.
Os interessados podem inscrever-se até 17 de Dezembro nos postos de turismo do concelho, no Gabinete de Turismo da autarquia, através dos seguintes telefone e fax 277 202 900, 277 202 944, 968122662, ou ainda por e-mail turismo.cmidanha@iol.pt .
O encontro está marcado para as 8H30, na Junta de Turismo de Monfortinho, para posteriormente os participantes serem transportados para Penha Garcia, para começarem a andar a pé. Este percurso está traçado pelas marcas PR3-Rota dos Fósseis e GR12-E7- Rota de Idanha, numa distância de 22 quilómetros. Mais uma actividade ao ar livre da Câmara de Idanha, que encerra estas actividades, por este ano.
Autor: Cristina Mota Saraiva 10/12/2003 18:01:50
segunda-feira, dezembro 15, 2003
in: http://www.monfortur.pt/penhagarcia.htm
PENHA GARCIA
A meio caminho entre as Termas de Monfortinho e Monsanto, espraiando-se pela encosta da serra a que acabou por ceder o nome, fica Penha Garcia.
Terra que outrora já teve uma importância decisiva, luta com todas as forças para sair do marasmo e desinteresse a que foi votada.
A construção do castelo de Penha Garcia deve-se a D. Sancho I, embora existam vestígios que remontam ao período romano e outros muito anteriores. Do período pré-histórico há conhecimento de vários testemunhos tais como castros, antas e diversos utensílios. Em 1256, o rei D. Afonso III concede foral a Penha Garcia. Nos princípios do século XIV a vila é doada aos Templários. Destes passa para a Ordem de Cristo e no século XVI volta à posse do rei. Na Igreja Matriz, reconstruída recentemente, existem vestígios da anterior igreja que em 1515 já aparecia em desenhos da época. No seu interior uma raríssima imagem gótica, em pedra de Ançã, da Senhora do Leite, com uma inscrição que a permite datar: 1469.
Em Penha Garcia persistem alguns velhos costumes e tradições: o madeiro do Natal, o fabrico do pão caseiro, as fogueiras de S. João, a matança do porco, as janeiras, as alvíssaras e a encomendação das almas...
Numa tentativa louvável de tentar preservar e recordar estes velhos costumes e tradições, realiza-se de três em três anos, desde Agosto de 1983, a semana etnográfica «Penha Garcia Antiga». Esta manifestação cultural é organizada pela Junta de Freguesia, pelo rancho folclórico e pela Liga dos Amigos de Penha Garcia. O programa é vasto e enriquecedor.
A localização de Penha Garcia, no alto das fragas da Serra do Ramiro, com uma vasta visão das planuras da Cova da Beira e da campina de Idanha, conferiram-lhe o estatuto de praça de guerra. Outro dos factores que deve ter contribuído para a permanência, durante séculos, de comunidades humanas, deverá ter sido a existência de ouro no rio Ponsul. Na década de 90 do século XX, ainda se viam garimpeiros, vasculhando as margens do rio, depois de grandes chuvadas.
A origem das rochas quartzíticas que formam a crista que, desde Aranhas e passando pelas Termas de Monfortinho se prolonga até às províncias espanholas de Cáceres e Badajoz, terá cerca de 490 milhões de anos. Nesses tempos os continentes tinham uma localização completamente diferente. Estavam quase todos unidos em torno do Pólo Sul, formando um supercontinente denominado Gondwana. Nestas águas turbulentas e com enormes tempestades, viviam organismos marinhos invertebrados, salientando-se um grupo de artrópodes, extintos há cerca de 250 milhões de anos, chamados Trilobites.
As Trilobites dominavam os mares, vivendo em estreita interacção com os substratos areno-argilosos, onde se deslocavam, procuravam protecção e alimento. Foram estas marcas de actividade nos sedimentos que ficaram preservadas nas rochas sedimentares quartzíticas que se formaram posteriormente.
Os investigadores que se dedicam ao estudo destas estruturas, denominadas icnofósseis, têm a possibilidade de estudar o ambiente marinho colonizado pelas Trilobites.
Há muito que se conhece a presença dos icnofósseis de Trilobites nas rochas do vale do rio Ponsul, junto a Penha Garcia, particularmente as formas denominadas Cruziana.
É a estas formas que as gentes locais chamam as Cobras Pintadas.
Os icnofósseis de Penha Garcia foram descritos pela primeira vez, em 1886, pelo geólogo português Nery Delgado. No seu clássico e minucioso tarbalho, Nery Delgado seguia uma escola de pensamento, já em declínio, a qual atribuía os Icnofósseis como Cruziana a vestígios directos de grupos de algas.
É já no final do séc. XX que os icnofósseis de Penha Garcia tiveram um papel muito importante no estudo do modo de formação de Cruziana e a sua consequente atribuição a icnofósseis de alimentação de trilobites e de outros artrópodes similares produzidos no substrato marinho.
O rio Ponsul, depois de atravessar a crista quartzítica em Penha Garcia, concentra ouro nos seus depósitos aluvionares. As explorações, a céu- aberto, de ouro, provavelmente romanas e medievais, têm, ainda hoje, vestígios bem patentes na região das Termas de Monfortinho, nos depósitos aluvionares cascalhentos.
Na passagem pelo apertado vale escavado nos duros quartzitos, o rio permitiu a utilização da energia hidráulica nas muitas azenhas, que, neste momento, estão quase todas recuperadas.
Recentemente, o estreito vale do rio Ponsul, de vertentes rochosas, permitiu a a instalação estratégica da barragem de Penha Garcia, cuja albufeira permite abastecer de água toda a região envolvente. Também a pesca é um dos motivos de atracção desta bonita albufeira.
Os quartzitos com icnofósseis de Penha Garcia constituem actualmente um pólo de turismo científico-cultural, onde cada pedra relata uma história remota, com muitos milhões de anos.
Nota - Alguns dados retirados de obras publicadas por: C. Neto de Carvalho 2, Mário Cachão 1,2 e Joana Ramos 2.
1- Departamento de Geologia, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
2 - Grupo PALEO - Grupo de Paleontologia do Museu Nacional de História Natural de Lisboa.
PENHA GARCIA
A meio caminho entre as Termas de Monfortinho e Monsanto, espraiando-se pela encosta da serra a que acabou por ceder o nome, fica Penha Garcia.
Terra que outrora já teve uma importância decisiva, luta com todas as forças para sair do marasmo e desinteresse a que foi votada.
A construção do castelo de Penha Garcia deve-se a D. Sancho I, embora existam vestígios que remontam ao período romano e outros muito anteriores. Do período pré-histórico há conhecimento de vários testemunhos tais como castros, antas e diversos utensílios. Em 1256, o rei D. Afonso III concede foral a Penha Garcia. Nos princípios do século XIV a vila é doada aos Templários. Destes passa para a Ordem de Cristo e no século XVI volta à posse do rei. Na Igreja Matriz, reconstruída recentemente, existem vestígios da anterior igreja que em 1515 já aparecia em desenhos da época. No seu interior uma raríssima imagem gótica, em pedra de Ançã, da Senhora do Leite, com uma inscrição que a permite datar: 1469.
Em Penha Garcia persistem alguns velhos costumes e tradições: o madeiro do Natal, o fabrico do pão caseiro, as fogueiras de S. João, a matança do porco, as janeiras, as alvíssaras e a encomendação das almas...
Numa tentativa louvável de tentar preservar e recordar estes velhos costumes e tradições, realiza-se de três em três anos, desde Agosto de 1983, a semana etnográfica «Penha Garcia Antiga». Esta manifestação cultural é organizada pela Junta de Freguesia, pelo rancho folclórico e pela Liga dos Amigos de Penha Garcia. O programa é vasto e enriquecedor.
A localização de Penha Garcia, no alto das fragas da Serra do Ramiro, com uma vasta visão das planuras da Cova da Beira e da campina de Idanha, conferiram-lhe o estatuto de praça de guerra. Outro dos factores que deve ter contribuído para a permanência, durante séculos, de comunidades humanas, deverá ter sido a existência de ouro no rio Ponsul. Na década de 90 do século XX, ainda se viam garimpeiros, vasculhando as margens do rio, depois de grandes chuvadas.
A origem das rochas quartzíticas que formam a crista que, desde Aranhas e passando pelas Termas de Monfortinho se prolonga até às províncias espanholas de Cáceres e Badajoz, terá cerca de 490 milhões de anos. Nesses tempos os continentes tinham uma localização completamente diferente. Estavam quase todos unidos em torno do Pólo Sul, formando um supercontinente denominado Gondwana. Nestas águas turbulentas e com enormes tempestades, viviam organismos marinhos invertebrados, salientando-se um grupo de artrópodes, extintos há cerca de 250 milhões de anos, chamados Trilobites.
As Trilobites dominavam os mares, vivendo em estreita interacção com os substratos areno-argilosos, onde se deslocavam, procuravam protecção e alimento. Foram estas marcas de actividade nos sedimentos que ficaram preservadas nas rochas sedimentares quartzíticas que se formaram posteriormente.
Os investigadores que se dedicam ao estudo destas estruturas, denominadas icnofósseis, têm a possibilidade de estudar o ambiente marinho colonizado pelas Trilobites.
Há muito que se conhece a presença dos icnofósseis de Trilobites nas rochas do vale do rio Ponsul, junto a Penha Garcia, particularmente as formas denominadas Cruziana.
É a estas formas que as gentes locais chamam as Cobras Pintadas.
Os icnofósseis de Penha Garcia foram descritos pela primeira vez, em 1886, pelo geólogo português Nery Delgado. No seu clássico e minucioso tarbalho, Nery Delgado seguia uma escola de pensamento, já em declínio, a qual atribuía os Icnofósseis como Cruziana a vestígios directos de grupos de algas.
É já no final do séc. XX que os icnofósseis de Penha Garcia tiveram um papel muito importante no estudo do modo de formação de Cruziana e a sua consequente atribuição a icnofósseis de alimentação de trilobites e de outros artrópodes similares produzidos no substrato marinho.
O rio Ponsul, depois de atravessar a crista quartzítica em Penha Garcia, concentra ouro nos seus depósitos aluvionares. As explorações, a céu- aberto, de ouro, provavelmente romanas e medievais, têm, ainda hoje, vestígios bem patentes na região das Termas de Monfortinho, nos depósitos aluvionares cascalhentos.
Na passagem pelo apertado vale escavado nos duros quartzitos, o rio permitiu a utilização da energia hidráulica nas muitas azenhas, que, neste momento, estão quase todas recuperadas.
Recentemente, o estreito vale do rio Ponsul, de vertentes rochosas, permitiu a a instalação estratégica da barragem de Penha Garcia, cuja albufeira permite abastecer de água toda a região envolvente. Também a pesca é um dos motivos de atracção desta bonita albufeira.
Os quartzitos com icnofósseis de Penha Garcia constituem actualmente um pólo de turismo científico-cultural, onde cada pedra relata uma história remota, com muitos milhões de anos.
Nota - Alguns dados retirados de obras publicadas por: C. Neto de Carvalho 2, Mário Cachão 1,2 e Joana Ramos 2.
1- Departamento de Geologia, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
2 - Grupo PALEO - Grupo de Paleontologia do Museu Nacional de História Natural de Lisboa.
Penha Garcia - Musique du Monde
Artist: Musicians Of Penha Garcia
Album: Songs And Drums From Beira-Baixa
Label: Buda - Musique Du Monde
Genre: World: Spain
Song Title hi fi lo fi Time Download
Grupo Dos Garcias 2:57
La Em Cima Ao Castello 2:04
Macelada 2:03
A Ceifa 1:58
Cancao Da Laranjeira 1:30
Crai-Te Amar 2:52
Pelo Ceu Vai Uma Nuvem 3:17
Alvissaras Ou Alvistras 3:28
Loureiro 1:55
Senhora Do Almurtao 2:06
A Velhinha 1:17
A Azeitona 1:30
Adeus O Penha Garcia 2:17
Cantigas Da Quaresma 6:05
O Salgueirinho Do Rio 2:06
Margaca 1:51
O Arvoredo Fechado 1:52
Azeitona Galeguinha 2:10
Rosa-Maria Que Linda Assim 2:35
Sao Joao 2:10
Nossa Senhora Da Povoa 1:39
Abana Casaquinha Abana 3:55
Total: 53:37
Artist: Musicians Of Penha Garcia
Album: Songs And Drums From Beira-Baixa
Label: Buda - Musique Du Monde
Genre: World: Spain
Song Title hi fi lo fi Time Download
Grupo Dos Garcias 2:57
La Em Cima Ao Castello 2:04
Macelada 2:03
A Ceifa 1:58
Cancao Da Laranjeira 1:30
Crai-Te Amar 2:52
Pelo Ceu Vai Uma Nuvem 3:17
Alvissaras Ou Alvistras 3:28
Loureiro 1:55
Senhora Do Almurtao 2:06
A Velhinha 1:17
A Azeitona 1:30
Adeus O Penha Garcia 2:17
Cantigas Da Quaresma 6:05
O Salgueirinho Do Rio 2:06
Margaca 1:51
O Arvoredo Fechado 1:52
Azeitona Galeguinha 2:10
Rosa-Maria Que Linda Assim 2:35
Sao Joao 2:10
Nossa Senhora Da Povoa 1:39
Abana Casaquinha Abana 3:55
Total: 53:37
sexta-feira, dezembro 12, 2003
Materiais utilizados na fabricação da viola beiroa:
in: http://www.brasilfesteiro.com.br/coluna/coluna_deghi.html
"Diferentes tipos de violas portuguesas.
A origem portuguesa do instrumento brasileiro é aceita por todos os estudiosos e folcloristas brasileiros, a começar por Camara Cascudo , em Dicionário do Folclore Brasileiro: *A viola foi o primeiro instrumento de cordas que o portugues divulgou no Brasil.O século do povoamento, o XVI, foi a epoca do esplendor da viola em Portugal, indispensável nas romarias, festas e bailaricos, documentado em Gil Vicente e nos cancioneiros.
Os colonizadores portugueses, transportaram consigo a viola, a tocaram em terras americanas e a transmitiram aos seus sucessores, quer nativos,quer europeus,quer miscigenados. Fontes de consulta: fotos-Livro Instrumentos Musicais populares portugueses-Ernesto Veiga de Oliveira. Livro-Viola Campaniça o outro Alentejo-José Alberto sardinha Explicativos das violas, cedidos a mim( Fernando Deghi) por Domingos de Morais,Instituto Politécnico de Lisboa.
Viola beiroa
Materiais: Cerejeira, austrália e pinho flandres.
Braço em mogno, interiores em casquinha ou choupo, escala em paupreto.
Afinação (5 cordas duplas): Lá-Mi-Si-Lá-Ré
A beiroa possui, na verdade, 12 cordas, mas, para efeitos de afinação, suprimem-se as duas cordas laterais. Utilizada nas festas tradicionais, teve o seu apogeu há mais de um século, mas foi recentemente recuperada pelo grupo foclórico Cantares de Manhouce, responsável pela popularidade de que ainda hoje goza.
"
in: http://www.brasilfesteiro.com.br/coluna/coluna_deghi.html
"Diferentes tipos de violas portuguesas.
A origem portuguesa do instrumento brasileiro é aceita por todos os estudiosos e folcloristas brasileiros, a começar por Camara Cascudo , em Dicionário do Folclore Brasileiro: *A viola foi o primeiro instrumento de cordas que o portugues divulgou no Brasil.O século do povoamento, o XVI, foi a epoca do esplendor da viola em Portugal, indispensável nas romarias, festas e bailaricos, documentado em Gil Vicente e nos cancioneiros.
Os colonizadores portugueses, transportaram consigo a viola, a tocaram em terras americanas e a transmitiram aos seus sucessores, quer nativos,quer europeus,quer miscigenados. Fontes de consulta: fotos-Livro Instrumentos Musicais populares portugueses-Ernesto Veiga de Oliveira. Livro-Viola Campaniça o outro Alentejo-José Alberto sardinha Explicativos das violas, cedidos a mim( Fernando Deghi) por Domingos de Morais,Instituto Politécnico de Lisboa.
Viola beiroa
Materiais: Cerejeira, austrália e pinho flandres.
Braço em mogno, interiores em casquinha ou choupo, escala em paupreto.
Afinação (5 cordas duplas): Lá-Mi-Si-Lá-Ré
A beiroa possui, na verdade, 12 cordas, mas, para efeitos de afinação, suprimem-se as duas cordas laterais. Utilizada nas festas tradicionais, teve o seu apogeu há mais de um século, mas foi recentemente recuperada pelo grupo foclórico Cantares de Manhouce, responsável pela popularidade de que ainda hoje goza.
"
quinta-feira, dezembro 11, 2003
O Tempo Livre, editado pelo INATEL, no nº 145, Dezembro de 2003 divulga a notícia que se apresenta em baixo. O mesmo caminho está a ser seguido no Alentejo, relativamente à viola Campaniça. Para a Beira Baixa deveremos aprender com a experiência e lançar actividades de divulgação e promoção da viola beiroa. Temos todos as condições para garantir que a viola beiroa seja novamente apropriada pelo povo e incluída em actividades musicais populares, seguindo o exemplo das gentes da Lousa, que a protege e usa na Dança dos Homens.
"NOTÍCIAS
Projecto Cordofínia - Viola Toeira
Relançar os Cordofones tradicionais portugueses, nas mais diversas perspectivas, quer do ponto de vista do utilizador, quer do teórico ou estudioso ou mesmo do construtor foi o tema central do projecto Cordofínia, uma iniciativa do Inatel, levada a cabo em Novembro último na Casa da Cultura de Coimbra. 0 evento, apoiado pela autarquia coimbrã, procurou seguir uma política de preservação e reposição das diferentes práticas do património cultural português sendo, simultaneamente um espaço lúdico e formativo de interacção com a comunidade envolvente. 0 Mote da Viola Toeira foi seguido pelo facto deste constituir um dos mais típicos instrumentos de Coimbra, sendo também conhecida por Viola de Coimbra. Este e outros instrumentos de cordas, após a década de 30 do século XX, sonoramente menos vigorosos e tecnicamente mais limitados, foram sendo progressivamente substituídos por outros como as concertinas e os acordeões que conferiram à música tradicional um novo timbre, uma nova dinâmica. 0 evento incluiu uma Mesa Redonda moderada por João Fernandes, Delegado do INATEL em Coimbra, subordinada ao Tema: "Viola Toeira.... Um uso em Desuso" - na qual participaram, entre outros, Fernando Meireles, Prof. Sérgio Fonseca; Dr. Avelino Correia e Prof. Dr. Domingos Morais - e um encontro livre de tocadores de violas toeiras e uma demonstração prática do instrumento com o músico Amadeu Magalhães. A finalizar o encontro, teve lugar um espectáculo pelo Grupo Realejo, subordinado ao tema Cordofones Tradicionais, a que assistiram cerca de 400 pessoas." Tempo Livre, Dezembro 2003
"NOTÍCIAS
Projecto Cordofínia - Viola Toeira
Relançar os Cordofones tradicionais portugueses, nas mais diversas perspectivas, quer do ponto de vista do utilizador, quer do teórico ou estudioso ou mesmo do construtor foi o tema central do projecto Cordofínia, uma iniciativa do Inatel, levada a cabo em Novembro último na Casa da Cultura de Coimbra. 0 evento, apoiado pela autarquia coimbrã, procurou seguir uma política de preservação e reposição das diferentes práticas do património cultural português sendo, simultaneamente um espaço lúdico e formativo de interacção com a comunidade envolvente. 0 Mote da Viola Toeira foi seguido pelo facto deste constituir um dos mais típicos instrumentos de Coimbra, sendo também conhecida por Viola de Coimbra. Este e outros instrumentos de cordas, após a década de 30 do século XX, sonoramente menos vigorosos e tecnicamente mais limitados, foram sendo progressivamente substituídos por outros como as concertinas e os acordeões que conferiram à música tradicional um novo timbre, uma nova dinâmica. 0 evento incluiu uma Mesa Redonda moderada por João Fernandes, Delegado do INATEL em Coimbra, subordinada ao Tema: "Viola Toeira.... Um uso em Desuso" - na qual participaram, entre outros, Fernando Meireles, Prof. Sérgio Fonseca; Dr. Avelino Correia e Prof. Dr. Domingos Morais - e um encontro livre de tocadores de violas toeiras e uma demonstração prática do instrumento com o músico Amadeu Magalhães. A finalizar o encontro, teve lugar um espectáculo pelo Grupo Realejo, subordinado ao tema Cordofones Tradicionais, a que assistiram cerca de 400 pessoas." Tempo Livre, Dezembro 2003
terça-feira, dezembro 09, 2003
Tradições Musicais da Estremadura, José Alberto Sardinha, Tradison, 2000
" Genebres
Um curioso idiofone semelhante à genebres de Lousa, Castelo Branco, fomos encontrar em Maceira, Leiria, nas mãos de José Ribeiro de Sousa, professor primário aposentado, que, como já referimos várias vezes possui uma notável - e infelizmente inédita, - colheita de cantares e tradições da sua terra natal, a Costa de Baixo, de que já por vária! vezes falámos ao longo deste livro.
Nascido em 1920, lembra-se que nessa, década e na seguinte costumava reunir-se m casa da eira do Ti-Zé do Casal (ponto de en contro da mocidade mais «ribaldeira», mai alegre, amiga da paródia) um conjunto instrumental que integrava flautas de cana, guitarra, «violão» (certamente violão), «sanfonas» (harmónicas de boca) e um instrumento percutivo a que chamavam «sapo».
Este «sapo» é constituído por uma série de canas de diferentes comprimentos dis postas paralelamente e presas por um cordão. pendurado ao pescoço (as canas mal curtas para cima) e o tocador, enquanto, com a mão esquerda, puxa para baixo o conjunto dessas canas, tange-as todas, ou parte com uma outra cana, mais fina, que segura na mão direita - vide fotografia.
Este exemplar é uma reconstituição já antiga do instrumento que o informador viu integrado no referido grupo instrumental, nas mãos de um tal José Cordeiro de Sousa, filho do Ti-Zé do Casal, que emigrou para o Brasil pelos anos 30 e que terá levado consigo o mencionado «sapo». Tangia-o conforme a música que acompanhava, sempre «a raspão», nunca a bater, o que significa que não exercia qualquer função melódica como o xilofone, mas tão somente rítmica. às vezes tocava «de arrepio», isto é, raspando velozmente dos baixos aos agudos («esta vai de arrepio!»).
É de salientar que na região de Cáceres, vizinha de Castelo Branco, é muito usado um instrumento em tudo idêntico à referida genebres de Lousa, que ali conhece o nome de rana, por dar um som parecido ao coaxar das rãs. O instrumento cacereno é de paus de castanheiro, embora no Centro de Cultura Tradicional y Promocin de Ia Artesana, onde o vimos, também estivesse em exposição um outro feito de osso de cabrito, a que chamam simplesmente huesos. Os autores de Entre La Vera y el Valle - Tradiciõn y Folklore de Piornal, p. 74, dizem-nos que este instrumento é um dos mais típicos da Serra de Gredos. Em Castela, o instrumento de madeira conhece o nome de ginebra613 obviamente do mesmo étimo da genebres da Beira Baixa. Aliás, também em Portugal se usava o termo ginebra, como demonstra a obra de São Sotomaior, Ribeiras do Mondego, de 1623, que, em dado passo, oferece uma enumeração de instrumentos musicais: gaita, salteiro, frauta, tamboril, soalhas, pandeiro e ginebra614
A ginebra espanhola, tal como o nosso «sapo» estremenho, não tem, nem tinha no século XVIII, funções melódicas, mas apenas rítmicas, como nos é confirmado pelo Diccionario de Autoridades, que diz tratar-se a ginebra de «instrumento grosero inventado só para hacer ruido»615
Verifica-se assim a existência na Estremadura portuguesa deste tão raro instrumento, até agora só conhecido na Beira Baixa (vide Ernesto Veiga de Oliveira, op. cit.) e ainda a singularidade do seu nome - «sapo» -, parecido com o que conhece na Estremadura espanhola - «rã». Não deixa também de ser interessante aqui assinalar que este nome - «rã» - é utilizado em Braga para designar a vulgar caixa de rufo, certamente pelo mesmo motivo, isto é, a semelhança com o coaxar daquele animal.
Refira-se por fim que na exposição «Iconografia musical na pintura do século XV ao século XX», que esteve patente no Museu da Música em Lisboa, fomos encontrar uma harpa dos princípios do século XIX, alás pertença deste Museu, cujo tampo harmónico está pintado a óleo, aí se figurando vários instrumentos musicais, entre os quais a genebres. Inclinamo-nos para esta hipótese da genebres, e não para a do comum xilofone como vem assinalado no catálogo, em virtude de ter um atadilho.
612 Vide Na Roda do Ano, p. 33.
613Vide Diccionário Técnico de Ia Música, de Felipe Pedrell e Instrumentos Populares de Joaquin Diaz, p. 36.
6t4Cit. por Leite de Vasconcelos, Etnografia Portuguesa, vol. X, p. 243.
615Cit. por Joaquin Diaz, a p. 37 do seu Instrumentos Populares.
468"
" Genebres
Um curioso idiofone semelhante à genebres de Lousa, Castelo Branco, fomos encontrar em Maceira, Leiria, nas mãos de José Ribeiro de Sousa, professor primário aposentado, que, como já referimos várias vezes possui uma notável - e infelizmente inédita, - colheita de cantares e tradições da sua terra natal, a Costa de Baixo, de que já por vária! vezes falámos ao longo deste livro.
Nascido em 1920, lembra-se que nessa, década e na seguinte costumava reunir-se m casa da eira do Ti-Zé do Casal (ponto de en contro da mocidade mais «ribaldeira», mai alegre, amiga da paródia) um conjunto instrumental que integrava flautas de cana, guitarra, «violão» (certamente violão), «sanfonas» (harmónicas de boca) e um instrumento percutivo a que chamavam «sapo».
Este «sapo» é constituído por uma série de canas de diferentes comprimentos dis postas paralelamente e presas por um cordão. pendurado ao pescoço (as canas mal curtas para cima) e o tocador, enquanto, com a mão esquerda, puxa para baixo o conjunto dessas canas, tange-as todas, ou parte com uma outra cana, mais fina, que segura na mão direita - vide fotografia.
Este exemplar é uma reconstituição já antiga do instrumento que o informador viu integrado no referido grupo instrumental, nas mãos de um tal José Cordeiro de Sousa, filho do Ti-Zé do Casal, que emigrou para o Brasil pelos anos 30 e que terá levado consigo o mencionado «sapo». Tangia-o conforme a música que acompanhava, sempre «a raspão», nunca a bater, o que significa que não exercia qualquer função melódica como o xilofone, mas tão somente rítmica. às vezes tocava «de arrepio», isto é, raspando velozmente dos baixos aos agudos («esta vai de arrepio!»).
É de salientar que na região de Cáceres, vizinha de Castelo Branco, é muito usado um instrumento em tudo idêntico à referida genebres de Lousa, que ali conhece o nome de rana, por dar um som parecido ao coaxar das rãs. O instrumento cacereno é de paus de castanheiro, embora no Centro de Cultura Tradicional y Promocin de Ia Artesana, onde o vimos, também estivesse em exposição um outro feito de osso de cabrito, a que chamam simplesmente huesos. Os autores de Entre La Vera y el Valle - Tradiciõn y Folklore de Piornal, p. 74, dizem-nos que este instrumento é um dos mais típicos da Serra de Gredos. Em Castela, o instrumento de madeira conhece o nome de ginebra613 obviamente do mesmo étimo da genebres da Beira Baixa. Aliás, também em Portugal se usava o termo ginebra, como demonstra a obra de São Sotomaior, Ribeiras do Mondego, de 1623, que, em dado passo, oferece uma enumeração de instrumentos musicais: gaita, salteiro, frauta, tamboril, soalhas, pandeiro e ginebra614
A ginebra espanhola, tal como o nosso «sapo» estremenho, não tem, nem tinha no século XVIII, funções melódicas, mas apenas rítmicas, como nos é confirmado pelo Diccionario de Autoridades, que diz tratar-se a ginebra de «instrumento grosero inventado só para hacer ruido»615
Verifica-se assim a existência na Estremadura portuguesa deste tão raro instrumento, até agora só conhecido na Beira Baixa (vide Ernesto Veiga de Oliveira, op. cit.) e ainda a singularidade do seu nome - «sapo» -, parecido com o que conhece na Estremadura espanhola - «rã». Não deixa também de ser interessante aqui assinalar que este nome - «rã» - é utilizado em Braga para designar a vulgar caixa de rufo, certamente pelo mesmo motivo, isto é, a semelhança com o coaxar daquele animal.
Refira-se por fim que na exposição «Iconografia musical na pintura do século XV ao século XX», que esteve patente no Museu da Música em Lisboa, fomos encontrar uma harpa dos princípios do século XIX, alás pertença deste Museu, cujo tampo harmónico está pintado a óleo, aí se figurando vários instrumentos musicais, entre os quais a genebres. Inclinamo-nos para esta hipótese da genebres, e não para a do comum xilofone como vem assinalado no catálogo, em virtude de ter um atadilho.
612 Vide Na Roda do Ano, p. 33.
613Vide Diccionário Técnico de Ia Música, de Felipe Pedrell e Instrumentos Populares de Joaquin Diaz, p. 36.
6t4Cit. por Leite de Vasconcelos, Etnografia Portuguesa, vol. X, p. 243.
615Cit. por Joaquin Diaz, a p. 37 do seu Instrumentos Populares.
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segunda-feira, dezembro 08, 2003
Instrução Popular na Beira Baixa de Francisco Goulão, Alma Azul, Outubro de 2003
Saiu o 1º Volume de uma obra que preve ainda a publicação de Notas para a História Regional de Educação Popular-A Escola Distrital de Habilitação de Castelo Branco (1898-1926) e Notas para a História Regional de Educação Popular-A escola Normal Particular Amato Lusitano de Castelo Branco (1950-1972). Descrição da evolução da formação de professores, em Castelo Branco, direccionados para o ensino primário. O 1º volume inclui um Anexo com a listagem de todos os candidatos que realizaram exames para conclusão do curso. É um trabalho fundamentalmente descritivo, que tem a sua importância como tal, mas a que a interpretação poderia dar luz a algumas interrogações e dúvidas apresentadas pelo autor. É delimitada a área de influência da actividade de formação da escola, em termos de captação de alunos, mas isso implicaria apresentar também a área de influência das escolas limitofes, Portalegre e Guarda. Não basta saber e dizer que alunos desses Distritos foram atraídos pela frequência da escola, porque há também o reverso. Como o obectivo era no fundo conhecer a formação de recursos essa formação poderia ser obtida noutras escolas. Na bibliografia não é citado o trabalho de Rui Delgado que procedeu a um trabalho excelente, relativamente ao Concelho da Covilhã, no referente à distribuição de docentes do ensino primário.
Saiu o 1º Volume de uma obra que preve ainda a publicação de Notas para a História Regional de Educação Popular-A Escola Distrital de Habilitação de Castelo Branco (1898-1926) e Notas para a História Regional de Educação Popular-A escola Normal Particular Amato Lusitano de Castelo Branco (1950-1972). Descrição da evolução da formação de professores, em Castelo Branco, direccionados para o ensino primário. O 1º volume inclui um Anexo com a listagem de todos os candidatos que realizaram exames para conclusão do curso. É um trabalho fundamentalmente descritivo, que tem a sua importância como tal, mas a que a interpretação poderia dar luz a algumas interrogações e dúvidas apresentadas pelo autor. É delimitada a área de influência da actividade de formação da escola, em termos de captação de alunos, mas isso implicaria apresentar também a área de influência das escolas limitofes, Portalegre e Guarda. Não basta saber e dizer que alunos desses Distritos foram atraídos pela frequência da escola, porque há também o reverso. Como o obectivo era no fundo conhecer a formação de recursos essa formação poderia ser obtida noutras escolas. Na bibliografia não é citado o trabalho de Rui Delgado que procedeu a um trabalho excelente, relativamente ao Concelho da Covilhã, no referente à distribuição de docentes do ensino primário.
quinta-feira, dezembro 04, 2003
Papel de estabelecimentos comerciais como locais de produção musical
«O Cantinho» continua uma tasca activa no Fundão
Há algumas décadas atrás, havia no Fundão mais de vinte tabernas. Na rua da Cale cerca de meia dúzia. Hoje as mais significativas são a da Estação e o "Cantinho" na rua da Cale. Quem o afirma é um ex-proprietário do "Cantinho", Isidro Marques dos Santos, que completa 72 anos a 30 de Dezembro próximo. Natural de Sobral de S. Miguel, residiu em Moçambique e depois regressou a Portugal adquiriu a taberna, estando à sua frente durante vinte anos. "No meu tempo, havia muito movimento. Começava logo de manhã ao mata-bicho a vender pataniscas de bacalhau e outros petiscos", recorda. "Vinham tocadores de acordeão e guitarras e cantava-se. Isto era uma alegria. Agora acabou isso tudo", remata com alguma nostalgia expressa no rosto." JF 5/12/2003
José Alberto Sardinha, na pag 411 de Tradições Musicais na Estremadura escreve o seguinte: "É efectivamente muito antiga a tradição de haver instrumentos musicais em certos estabelecimentos comerciais, sobretudo barbearias e tabernas, como já referimos na parte introdutória dos bailes populares. Em Janeiro de Cima, por exemplo, uma recôndita aldeia do concelho do Fundão, já estremando com a região do Pinhal, ainda hoje (1995) o velho proprietário da taberna local tem sempre duas guitarras disponiveis no estabelecimento, para ele próprio e os fregueses tocarem (fandangos, fados, etc..)"
«O Cantinho» continua uma tasca activa no Fundão
Há algumas décadas atrás, havia no Fundão mais de vinte tabernas. Na rua da Cale cerca de meia dúzia. Hoje as mais significativas são a da Estação e o "Cantinho" na rua da Cale. Quem o afirma é um ex-proprietário do "Cantinho", Isidro Marques dos Santos, que completa 72 anos a 30 de Dezembro próximo. Natural de Sobral de S. Miguel, residiu em Moçambique e depois regressou a Portugal adquiriu a taberna, estando à sua frente durante vinte anos. "No meu tempo, havia muito movimento. Começava logo de manhã ao mata-bicho a vender pataniscas de bacalhau e outros petiscos", recorda. "Vinham tocadores de acordeão e guitarras e cantava-se. Isto era uma alegria. Agora acabou isso tudo", remata com alguma nostalgia expressa no rosto." JF 5/12/2003
José Alberto Sardinha, na pag 411 de Tradições Musicais na Estremadura escreve o seguinte: "É efectivamente muito antiga a tradição de haver instrumentos musicais em certos estabelecimentos comerciais, sobretudo barbearias e tabernas, como já referimos na parte introdutória dos bailes populares. Em Janeiro de Cima, por exemplo, uma recôndita aldeia do concelho do Fundão, já estremando com a região do Pinhal, ainda hoje (1995) o velho proprietário da taberna local tem sempre duas guitarras disponiveis no estabelecimento, para ele próprio e os fregueses tocarem (fandangos, fados, etc..)"
Tradições Musicais na Estremadura de José Alberto Sardinha
Ediçãoo da Tradison de 2000, que inclui 3 CD´s e um prefácio de Fernando Lopes Graça. Embora editado em 2000, José Alberto Sardinha tinha dado a obra por concluida antes do falecimento de fernando Lopes Graça (27/11/1994), mas entretanto, por problemas de financiamento da edição, só foi possível proceder á publicação em 2000. No Perfácio, Lopes Graça remete-se ao seu papel de compositor, distanciando do etnomusicólogo, por não ter feito trabalho de campo. Mas, cita duas excepções, uma em 1946 na Vila de Sepa e outra em 1947, nalgumas localidades da Beira-Baixa. Na altura não possuia magnetofone, mas ficou motivadissimo para aí retornar, munido desse equipamento. Foi o que acabou por fazer, com um equipamento emprestado por Valentim de Carvalho. Efectuou registos em Monsanto, Malpica, Paúl, Silvares e Donas.
Embora reportando-se à Estremadura o Fundão é citado em 9 entradas, Covilhã 6 vezes, Castelo Branco 14, Idanha 5 e Penamacor 2.
Ediçãoo da Tradison de 2000, que inclui 3 CD´s e um prefácio de Fernando Lopes Graça. Embora editado em 2000, José Alberto Sardinha tinha dado a obra por concluida antes do falecimento de fernando Lopes Graça (27/11/1994), mas entretanto, por problemas de financiamento da edição, só foi possível proceder á publicação em 2000. No Perfácio, Lopes Graça remete-se ao seu papel de compositor, distanciando do etnomusicólogo, por não ter feito trabalho de campo. Mas, cita duas excepções, uma em 1946 na Vila de Sepa e outra em 1947, nalgumas localidades da Beira-Baixa. Na altura não possuia magnetofone, mas ficou motivadissimo para aí retornar, munido desse equipamento. Foi o que acabou por fazer, com um equipamento emprestado por Valentim de Carvalho. Efectuou registos em Monsanto, Malpica, Paúl, Silvares e Donas.
Embora reportando-se à Estremadura o Fundão é citado em 9 entradas, Covilhã 6 vezes, Castelo Branco 14, Idanha 5 e Penamacor 2.
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