segunda-feira, julho 27, 2009

Distrito de Castelo Branco-Energias Renováveis

in: Diário XXI


Castelo Branco em sexto
no ranking nacional
Distrito “exporta”
energia limpa
Segundo Jorge Seguro, o
distrito de Castelo Branco
é, em termos absolutos, “o
sexto maior distrito do País
em energias renováveis”,
permitindo à região exportar
electricidade. “A hídrica, a
biomassa e especialmente
a eólica são as componentes
do «mix» energético da
Beira Interior que nos permite
sermos regionalmente
«exportadores» no capítulo
electricidade”, escreveu
recentemente o deputado.
Ao potencial hídrico já aproveitado,
que supera de 110
MW, juntar-se-ão até 2016
cerca de 48MW da Barragem
do Alvito, nos concelhos de
Castelo Branco, Vila Velha
de Ródão e Proença-a-Nova.
Na biomassa, a central de
Vila Velha de Ródão “foi
construída com o objectivo
de, utilizando resíduos
florestais, será possível produzir
electricidade para 70
mil pessoas” com uma potência
instalada de 13 MW.
Em fase de licenciamento
estão ainda as centrais de
biomassa de Belmonte, Covilhã
e Sertã. Segundo Jorge
Seguro Sanches, na energia
eólica, a potência instalada
no distrito de Castelo Branco
era, em 2006, de 178 MW.
No final de 2008, era de 406
MW, garantindo ao distrito
o título de segundo distrito
do País com mais eólica, a
seguir a Viseu.
Jorge Seguro Sanches,
deputado eleito pelo
círculo de Castelo
Branco, foi o relator do
documento que sugere a
eficiência como próxima
aposta
Depois das energias renováveis,
a próxima grande aposta da política
energética em Portugal deve
ser a eficiência, defende o relatório
sobre política energética produzido
este mês pela Assembleia da
República. O documento, elaborado
por um grupo de trabalho cujo
relator foi o socialista Jorge Seguro
Sanches, deputado pelo Círculo
Eleitoral de Castelo Branco, defende
a atribuição de incentivos
às famílias com maior eficiência
energética per capita porque a
tributação das actividades constitui
“o instrumento político mais
eficaz para a modelação dos comportamentos”
das empresas e dos
cidadãos. Votado no início deste
mês, o tema voltou a estar em foco
sexta-feira, no último plenário do
Parlamento.
Jorge Seguro Sanches, sugeriu à
mesa da Assembleia da República
que “dê o exemplo” de eficiência
energética. “Nós, nesta sala [hemiciclo]
não estamos a tomar
o exemplo do tudo o que estas
bancadas disseram em relação à
eficiência energética”, disse Jorge
Seguro Sanches, apontando o caso
concreto de dois candeeiros colocados
na mesa de Jaime Gama, presidente
da Assembleia da República.
“É um exemplo que devíamos
a todos os portugueses quanto
aos consumos”, disse o deputado,
pedindo particular “atenção” à eficiência
energética do Parlamento
na próxima Legislatura.
Criada em 2006 para acompanhar
os temas de energia, a comissão
parlamentar lembra que
Portugal não dispõe de petróleo
ou gás natural e a extracção do
carvão que ainda existe em Portugal
já não é rentável sob o ponto
de vista económico. É por isso que
cerca de 85% da energia consumida
é importada e tem origem em
combustíveis fósseis, acrescenta o
relatório.
DEPUTA DO ELOGIA
ESCOLA DE PENAMACOR
Às escolas, pede que seja dada
mais formação cívica sobre consumo
de energia, com reforço dos
conteúdos nos ensinos superior e
politécnico. Propõe também “acções
mais fortes de sensibilização
dos cidadãos” e, na próxima legislatura,
uma pedagogia da eficiência
energética, através das escolas.
Uma sugestão já seguida pela Escola
Ribeiro Sanches, em Penamacor.
Na última sexta-feira, professores
daquele estabelecimento de
ensino estiveram no Parlamento
e ouviram elogios de Jorge Seguro
Sanches. O deputado considerou
aquele estabelecimento de ensino
“um exemplo” do que pode ser
feito para sensibilizar os jovens,
elogiando e indicando dezenas de
jovens que terminaram recentemente
um curso na área da energias
renováveis naquela escola.
“A aposta tem significado emprego
e é um exemplo da sensibilização
dos jovens e dos cidadãos
em geral que deve ser seguido”,
concluiu o deputado.

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