"Em minha opinião a parte de Portugal que oferece mais rica e interessante variedade de canções populares é, sem dúvida, a Beira Baixa, particularmente nos concelhos de Penamacor, Idanha e Covilhã"
Transcrevo extractos de um etnomusicologo estrangeiro, que se apaixonou por Portugal, investigou, registou e escreveu sobre o nosso País e que descreve de uma forma magistral a riqueza etnográfica da Beira-Baixa. Aqui fica o registo, para nosso orgulho e também para dar a conhecer o trabalho notável que Rodney Gallop, nos anos 30, antecedendo, Jaime Lopes Dias, Ernesto Veiga de Oliveira, Michel Giacometti e Fernando Lopes Graça, no levantamento etnomusical da Beira-Baixa.
CANTARES DO POVO PORTUGUÊS
Cantares do povo português, estudo crítico, recolha e comentário de Rodney Gallop, trad. de António Emílio de Campos. - Lisboa : Instituto para a Alta Cultura, 1937. - 149 p., [2] f. ; 25 cm
BN M.P. 565 V.
"Não é possível, em Portugal como em outros países, classificar as melodias populares pelas regiões. Até a regra geral de que as cantigas dos montanheses são lentas e tristes, enquanto as da gente da planície, são vivas e alegres, se não pode aqui aplicar. Que há de mais alegre do que as canções que se ouvem nas regioes montanhosas do Minho e de Trás-os-Montes? Que há de mais triste e queixoso do que certas outras, cantadas nas charnecas do Alentejo? O que se pode afirmar é que há regiões onde as canções de baile, generalizadas, se não cantam com exclusão de todas as outras: --- existem ao lado de vestígios de música popular mais arcaica, mais variada, e de interesse musical consideravelmente maior. Esta região é quase exclusivamente a do Leste de Portugal, na raia de Espanha. Apesar de, como veremos, se poder verificar certo grau de influência espanhola em algumas dessas canções, tal influência não é de forma alguma predominante, e precisamente na sua relativa raridade está uma das mais salientes características da música portuguesa.
Em minha opinião a parte de Portugal que oferece mais rica e interessante variedade de canções populares é, sem dúvida, a Beira Baixa, particularmente nos concelhos de Penamacor, Idanha e Covilhã. Não há melhor oportunidade de ouvir canções deste tipo do que uma das grandes romarias arraianas, a de Nossa Senhora do Almurtão, por exemplo, ou de Nossa Senhora da Póvoa.
Devido á grande amabilidade e hospitalidade da Senhora Condessa de Proença-a-Velha pude em 1933 assistir á romaria de N.a Sr.a da Póvoa, no domingo de Pentecostes. A velha cidade fortificada de Penamacor liga-se por cerca de trinta quilómetros de estrada á estação do mesmo nome, no Caminho de Ferro da Beira Baixa. Da sua cidadela pode ver-se não só a serra espanhola da Gata, como a Serra da Estrela, nas faldas da qual a Covilhã verte, como fio de pérolas, a alva cascata do seu casario. O santuário da Póvoa' fica ainda mais 15 km afastado do bulício da vida moderna: - no Val-de-Lobo, por entre montículos arredondados, de cor castanha-esbranquiçada quando cobertos de centeio ralo, ou rica púrpura rosada, se lavrados de fresco. Da pequena capela não se avista construção humana, a não ser as rudes cabanas de pedra bruta, feitas para, uma vez por ano, albergar os vendilhães, na ocasiao em que Nossa Senhora e acordada do seu sono, ao som dos cantares -estrondo dos foguetes tradicionais. Até ha cerca de quatro anos não havia qualquer estrada para Val-de-Lobo e a gente vinha a pé, em pesados carros de bois, garridamente enfeitados para a festa, ou de mula, mulheres à gaupa. E em 1919 houve 5o.ooo peregrinos. Em 1933 muitos ainda vieram assim, mas a maioria transportou-se em automóveis ou auto-ónibus
0 arraial dessa noite foi uma deliciosa sinfonia de musica e movimento. A maioria dos campónios comprara, logo à chegada, adufes: tambores manuais quadrados, constituídos por caixilhos de madeira cobertos' dos dois lados por bem esticadas peles de cabra. Acompanhando-se a si prcprios com ritmado rufar, deram a tradicional volta à igreja, cantando, numa das suas muitas variantes, o monótono hino a N.a Sr.a da Póvoa (n.° 8o).
Este hino corria pelo arraial corno leitmotiv. Poucos momentos haveria em que não fosse ouvido num canto ou noutro da vasta concorrência, com inúmeras diferenças de clave, diapasão e timbre. Um grupo de raparigas, por exemplo, começava, e logo outro retomava o motivo, usualmente noutra clave, misturando as vozes em cânone livre, inconsciente, não governado pelas regras do contaoonto, mas nem por isso menos atraente.
Além do hino a N.a Sr.a da Póvoa ecoavam no ar outras canções. Quando escurecia e se acendiam miriades de luzes, as gentes começavam a dançar, agora aos pares, no gracioso estilo do fandango, logo em roda, de mãos dadas. Algumas destas canções consegui eu transcreva-las (nº 81 a 85), Outras escaparam-me, e, antes que tivesse terminado a minha tarefa, os cantores desapareceram na escuridão.
No dia seguinte, em Penamacor, perguntei por cantores rústicos, mas não foi fácil encontra-los. Apesar da pequenez de Penamacor, deram-me a mesma resposta que em outras partes (por exemplo em Miranda do Douro, 6oo habitantes): - ((Aqui na cidade não, sd nas aldeias». De repente senti que a memória, ao recordar-me a trágica redondilha seguinte, me inspirava a solução:
Quem quiser ouvir cantigas,
Vá às grades da cadeia;
Ouvirá cantar os presos,
As escuras, sem candeia.
P or sorte, a prisão de Penamacor tinha uma janela gradeada, ao nível da rua. A ela me cheguei. Fiz o meu estranho pedido aos vultos que lá estavam dentro. Os presos acabavam de receber o almoço, e, com gentileza infinitamente comovedora, ofereceram-mo através das grades: - «O Senhor e servido?». Quando acabaram de comer, e se persuadiram de que o meu pedido não era graça de mau gosto, cantaram de boa vontade, e, por mais de uma hora, estive desta estranha forma a copiar canção após canção: - as melhores da minha colecção (n.os 64 a 69).
Não foi só em Penamacor que encontrei, na recolha de cantigas, tão generosa e franca ajuda e hospitalidade."
quinta-feira, junho 30, 2005
terça-feira, junho 28, 2005
Ficheiros sonoros da Beira-Baixa-Michel Giacometti
Iniciei o estudo e audição dos ficheiros sonoros e apresento, em tabela,a descrição dos ficheiros que já tive oportunidade de apreciar. Alguns deles são interessantissimos, nomeadamente uma entrevista de Giacometti a Catarina Chitas, quando esta tinha 59 anos. Pela entrevista é possível retirar algumas conclusões sobre a situação de pobreza e miséria que grassava em Portugal, e em particular em Penha Garcia, no decurso da infância de Catarina Chitas. O seu pai era carvoeiro e segundo diz essa era a profissão mais frequente em Penha Garcia e da qual era possível extrair um magro salário. Os carvoeiros recolhiam lenha na Serra, que depois transformavam em carvão e vendiam em Monsanto. Catarina Chitas nasceu num palheiro próximo de Penha Garcia, sem qualquer ajuda ou assistência à sua mãe, entregue a si própria durante o parto. Conta uma história curiosa, o seu pai, na vêspera do seu nascimento, tinha apanhado um mocho na serra, que trouxe para as suas irmãs. Estas, durante a noite, quando apôs o parto chorava, convencidas que os gritos eram do mocho e que o pai o estaria a matar, levantaram-se e foram pedir ao pai que não matasse o mocho. Só aí as suas irmão ficaram a saber que os gritos eram do choro da Catarina Chitas e não do chilrear do mocho.
Mas, muitos mais comentários poderemos fazer, noutra oportunidade.
Ficheiro Título Intervenientes Duração
1714.mp3 Mais vos peço irmãos meus 2:39
1715 Aleluia aleluia 1:10
1716 Flauta 1:14
1717 Baile Flauta e ferrinhos 1:10
1718 Baile Flauta e ferrinhos 1:14
1719 Flauta 0:50
1720 Palhetas 0:52
1721 Flauta pastoril e Palheta 1:30
1722 Flauta 1:20
1723 Flauta 1:32
1724 Baile Flauta e ferrinhos
1725 Ó Almas que estais dormindo Vozes femininas 1:27
1726 Ó Almas que estais dormindo Vozes femininas 3:23
1727 Ó Almas que estais dormindo Vozes femininas 1:45
1728 Ó Almas que estais dormindo Vozes femininas 1:40
1729 Ó Almas que estais dormindo Vozes femininas 1:38
1730 Além vão as três Marias Vozes femininas 2:51
1731 Além vão as três Marias Vozes femininas 2:45
1732 Ai santo Cristo do Calvário Vozes femininas 2:01
1733 A Senhora dos Aflitos Vozes femininas 2:43
1734 Ai santo Cristo do Calvário Vozes femininas 2:05
1735 Ó vós homens que andais pelos caminhos Vozes femininas 2:41
1736 Ainda mais vos peço irmãos meus Vozes mistas 6:19
1737 Ainda mais vos peço irmãos meus Vozes mistas 6:29
1738 Triste dia em que o mundo Vozes mistas 1:24
1739 Senhora da Rocha Vozes mistas 2:23
1740 Senhora da Rocha Vozes mistas 2:22
1741 Ó meu amor se tu fores Voz masculina 2:10
1742 Ó meu amor se tu fores Voz masculina 2:51
1743 A Senhora do Rosário Voz masculina e tambor 1:34
1744 Ó Divino Espírito Santo Voz masculina e tambor 0:58
1745 Ó Virgem dos Altos Céus Vozes femininas 0:53
1746 Dança das virgens Guitarra 8:48
1747 Guitarra 0:51
1748 Guitarra 0:54
1749 Dança dos homens Violas beiroas e Genebre 3:14
1750 Ó Virgem dos Altos Céus Vozes masculinas e castanholas 2:01
1751 Vinde almas devotas Vozes mistas 3:55
1752 Mais vos peço a vós Vozes mistas 2:33
1753 Padeceu grandes tormentos Vozes mistas 2:04
1754 Lá vem S. João lá vem Vozes femininas 1:22
1755 Lá vem S.João lá vem Vozes femininas 1:28
1756 Vai-te cuca vai-te cuca Voz feminina-som de berço 2:00
1757 O menino é de ouro Voz feminina-Som de berço 1:47
1758 José embala o menino Voz feminina-Som de berço 4:20
1759 Ó Senhora dos Remédios Voz feminina 2:23
1760 Ó Senhora dos Remédios Voz feminina 1:55
1761 Ó Virgem do Alto Céu(Senhora do Alto Céu) Voz feminina 2:37
1762 Ó Virgem do Alto Céu(Senhora do Alto Céu) Voz feminina 2:47
1763 José embala o menino Voz feminina 2:11
1764 Senhora do Almurtão Voz feminina e adufe 3:30
1765 Se fores ao S. João Vozes femininas e adufes 2:01
1766 Azeitona galeguinha Voz feminina 2:00
1767 Corta minha foice corta Voz feminina 0:59
1768 Corta minha foice corta Voz feminina 1:54
1769 Já são horas de me ir andando Voz feminina 2:49
1770 Ai boa noite boa noite Voz masculina e feminina 1:50
1771 Ai boa noite boa noite Voz masculina e feminina 2:20
1772 Por riba se ceifa o pão Voz feminina 2:09
1773 A senhora do remédio Voz feminina e adufe 2:03
1774 Senhora da Azenha Voz feminina e adufe 2:20
1775 Senhora da Azenha Voz feminina e adufe 2:06
1776 Se foreis ao S. João Voz feminina e adufe 3:09
1777 Senhora da Póvoa Voz feminina e adufe 2:38
1778 Abaixo vao o Entrudo Voz feminina e adufe 2:08
1779 Senhora do Almurtão Voz feminina e adufe 2:18
1780 Ai sou um pobre lavrador Voz feminina 2:21
1781 Deus lhes dê cá boas noites Voz feminina 1:38
1782 No tempo da segadinha Voz feminina 2:10
1783 Por riba se ceifa o pão Voz feminina 2:04
1784 No tempo da segadinha Voz feminina 2:48
1785 Por riba se ceifa o pão Voz feminina 3:14
1786 Alegria dos meus olhos Voz feminina-Catarina e viola beiroa 3:27
1787 Senhora do Almurtão Vozes femininas e adufes 3:33
1788 Senhora da Póvoa Vozes femininas e adufes 2:43
1789 Senhora da Póvoa Vozes femininas e adufes 2:45
1790 A Senhora do Remédio Vozes femininas e adufes 2:03
1791 Nossa Senhora da Azenha Voz feminina e adufe 2:05
1792 Abaixo vai o Entrudo Voz feminina e adufe 2:08
1793 Azeitona Galeguinha Voz feminina 2:09
1794 Entrevista a Catarina Chitas(Sargento) 20:04
1795 Catarina Chitas e adufe 2:43
1796 Catarina Chitas e adufe 2:22
1797 Entrevista sobre Alvíssaras 2:22
1798 Lavrador do Arado Voz feminina 5:10
1799 Entrevista sobre Lavrador do Arado Romance-Quadra 0:32
1800 Lavrador do Arado Voz feminina 2:34
1801 Lavrador do Arado Voz feminina 4:16
1802 Demónio Negro Voz feminina 2:04
1803 D. Silvana Voz feminina 1:55
1804 D.Silvana Voz feminina 6:24
Iniciei o estudo e audição dos ficheiros sonoros e apresento, em tabela,a descrição dos ficheiros que já tive oportunidade de apreciar. Alguns deles são interessantissimos, nomeadamente uma entrevista de Giacometti a Catarina Chitas, quando esta tinha 59 anos. Pela entrevista é possível retirar algumas conclusões sobre a situação de pobreza e miséria que grassava em Portugal, e em particular em Penha Garcia, no decurso da infância de Catarina Chitas. O seu pai era carvoeiro e segundo diz essa era a profissão mais frequente em Penha Garcia e da qual era possível extrair um magro salário. Os carvoeiros recolhiam lenha na Serra, que depois transformavam em carvão e vendiam em Monsanto. Catarina Chitas nasceu num palheiro próximo de Penha Garcia, sem qualquer ajuda ou assistência à sua mãe, entregue a si própria durante o parto. Conta uma história curiosa, o seu pai, na vêspera do seu nascimento, tinha apanhado um mocho na serra, que trouxe para as suas irmãs. Estas, durante a noite, quando apôs o parto chorava, convencidas que os gritos eram do mocho e que o pai o estaria a matar, levantaram-se e foram pedir ao pai que não matasse o mocho. Só aí as suas irmão ficaram a saber que os gritos eram do choro da Catarina Chitas e não do chilrear do mocho.
Mas, muitos mais comentários poderemos fazer, noutra oportunidade.
Ficheiro Título Intervenientes Duração
1714.mp3 Mais vos peço irmãos meus 2:39
1715 Aleluia aleluia 1:10
1716 Flauta 1:14
1717 Baile Flauta e ferrinhos 1:10
1718 Baile Flauta e ferrinhos 1:14
1719 Flauta 0:50
1720 Palhetas 0:52
1721 Flauta pastoril e Palheta 1:30
1722 Flauta 1:20
1723 Flauta 1:32
1724 Baile Flauta e ferrinhos
1725 Ó Almas que estais dormindo Vozes femininas 1:27
1726 Ó Almas que estais dormindo Vozes femininas 3:23
1727 Ó Almas que estais dormindo Vozes femininas 1:45
1728 Ó Almas que estais dormindo Vozes femininas 1:40
1729 Ó Almas que estais dormindo Vozes femininas 1:38
1730 Além vão as três Marias Vozes femininas 2:51
1731 Além vão as três Marias Vozes femininas 2:45
1732 Ai santo Cristo do Calvário Vozes femininas 2:01
1733 A Senhora dos Aflitos Vozes femininas 2:43
1734 Ai santo Cristo do Calvário Vozes femininas 2:05
1735 Ó vós homens que andais pelos caminhos Vozes femininas 2:41
1736 Ainda mais vos peço irmãos meus Vozes mistas 6:19
1737 Ainda mais vos peço irmãos meus Vozes mistas 6:29
1738 Triste dia em que o mundo Vozes mistas 1:24
1739 Senhora da Rocha Vozes mistas 2:23
1740 Senhora da Rocha Vozes mistas 2:22
1741 Ó meu amor se tu fores Voz masculina 2:10
1742 Ó meu amor se tu fores Voz masculina 2:51
1743 A Senhora do Rosário Voz masculina e tambor 1:34
1744 Ó Divino Espírito Santo Voz masculina e tambor 0:58
1745 Ó Virgem dos Altos Céus Vozes femininas 0:53
1746 Dança das virgens Guitarra 8:48
1747 Guitarra 0:51
1748 Guitarra 0:54
1749 Dança dos homens Violas beiroas e Genebre 3:14
1750 Ó Virgem dos Altos Céus Vozes masculinas e castanholas 2:01
1751 Vinde almas devotas Vozes mistas 3:55
1752 Mais vos peço a vós Vozes mistas 2:33
1753 Padeceu grandes tormentos Vozes mistas 2:04
1754 Lá vem S. João lá vem Vozes femininas 1:22
1755 Lá vem S.João lá vem Vozes femininas 1:28
1756 Vai-te cuca vai-te cuca Voz feminina-som de berço 2:00
1757 O menino é de ouro Voz feminina-Som de berço 1:47
1758 José embala o menino Voz feminina-Som de berço 4:20
1759 Ó Senhora dos Remédios Voz feminina 2:23
1760 Ó Senhora dos Remédios Voz feminina 1:55
1761 Ó Virgem do Alto Céu(Senhora do Alto Céu) Voz feminina 2:37
1762 Ó Virgem do Alto Céu(Senhora do Alto Céu) Voz feminina 2:47
1763 José embala o menino Voz feminina 2:11
1764 Senhora do Almurtão Voz feminina e adufe 3:30
1765 Se fores ao S. João Vozes femininas e adufes 2:01
1766 Azeitona galeguinha Voz feminina 2:00
1767 Corta minha foice corta Voz feminina 0:59
1768 Corta minha foice corta Voz feminina 1:54
1769 Já são horas de me ir andando Voz feminina 2:49
1770 Ai boa noite boa noite Voz masculina e feminina 1:50
1771 Ai boa noite boa noite Voz masculina e feminina 2:20
1772 Por riba se ceifa o pão Voz feminina 2:09
1773 A senhora do remédio Voz feminina e adufe 2:03
1774 Senhora da Azenha Voz feminina e adufe 2:20
1775 Senhora da Azenha Voz feminina e adufe 2:06
1776 Se foreis ao S. João Voz feminina e adufe 3:09
1777 Senhora da Póvoa Voz feminina e adufe 2:38
1778 Abaixo vao o Entrudo Voz feminina e adufe 2:08
1779 Senhora do Almurtão Voz feminina e adufe 2:18
1780 Ai sou um pobre lavrador Voz feminina 2:21
1781 Deus lhes dê cá boas noites Voz feminina 1:38
1782 No tempo da segadinha Voz feminina 2:10
1783 Por riba se ceifa o pão Voz feminina 2:04
1784 No tempo da segadinha Voz feminina 2:48
1785 Por riba se ceifa o pão Voz feminina 3:14
1786 Alegria dos meus olhos Voz feminina-Catarina e viola beiroa 3:27
1787 Senhora do Almurtão Vozes femininas e adufes 3:33
1788 Senhora da Póvoa Vozes femininas e adufes 2:43
1789 Senhora da Póvoa Vozes femininas e adufes 2:45
1790 A Senhora do Remédio Vozes femininas e adufes 2:03
1791 Nossa Senhora da Azenha Voz feminina e adufe 2:05
1792 Abaixo vai o Entrudo Voz feminina e adufe 2:08
1793 Azeitona Galeguinha Voz feminina 2:09
1794 Entrevista a Catarina Chitas(Sargento) 20:04
1795 Catarina Chitas e adufe 2:43
1796 Catarina Chitas e adufe 2:22
1797 Entrevista sobre Alvíssaras 2:22
1798 Lavrador do Arado Voz feminina 5:10
1799 Entrevista sobre Lavrador do Arado Romance-Quadra 0:32
1800 Lavrador do Arado Voz feminina 2:34
1801 Lavrador do Arado Voz feminina 4:16
1802 Demónio Negro Voz feminina 2:04
1803 D. Silvana Voz feminina 1:55
1804 D.Silvana Voz feminina 6:24
sexta-feira, junho 24, 2005
Arquivos sonoros de Michel Giacometti
Beira-Baixa
A Drª Ana Carrapato terminou o trabalho que desenvolveu no Museu Nacional de Etnologia, que consistiu em digitalizar os arquivos sonoros de Michel Giacometti, à guarda do Museu. Foi um trabalho conjunto com o Conservatório de Música de Lisboa. Para a Beira-Baixa resultaram os ficheiros de 1714.mp3 a 2326.mp3. A Base de Dados têm pouca informação nos registos da Beira-Baixa, não estão identificados nem os locais da recolha, nem os intervenientes. É feito um apelo aos utilizadores para contribuirem e colaborarem nessas identificações, mas essa tarefa está dificultada porque não é permitida a gravação dos ficheiros sonoros e só por mero acaso se chegará a essa identificação. Se fosse possível gravar os registos, com trabalho no terreno seria possível concluir as fichas associadas aos ficheiros sonoros. Por exemplo o ficgeiro 1750.mp3 refere-se à Senhora do Alto Céu, cujo local de recolha e intervenientes não estão identificados. Trata-se, com grande probabilidade, de uma recolha realizada na Lousa, que seria possível confirmar se houvesse a oportunidade de efectuar a gravação e procurar se alguém conhecia aquela voz, interpretação e acompanhamento. Oportunamente apresentarei a listagem dos ficheiros da Beira-Baixa, com a informação que os acompanha. Em particular o ficheiro 2306.mp3, de título "Cachopas vamos às ginjas", de má qualidade sonora em que não é possível identificar o conteúdo da cantiga, mas somente a melodia é reconhecida.
Beira-Baixa
A Drª Ana Carrapato terminou o trabalho que desenvolveu no Museu Nacional de Etnologia, que consistiu em digitalizar os arquivos sonoros de Michel Giacometti, à guarda do Museu. Foi um trabalho conjunto com o Conservatório de Música de Lisboa. Para a Beira-Baixa resultaram os ficheiros de 1714.mp3 a 2326.mp3. A Base de Dados têm pouca informação nos registos da Beira-Baixa, não estão identificados nem os locais da recolha, nem os intervenientes. É feito um apelo aos utilizadores para contribuirem e colaborarem nessas identificações, mas essa tarefa está dificultada porque não é permitida a gravação dos ficheiros sonoros e só por mero acaso se chegará a essa identificação. Se fosse possível gravar os registos, com trabalho no terreno seria possível concluir as fichas associadas aos ficheiros sonoros. Por exemplo o ficgeiro 1750.mp3 refere-se à Senhora do Alto Céu, cujo local de recolha e intervenientes não estão identificados. Trata-se, com grande probabilidade, de uma recolha realizada na Lousa, que seria possível confirmar se houvesse a oportunidade de efectuar a gravação e procurar se alguém conhecia aquela voz, interpretação e acompanhamento. Oportunamente apresentarei a listagem dos ficheiros da Beira-Baixa, com a informação que os acompanha. Em particular o ficheiro 2306.mp3, de título "Cachopas vamos às ginjas", de má qualidade sonora em que não é possível identificar o conteúdo da cantiga, mas somente a melodia é reconhecida.
domingo, junho 19, 2005
A águia imperial ibérica nidifica de novo em Portugal-Tejo Internacional-Observatório dos Alares
O Público de 19/6/2005 informa que a águia imperial ibérica pode ser vista de novo noscéus da Beira Interior, no Tejo Internacional. Esta águia já não nidificava em Portugal, desde 1978, mas em 2003 foi confirmada a sua nidificação de novo em Portugal e na Beira Interior. A protecção ecológica e a criação da Reserva do Tejo Internacional permitiu que essa águia, já considerada como extinta em Portugal, encontrasse, novamente, condições para aqui nidificar. O seu alimento de eleição, o coelho, com a criação da reserva, passou a ser abundante, criando condições para a sua nidificação. Mais um motivo, para além de muitos outros, para os amantes da Natureza visitarem a região e ter o prazer de observar o voo, no alto dos céus, da águia imperial ibérica
In: Público (versão em html para assinantes, 19/6/2005)
Director: José Manuel Fernandes
Directores-adjuntos: Nuno Pacheco e Manuel Carvalho
POL nº 5564 | Domingo, 19 de Junho de 2005
O regresso da águia-imperial
Por António Granado (textos) e Pedro Cunha (fotos)
Já não nidificava em Portugal desde 1978,
mas agora está de volta ao território nacional. Chama-se águia-imperial e é uma das espécies
de aves de rapina mais ameaçadas do mundo
Quando em 2002 viu por várias vezes águias-imperiais em território nacional, o biólogo Carlos Pacheco percebeu que não podia ser um acaso. A espécie não nidificava em Portugal desde 1978 e as observações de indivíduos errantes eram muito escassas. "Vi logo que não podiam ser indivíduos dispersos, tanto mais que as observações foram feitas em Março e Abril", ou seja, em pleno período de nidificação.
No ano seguinte, mais precisamente a 10 de Junho, Carlos Pacheco veio a confirmar as suas suspeitas e a inscrever o seu nome numa página feliz da conservação da natureza em Portugal: num pinheiro-bravo, a escassos quilómetros da fronteira com Espanha, na área do Parque Natural do Tejo Internacional, um casal de águias-imperiais tomava conta de uma cria, a primeira detectada em território nacional nos últimos 25 anos.
Um novo casal detectado em 2004
Ameaçada quase até à extinção, a águia-imperial (Aquila adalberti) é uma espécie autóctone da Península Ibérica, conhecendo-se actualmente 198 casais nidificantes, dos quais apenas dois em Portugal. Segundo a Estratégia para a Conservação da Águia-Imperial Ibérica, da autoria do Ministério do Ambiente espanhol, a espécie atingiu os seus números mais baixos nos anos anteriores a 1983, altura em que foram proibidos os iscos envenenados.
Agora, no mesmo local onde fez as observações de 2002, uma pequena elevação sobre o principal território de caça deste casal, Carlos Pacheco insiste em procurar as aves no céu, ou por cima das azinheiras que, aqui e ali, povoam um campo aberto, coberto de rosmaninho, giestas e esteva em flor. Roxo, amarelo e branco a salpicar um chão verde onde se alimentam os coelhos, o alimento preferido destas grandes aves de rapina. "Tenho-as visto aqui muitas vezes a caçar", explica Carlos Pacheco, enquanto perscruta o horizonte com um telescópio bastante potente. "Temos de ter paciência e esperar um bocado."
No ano passado, Carlos Pacheco acrescentou mais um casal detectado à população de águias-imperiais na parte portuguesa do Tejo Internacional, apesar de se ter chegado a temer o pior: "Detectámos um novo casal, mas a fêmea foi provavelmente abatida já na época de nidificação", diz Carlos Pacheco. "Passados apenas alguns dias, entrou uma fêmea imatura no casal, que se recompôs e acabou por dar três crias." Do casal de 2003 resultou mais uma cria, o que eleva para quatro as águias-imperiais conhecidas nascidas em Portugal durante o ano passado.
No céu, as águias-imperiais continuam sem aparecer. Desde que aqui estamos, só um casal de águias-calçadas faz questão de voar baixinho e, bem no alto, um grifo deslizou em direcção a Espanha. Na estrada de alcatrão que acompanha o território de caça ainda não passou um único carro, sinal de que estamos mesmo numa zona inóspita. Resta-nos esperar, enquanto uma brisa suave nos traz de todos os lados um chilrear constante de inúmeros pássaros.
Dois pontos negros
lá no alto
As águias-imperiais não são aves de rapina fáceis de observar. Voam normalmente bem alto e daí observam todo o território de caça à espera de um coelho mais distraído ou doente. Ameaçadas quase até à extinção - a espécie está classificada no nível máximo de alerta no "Livro Vermelho dos Vertebrados de Espanha" -, as águias-imperiais começaram a sua lenta recuperação quando foram protegidos os seus territórios de dispersão, como explica Carlos Pacheco.
Depois de saírem do ninho, os juvenis vão para zonas sem adultos "com comida e sossego", onde passam dois a três anos - a estas zonas chamam os biólogos "zonas de dispersão". Só depois deste período de segregação dos adultos os juvenis voltam às suas zonas originais para arranjar companheiro ou companheira e aí procriar.
Durante anos era difícil recrutar novos membros do casal quando um deles era abatido a tiro ou envenenado. Com a protecção destas zonas de dispersão, tudo se tornou mais fácil: agora, cada vez que um casal se desfaz em plena época de nidificação, é mais fácil a reconstrução. Como aconteceu, no ano passado, ao segundo casal português.
As águias-imperiais finalmente aparecem. São dois pontos negros lá muito, muito alto, contra as nuvens cor de chumbo. Asas semi-fechadas, passam de um lado para o outro do território de caça mesmo à nossa frente observando o que se vai passando cá em baixo. Quando se voltam é possível ver (com telescópio) a mancha branca que lhes cobre os ombros. São águias-imperiais, sem qualquer dúvida, tanto mais que a fêmea é agora atacada por uma águia-calçada que não gostou de a ver no seu território.
Do binóculo para o telescópio, do telescópio para o binóculo, Carlos Pacheco vai explicando os hábitos destas imponentes rapinas que, no entanto, nunca baixam o suficiente para deixarem de ser apenas pontos a olho nu. Os coelhos é que não querem entrar na história e, tal como apareceram, as águias-imperiais desaparecem agora cada vez mais alto, provavelmente a caminho do seu pinheiro-bravo preferido.
PÚBLICO - EDIÇÃO IMPRESSA - SOCIEDADE
Director: José Manuel Fernandes
Directores-adjuntos: Nuno Pacheco e Manuel Carvalho
POL nº 5564 | Domingo, 19 de Junho de 2005
Prato preferido: coelho
A águia-imperial alimenta-se principalmente de coelhos, que caça em zonas semi-abertas de montado. Na zona do Tejo Internacional, os coutos de caça têm sido uma grande ajuda para a sobrevivência desta espécie ameaçada: para terem coelhos nas suas propriedades, os donos dos coutos criam zonas a que chamam marouços, amontoados de lenha e pedras no meio do montado aberto que servem de abrigo a estes animais. Quando os marouços estão suficientemente distantes é possível que famílias de uma e de outra zonas se encontrem e possam procriar, evitando assim a perigosa consanguinidade. A abertura de pontos de água para os coelhos é também importante para a sua sobrevivência. Com presas em abundância, a águia-imperial pode assim alimentar facilmente as suas crias, que, se não forem perturbadas, chegarão à idade de voar e de poderem dispersar-se.
PÚBLICO - EDIÇÃO IMPRESSA - SOCIEDADE
Director: José Manuel Fernandes
Directores-adjuntos: Nuno Pacheco e Manuel Carvalho
POL nº 5564 | Domingo, 19 de Junho de 2005
Um em cada quatro chega à idade adulta
A raridade da águia-imperial não se deve apenas ao facto de os seus habitats estarem ameaçados ou ao número relativamente baixo de crias que nascem todos os anos. A mortalidade nesta espécie também é bastante elevada, como provam os estudos que desde há anos se vêm realizando em Espanha para acompanhar a evolução da população de águia-imperial. Um programa de marcação de vários exemplares com emissores-rádio, realizado entre 1996 e 1998, chegou à conclusão que apenas um quarto das aves chega à idade reprodutora. Segundo o relatório do Grupo de Trabalho da Águia-Imperial, a funcionar em Espanha, entre 1999 e 2003 foram encontrados 24 exemplares electrocutados, quase cinco por ano. No mesmo período, 11 águias-imperiais foram encontradas envenenadas, quatro mortas em armadilhas e cinco abatidas a tiro.
O Público de 19/6/2005 informa que a águia imperial ibérica pode ser vista de novo noscéus da Beira Interior, no Tejo Internacional. Esta águia já não nidificava em Portugal, desde 1978, mas em 2003 foi confirmada a sua nidificação de novo em Portugal e na Beira Interior. A protecção ecológica e a criação da Reserva do Tejo Internacional permitiu que essa águia, já considerada como extinta em Portugal, encontrasse, novamente, condições para aqui nidificar. O seu alimento de eleição, o coelho, com a criação da reserva, passou a ser abundante, criando condições para a sua nidificação. Mais um motivo, para além de muitos outros, para os amantes da Natureza visitarem a região e ter o prazer de observar o voo, no alto dos céus, da águia imperial ibérica
In: Público (versão em html para assinantes, 19/6/2005)
Director: José Manuel Fernandes
Directores-adjuntos: Nuno Pacheco e Manuel Carvalho
POL nº 5564 | Domingo, 19 de Junho de 2005
O regresso da águia-imperial
Por António Granado (textos) e Pedro Cunha (fotos)
Já não nidificava em Portugal desde 1978,
mas agora está de volta ao território nacional. Chama-se águia-imperial e é uma das espécies
de aves de rapina mais ameaçadas do mundo
Quando em 2002 viu por várias vezes águias-imperiais em território nacional, o biólogo Carlos Pacheco percebeu que não podia ser um acaso. A espécie não nidificava em Portugal desde 1978 e as observações de indivíduos errantes eram muito escassas. "Vi logo que não podiam ser indivíduos dispersos, tanto mais que as observações foram feitas em Março e Abril", ou seja, em pleno período de nidificação.
No ano seguinte, mais precisamente a 10 de Junho, Carlos Pacheco veio a confirmar as suas suspeitas e a inscrever o seu nome numa página feliz da conservação da natureza em Portugal: num pinheiro-bravo, a escassos quilómetros da fronteira com Espanha, na área do Parque Natural do Tejo Internacional, um casal de águias-imperiais tomava conta de uma cria, a primeira detectada em território nacional nos últimos 25 anos.
Um novo casal detectado em 2004
Ameaçada quase até à extinção, a águia-imperial (Aquila adalberti) é uma espécie autóctone da Península Ibérica, conhecendo-se actualmente 198 casais nidificantes, dos quais apenas dois em Portugal. Segundo a Estratégia para a Conservação da Águia-Imperial Ibérica, da autoria do Ministério do Ambiente espanhol, a espécie atingiu os seus números mais baixos nos anos anteriores a 1983, altura em que foram proibidos os iscos envenenados.
Agora, no mesmo local onde fez as observações de 2002, uma pequena elevação sobre o principal território de caça deste casal, Carlos Pacheco insiste em procurar as aves no céu, ou por cima das azinheiras que, aqui e ali, povoam um campo aberto, coberto de rosmaninho, giestas e esteva em flor. Roxo, amarelo e branco a salpicar um chão verde onde se alimentam os coelhos, o alimento preferido destas grandes aves de rapina. "Tenho-as visto aqui muitas vezes a caçar", explica Carlos Pacheco, enquanto perscruta o horizonte com um telescópio bastante potente. "Temos de ter paciência e esperar um bocado."
No ano passado, Carlos Pacheco acrescentou mais um casal detectado à população de águias-imperiais na parte portuguesa do Tejo Internacional, apesar de se ter chegado a temer o pior: "Detectámos um novo casal, mas a fêmea foi provavelmente abatida já na época de nidificação", diz Carlos Pacheco. "Passados apenas alguns dias, entrou uma fêmea imatura no casal, que se recompôs e acabou por dar três crias." Do casal de 2003 resultou mais uma cria, o que eleva para quatro as águias-imperiais conhecidas nascidas em Portugal durante o ano passado.
No céu, as águias-imperiais continuam sem aparecer. Desde que aqui estamos, só um casal de águias-calçadas faz questão de voar baixinho e, bem no alto, um grifo deslizou em direcção a Espanha. Na estrada de alcatrão que acompanha o território de caça ainda não passou um único carro, sinal de que estamos mesmo numa zona inóspita. Resta-nos esperar, enquanto uma brisa suave nos traz de todos os lados um chilrear constante de inúmeros pássaros.
Dois pontos negros
lá no alto
As águias-imperiais não são aves de rapina fáceis de observar. Voam normalmente bem alto e daí observam todo o território de caça à espera de um coelho mais distraído ou doente. Ameaçadas quase até à extinção - a espécie está classificada no nível máximo de alerta no "Livro Vermelho dos Vertebrados de Espanha" -, as águias-imperiais começaram a sua lenta recuperação quando foram protegidos os seus territórios de dispersão, como explica Carlos Pacheco.
Depois de saírem do ninho, os juvenis vão para zonas sem adultos "com comida e sossego", onde passam dois a três anos - a estas zonas chamam os biólogos "zonas de dispersão". Só depois deste período de segregação dos adultos os juvenis voltam às suas zonas originais para arranjar companheiro ou companheira e aí procriar.
Durante anos era difícil recrutar novos membros do casal quando um deles era abatido a tiro ou envenenado. Com a protecção destas zonas de dispersão, tudo se tornou mais fácil: agora, cada vez que um casal se desfaz em plena época de nidificação, é mais fácil a reconstrução. Como aconteceu, no ano passado, ao segundo casal português.
As águias-imperiais finalmente aparecem. São dois pontos negros lá muito, muito alto, contra as nuvens cor de chumbo. Asas semi-fechadas, passam de um lado para o outro do território de caça mesmo à nossa frente observando o que se vai passando cá em baixo. Quando se voltam é possível ver (com telescópio) a mancha branca que lhes cobre os ombros. São águias-imperiais, sem qualquer dúvida, tanto mais que a fêmea é agora atacada por uma águia-calçada que não gostou de a ver no seu território.
Do binóculo para o telescópio, do telescópio para o binóculo, Carlos Pacheco vai explicando os hábitos destas imponentes rapinas que, no entanto, nunca baixam o suficiente para deixarem de ser apenas pontos a olho nu. Os coelhos é que não querem entrar na história e, tal como apareceram, as águias-imperiais desaparecem agora cada vez mais alto, provavelmente a caminho do seu pinheiro-bravo preferido.
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Director: José Manuel Fernandes
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POL nº 5564 | Domingo, 19 de Junho de 2005
Prato preferido: coelho
A águia-imperial alimenta-se principalmente de coelhos, que caça em zonas semi-abertas de montado. Na zona do Tejo Internacional, os coutos de caça têm sido uma grande ajuda para a sobrevivência desta espécie ameaçada: para terem coelhos nas suas propriedades, os donos dos coutos criam zonas a que chamam marouços, amontoados de lenha e pedras no meio do montado aberto que servem de abrigo a estes animais. Quando os marouços estão suficientemente distantes é possível que famílias de uma e de outra zonas se encontrem e possam procriar, evitando assim a perigosa consanguinidade. A abertura de pontos de água para os coelhos é também importante para a sua sobrevivência. Com presas em abundância, a águia-imperial pode assim alimentar facilmente as suas crias, que, se não forem perturbadas, chegarão à idade de voar e de poderem dispersar-se.
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Directores-adjuntos: Nuno Pacheco e Manuel Carvalho
POL nº 5564 | Domingo, 19 de Junho de 2005
Um em cada quatro chega à idade adulta
A raridade da águia-imperial não se deve apenas ao facto de os seus habitats estarem ameaçados ou ao número relativamente baixo de crias que nascem todos os anos. A mortalidade nesta espécie também é bastante elevada, como provam os estudos que desde há anos se vêm realizando em Espanha para acompanhar a evolução da população de águia-imperial. Um programa de marcação de vários exemplares com emissores-rádio, realizado entre 1996 e 1998, chegou à conclusão que apenas um quarto das aves chega à idade reprodutora. Segundo o relatório do Grupo de Trabalho da Águia-Imperial, a funcionar em Espanha, entre 1999 e 2003 foram encontrados 24 exemplares electrocutados, quase cinco por ano. No mesmo período, 11 águias-imperiais foram encontradas envenenadas, quatro mortas em armadilhas e cinco abatidas a tiro.
quarta-feira, junho 15, 2005
Afinação da viola beiroa
Moedas romanas e árabes à venda em loja de antiguidades
No último fim de semana, em Monchique, num estabelecimento no centro da Vila, designato por Loja do Gato-antiguidades rurais, eram exibidos pratos cheios de moedas romanas e árabes, para venda à unidade, a um preço reduzido. Por exemplo uma moeda de prata de César estava à venda a 12,5 Euros. Todas as outras tinham preço bem mais inferior. Isto serve para desmotivar quem eventualmente tiver moedas desse período, convencido que têm um grande valor em seu poder, quando o seu valor económico é muito baixo. O seu valor histórico, esse sim, poderá ser elevado se estiver ao dispor de toda a comunidade, em Museus. Aqui ficam algumas fotos que tirei à montra onde se exibiam os "Tesouros". Já agora, para esclarecimento e desmotivação de posse indevida de moedas resultantes de trabalhos de arqueologia, o seu valor económico é muito baixo, porque os coleccionadores têm como norma só coleccionar moedas em bom estado de conservação, o mesmo é dizer na sua forma original. Ao longo de séculos as moedas foram sendo cerceadas pelos diferentes utilizadores, como forma de reterem para sí parte do seu valor. Deste acto resulta que a generalidade das moedas antigas que se recuperam não estão na sua forma original, parte do metal foi retirado. Nestas condições as moedas não têm valor para os coleccionadores, que noutra situação poderiam tornar o seu valor económico elevado.
No último fim de semana, em Monchique, num estabelecimento no centro da Vila, designato por Loja do Gato-antiguidades rurais, eram exibidos pratos cheios de moedas romanas e árabes, para venda à unidade, a um preço reduzido. Por exemplo uma moeda de prata de César estava à venda a 12,5 Euros. Todas as outras tinham preço bem mais inferior. Isto serve para desmotivar quem eventualmente tiver moedas desse período, convencido que têm um grande valor em seu poder, quando o seu valor económico é muito baixo. O seu valor histórico, esse sim, poderá ser elevado se estiver ao dispor de toda a comunidade, em Museus. Aqui ficam algumas fotos que tirei à montra onde se exibiam os "Tesouros". Já agora, para esclarecimento e desmotivação de posse indevida de moedas resultantes de trabalhos de arqueologia, o seu valor económico é muito baixo, porque os coleccionadores têm como norma só coleccionar moedas em bom estado de conservação, o mesmo é dizer na sua forma original. Ao longo de séculos as moedas foram sendo cerceadas pelos diferentes utilizadores, como forma de reterem para sí parte do seu valor. Deste acto resulta que a generalidade das moedas antigas que se recuperam não estão na sua forma original, parte do metal foi retirado. Nestas condições as moedas não têm valor para os coleccionadores, que noutra situação poderiam tornar o seu valor económico elevado.
segunda-feira, junho 13, 2005
Eugénio de Andrade
Oiça: Mãe - Eugénio de Andrade por Eugénio de Andrade
Eugénio de Andrade
www.citi.pt/cultura/literatura/poesia/e_andrade/ - 1k - Guardada em memória - Páginas semelhantes
Poemas de Eugénio de Andrade
Eugenio Andrade Eugénio de Andrade. PORTUGAL. -----. o As Amoras (10/6/95);
o As palavras que te envio são interditas (23/10/00); o Poema XVIII (6/11/00) ...
omni.isr.ist.utl.pt/~cfb/VdS/eugenio.andrade.html - 3k - Guardada em memória - Páginas semelhantes
Eugénio de Andrade - Prémio Camões 2001
Página Inicial. Biografia, Testemunhos. A Obra, Notícias. Estudos, Eugénio na Web.
Mapa do Sítio, Ficha Técnica, |, Direitos de Autor ...
www.instituto-camoes.pt/escritores/eugenio.htm - 10k - Guardada em memória - Páginas semelhantes
Póvoa da Atalaia - Fundão
Porto-13 de Junho de 2005
Não partiste, bem pelo contrário
A tua poesia tornou-se eterna
A tua mãe preparou o terreno
Para a tua chegada à vida celestial
Flautas, trombetas, violas beiroas,
Adufes, vozes femininas,
Treinadas em canções de trabalho,
Ecoam pelos caminhos do Paraíso
A água e o Sol da tua Beira,
Tudo quanto houve de abundante na tua juventude
Refrescam e iluminam a tua caminhada.
O granito da tua Póvoa, dá consistência
Ao trilho que palmilhas
Ficas mais longe, mas a tua poesia´
Está perto, mesmo à mão de semear
De quem te quer acompanhar,
Na selecção de palavras que deixaste
Para a posteridade.....
Oiça: Mãe - Eugénio de Andrade por Eugénio de Andrade
Eugénio de Andrade
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Eugenio Andrade Eugénio de Andrade. PORTUGAL. -----. o As Amoras (10/6/95);
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Eugénio de Andrade - Prémio Camões 2001
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Póvoa da Atalaia - Fundão
Porto-13 de Junho de 2005
Não partiste, bem pelo contrário
A tua poesia tornou-se eterna
A tua mãe preparou o terreno
Para a tua chegada à vida celestial
Flautas, trombetas, violas beiroas,
Adufes, vozes femininas,
Treinadas em canções de trabalho,
Ecoam pelos caminhos do Paraíso
A água e o Sol da tua Beira,
Tudo quanto houve de abundante na tua juventude
Refrescam e iluminam a tua caminhada.
O granito da tua Póvoa, dá consistência
Ao trilho que palmilhas
Ficas mais longe, mas a tua poesia´
Está perto, mesmo à mão de semear
De quem te quer acompanhar,
Na selecção de palavras que deixaste
Para a posteridade.....
quarta-feira, junho 08, 2005
"Endovélico" - Ainda mais moedas em Idanha-a-Velha
Pesquisa de Sítios Arqueológicos
Designação: Terra da Professora
Tipo de Sítio: Indeterminado
Periodo/Notas: Romano
CNS: 13028
Topónimo:
Div. Administrativa: Castelo Branco/Idanha-a-Nova/Idanha-a-Velha
Classificação: -
Descrição: Grande extensão de área onde têm surgido à superfície materiais cerâmicos e pétreos, bem como algumas moedas.
Ref. Bibliográficas: Carta arqueológica da freguesia de Idanha-a-Velha/Preservação/1998
Trabalhos: -
Datações: -
Pesquisa de Sítios Arqueológicos
Designação: Terra da Professora
Tipo de Sítio: Indeterminado
Periodo/Notas: Romano
CNS: 13028
Topónimo:
Div. Administrativa: Castelo Branco/Idanha-a-Nova/Idanha-a-Velha
Classificação: -
Descrição: Grande extensão de área onde têm surgido à superfície materiais cerâmicos e pétreos, bem como algumas moedas.
Ref. Bibliográficas: Carta arqueológica da freguesia de Idanha-a-Velha/Preservação/1998
Trabalhos: -
Datações: -
"Endovélico" - Mais moedas
Pesquisa de Sítios Arqueológicos
Designação: Idanha-a-Velha - Rua da Palma ou da Amoreira
Tipo de Sítio: Canalização
Periodo/Notas: Romano
CNS: 12924
Topónimo:
Div. Administrativa: Castelo Branco/Idanha-a-Nova/Idanha-a-Velha
Classificação: -
Descrição: Conduta de água de que existe referências da sua localização, quando se procederam a obras no subsolo. Obras na mesma área permitiram recolher moedas em cobre.
Ref. Bibliográficas: Egitânia: história e arqueologia/1956
Carta arqueológica da freguesia de Idanha-a-Velha/Preservação/1998
Pesquisa de Sítios Arqueológicos
Designação: Idanha-a-Velha - Rua da Palma ou da Amoreira
Tipo de Sítio: Canalização
Periodo/Notas: Romano
CNS: 12924
Topónimo:
Div. Administrativa: Castelo Branco/Idanha-a-Nova/Idanha-a-Velha
Classificação: -
Descrição: Conduta de água de que existe referências da sua localização, quando se procederam a obras no subsolo. Obras na mesma área permitiram recolher moedas em cobre.
Ref. Bibliográficas: Egitânia: história e arqueologia/1956
Carta arqueológica da freguesia de Idanha-a-Velha/Preservação/1998
"Endovélico" - Tesouro em Idanha-a-Velha
Designação: Idanha-a-Velha - Tesouro
Tipo de Sítio: Tesouro
Periodo/Notas: Romano
CNS: 12965
Topónimo:
Div. Administrativa: Castelo Branco/Idanha-a-Nova/Idanha-a-Velha
Classificação: -
Descrição: Tesouro monetário. Colecção de denários (C. Renius, L.Thorius, Manius e Fonteus), revelados pelo padre Eugénio Jalhay, a Mateu e Llopis em 1946.
Ref. Bibliográficas: Dos tesouros de moedas romanas em Portugal/Conimbriga/1961
Carta arqueológica da freguesia de Idanha-a-Velha/Preservação/1998
Trabalhos: -
Datações: -
Bem, siga-se a pista.....Temos ou não Moedas de Idanha-a-Velha?
Designação: Idanha-a-Velha - Tesouro
Tipo de Sítio: Tesouro
Periodo/Notas: Romano
CNS: 12965
Topónimo:
Div. Administrativa: Castelo Branco/Idanha-a-Nova/Idanha-a-Velha
Classificação: -
Descrição: Tesouro monetário. Colecção de denários (C. Renius, L.Thorius, Manius e Fonteus), revelados pelo padre Eugénio Jalhay, a Mateu e Llopis em 1946.
Ref. Bibliográficas: Dos tesouros de moedas romanas em Portugal/Conimbriga/1961
Carta arqueológica da freguesia de Idanha-a-Velha/Preservação/1998
Trabalhos: -
Datações: -
Bem, siga-se a pista.....Temos ou não Moedas de Idanha-a-Velha?
Correcção sobre a Instituição responsável pelo "Endovélico"
Ontem, tinha escrito que a Base de Dados de estações arqueológicas "Endovélico" estava a ser construída pelo IPM, o meu amigo Joaquim, responsável pelo Idanhense, rectificou-me dizendo que o organismo responsável é o IPA. Aqui fica a rectificação.
Mas, para mim o relevante não é quem é responsável pela sua construção, é saber que ela existe, está inacabada e não incluí ainda informação sobre Idanha. Cheguei ao "Endovélico", não pelo IPA, mas sim pelo IPM-Museu Nacional de Arqueologia, que tem a seguinte informação: Estações arqueológicas nas colecções do MNA
Nesta página pode obter informação complementar e ligação ao programa "Endovélico" do Instituto Português de Arqueologia.
Clique sobre a designação da estação para obter informação complementar. Clique sobre código "Endovélico" para aceder à base de dados do IPA
(Página em construção)
Confesso que não li com a devida atenção esta informação, porque para mim era irrelevante, o que queria saber era se a referida Base continha informação sobre Idanha. E não tinha:
Cod. MNA Estação Cod. Endovélico IPA
0355 IDANHA -
0436 IDANHA OU MONSANTO DE BEIRA -
0995 IDANHA-A-NOVA -
0998 IDANHA-A-NOVA -
O código "Endovélico", para Idanha, não está preenchido, o que significa que ainda não foi introduzida informação na Base, mas foi já atribuído código, agora sim, no IPM (MNA) a várias estações arqueológicas. É no referente aos materiais das estações codificadas no Museu Nacional de Arqueologia e só o são se o Museu possuir espólio, que se reportava a minha comunicação de ontem. Lá que há espólio, há com conteúdo ainda não descrito em "Endovélico". Quem disponibiliza informação do "Endovélico" é o IPM, neste caso através do site do MNA, site de qualidade internacional, premiado em 2002 pela Unesco.
Aqui fica a rectificação, que na qualidade de contribuinte, consumidor cultural e investigador o que desejo é que o e-government funcione, seja eficiente e de qualidade.
Ontem, tinha escrito que a Base de Dados de estações arqueológicas "Endovélico" estava a ser construída pelo IPM, o meu amigo Joaquim, responsável pelo Idanhense, rectificou-me dizendo que o organismo responsável é o IPA. Aqui fica a rectificação.
Mas, para mim o relevante não é quem é responsável pela sua construção, é saber que ela existe, está inacabada e não incluí ainda informação sobre Idanha. Cheguei ao "Endovélico", não pelo IPA, mas sim pelo IPM-Museu Nacional de Arqueologia, que tem a seguinte informação: Estações arqueológicas nas colecções do MNA
Nesta página pode obter informação complementar e ligação ao programa "Endovélico" do Instituto Português de Arqueologia.
Clique sobre a designação da estação para obter informação complementar. Clique sobre código "Endovélico" para aceder à base de dados do IPA
(Página em construção)
Confesso que não li com a devida atenção esta informação, porque para mim era irrelevante, o que queria saber era se a referida Base continha informação sobre Idanha. E não tinha:
Cod. MNA Estação Cod. Endovélico IPA
0355 IDANHA -
0436 IDANHA OU MONSANTO DE BEIRA -
0995 IDANHA-A-NOVA -
0998 IDANHA-A-NOVA -
O código "Endovélico", para Idanha, não está preenchido, o que significa que ainda não foi introduzida informação na Base, mas foi já atribuído código, agora sim, no IPM (MNA) a várias estações arqueológicas. É no referente aos materiais das estações codificadas no Museu Nacional de Arqueologia e só o são se o Museu possuir espólio, que se reportava a minha comunicação de ontem. Lá que há espólio, há com conteúdo ainda não descrito em "Endovélico". Quem disponibiliza informação do "Endovélico" é o IPM, neste caso através do site do MNA, site de qualidade internacional, premiado em 2002 pela Unesco.
Aqui fica a rectificação, que na qualidade de contribuinte, consumidor cultural e investigador o que desejo é que o e-government funcione, seja eficiente e de qualidade.
terça-feira, junho 07, 2005
Espólio de Idanha-a-Velha
Há quem ponha em causa a existência de espólio, para além dos epigráficos, resultantes da actividade arqueológica que se tem realizado em Idanha-a-Velha, desde a segunda metade do século passado. Fazendo uma pesquisa na Biblioteca do IPA encontram-se publicações resultantes desse espólio, disperso por vários Museus.
O Instituto Português de Museus tem vindo a construir, trabalho já de muitos anos e ainda não concluído, uma Base de Dados que designou por "Endovélico". Os materiais resultantes da estação arqueológica de Idanha-a-Velha ainda não estão nessa Base de Dados, mas quando estiverem teremos oportunidade de nos render ao trabalho que os arqueólogos realizaram ao longo de vários anos.
O que penso que se poderia fazer era utilizar as novas tecnologias e garantir que os visitantes a Idanha-a-Velha, por essa via, acedessem à informação referente ao espólio de Idanha-a-Velha. Vídeos, DVD's, CD-RoM's, Colecções de fotografias, acessos à rede Nacional de Museus, publicações, estivessem disponiveis e em condições de ser usufruídas pelos visitantes. Esse trabalho está hoje ao alcance financeiro e de Know-How de redes existentes na região, Câmara, Escolas, Cidadãos, podem ser envolvidos em projectos deste tipo.
--------------------------------------------------------------------------------
Instituto Português de Arqueologia
Terça-feira, 7 de Junho de 2005
Base de dados: Base Geral (36462 registos) 33 Registos seleccionados
Pesquisa de : IDANHA$
IDENTIFICACAO NECROPOLE - Identificação da necropole megalitica do Rosmaninhal (c. Idanha-a-Nova, d. Castelo Branco) : relatorio preliminar, Dezembro 1987 / V. A. - Setubal : Museu de Arqueologia e Etnologia do Distrito de Setubal, 1987. - 9 p.- 4 fig.
LEITAO, Manuel - Fragmento de uma ara da Srª da Granja (Idanha-a-Nova). Conventus Scallabitanus / Manuel Leitao. - Castelo Branco : Centro de Estudos Epigraficos da Beira, 1985. - 6 p.. - (Cadernos de Epigrafia ; N. 7, 1985)
PONTE, Salete - Cinco fibulas de Idanha-a-Velha / Salete da Ponte. - Castelo Branco : Centro de Estudos Epigraficos da Beira, 1987. - 7 p.. - (Cadernos de Epigrafia ; N. 9, 1987)
ALMEIDA, Fernando de, 1903-1979 - Fibula ornamentada de Idanha-a-Velha / D. Fernando de Almeida, O. da Veiga Ferreira. - Beja : Câmara Municipal de Beja, 1965. - 6 p.
ALMEIDA, Fernando de, 1903-1979 - Um poço lusitano-romano encontrado em Idanha-a-Velha / Fernando de Almeida, O. da Veiga Ferreira. - Lisboa : Museu Nacional de Arqueologia e Etnologia., 1967. - 7 p.
ALMEIDA, Fernando de, 1903-1979 - Uma interessante antigualha do castro do Cabeço dos Mouros, Idanha-a-Velha / Fernando de Almeida, O. da Veiga Ferreira. - Lisboa : Museu Nacional de Arqueologia e Etnologia, 1968. - 6 p.
ALMEIDA, Fernando de, 1903-1979 - A porta romana do Ponsul, em Idanha-a-Velha / Fernando de Almeida. - Castelo Branco : [s.n.], 1961. - 6 p.
CARDOSO, João Luis - A anta 6 do Couto da Espanhola (Idanha-a-Nova) / João Luis CARDOSO, João Carlos Caninas, Francisco Ribeiro Henriques. - Viseu : Centro de Estudos Pre-historicos da Beira Alta, 1995. - 12 p.- 4 est.
CARVALHO, Joaquim - Um vaso de ceramica comum do concelho de Idanha-a-Nova / Rogerio Carvalho. - Porto : Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia, 1992. - 4 p.: 2 est.
FERREIRA, Seomara Veiga - Etnografia de Idanha-a-Velha (Egitanea) / Seomara da Veiga FERREIRA, Mª da Graça Amaral da Costa. - Castelo Branco : Junta Distrital de Castelo Branco, 1970. - 192 p.
FONSECA, Crispiniano - A Aegitanea, Idanha-a-Velha / Crispiniano da Fonseca. - Lisboa : Imprensa Nacional, 1927. - 22 p.: 11 fig.
ALMEIDA, Fernando de, 1903-1979 - Descoberta das primeiras insculturas com figuracao humana estilizada nos arredores de Idanha-a-Velha / D. Fernando de Almeida, O. da Veiga Ferreira. - Porto : Centro de Estudos Humanisticos da Universidade do Porto, 1966. - 14 p.: 4 fig.
MENIR CEGONHAS - O Menir de Cegonhas (Idanha-a-Nova) / João Luis Cardoso, Mario Varela Gomes, João Carlos Caninas, Francisco Ribeiro Henriques. - Viseu : Centro de Estudos Pre-historicos da Beira Alta, 1995. - 9 p.: 2 est.
ALMEIDA, Fernando de, 1903-1979 - Placas de xisto antropomorfas do Museu lapidar igeditano (Idanha Velha) / D. Fernando de Almeida, O. da Veiga Ferreira. - Guimarães : Minerva Vimaranense, 1956. - 6 p.
ALMEIDA, Fernando de, 1903-1979 - Duas sepulturas megaliticas dos arredores de Idanha-a-Velha / D. Fernando de Almeida, O. da Veiga Ferreira. - Guimarães : Minerva Vimaranense, 1958. - 6 p.
PROSPECCAO ARQUEOLOGICA NA AREA DO ROSMANINHAL (IDANHA-A-NOVA). PRIMEIRA NOTICIA - Prospeccao arqueologica na area do Rosmaninhal (Idanha-a-Nova). Primeira noticia. - Vila Velha de Rodao : Nucleo Regional de Investigação Arqueologica da Associação de Estudos do Alto Tejo, 1996. - 2 p.
SETE MAMOAS DO CONCELHO DE IDANHA-A-NOVA - Sete mamoas do concelho de Idanha-a-Nova / Lucilia Sousa. - Lisboa : Associação dos Arqueologos Portugueses, 1991. - 17 p.
VILACA, Raquel - Povoado pre-historico de Monte do Trigo (Idanha-a-Nova) / Raquel Vilaca, Elisabete Cristovao. - Viseu : Centro de Estudos Pre-historicos da Beira Alta, 1995. - 11 p.
VILACA, Raquel - O povoado pre-historico dos Alegrios (Idanha-a-Nova) : noticia preliminar / Raquel VILAÇA. - Viseu : Assembleia Distrital de Viseu, 1991. - 27 p.
UM MONUMENTO PRE-HISTORICO NA GRANJA DE S. PEDRO (IDANHA-A-VELHA) - Um monumento pre-historico na Granja de S. Pedro (Idanha-a-Velha) / Fernando de Almeida, O. da Veiga Ferreira. - Coimbra : Instituto de Alta Cultura, 1971. - 6 p.- 1 planta.
ALMEIDA, Fernando de, 1903-1979 - C. Cesar, principe da Juventude, honrado em Idanha-a-Velha / Fernando de Almeida. - Lisboa : Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 1955. - 12 p.
DESCOBERTA DE UMA ESTACAO LANGUEDOCENSE EM IDANHA-A-VELHA - Descoberta de uma estacao languedocense em Idanha-a-Velha / Fernando de Almeida, O. da Veiga Ferreira. - Lisboa : Associação dos Arqueologos Portugueses, 1970. - 8 p.- 2 est.
A NECROPOLE CELTICO-ROMANA DE IDANHA-A-VELHA - A necropole celtico-romana de Idanha-a-Velha / Fernando de Almeida, O. da Veiga Ferreira. - Coimbra : [s.n.], 1957. - 3 p.- 2 est.
NOTAS SOBRE AS PRIMEIRAS ESCAVACOES EM IDANHA-A-VELHA - Notas sobre as primeiras escavações em Idanha-a-Velha / Fernando de Almeida. - Coimbra : [s.n.], 1957. - 10 p.: 3 fig.
ALMEIDA, Fernando de, 1903-1979 - Varia : O baptisterio paleocristao de Idanha-a-Velha (Portugal) / Fernando de Almeida. - Valladolid : Seminario de Estudios de Arte y Arqueologia, 1965. - 3 p.- 1 est.
FERREIRA, Seomara Veiga - A ( tchoca) do pastor em Idanha-a-Velha (Egitania) / Seomara da Veiga Ferreira, M. da Graca A. Costa. - Beja : Câmara Municipal de Beja, 1968
ALMEIDA, Fernando de, 1903-1979 - Cementerio romano-visigodo (?) de Idanha-a-Velha / Fernando de Almeida, O. da Veiga Ferreira. - Madrid : Departamento de Arqueologia y Prehistoria del Consejo Superior de Investigaciones Cientificas, 1958. - 6 p.
CARDOSO, João Luis - A anta 2 do Couto da Espanhola (Idanha-a-Nova) / João Luís CARDOSO, João Carlos Caninas, Francisco Ribeiro Henriques.. - Viseu : Centro de Estudos Pre-históricos da Beira Alta, 1997. - 20 p.- 3 est.
VILACA, Raquel, 1958- - Contributo para a caracterização arqueológica da I Idade do ferro da Beira interior : cerâmicas a torno da Cachouça (Idanha-a-Nova) / Raquel Vilaça e Lilla Basilio
TORRES, Cláudio, 1939- - A sé-catedral da Idanha / Cláudio Torres
DUARTE, Susana - Cerâmicas de Idanha-a-Velha : contributo para o estudo dos motivos decorativos / Susana Duarte
CARDOSO, João Luís - Investigações recentes do megalitismo funerário na região do Tejo Internacional (Idanha-a-Nova) / João Luís Cardoso, João Carlos Caninas, Francisco Henriques
BAPTISTA, Joaquim - Carta arqueológica da freguesia de Idanha-a-Velha / Joaquim Baptista
Há quem ponha em causa a existência de espólio, para além dos epigráficos, resultantes da actividade arqueológica que se tem realizado em Idanha-a-Velha, desde a segunda metade do século passado. Fazendo uma pesquisa na Biblioteca do IPA encontram-se publicações resultantes desse espólio, disperso por vários Museus.
O Instituto Português de Museus tem vindo a construir, trabalho já de muitos anos e ainda não concluído, uma Base de Dados que designou por "Endovélico". Os materiais resultantes da estação arqueológica de Idanha-a-Velha ainda não estão nessa Base de Dados, mas quando estiverem teremos oportunidade de nos render ao trabalho que os arqueólogos realizaram ao longo de vários anos.
O que penso que se poderia fazer era utilizar as novas tecnologias e garantir que os visitantes a Idanha-a-Velha, por essa via, acedessem à informação referente ao espólio de Idanha-a-Velha. Vídeos, DVD's, CD-RoM's, Colecções de fotografias, acessos à rede Nacional de Museus, publicações, estivessem disponiveis e em condições de ser usufruídas pelos visitantes. Esse trabalho está hoje ao alcance financeiro e de Know-How de redes existentes na região, Câmara, Escolas, Cidadãos, podem ser envolvidos em projectos deste tipo.
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Instituto Português de Arqueologia
Terça-feira, 7 de Junho de 2005
Base de dados: Base Geral (36462 registos) 33 Registos seleccionados
Pesquisa de : IDANHA$
IDENTIFICACAO NECROPOLE - Identificação da necropole megalitica do Rosmaninhal (c. Idanha-a-Nova, d. Castelo Branco) : relatorio preliminar, Dezembro 1987 / V. A. - Setubal : Museu de Arqueologia e Etnologia do Distrito de Setubal, 1987. - 9 p.- 4 fig.
LEITAO, Manuel - Fragmento de uma ara da Srª da Granja (Idanha-a-Nova). Conventus Scallabitanus / Manuel Leitao. - Castelo Branco : Centro de Estudos Epigraficos da Beira, 1985. - 6 p.. - (Cadernos de Epigrafia ; N. 7, 1985)
PONTE, Salete - Cinco fibulas de Idanha-a-Velha / Salete da Ponte. - Castelo Branco : Centro de Estudos Epigraficos da Beira, 1987. - 7 p.. - (Cadernos de Epigrafia ; N. 9, 1987)
ALMEIDA, Fernando de, 1903-1979 - Fibula ornamentada de Idanha-a-Velha / D. Fernando de Almeida, O. da Veiga Ferreira. - Beja : Câmara Municipal de Beja, 1965. - 6 p.
ALMEIDA, Fernando de, 1903-1979 - Um poço lusitano-romano encontrado em Idanha-a-Velha / Fernando de Almeida, O. da Veiga Ferreira. - Lisboa : Museu Nacional de Arqueologia e Etnologia., 1967. - 7 p.
ALMEIDA, Fernando de, 1903-1979 - Uma interessante antigualha do castro do Cabeço dos Mouros, Idanha-a-Velha / Fernando de Almeida, O. da Veiga Ferreira. - Lisboa : Museu Nacional de Arqueologia e Etnologia, 1968. - 6 p.
ALMEIDA, Fernando de, 1903-1979 - A porta romana do Ponsul, em Idanha-a-Velha / Fernando de Almeida. - Castelo Branco : [s.n.], 1961. - 6 p.
CARDOSO, João Luis - A anta 6 do Couto da Espanhola (Idanha-a-Nova) / João Luis CARDOSO, João Carlos Caninas, Francisco Ribeiro Henriques. - Viseu : Centro de Estudos Pre-historicos da Beira Alta, 1995. - 12 p.- 4 est.
CARVALHO, Joaquim - Um vaso de ceramica comum do concelho de Idanha-a-Nova / Rogerio Carvalho. - Porto : Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia, 1992. - 4 p.: 2 est.
FERREIRA, Seomara Veiga - Etnografia de Idanha-a-Velha (Egitanea) / Seomara da Veiga FERREIRA, Mª da Graça Amaral da Costa. - Castelo Branco : Junta Distrital de Castelo Branco, 1970. - 192 p.
FONSECA, Crispiniano - A Aegitanea, Idanha-a-Velha / Crispiniano da Fonseca. - Lisboa : Imprensa Nacional, 1927. - 22 p.: 11 fig.
ALMEIDA, Fernando de, 1903-1979 - Descoberta das primeiras insculturas com figuracao humana estilizada nos arredores de Idanha-a-Velha / D. Fernando de Almeida, O. da Veiga Ferreira. - Porto : Centro de Estudos Humanisticos da Universidade do Porto, 1966. - 14 p.: 4 fig.
MENIR CEGONHAS - O Menir de Cegonhas (Idanha-a-Nova) / João Luis Cardoso, Mario Varela Gomes, João Carlos Caninas, Francisco Ribeiro Henriques. - Viseu : Centro de Estudos Pre-historicos da Beira Alta, 1995. - 9 p.: 2 est.
ALMEIDA, Fernando de, 1903-1979 - Placas de xisto antropomorfas do Museu lapidar igeditano (Idanha Velha) / D. Fernando de Almeida, O. da Veiga Ferreira. - Guimarães : Minerva Vimaranense, 1956. - 6 p.
ALMEIDA, Fernando de, 1903-1979 - Duas sepulturas megaliticas dos arredores de Idanha-a-Velha / D. Fernando de Almeida, O. da Veiga Ferreira. - Guimarães : Minerva Vimaranense, 1958. - 6 p.
PROSPECCAO ARQUEOLOGICA NA AREA DO ROSMANINHAL (IDANHA-A-NOVA). PRIMEIRA NOTICIA - Prospeccao arqueologica na area do Rosmaninhal (Idanha-a-Nova). Primeira noticia. - Vila Velha de Rodao : Nucleo Regional de Investigação Arqueologica da Associação de Estudos do Alto Tejo, 1996. - 2 p.
SETE MAMOAS DO CONCELHO DE IDANHA-A-NOVA - Sete mamoas do concelho de Idanha-a-Nova / Lucilia Sousa. - Lisboa : Associação dos Arqueologos Portugueses, 1991. - 17 p.
VILACA, Raquel - Povoado pre-historico de Monte do Trigo (Idanha-a-Nova) / Raquel Vilaca, Elisabete Cristovao. - Viseu : Centro de Estudos Pre-historicos da Beira Alta, 1995. - 11 p.
VILACA, Raquel - O povoado pre-historico dos Alegrios (Idanha-a-Nova) : noticia preliminar / Raquel VILAÇA. - Viseu : Assembleia Distrital de Viseu, 1991. - 27 p.
UM MONUMENTO PRE-HISTORICO NA GRANJA DE S. PEDRO (IDANHA-A-VELHA) - Um monumento pre-historico na Granja de S. Pedro (Idanha-a-Velha) / Fernando de Almeida, O. da Veiga Ferreira. - Coimbra : Instituto de Alta Cultura, 1971. - 6 p.- 1 planta.
ALMEIDA, Fernando de, 1903-1979 - C. Cesar, principe da Juventude, honrado em Idanha-a-Velha / Fernando de Almeida. - Lisboa : Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 1955. - 12 p.
DESCOBERTA DE UMA ESTACAO LANGUEDOCENSE EM IDANHA-A-VELHA - Descoberta de uma estacao languedocense em Idanha-a-Velha / Fernando de Almeida, O. da Veiga Ferreira. - Lisboa : Associação dos Arqueologos Portugueses, 1970. - 8 p.- 2 est.
A NECROPOLE CELTICO-ROMANA DE IDANHA-A-VELHA - A necropole celtico-romana de Idanha-a-Velha / Fernando de Almeida, O. da Veiga Ferreira. - Coimbra : [s.n.], 1957. - 3 p.- 2 est.
NOTAS SOBRE AS PRIMEIRAS ESCAVACOES EM IDANHA-A-VELHA - Notas sobre as primeiras escavações em Idanha-a-Velha / Fernando de Almeida. - Coimbra : [s.n.], 1957. - 10 p.: 3 fig.
ALMEIDA, Fernando de, 1903-1979 - Varia : O baptisterio paleocristao de Idanha-a-Velha (Portugal) / Fernando de Almeida. - Valladolid : Seminario de Estudios de Arte y Arqueologia, 1965. - 3 p.- 1 est.
FERREIRA, Seomara Veiga - A ( tchoca) do pastor em Idanha-a-Velha (Egitania) / Seomara da Veiga Ferreira, M. da Graca A. Costa. - Beja : Câmara Municipal de Beja, 1968
ALMEIDA, Fernando de, 1903-1979 - Cementerio romano-visigodo (?) de Idanha-a-Velha / Fernando de Almeida, O. da Veiga Ferreira. - Madrid : Departamento de Arqueologia y Prehistoria del Consejo Superior de Investigaciones Cientificas, 1958. - 6 p.
CARDOSO, João Luis - A anta 2 do Couto da Espanhola (Idanha-a-Nova) / João Luís CARDOSO, João Carlos Caninas, Francisco Ribeiro Henriques.. - Viseu : Centro de Estudos Pre-históricos da Beira Alta, 1997. - 20 p.- 3 est.
VILACA, Raquel, 1958- - Contributo para a caracterização arqueológica da I Idade do ferro da Beira interior : cerâmicas a torno da Cachouça (Idanha-a-Nova) / Raquel Vilaça e Lilla Basilio
TORRES, Cláudio, 1939- - A sé-catedral da Idanha / Cláudio Torres
DUARTE, Susana - Cerâmicas de Idanha-a-Velha : contributo para o estudo dos motivos decorativos / Susana Duarte
CARDOSO, João Luís - Investigações recentes do megalitismo funerário na região do Tejo Internacional (Idanha-a-Nova) / João Luís Cardoso, João Carlos Caninas, Francisco Henriques
BAPTISTA, Joaquim - Carta arqueológica da freguesia de Idanha-a-Velha / Joaquim Baptista
segunda-feira, junho 06, 2005
Ideias para negócios na Beira Interior...
Na Beira Interior faz falta uma Enoteca, que permita aos turistas, ter oportunidade de provar os vários vinhos da Beira Interior, de qualidade comprovada, sem ter necessidade de comprar uma garrafa. A tecnologia utilizada, «Le Verre du Vin», na Binhoteca assegura que uma garrafa aberta preserva a qualidade de origem durante um período de tempo razoável, suficiente para vender todo o produto.
in: Unica do Expresso de 4 de Junho de 2005
Com a abertura da Binhoteca, Paulo Cruz cumpriu um sonho antigo
A Binhoteca, inaugurada no mês de Fevereiro, oferece a quem passa pela vila de Sintra uma selecção de mais de 100 vinhos portugueses a copo (brancos, tintos, espumantes e portos), classificados por variedade de castas e regiões. «Eu já tinha esta ideia há muito tempo e, quando surgiu o conceito em Portugal do `Le Verre du Vin', decidi seguir em frente», explica Paulo Cruz, empresário do ramo do vinho. O «Le Verre du Vin» é uma máquina que, depois de abertas as garrafas.. preserva a frescura do vinho durante 21 dias na medida em que lhes retira o ar que ficou entre o líquido e a rolha, evitando assim que o néctar oxide. Além de apreciarem vinho a copo, a clientela deste espaço conta ainda com petiscos certificados, como as delícias de porco preto e a alheira acompanhada de grelos e queijos (de Azeitão e da Serra da Estrela). «Estamos também a promover jogos de vinho, como por exemplo as provas cegas, com o intuito didáctico de levar as pessoas a tentar adivinhar a região de cada vinho em prova, as castas e outras características relacionadas», remata Paulo Cruz. Morada: Rua das Padarias, 16 (junto à Piriquita 2) - Vila de Sintra. Tel. 219 240 849
Na Beira Interior faz falta uma Enoteca, que permita aos turistas, ter oportunidade de provar os vários vinhos da Beira Interior, de qualidade comprovada, sem ter necessidade de comprar uma garrafa. A tecnologia utilizada, «Le Verre du Vin», na Binhoteca assegura que uma garrafa aberta preserva a qualidade de origem durante um período de tempo razoável, suficiente para vender todo o produto.
in: Unica do Expresso de 4 de Junho de 2005
Com a abertura da Binhoteca, Paulo Cruz cumpriu um sonho antigo
A Binhoteca, inaugurada no mês de Fevereiro, oferece a quem passa pela vila de Sintra uma selecção de mais de 100 vinhos portugueses a copo (brancos, tintos, espumantes e portos), classificados por variedade de castas e regiões. «Eu já tinha esta ideia há muito tempo e, quando surgiu o conceito em Portugal do `Le Verre du Vin', decidi seguir em frente», explica Paulo Cruz, empresário do ramo do vinho. O «Le Verre du Vin» é uma máquina que, depois de abertas as garrafas.. preserva a frescura do vinho durante 21 dias na medida em que lhes retira o ar que ficou entre o líquido e a rolha, evitando assim que o néctar oxide. Além de apreciarem vinho a copo, a clientela deste espaço conta ainda com petiscos certificados, como as delícias de porco preto e a alheira acompanhada de grelos e queijos (de Azeitão e da Serra da Estrela). «Estamos também a promover jogos de vinho, como por exemplo as provas cegas, com o intuito didáctico de levar as pessoas a tentar adivinhar a região de cada vinho em prova, as castas e outras características relacionadas», remata Paulo Cruz. Morada: Rua das Padarias, 16 (junto à Piriquita 2) - Vila de Sintra. Tel. 219 240 849
sábado, junho 04, 2005
in: http://ecosfera.publico.pt/escolas/escolas_percursos_pedestres.aspEscolas Percursos pedestres
Descida ao rio Erges Internacional
Mescla de paisagem humanizada, em forma de muros de granito, árvores de fruto, furdas para porcos, um castelo medieval em Espanha (castelo de Peñafiel) e o antigo posto da Guarda Fiscal de Salvaterra do Extremo com zonas onde a natureza molda a paisagem. Aqui pode observar-se a garganta do Erges, azinheiras e sobreiros, plantas e avifauna autóctone.
Distância: dois quilómetros. Duração: duas horas.
No observatório dos Alares
Observar a panorâmica do troço internacional do rio Tejo e descobrir o voo de raras aves de rapinas, entre outras aves. O percurso permite gozar as cores e os aromas da vegetação mediterrânea.
Distância: 2,9 quilómetros. Duração: uma hora e meia.
Nas ruínas dos Alares
O percurso inclui a passagem por construções tradicionais em xisto e barro, fornos, muros de pedra e pelas ruínas da antiga aldeia dos Alares.
Distância: 5,9 quilómetros. Duração: três horas e meia.
Dos Alares à Cubeira
Panorâmica do vale do Tejo, depois de percorrer um caminho onde se podem observar várias espécies da fauna aquática e aves de rapina.
Distância: 19,5 quilómetros. Duração: seis horas e meia.
Pelo Ribeiro da Fonte Santa até ao Rio Tejo
O percurso passa pelo vale do ribeiro da Fonte Santa, dominado por matagal mediterrânico. A existência de caudal durante grande parte do ano, confere a este afluente do rio Tejo características excepcionais para a ocorrência de comunidades de plantas, anfíbios, répteis, aves, mamíferos, peixes, insectos associados a ecossistemas ribeirinhos.
Distância: 4,9 quilómetros. Duração: três horas e meia.
Passos à volta de vestígios arqueológicos
Uma oportunidade de admirar construções tradicionais, olhar o fundo de um poço em xisto da idade moderna e distinguir as formas de um dólmen e de uma mamoa do período neolítico-calcolítico.
Distância: 1,5 quilómetros. Duração: meia hora.
Monte Barata I (Montado de azinho e de sobro)
Com um denso coberto arbóreo constituído à base de azinheiras e sobreiros, o Monte Barata alberga uma extensa área de vegetação mediterrânica e uma rica e diversificada fauna. Nas áreas adjacentes, o coberto vegetal natural foi progressivamente eliminado e substituído por culturas agrícolas ou plantações de eucaliptos. Nas proximidades, corre a ribeira do Marmelal, com importantes galerias de vegetação ripícola que fixam as margens e contribuem para uma multiplicidade de animais.
Distância: 4,9 quilómetros. Duração: três horas e meia.
Monte Barata II (Montado de azinho e de sobro) - 3,7 quilómetros; 02h30
Percurso por um montado de azinho e sobro, desvendando os mistérios da fauna a ele associada.
Distância: 3,7 quilómetros. Duração: duas horas e meia.
Parque Natural do Tejo Internacional
Descida ao rio Erges Internacional
Mescla de paisagem humanizada, em forma de muros de granito, árvores de fruto, furdas para porcos, um castelo medieval em Espanha (castelo de Peñafiel) e o antigo posto da Guarda Fiscal de Salvaterra do Extremo com zonas onde a natureza molda a paisagem. Aqui pode observar-se a garganta do Erges, azinheiras e sobreiros, plantas e avifauna autóctone.
Distância: dois quilómetros. Duração: duas horas.
No observatório dos Alares
Observar a panorâmica do troço internacional do rio Tejo e descobrir o voo de raras aves de rapinas, entre outras aves. O percurso permite gozar as cores e os aromas da vegetação mediterrânea.
Distância: 2,9 quilómetros. Duração: uma hora e meia.
Nas ruínas dos Alares
O percurso inclui a passagem por construções tradicionais em xisto e barro, fornos, muros de pedra e pelas ruínas da antiga aldeia dos Alares.
Distância: 5,9 quilómetros. Duração: três horas e meia.
Dos Alares à Cubeira
Panorâmica do vale do Tejo, depois de percorrer um caminho onde se podem observar várias espécies da fauna aquática e aves de rapina.
Distância: 19,5 quilómetros. Duração: seis horas e meia.
Pelo Ribeiro da Fonte Santa até ao Rio Tejo
O percurso passa pelo vale do ribeiro da Fonte Santa, dominado por matagal mediterrânico. A existência de caudal durante grande parte do ano, confere a este afluente do rio Tejo características excepcionais para a ocorrência de comunidades de plantas, anfíbios, répteis, aves, mamíferos, peixes, insectos associados a ecossistemas ribeirinhos.
Distância: 4,9 quilómetros. Duração: três horas e meia.
Passos à volta de vestígios arqueológicos
Uma oportunidade de admirar construções tradicionais, olhar o fundo de um poço em xisto da idade moderna e distinguir as formas de um dólmen e de uma mamoa do período neolítico-calcolítico.
Distância: 1,5 quilómetros. Duração: meia hora.
Monte Barata I (Montado de azinho e de sobro)
Com um denso coberto arbóreo constituído à base de azinheiras e sobreiros, o Monte Barata alberga uma extensa área de vegetação mediterrânica e uma rica e diversificada fauna. Nas áreas adjacentes, o coberto vegetal natural foi progressivamente eliminado e substituído por culturas agrícolas ou plantações de eucaliptos. Nas proximidades, corre a ribeira do Marmelal, com importantes galerias de vegetação ripícola que fixam as margens e contribuem para uma multiplicidade de animais.
Distância: 4,9 quilómetros. Duração: três horas e meia.
Monte Barata II (Montado de azinho e de sobro) - 3,7 quilómetros; 02h30
Percurso por um montado de azinho e sobro, desvendando os mistérios da fauna a ele associada.
Distância: 3,7 quilómetros. Duração: duas horas e meia.
Parque Natural do Tejo Internacional
Quercus-Micro-reserva de aves rupicolas na Beira Interior
A Quercus tem vindo a desenvolver uma política de aquisição de pequenas explorações agrícolas, quando as mesmas permitem a preservação de espécies em extinção e em seguida cria áreas de reserva natural. Esta táctica e política é muito mais ágil, prática, eficaz e rápida do que entregar o processo ao ICN.
Na Beira Interior, no Rosmaninhal, a Quercus adquiriu duas pequenas propriedades agrícolas, tendo-as transformado em reserva natural de protecção a aves rupicolas. Criou, em seguida, condições para observação, de forma as espécies protegidas não fossem molestadas e inportunadas. Foi assim que nasceu o Observatório dos Alares. Aí é possível observar a cegonha preta e grifos, aves em extinção. Relativamente aos segundos a sua observação em Portugal só é possível no Tejo Internacional, no Rosmaninhal e em Vila Velha de Rodão.
A Quercus tem vindo a desenvolver uma política de aquisição de pequenas explorações agrícolas, quando as mesmas permitem a preservação de espécies em extinção e em seguida cria áreas de reserva natural. Esta táctica e política é muito mais ágil, prática, eficaz e rápida do que entregar o processo ao ICN.
Na Beira Interior, no Rosmaninhal, a Quercus adquiriu duas pequenas propriedades agrícolas, tendo-as transformado em reserva natural de protecção a aves rupicolas. Criou, em seguida, condições para observação, de forma as espécies protegidas não fossem molestadas e inportunadas. Foi assim que nasceu o Observatório dos Alares. Aí é possível observar a cegonha preta e grifos, aves em extinção. Relativamente aos segundos a sua observação em Portugal só é possível no Tejo Internacional, no Rosmaninhal e em Vila Velha de Rodão.
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