Herdade da Poupa - Monfortur - Grupo BES
O Hotel Rural já funciona, o campo de golfe está em construção, o Turismo cinegético é uma realidade. Qual será o Contributo Fiscal para a região?
in: http://www.reconquista.pt/arquivo/arquivo.dll/home?idartigo=3292&idseccao=-1&projectoNo=16&edicNo=122&accao=artigo&data=30-01-2004&numero=3020
Raia
Projectos do Grupo Espírito Santo
Campo de golfe nasce nas Termas
Um campo de golfe, um hotel rural e obras no Hotel Fonte Santa são os principais projectos, para este ano, do Grupo Espírito Santo, nas Termas de Monfortinho e área envolvente, chegando à Herdade da Poupa.
O Grupo Espírito Santo, para além de toda a estrutura que já tem montada no concelho de Idanha, não pára e novos projectos estão em andamento. Na Herdade da Poupa, junto ao Rosmaninhal, estão prestes a iniciar-se as obras para um novo hotel, desta vez rural. Trata-se de uma estrutura com 15 quartos, que já está aprovada em todas as instâncias e cuja candidatura aos fundos comunitários, também já se encontra finalizada.
António Salgado, administrador do Grupo, refere que “vamos avançar com as obras dentro de um mês, para que o novo hotel possa estar concluído em Julho, conforme esperamos. Estamos a envidar todos os esforços, para que o empreiteiro respeite os prazos e possamos abrir, o mais tardar, no dia 1 de Agosto deste ano”, refere.
É o turismo da natureza em grande força, onde se inclui, também, o turismo cinegético, embora a caça, só por si seja muito sazonal e não vá além dos três meses, por ano. “Ora, o hotel é para estar aberto 12 meses e vamos receber turistas de todas as vertentes, sobretudo aquelas pessoas que em vez da praia optam pelo campo”, acrescenta.
Outro grande projecto, que igualmente já é uma realidade, é a implantação de um campo de golfe. Mas, este é um projecto que leva o seu tempo, não se faz de um dia para o outro. Segundo António Salgado este é um projecto que poderá já estar concluído em finais de 2005, se tudo correr bem.”Os terrenos para o golfe já existem e atrás do campo virão todas outras infraestruturas a acompanhar, nomeadamente o aumento do número de quartos nos hotéis e não sei mesmo se, inclusive, uma nova unidade hoteleira”, continua o administrador. E revela que, actualmente, as estruturas hoteleiras do Grupo nas Termas de Monfortinho já têm uma ocupação de cerca de 55 por cento. “Com o golfe a funcionar é natural que haja necessidade de um crescimento”, reitera.
Entretanto, o Hotel Fonte Santa vai, também, entrar em obras, uma vez que não podia continuar com actuais condições, dado não cumprir as normas comunitárias, nomeadamente a área de alguns quartos, a sala de jantar e as cozinhas que estavam desenquadradas, pretendendo a direcção certificar este hotel.
Com as obras de adaptação, o Fonte Santa terá o número de quartos reduzido. Assim de 47, passará a contar com 41, com 11 suites, quando até agora só tinha uma. O restaurante terá uma área maior e a cozinha será completamente renovada. “As infraestruturas do hotel têm que ser todas refeitas e é por essa razão que vamos entrar em obras, que imperetrivelmente têm que estar concluídas a 1 de Julho, porque é muito importante que tudo esteja pronto para a Volta a Portugal”, conclui António Salgado.
Autor: Cristina Mota Saraiva 29-01-2004 18:01:50
sábado, maio 28, 2005
Herdade de Vale Feitoso - Monfortur - Grupo BES
Em http://www.confagri.pt/Caca/doc55.htm podem obter-se informações sobre esta Herdade do Grupo BES, vacacionada para o Turismo cinegético e para o fornecimento de matéria prima para a Indústria de enchidos de caça - Produtos do Bosque. Nesta Herdade decorrem, com regularidade, safaris fotográficos, de enorma beleza e interesse, para quem se interessa pelo Património Natural.
Em http://www.confagri.pt/Caca/doc55.htm podem obter-se informações sobre esta Herdade do Grupo BES, vacacionada para o Turismo cinegético e para o fornecimento de matéria prima para a Indústria de enchidos de caça - Produtos do Bosque. Nesta Herdade decorrem, com regularidade, safaris fotográficos, de enorma beleza e interesse, para quem se interessa pelo Património Natural.
quinta-feira, maio 26, 2005
Activo florestal do Grupo BES, na Beira Baixa
Num comunicado publicitário, de duas páginas, o Grupo BES, relativamente à PORTUCALE e ao abate de sobreiros na Herdade da VARGEM FRESCA (Benavente, dá informação sobre o seu activo florestal na Beira Baixa.
".. O GES mantem na Beira Baixa Interior, nas Herdades da Poupa e Vale Feitoso, os seguintes povoamentos florestais:
Em manutenção: 227 200 sobreiros
212 000 azinheiras
9 500 oliveiras
25 875 pinheiros mansos
416 750 pinheiros bravos e ainda 3200 hectares de floresta em exploração
Novas plantações: 95 625 azinheiras
Em curso de plantação: 37 000 sobreiros"
O Grupo BES, nos anos 70, do século passado, não tinha activos fundiários na Beira Baixa. Nos anos 80 e 90 tornou-se, provavelmente, no maior latifundiário da Beira Baixa. Há, contudo, que referir as actividades económicas que tem desenvolvimento em Monfortinho, Termas, Hotel Astória, Hotel Fonte Santa, Monfortur, Enchidos de Caça, Clube de Tiro e Pesca, Dinamização da produção económica de coelhos, perdizes, javalis, veados e cabras selvagens. Mas, a dúvida que me fica, é saber o contributo fiscal do grupo para as Finanças de Idanha-a-Nova. Estarão as propriedades devidamente avaliadas, sobre o ponto de vista fiscal? O activo florestal descrito foi devidamente considerado, no cálculo da contribuição predial rústica? Se alguém tiver curiosidade pode solicitar estas informações nas Finanças de Idanha-a-Nova e talvez se encontrem enormes surpresas..... É de aproveitar a informação divulgada na publicidade do Grupo BES. Que impostos fundiários são pagos pelas Herdades da Poupa e Vale Feitoso?
Num comunicado publicitário, de duas páginas, o Grupo BES, relativamente à PORTUCALE e ao abate de sobreiros na Herdade da VARGEM FRESCA (Benavente, dá informação sobre o seu activo florestal na Beira Baixa.
".. O GES mantem na Beira Baixa Interior, nas Herdades da Poupa e Vale Feitoso, os seguintes povoamentos florestais:
Em manutenção: 227 200 sobreiros
212 000 azinheiras
9 500 oliveiras
25 875 pinheiros mansos
416 750 pinheiros bravos e ainda 3200 hectares de floresta em exploração
Novas plantações: 95 625 azinheiras
Em curso de plantação: 37 000 sobreiros"
O Grupo BES, nos anos 70, do século passado, não tinha activos fundiários na Beira Baixa. Nos anos 80 e 90 tornou-se, provavelmente, no maior latifundiário da Beira Baixa. Há, contudo, que referir as actividades económicas que tem desenvolvimento em Monfortinho, Termas, Hotel Astória, Hotel Fonte Santa, Monfortur, Enchidos de Caça, Clube de Tiro e Pesca, Dinamização da produção económica de coelhos, perdizes, javalis, veados e cabras selvagens. Mas, a dúvida que me fica, é saber o contributo fiscal do grupo para as Finanças de Idanha-a-Nova. Estarão as propriedades devidamente avaliadas, sobre o ponto de vista fiscal? O activo florestal descrito foi devidamente considerado, no cálculo da contribuição predial rústica? Se alguém tiver curiosidade pode solicitar estas informações nas Finanças de Idanha-a-Nova e talvez se encontrem enormes surpresas..... É de aproveitar a informação divulgada na publicidade do Grupo BES. Que impostos fundiários são pagos pelas Herdades da Poupa e Vale Feitoso?
sexta-feira, maio 20, 2005
Pasta de azeitona e azeite biológico
A pasta de azeitona era um produto que não fazia parte do consumo usual em gastronomia portuguesa, quer nas entradas, quer na confecção gastronómica. A intensificação de contactos com Itália e a Grécia foi permitindo o contacto com este produto. Em Portugal nenhuma empresa se dedicava à produção de pasta de azeitona. A descoberta das Pizzas e a inovação na sua confecção levou à aventura na utilização deste produto, com resultados notáveis, em termos de sabor e de aroma.
O empresário de Rodão, decidiu arriscar a produção deste produto, utilizando uma estratégia de comercialização notável, colocando o produto nos locais com procura assegurada, para este produto, Corte Inglês e Gourmet do Corte Inglês. Não se pense que é fácil colocar produtos neste mercado, a sua admissão está sujeita a um processo selectivo muito apertado, em que só produtos de grande qualidade e valor identificativo conseguem entrar. A nível alimentar, para além da pasta de azeitona e azeite biológico, da Beira Interior, ressalto o vinho Garrett e os enchidos de caça da Monfortur.
in: Reconquista
Luis Coutinho está em negociações
Azeitona de Ródão no Japão
Luis Coutinho comercializa azeite do modo de produção biológico desde 2000, mas acaba de alargar o mercado à pasta de azeitona e azeitona de conserva, produtos que já chegam a França, mas que em breve podem chegar ao continente americano e à Ásia.
O empresário agrícola Luis Coutinho, proprietário da Herdade da Tojeira, em Vila Velha de Ródão, está em negociações para começar a exportar azeitona e pasta de azeitona para o Japão e para o Canadá, o que consegue após ter colocado os seus produtos no El Corte Inglés, bem como nas lojas Gourmet de Lisboa, Porto e outros locais do País.
Dedicado ao modo de produção biológico desde 1994, passou a engarrafar azeite no ano 2000, produto que rapidamente entrou nos circuitos restritos de comercialização, com grande destaque para Lisboa. “Além de um pequeno lote que vendo para França, o essencial vai para restaurantes, cooperativas como a Biocoop (Lisboa) ou Naturocoop (Porto). Mas o essencial fica em Lisboa”, refere Luis Coutinho, o qual não esteve presente no mercado de sábado, mas fez ali chegar os seus produtos.
É que a participação em eventos deste género pode ser importante para um produtor biológico, pois permite divulgar os produtos de marca Tojeira, a marca própria que registou há alguns anos. Pelo menos em Lisboa, no mercado semanal do Príncipe Real, em que participa desde Março, a estratégia tem funcionado a esse e a outros níveis. “As pessoas já se habituaram a ir lá. Somos 12 produtores. Uns vendem hortícolas, outros ervas aromáticas, outros azeite e até vinho”.
A principal vantagem está na qualidade dos produtos, que são certificados como provenientes do modo de produção biológico, mas o preço também tem uma palavra a dizer. “Os valores são mais acessíveis, pois os produtos não são onerados pela margem dos intermediários”, esclarece aquele produtor. Por outro lado, os clientes contactam directamente com os produtores e esclarecem dúvidas. “Há uma parte muito didáctica neste tipo de venda, tal como acontece nas lojas Gourmet”.
Mas o contacto não fica por aqui, pois como no seu caso, os produtos que vende têm o nome e os contactos do produtor na embalagem, já tem sido contactado directamente por consumidores. “Alguns referem que foram à loja habitual e já não encontraram azeite ou pasta de azeitona. Isso é importante, porque mostram que apreciam o produto e que se preocupam com a alimentação e com a sua implicação na saúde”.
Luis Coutinho espera agora que o mercado de Castelo Branco vingue, tal como está a vingar a sua pasta de azeitona, que resultou de uma ideia pessoal. “Costumava comprar pasta italiana, pelo que pensei em fazer a própria pasta. Depois dei a provar a amigos, que me incentivaram, pelo que há dois anos que a estou a comercializar”, afirma. Um mercado que está a crescer, pois e que pode ir agora até ao Canadá e ao Japão. “Tenho o projecto em mãos e está tudo bem encaminhado”, afirma aquele produtor.
VT
Autor: Vitor Tomé 18-05-2005 18:01:50
A pasta de azeitona era um produto que não fazia parte do consumo usual em gastronomia portuguesa, quer nas entradas, quer na confecção gastronómica. A intensificação de contactos com Itália e a Grécia foi permitindo o contacto com este produto. Em Portugal nenhuma empresa se dedicava à produção de pasta de azeitona. A descoberta das Pizzas e a inovação na sua confecção levou à aventura na utilização deste produto, com resultados notáveis, em termos de sabor e de aroma.
O empresário de Rodão, decidiu arriscar a produção deste produto, utilizando uma estratégia de comercialização notável, colocando o produto nos locais com procura assegurada, para este produto, Corte Inglês e Gourmet do Corte Inglês. Não se pense que é fácil colocar produtos neste mercado, a sua admissão está sujeita a um processo selectivo muito apertado, em que só produtos de grande qualidade e valor identificativo conseguem entrar. A nível alimentar, para além da pasta de azeitona e azeite biológico, da Beira Interior, ressalto o vinho Garrett e os enchidos de caça da Monfortur.
in: Reconquista
Luis Coutinho está em negociações
Azeitona de Ródão no Japão
Luis Coutinho comercializa azeite do modo de produção biológico desde 2000, mas acaba de alargar o mercado à pasta de azeitona e azeitona de conserva, produtos que já chegam a França, mas que em breve podem chegar ao continente americano e à Ásia.
O empresário agrícola Luis Coutinho, proprietário da Herdade da Tojeira, em Vila Velha de Ródão, está em negociações para começar a exportar azeitona e pasta de azeitona para o Japão e para o Canadá, o que consegue após ter colocado os seus produtos no El Corte Inglés, bem como nas lojas Gourmet de Lisboa, Porto e outros locais do País.
Dedicado ao modo de produção biológico desde 1994, passou a engarrafar azeite no ano 2000, produto que rapidamente entrou nos circuitos restritos de comercialização, com grande destaque para Lisboa. “Além de um pequeno lote que vendo para França, o essencial vai para restaurantes, cooperativas como a Biocoop (Lisboa) ou Naturocoop (Porto). Mas o essencial fica em Lisboa”, refere Luis Coutinho, o qual não esteve presente no mercado de sábado, mas fez ali chegar os seus produtos.
É que a participação em eventos deste género pode ser importante para um produtor biológico, pois permite divulgar os produtos de marca Tojeira, a marca própria que registou há alguns anos. Pelo menos em Lisboa, no mercado semanal do Príncipe Real, em que participa desde Março, a estratégia tem funcionado a esse e a outros níveis. “As pessoas já se habituaram a ir lá. Somos 12 produtores. Uns vendem hortícolas, outros ervas aromáticas, outros azeite e até vinho”.
A principal vantagem está na qualidade dos produtos, que são certificados como provenientes do modo de produção biológico, mas o preço também tem uma palavra a dizer. “Os valores são mais acessíveis, pois os produtos não são onerados pela margem dos intermediários”, esclarece aquele produtor. Por outro lado, os clientes contactam directamente com os produtores e esclarecem dúvidas. “Há uma parte muito didáctica neste tipo de venda, tal como acontece nas lojas Gourmet”.
Mas o contacto não fica por aqui, pois como no seu caso, os produtos que vende têm o nome e os contactos do produtor na embalagem, já tem sido contactado directamente por consumidores. “Alguns referem que foram à loja habitual e já não encontraram azeite ou pasta de azeitona. Isso é importante, porque mostram que apreciam o produto e que se preocupam com a alimentação e com a sua implicação na saúde”.
Luis Coutinho espera agora que o mercado de Castelo Branco vingue, tal como está a vingar a sua pasta de azeitona, que resultou de uma ideia pessoal. “Costumava comprar pasta italiana, pelo que pensei em fazer a própria pasta. Depois dei a provar a amigos, que me incentivaram, pelo que há dois anos que a estou a comercializar”, afirma. Um mercado que está a crescer, pois e que pode ir agora até ao Canadá e ao Japão. “Tenho o projecto em mãos e está tudo bem encaminhado”, afirma aquele produtor.
VT
Autor: Vitor Tomé 18-05-2005 18:01:50
segunda-feira, maio 16, 2005
Novo Manto da Senhora dos Altos Céus - Lousa
Ao verificar que a Senhora dos Altos Céus tinha um manto novo procurei informações sobre o processo que conduziu à aquisição do novo manto. A forma de aquisição foi muito curiosa, pelo que me contaram. Nas festas de há dois anos houve um apuramento lucrativo de 20 000 €. A comissão decidiu adquirir um televisor novo para o Centro de Dia e a restante verba seria para aquisição de um manto novo. Procuraram orçamentos em empresas portuguesas e concluíram que a verba que tinham seria insuficiente para a aquisição do manto em Portugal. Contactaram as comunidades vizinhas de Espanha que lhes indicaram uma empresa árabe que executaria esse trabalho, magistralmente e a um preço mais baixo. O ecumenismo árabe funcionou, a Senhora dos Altos Céus ficou com um novo e bonito manto, bordado por mãos árabes. A Lousa e a sua igreja ganhou novo brilho e a Senhora dos Altos Céus ficou mais bonita e os fiéis, provavelmente, ganharam novas motivações para frequentar a Igreja.
Ao verificar que a Senhora dos Altos Céus tinha um manto novo procurei informações sobre o processo que conduziu à aquisição do novo manto. A forma de aquisição foi muito curiosa, pelo que me contaram. Nas festas de há dois anos houve um apuramento lucrativo de 20 000 €. A comissão decidiu adquirir um televisor novo para o Centro de Dia e a restante verba seria para aquisição de um manto novo. Procuraram orçamentos em empresas portuguesas e concluíram que a verba que tinham seria insuficiente para a aquisição do manto em Portugal. Contactaram as comunidades vizinhas de Espanha que lhes indicaram uma empresa árabe que executaria esse trabalho, magistralmente e a um preço mais baixo. O ecumenismo árabe funcionou, a Senhora dos Altos Céus ficou com um novo e bonito manto, bordado por mãos árabes. A Lousa e a sua igreja ganhou novo brilho e a Senhora dos Altos Céus ficou mais bonita e os fiéis, provavelmente, ganharam novas motivações para frequentar a Igreja.
Adufe-agenda cultural de Idanha-a-Nova
A Câmara de Idanha edita a sua agenda cultural, com uma periodicidade semestral, dando assim tempo de preparação atempada na participação dos vários eventos. Para além da calendarização de actividades o nº correspondente ao 1º Semestre de 2005 (Janeiro a unho de 2005), contem três artigos que ressalto: Fósseis/Penha Garcia I de Carlos Neto de Carvalho, Arquivo Municipal e Rede Museológica.
A Câmara de Idanha edita a sua agenda cultural, com uma periodicidade semestral, dando assim tempo de preparação atempada na participação dos vários eventos. Para além da calendarização de actividades o nº correspondente ao 1º Semestre de 2005 (Janeiro a unho de 2005), contem três artigos que ressalto: Fósseis/Penha Garcia I de Carlos Neto de Carvalho, Arquivo Municipal e Rede Museológica.
domingo, maio 08, 2005
Identificação de árvores da Gardunha
Embora seja de louvar esta iniciativa há outro tipo de actividades, já iniciadas, que ficaram ficaram por concluir e exigem finalização. Refiro-me ao conteúdo do site www.gardunha.com, constrúido com financiamento comunitário e que urge concluir. Nesse site havia a perspectiva de identificar a fauna e a flora da Gardunha e o Curso agora anunciado pela reconquista poderia contar com essa informação adicional. Há regiões do país que avançaram neste sentido, colocando on-line a descrição da fauna e flora identificadas nas suas regiões (http://www.arborium.net/final/listaespecies_letra.html).
Não podem é esquecer-se os estudos que ao longo dos anos tem sido feitos, nomeadamente os trabalhos publicados nos primeiros números da Brotéria, que entre outras coisas reproduz fotografias de várias árvores da Gardunha. Há que redescobrir esses números e fazer um levantamento bibliográfico dos estudos da fauna e flora da Gardunha.
in: Reconquista
Formação ambiental
Curso identifica árvores na Gardunha
O Centro de Informação Ambiental do Fundão organiza nos próximos dias 7 e 8 de Maio um “Curso de iniciação à identificação de árvores e arbustos da Serra da Gardunha”. O objectivo é dar a conhecer as espécies de árvores e arbustos que existem na Serra da Gardunha e ao mesmo tempo sensibilizar as pessoas para a necessidade de proteger o património natural da região. A iniciativa é aberta aos interessados com mais de 16 anos e as inscrições poderão ser feitas no Centro de Informação Ambiental.
Autor: Nelson Mingacho
Embora seja de louvar esta iniciativa há outro tipo de actividades, já iniciadas, que ficaram ficaram por concluir e exigem finalização. Refiro-me ao conteúdo do site www.gardunha.com, constrúido com financiamento comunitário e que urge concluir. Nesse site havia a perspectiva de identificar a fauna e a flora da Gardunha e o Curso agora anunciado pela reconquista poderia contar com essa informação adicional. Há regiões do país que avançaram neste sentido, colocando on-line a descrição da fauna e flora identificadas nas suas regiões (http://www.arborium.net/final/listaespecies_letra.html).
Não podem é esquecer-se os estudos que ao longo dos anos tem sido feitos, nomeadamente os trabalhos publicados nos primeiros números da Brotéria, que entre outras coisas reproduz fotografias de várias árvores da Gardunha. Há que redescobrir esses números e fazer um levantamento bibliográfico dos estudos da fauna e flora da Gardunha.
in: Reconquista
Formação ambiental
Curso identifica árvores na Gardunha
O Centro de Informação Ambiental do Fundão organiza nos próximos dias 7 e 8 de Maio um “Curso de iniciação à identificação de árvores e arbustos da Serra da Gardunha”. O objectivo é dar a conhecer as espécies de árvores e arbustos que existem na Serra da Gardunha e ao mesmo tempo sensibilizar as pessoas para a necessidade de proteger o património natural da região. A iniciativa é aberta aos interessados com mais de 16 anos e as inscrições poderão ser feitas no Centro de Informação Ambiental.
Autor: Nelson Mingacho
Paleontologia, Geoconservação e Geoturismo
Finalmente, está próxima a criação de um parque de geociência em Penha Garcia, que poderá contribuir para a valorização da região, em termos turísticos e também garantir a protecção e divulgação do seu património natural. É de ressaltar, na notícia, a indicação da rota pedestre "Passeando pelos barrocais de Monsanto, que se vai juntar às duas rotas pedestres identificadas e marcadas em Penha Garcia,
in: Jornal do Fundão de 6 de Maio de 2005
Cruziana’05, nos dias 6 e 7 de Maio
Encontro Internacional de Geologia traz especialistas a Idanha-a-Nova
O Centro Cultural Raiano (CCR) recebe cientistas, investigadores e visitantes este fim-de-semana, para o Encontro Internacional Cruzíana. Os especialistas presentes vão debater Paleontologia, Geoconservação e Geoturismo. É portanto, uma alusão aos icnofósseis existentes na região e que integrarão o futuro Parque de Penha Garcia. Segundo Carlos Neto Carvalho, geólogo que coordena a candidatura do Geoparque à Unesco, este encontro é um “importante contributo na estratégia autárquica de protecção e valorização deste património” que tem atraído cientistas de todo o mundo. Está confirmada a presença de Galopim de Carvalho, professor jubilado pela Faculdade de Ciências de Lisboa e um dos principais impulsionadores da Geologia em Portugal. O director do Museu Nacional de História Natural de Lisboa, Fernando Barriga, falará do papel daquela entidade na divulgação do património geológico. De entre os prestigiados oradores presentes no encontro pode destacar-se ainda Alberto Cobos Periañez, responsável pelo maior museu da Europa na área da Paleontologia – o Museu Dinópolis, em Espanha. Esta conferência científica pretende dar a conhecer o trabalho de inventariação, conservação e divulgação do património geológico e paleontológico que se tem desenvolvido nesta zona que compreende a região Naturtejo. Os congressistas poderão ainda visitar as margens do rio Ponsul (atravessando a Rota dos Fósseis) e a aldeia histórica de Monsanto (num percurso pedestre denominado Passeando pelos barrocais de Monsanto). É de aproveitar a oportunidade para ver a exposição Arte Fóssil no CCR, de Adolf Seilacher, que inclui 40 réplicas de fósseis e icnofósseis.
quinta-feira, maio 05, 2005
Excelente artigo promocional sobre Castelo Novo e Alpedrinha em Jornal Galego
GALICIA HOXE
in:
http://www.galicia-hoxe.com/periodico/20041205/Lecer/N49472.asp
Alpedrinha e Castelo Novo
Ó sur de Fundâo atopamos dúas poboacións, unha delas cualificada como Aldeia Histórica, en posesión de notables núcleos antigos. Entre as obras de maior envergadura cabe apunta-la restauración de dous monumentos emblemáticos: en Alpedrinha o maltreito Pa
Antón Pombo
Andamos hai tempo por Alpedrinha e Castelo Novo, fermosas vilas cheas de historia e daquela en fase de seren potenciadas e restauradas, pero aínda mergulladas no soño das glorias perdidas. Hoxe, cinco anos despois, ámbalas localidades están a renacer con numerosas iniciativas destinadas a potencia-la súa función como dous novos centros de turismo cultural, completando así a ampla oferta das Beiras neste campo.
Tanto por parte do Concello coma do programa das Aldeias Históricas, en ámbolos núcleos estanse a realizar grandes investimentos para mellora-los seus conxuntos históricos. Entre as obras de maior envergadura cabe apunta-la restauración de dous monumentos emblemáticos: en Alpedrinha o maltreito Paço Real, que probablemente acollerá un centro de arte contemporánea, e en Castelo Novo, coa obra xa rematada, os antigos Paços do Concelho.
Da romana Petratinia aínda restan tramos da vía romana que viña de Mérida e continuaba por Fundâo. A 560 m de altura e ó pé da GarduÊnha, a vila aparece rodeada de oliveiras e, pola bonanza climática dunha área protexida dos ventos fríos do norte, de grande cantidade de laranxeiras, outras froiteiras e hortas ben cultivadas. Por ter acadado unha certa relevancia comercial no século XVIII, entre os seus soares predominan os desta centuria, pertencendo á arquitectura popular un bo repertorio de vivendas con balconadas e patíns. A parroquia conta na actualidade cuns 1.200 habitantes.
A antiga Casa da Câmara acolle un pequeno museo Etnográfico con varias salas nas que se expoñen trebellos pertencentes ós oficios tradicionais da zona (zapateiro, ferreiro, panadeiro, agricultor) e unha serie de traxes rexionais entre os que chama a atención, pola súa modernidade, o vestido preto de noiva, tradicional na Beira. Diante do antigo concello non falta o preceptivo pelourinho, datado en 1675.
Moi preto deste conxunto aparece a igrexa matriz (séc. XVII), con fachada de dúas torres xemelgas rematadas con pináculos. No seu interior reúne ata sete retábulos, un órgano dezaoitesco e un minúsculo museo de arte sacra con imaxes como un Ecce Homo barroco. O principal monumento de Alpedrinha atopámolo no Chafariz Real ou de D. Joâo V. A primeira reacción lévanos a pensar que é moita fonte, co seu podio, escaleira de dobre rampa, remates, brasón rexio e seis bicas, para tan pequeno núcleo, pero foi nin máis nin menos que un capricho do rei, que en 1714, cando pasou por aquí, gustou tanto das augas salutíferas procedentes da serra que a mandou erguer tal e como a vemos hoxe.
No plano inmediatamente superior ó da fonte, compoñendo un peculiar conxunto dezaoitesco con ela, elévase o palácio do Picadéiro. Ende mal, o edificio está hoxe abandonado, e soamente conserva os muros, polo que é de agardar que canto antes se materialice o proxecto municipal que, cun millón de euros de orzamento, pretende recuperalo como centro de arte contemporánea.
Mesmo a rente do pazo prolóngase a vía romana arriba citada, que continúa ata Fundâo pola serra e maila aldea de Alcongosta. En bastante bo estado de conservación, e con tramos enlousados, pode percorrerse a pé nun paseo de 2,30 a 3 horas.
No patio da casa da Misericórdia, que ten vistosa igrexa barroca precedida de escalinata, rodeada por varios sartegos aparece a capela do Leâo (séc. XVI), desde o punto de vista arquitectónico máis interesante cá propia matriz. A portada renacentista introdúcenos na única nave, hoxe orfa do seu maior tesouro: a serie de pinturas en táboa, do mesmo tempo da igrexa, que foron roubadas hai anos. Próxima á capela localízase a fonte do Leâo que lle deu nome.
Completan o patrimonio urbano outra fonte, a da Fome, casaróns coma o do Cardel de Alpedrinha, o da Comenda ou o dos Pancas, e varias capelas (S. Sebastiâo, Menino Deus, Espírito Santo, Sta. Catarina, Senhora da Oliveira e Sto. António). Ademais dos espazos museolóxicos citados, hai pouco púxose en marcha outro dedicado ós embutidos tradicionais da terra.
O pobo aparece situado nas encostas e ó pé dunha penedía na que abrollan os mananciais de Alardo, unha das augas máis apreciadas e consumidas do país. Do mesmo xeito que Alpedrinha, Castelo Novo está a recibir importantes fondos para recupera-lo seu patrimonio, algo que xa se percibe na rehabilitación de vivendas ou na creación dun acceso ata as ruínas do castelo, nas que se instalará un corpo cúbico cunha oficina de información. Outra iniciativa pretende mellora-las cubertas, proporcionando homoxeneidade ó conxunto co emprego da tella árabe; está tamén prevista a restauración da igrexa matriz. A condición de Aldeia Histórica desde a primeira fornada —as dez elixidas que constituíron o programa piloto nas Beiras—, favorece a chegada de fondos da UE. A parroquia, de pouca extensión, ten 380 habitantes.
A antiga localidade de Alpreada recibiu carta de foro en 1202, acadando maior relevancia co establecemento no lugar dunha encomenda templaria, coa suposición de que contarían cun mosteiro aínda non localizado. A posesión pasaría máis tarde á orde do Cristo, vinculada coa monarquía.
Para captarmos unha primeira panorámica do conxunto, tendo ademais en consideración que a costa non é nada esixente, cómpre achegarse ata ás ruínas do castelo. Da fortaleza, plantada no cumio dun morro granítico en tempo de D. Sancho I (1212), apenas restan a torre de homenaxe (séc. XIV), convertida en campanario, un torreón e algúns lenzos da muralla nos que se resgan dúas portas oxivais. Por calquera das ruelas enlousadas, de aspecto plenamente medieval, descendemos de novo ó centro.
No corazón desta vila petrificada e granítica batemos coa antiga Casa da Câmara. Dita dos tempos de D. Dinis, no centro da súa fachada foi provista dunha torre cadrada de campás, símbolo do poder municipal, do século XVI, constando dun brasón manuelino coa esfera armilar e a cruz do Cristo. Cando o 'auguista' D. Joâo V, que parecía ter predilección polos mananciais da zona, visitou Castelo Novo, tomou a mesma iniciativa que en Alpedrinha e mandou levantar unha fonte, ben significada cos seus emblemas, acaroada á fachada do edificio. E aquí segue para solaz de nobres e plebeos.
Despois de botar unha ollada ó pelourinho, situado no centro da praça para conmemora-lo novo foral manuelino de 1510, dispómonos a descubri-los segredos da vila. Nalgún caso terán forma de casaróns e pazos, por exemplo o soar dos Gamboas, a casa Silvestre-Falcâo (1616), a Casa da Comenda (S. XVI), morada dos comendadores da orde do Cristo, ou a casa do Falcâo (séc. XVI), na subida ó castelo; outras forma de capelas, así as de S. Brás, Sta. Ana ou Sto. António; noutra farán alusión ás antigas prácticas xudiciais, tal é o caso do lugar da Forca, onde dúas caveiras gravadas nuncha rocha sinalan o punto onde esta se erguía en madeira para pendura-los condenados; e as máis das veces traerán á memoria as prácticas agrarias dos antigos moradores, sen irmos máis lonxe na lagariça ou estanque altomedieval arranxado sobre unha rocha granítica para pisa-la uva, que queda situado nunha praza rodeada por casas antigas, de aparello irregular, que parecen fundidas coa pedra.
A visita de Castelo Novo pode concluír, e máis aínda se o tempo é soleado, no parque forestal de Alardo. Acolle o célebre manancial das augas minerais engarrafadas, unha área de lecer e un bar-restaurante con terraza. Deixamos a semana pasada sen visitar, ó leste de Fundâo, a interesante parroquia de Capinha. Nela cómpre coñecer, en primeiro lugar, o encoro que leva o seu nome. Ben sinalado desde a estrada, o desvío remata ós 1.400 m diante do lago artificial, que foi dotado de embarcadoiros e se atopa rodeado de lamigueiros.
Augas abaixo sorprende o bosque pechado de ribeira no que tamén se mesturan os piñeiros. Da banda contraria do dique, que se pode cruzar a pé, remata o asfalto e existe unha área de lecer co seu circuíto de mantemento. Na aldea álzase un soar nobre, e unha casa rústica acolle a xeitosa Casa de Leitura (biblioteca). A actual ponte de pedra puido substituír outra romana.
De regreso ó punto de partida, algo máis ó sur queda Alcaide, con cinco capelas e igrexa matriz que incorporou a porta románica da primitiva. Xa moi preto de Fundâo, en Donas podemos botar unha ollada á casa manuelina (Paço das Donas), que amosa brasón e dúas portadas desta época ás que se accede por un curioso patín, e maila fermosa capela das Pancas, todo iso a carón do seu templo parroquial.
Axenda práctica
Rexión: Beira Baixa.
Distrito: Castelo Branco.
Concello: Fundâo.
Distancias: Seguindo a N-18 camiño de Castelo Branco, Alpedrinha atópase situada 12 km ó SE. de Fundâo, e Castelo Novo, cun pequeno desvío á dereita desde a mesma vía, 17 km ó sur. Castelo Branco dista 36 km de Castelo Novo e 39 km de Alpedrinha.
INFORMACIÓN
Posto de Turismo de Castelo Novo. Largo da Bica, telf. 275 561 501.
ALOXAMENTO
Alpedrinha
Casa do Barreiro-TH. Largo das Escolas, 5; telf. 275 567 120. Casa de principios do século XX, en pleno centro da vila, co seu xardín valado e palmeiras.
Oferta cinco cuartos con mobiliario indoportugués e moitas pezas decorativas antigas, sen que falten os requintados doseis, estilo dona María, sobre as camas.
Pensâo Clara. Quinta das Cereijeiras, telf. 275 567 391. A opción máis económica nun moderno edificio. Cuartos con baño. Restaurante.
Castelo Novo
Quinta do Ouriço-TH. Rúa da Bica, telf. 275 567 236.
Con sete cuartos instalados nunha casa patrucial, precedida dun amplo patio, do século XVII.
Os cuartos foron instalados nunha parte restaurada do pazo con vistas á localidade, decorada con mobles antigos eun estilo sobrio. Xardín arborado con piscina e pista de tenis.
Casa de Castelo Novo-TR. Rúa Nossa Senhora das Graças, 7.
RESTAURANTES
Alpedrinha
Papo D'Anjo. Quinta do Anjo da Guarda, N 18; telf. 275 567 126. Conta coa Residencial Anjo da Guarda.
Cerejal. Vále Clérigos, N 18; telf. 275 567 140.
Sintra da Beira. Tamén con pensión.
Castelo Novo
Podemos consumir algo, sen grandes pretensións, nos bares e snacks Gran Café (rúa da Gardunha, 32; telf. 275 567 040), O Lagarto (largo D. Manuel I, 1; telf. 275 567 406) e Mira Serra (Cruzamento de Castelo Novo, N 18; telf. 275 567 105).
COMPRAS
Castelo Novo
Carqueja e Rosmaninho.
GALICIA HOXE
in:
http://www.galicia-hoxe.com/periodico/20041205/Lecer/N49472.asp
Alpedrinha e Castelo Novo
Ó sur de Fundâo atopamos dúas poboacións, unha delas cualificada como Aldeia Histórica, en posesión de notables núcleos antigos. Entre as obras de maior envergadura cabe apunta-la restauración de dous monumentos emblemáticos: en Alpedrinha o maltreito Pa
Antón Pombo
Andamos hai tempo por Alpedrinha e Castelo Novo, fermosas vilas cheas de historia e daquela en fase de seren potenciadas e restauradas, pero aínda mergulladas no soño das glorias perdidas. Hoxe, cinco anos despois, ámbalas localidades están a renacer con numerosas iniciativas destinadas a potencia-la súa función como dous novos centros de turismo cultural, completando así a ampla oferta das Beiras neste campo.
Tanto por parte do Concello coma do programa das Aldeias Históricas, en ámbolos núcleos estanse a realizar grandes investimentos para mellora-los seus conxuntos históricos. Entre as obras de maior envergadura cabe apunta-la restauración de dous monumentos emblemáticos: en Alpedrinha o maltreito Paço Real, que probablemente acollerá un centro de arte contemporánea, e en Castelo Novo, coa obra xa rematada, os antigos Paços do Concelho.
Da romana Petratinia aínda restan tramos da vía romana que viña de Mérida e continuaba por Fundâo. A 560 m de altura e ó pé da GarduÊnha, a vila aparece rodeada de oliveiras e, pola bonanza climática dunha área protexida dos ventos fríos do norte, de grande cantidade de laranxeiras, outras froiteiras e hortas ben cultivadas. Por ter acadado unha certa relevancia comercial no século XVIII, entre os seus soares predominan os desta centuria, pertencendo á arquitectura popular un bo repertorio de vivendas con balconadas e patíns. A parroquia conta na actualidade cuns 1.200 habitantes.
A antiga Casa da Câmara acolle un pequeno museo Etnográfico con varias salas nas que se expoñen trebellos pertencentes ós oficios tradicionais da zona (zapateiro, ferreiro, panadeiro, agricultor) e unha serie de traxes rexionais entre os que chama a atención, pola súa modernidade, o vestido preto de noiva, tradicional na Beira. Diante do antigo concello non falta o preceptivo pelourinho, datado en 1675.
Moi preto deste conxunto aparece a igrexa matriz (séc. XVII), con fachada de dúas torres xemelgas rematadas con pináculos. No seu interior reúne ata sete retábulos, un órgano dezaoitesco e un minúsculo museo de arte sacra con imaxes como un Ecce Homo barroco. O principal monumento de Alpedrinha atopámolo no Chafariz Real ou de D. Joâo V. A primeira reacción lévanos a pensar que é moita fonte, co seu podio, escaleira de dobre rampa, remates, brasón rexio e seis bicas, para tan pequeno núcleo, pero foi nin máis nin menos que un capricho do rei, que en 1714, cando pasou por aquí, gustou tanto das augas salutíferas procedentes da serra que a mandou erguer tal e como a vemos hoxe.
No plano inmediatamente superior ó da fonte, compoñendo un peculiar conxunto dezaoitesco con ela, elévase o palácio do Picadéiro. Ende mal, o edificio está hoxe abandonado, e soamente conserva os muros, polo que é de agardar que canto antes se materialice o proxecto municipal que, cun millón de euros de orzamento, pretende recuperalo como centro de arte contemporánea.
Mesmo a rente do pazo prolóngase a vía romana arriba citada, que continúa ata Fundâo pola serra e maila aldea de Alcongosta. En bastante bo estado de conservación, e con tramos enlousados, pode percorrerse a pé nun paseo de 2,30 a 3 horas.
No patio da casa da Misericórdia, que ten vistosa igrexa barroca precedida de escalinata, rodeada por varios sartegos aparece a capela do Leâo (séc. XVI), desde o punto de vista arquitectónico máis interesante cá propia matriz. A portada renacentista introdúcenos na única nave, hoxe orfa do seu maior tesouro: a serie de pinturas en táboa, do mesmo tempo da igrexa, que foron roubadas hai anos. Próxima á capela localízase a fonte do Leâo que lle deu nome.
Completan o patrimonio urbano outra fonte, a da Fome, casaróns coma o do Cardel de Alpedrinha, o da Comenda ou o dos Pancas, e varias capelas (S. Sebastiâo, Menino Deus, Espírito Santo, Sta. Catarina, Senhora da Oliveira e Sto. António). Ademais dos espazos museolóxicos citados, hai pouco púxose en marcha outro dedicado ós embutidos tradicionais da terra.
O pobo aparece situado nas encostas e ó pé dunha penedía na que abrollan os mananciais de Alardo, unha das augas máis apreciadas e consumidas do país. Do mesmo xeito que Alpedrinha, Castelo Novo está a recibir importantes fondos para recupera-lo seu patrimonio, algo que xa se percibe na rehabilitación de vivendas ou na creación dun acceso ata as ruínas do castelo, nas que se instalará un corpo cúbico cunha oficina de información. Outra iniciativa pretende mellora-las cubertas, proporcionando homoxeneidade ó conxunto co emprego da tella árabe; está tamén prevista a restauración da igrexa matriz. A condición de Aldeia Histórica desde a primeira fornada —as dez elixidas que constituíron o programa piloto nas Beiras—, favorece a chegada de fondos da UE. A parroquia, de pouca extensión, ten 380 habitantes.
A antiga localidade de Alpreada recibiu carta de foro en 1202, acadando maior relevancia co establecemento no lugar dunha encomenda templaria, coa suposición de que contarían cun mosteiro aínda non localizado. A posesión pasaría máis tarde á orde do Cristo, vinculada coa monarquía.
Para captarmos unha primeira panorámica do conxunto, tendo ademais en consideración que a costa non é nada esixente, cómpre achegarse ata ás ruínas do castelo. Da fortaleza, plantada no cumio dun morro granítico en tempo de D. Sancho I (1212), apenas restan a torre de homenaxe (séc. XIV), convertida en campanario, un torreón e algúns lenzos da muralla nos que se resgan dúas portas oxivais. Por calquera das ruelas enlousadas, de aspecto plenamente medieval, descendemos de novo ó centro.
No corazón desta vila petrificada e granítica batemos coa antiga Casa da Câmara. Dita dos tempos de D. Dinis, no centro da súa fachada foi provista dunha torre cadrada de campás, símbolo do poder municipal, do século XVI, constando dun brasón manuelino coa esfera armilar e a cruz do Cristo. Cando o 'auguista' D. Joâo V, que parecía ter predilección polos mananciais da zona, visitou Castelo Novo, tomou a mesma iniciativa que en Alpedrinha e mandou levantar unha fonte, ben significada cos seus emblemas, acaroada á fachada do edificio. E aquí segue para solaz de nobres e plebeos.
Despois de botar unha ollada ó pelourinho, situado no centro da praça para conmemora-lo novo foral manuelino de 1510, dispómonos a descubri-los segredos da vila. Nalgún caso terán forma de casaróns e pazos, por exemplo o soar dos Gamboas, a casa Silvestre-Falcâo (1616), a Casa da Comenda (S. XVI), morada dos comendadores da orde do Cristo, ou a casa do Falcâo (séc. XVI), na subida ó castelo; outras forma de capelas, así as de S. Brás, Sta. Ana ou Sto. António; noutra farán alusión ás antigas prácticas xudiciais, tal é o caso do lugar da Forca, onde dúas caveiras gravadas nuncha rocha sinalan o punto onde esta se erguía en madeira para pendura-los condenados; e as máis das veces traerán á memoria as prácticas agrarias dos antigos moradores, sen irmos máis lonxe na lagariça ou estanque altomedieval arranxado sobre unha rocha granítica para pisa-la uva, que queda situado nunha praza rodeada por casas antigas, de aparello irregular, que parecen fundidas coa pedra.
A visita de Castelo Novo pode concluír, e máis aínda se o tempo é soleado, no parque forestal de Alardo. Acolle o célebre manancial das augas minerais engarrafadas, unha área de lecer e un bar-restaurante con terraza. Deixamos a semana pasada sen visitar, ó leste de Fundâo, a interesante parroquia de Capinha. Nela cómpre coñecer, en primeiro lugar, o encoro que leva o seu nome. Ben sinalado desde a estrada, o desvío remata ós 1.400 m diante do lago artificial, que foi dotado de embarcadoiros e se atopa rodeado de lamigueiros.
Augas abaixo sorprende o bosque pechado de ribeira no que tamén se mesturan os piñeiros. Da banda contraria do dique, que se pode cruzar a pé, remata o asfalto e existe unha área de lecer co seu circuíto de mantemento. Na aldea álzase un soar nobre, e unha casa rústica acolle a xeitosa Casa de Leitura (biblioteca). A actual ponte de pedra puido substituír outra romana.
De regreso ó punto de partida, algo máis ó sur queda Alcaide, con cinco capelas e igrexa matriz que incorporou a porta románica da primitiva. Xa moi preto de Fundâo, en Donas podemos botar unha ollada á casa manuelina (Paço das Donas), que amosa brasón e dúas portadas desta época ás que se accede por un curioso patín, e maila fermosa capela das Pancas, todo iso a carón do seu templo parroquial.
Axenda práctica
Rexión: Beira Baixa.
Distrito: Castelo Branco.
Concello: Fundâo.
Distancias: Seguindo a N-18 camiño de Castelo Branco, Alpedrinha atópase situada 12 km ó SE. de Fundâo, e Castelo Novo, cun pequeno desvío á dereita desde a mesma vía, 17 km ó sur. Castelo Branco dista 36 km de Castelo Novo e 39 km de Alpedrinha.
INFORMACIÓN
Posto de Turismo de Castelo Novo. Largo da Bica, telf. 275 561 501.
ALOXAMENTO
Alpedrinha
Casa do Barreiro-TH. Largo das Escolas, 5; telf. 275 567 120. Casa de principios do século XX, en pleno centro da vila, co seu xardín valado e palmeiras.
Oferta cinco cuartos con mobiliario indoportugués e moitas pezas decorativas antigas, sen que falten os requintados doseis, estilo dona María, sobre as camas.
Pensâo Clara. Quinta das Cereijeiras, telf. 275 567 391. A opción máis económica nun moderno edificio. Cuartos con baño. Restaurante.
Castelo Novo
Quinta do Ouriço-TH. Rúa da Bica, telf. 275 567 236.
Con sete cuartos instalados nunha casa patrucial, precedida dun amplo patio, do século XVII.
Os cuartos foron instalados nunha parte restaurada do pazo con vistas á localidade, decorada con mobles antigos eun estilo sobrio. Xardín arborado con piscina e pista de tenis.
Casa de Castelo Novo-TR. Rúa Nossa Senhora das Graças, 7.
RESTAURANTES
Alpedrinha
Papo D'Anjo. Quinta do Anjo da Guarda, N 18; telf. 275 567 126. Conta coa Residencial Anjo da Guarda.
Cerejal. Vále Clérigos, N 18; telf. 275 567 140.
Sintra da Beira. Tamén con pensión.
Castelo Novo
Podemos consumir algo, sen grandes pretensións, nos bares e snacks Gran Café (rúa da Gardunha, 32; telf. 275 567 040), O Lagarto (largo D. Manuel I, 1; telf. 275 567 406) e Mira Serra (Cruzamento de Castelo Novo, N 18; telf. 275 567 105).
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