Informação do Museu de Etnologia
Viola Beiroa
datação: XX d.C.
matéria/suporte/técnica: Madeira, aço, bordão
dimensões: altura: 9,5 largura: 26,7 comprimento: 81,7
nº de inventário: BB.304
nºs inventário anteriores: D3.407
descrição: Viola de seis ordens de cordas duplas, as três primeiras de aço, a quarta e quinta de aço e bordão, e a sexta em aço, correspondendo a um cravelhal suplementar situado no final do braço, fora da escala, sendo sempre tocadas soltas, conhecidas por requintas ou cantadeiras. Caixa em madeira de duplo bojo, com enfranque muito apertado, com boca em forma redonda sensivelmente a meio do tampo. Cavalete em madeira, colado ao tampo a meio do bojo inferior. O tampo é ornamentado por incisões de motivos decorativos em seu torno, na boca, e nas extremidades inferior e superior. O fundo da caixa apresenta ao centro uma pequena excrescência em madeira de formato rectangular. Braço em madeira com escala rasa em continuidade com o tampo, com dez trastos, mais um pequeno trasto, colocado já sobre o tampo harmónico, e que serve unicamente a ordem de cordas suplementar. Cabeça alongada, linear, com pequeno orifício no topo superior, na qual se encaixa um sistema de cravelhas dorsais em madeira que permite afinar a tonalidade sonora do instrumento. Medidas (cm): comp. total - 81,7 comp. corpo - 39 larg. corpo - 26,7 alt. ilhargas: máx. 9,5 mín. 8,2 comp. corda vibrante - 45,2 alt. cavalete - 0,6 diâm. boca: 5,6
proveniência/incorporação: Doação - Fundação Calouste Gulbenkian
historial: Tipo de viola popular da região da Beira Baixa. Era usada nesta região raiana para acompanhar os “parabéns“ aos noivos, acompanhar cantos nas tabernas, aos domingos, etc. À data da aquisição ela desempenhava funções cerimoniais, integrada na “Dança dos Homens“, das Festas em honra da Senhora dos Altos Céus, na Lousa. Custo: 1.300$00 Anterior registo: nº tombo - D3.407 nº colecção - 407 data - Julho de 1977
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