terça-feira, julho 31, 2007

Amoras-Que aproveitamento económico?

Na Beira Interior, restam algumas amoreiras cujo aproveitamento económico é praticamente nulo. Refiro, a título de exemplo, a amoreira de Idanha-a-Velha, cujas amoras caiem na calçada, quando a Junta de Freguesia poderia obter algumas receitas financeiras, ou aproveitar o fruto para promoção turística. Na Beira Interior a Beira Baga comercializa na Europa amoras, com um gosto e acidez, não adaptados às nossas exigências gostativas. Essas amoras são utilizadas na Europa fundamentalmente em pastelaria, como elemento decorativo, de forma equivalente ao que por cá se vai fazendo com os morangos. Para além da funcionalidade decorativa, na gastronomia, as amoras podem ser utilizadas quer na confeccionação de licores, quer na produção de compotas. As compotas de amoras silvestres têm uma concentração de grainhas, que as torna menos apreciadas do que a compota de amoras de amoreira. No mês de Julho tive oportunidade de apreciar uma amora da amoreira de Idanha-a-Velha, que comparei com amoras da Beira Baga e de uma amoreira minha. A amoreira produz amoras de um período de tempo bastante longo, estando diariamente em processo de amadurecimento, mas exige uma colheita diária, para aproveitamento integral do fruto.

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