segunda-feira, junho 26, 2006

Diferencial de IVA, entre Portugal e Espanha, cria dificudades ao comércio nacional

in: Público de 26/6/2006

Estudo da Associação Comercial da Guarda
Aumento do IVA levou beirões a fazer compras em Espanha
26.06.2006 - 18h10 Lusa


O aumento do IVA de 19 para 21 por cento incentivou os portugueses que vivem junto da fronteira a fazer as suas compras em Espanha, de acordo com um estudo divulgado hoje pela Associação Comercial da Guarda (ACG).

A ACG conclui no seu "Estudo Sobre o Impacto do IVA Português nas Compras dos Beirões em Espanha", realizado junto dos habitantes dos concelhos da Guarda, de Almeida e de Figueira de Castelo Rodrigo, que 52,9 por cento dos inquiridos vão a Espanha pelo menos uma vez por mês, 20,6 uma vez por semana e 5,3 deslocam-se diariamente ao país vizinho.

O estudo, realizado de forma aleatória simples – a partir de entrevistas de rua –, constou de 300 questionários efectuados a maiores de 18 anos durante a primeira e segunda semanas do mês de Março.

"A maior parte [dos inquiridos] desloca-se a Espanha para realizar compras, sendo estas não apenas os combustíveis, mas também produtos alimentares, produtos para o lar e vestuário", refere o estudo apresentado por Paulo Manuel, vice-presidente da ACG.

Efectuado pelo Observatório do Comércio e Turismo da ACG, o estudo conclui que "o aumento da taxa de IVA é visto como um factor determinante para o aumento das compras em Espanha", país onde o IVA (Imposto Sobre o Valor Acrescentado) é de 16 por cento.

A proximidade com Espanha tem maior influência no concelho de Almeida, que se encontra junto da fronteira de Vilar Formoso. O estudo aponta que, "neste caso, sobem para 63 por cento os indivíduos que se deslocam a Espanha pelo menos uma vez por mês, 30 por cento pelo menos uma vez por semana e 15 por cento diariamente".

É referido também que 94 por cento dos habitantes dos três concelhos analisados se deslocam a Espanha propositadamente para efectuar compras, enquanto seis por cento deslocam-se em trabalho.

Em relação às compras realizadas pelos 300 entrevistados, a ACG adianta que "52,8 dos beirões abastecem a sua viatura, 53 por cento compram produtos alimentares, 20,7 adquirem artigos casa/lar e 16,7 por cento adquirem peças de vestuário".

É ainda referido que 49 por cento dos inquiridos começaram a realizar as suas compras no outro lado da fronteira após o aumento da taxa de IVA em Portugal. "Podemos, assim, concluir que a política fiscal portuguesa está a ter consequências nefastas na actividade económica do interior transfronteiriço, lesando gravemente a actividade comercial da nossa região", sustenta Paulo Manuel.

Por sua vez, Jorge Godinho, presidente da ACG, afirma que "este estudo mostra como o país foi penalizado com o aumento do IVA". "Estes números assustam. Um dia destes não vale a pena ter comércio nesta zona do país", lamenta.

O estudo vai ser entregue à direcção da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, que depois o fará chegar ao Governo, anunciou também Jorge Godinho.

quinta-feira, junho 22, 2006

Que sirva de exemplo para as obras do Parque da Goldra, na Covilhã





Descrição: Dia 22 de Junho, pelas 13 horas, na Rua Conde de Monsanto, em Lisboa, a empresa Elesa procedia à abertura de uma vala e uma arqueóloga, de colete verde, contratada pela empresa, observava a execução de trabalhos.

Não é necessário que as câmaras, para este tipo de trabalhos, contratem arqueólogos, podem exiguir ao empreiteiro que executa os trabalhos que faça o acompanhamento arqueológico.

Nota: Arqueóloga de colete verde, com o nome da empresa e identificada como "Arqueologia", nas costas.

quinta-feira, junho 15, 2006

Biomassa e Biodiesel, na Beira Interior

Destaques da edição desta sexta no Diário da Beira Interior

Estas são algumas das notícias que vai poder encontrar nas bancas esta sexta-feira, dia 16 de Junho, e já a partir das 0h00 em www.diarioxxi.com

Central de biomassa em estudo na Cova da Beira
Produzir energia eléctrica, valorizar a gestão florestal municipal e conservação dos povoamentos florestais são alguns dos objectivos da estrutura que pode vir a ser construída pela Associação de Municípios

Alcongosta é capital da cereja até domingo
A localidade do concelho do Fundão promove a Festa da Cereja onde este fruto está em destaque, juntamente com outras artes, como é o caso da cestaria

Marchas Populares da Covilhã saem à rua amanhã
Sete grupos – quatro juniores e três seniores – fazem parte do desfile que percorre as ruas covilhanenses a partir das 21h00

Feira Raiana arranca dia 28
Concertos, workshops e a apresentação do estudo sobre a viabilidade da produção do bioetanol no concelho fazem parte do programa do certame a decorrer em Idanha-a-Nova

Associação Sócio-Cultural Castelo Novo procura sangue novo
A direcção mantém-se a mesma desde que o grupo foi criado há oito anos atrás. Com as festividades do oitavo aniversário a começarem hoje, os responsáveis apelam à renovação, porque “a imaginação já escasseia e as iniciativas tornam-se repetitivas” , refere a presidente

terça-feira, junho 13, 2006

Curso de Iniciação ao ArcGis 9.0 Nível I

Caros colegas

Junto envio informação sobre Curso de Iniciação ao ArcGis 9.0 Nível I . Este programa, como será do vosso conhecimento, é hoje uma ferramenta muito útil na localização cartográfica de sítios, nomeadamente na realização de trabalhos de prospecção, estudos de impacte ambiental, etc.

Agradeço que colaborem na divulgação deste curso que é do maior interesse para os profissionais e investigadores da área do património arqueológico, arquitectónico e etnográfico.

Teresa Silva, arqueóloga

Curso de Iniciação ao ArcGis 9.0 Nível I


Duração do curso: 26 horas + 2 horas de apoio/revisão

TURMA Datas Horário
Turma A De 3 a 31 de Julho 2.ª, 4.ª e 5.ª - 19:30 às 21:30
Turma B De 1 a 22 de Julho Sábados das 10h às 13 horas e das 14h30 às 18h30

Dias de aula:
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo
1 2
3 4 5 6 7 8 9
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17 18 19 20 21 22 23
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31
Turma A
Turma B




O curso será sujeito a uma avaliação quantitativa, recebendo os alunos, no final do curso, um Certificado emitido pela AEFLUP com a classificação obtida.
A avaliação basear-se-á em duas vertentes:
1.ª Presença obrigatória em 20 das 26 horas de duração do curso, para obtenção de certificado (20% da nota final).
2.ª Realização de um teste teórico (30% da nota final) e de um exercício prático (50% da nota final).
O teste será realizado na última aula, dia 31 turma A e dia 22 turma B.
Será dada, além das 26 horas, uma aula de apoio e revisão em data a acordar com os alunos.

Preço 150€

Contacto e inscrições
Associação de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade do Porto
Via Panorâmica s/n, Porto
22 6099258, aeflup@letras.up.pt

Formadora
Ângela Seixas
aseixas@letras.up.pt
Pós Graduação em Sistemas de Informação Geográfica
Licenciatura em Geografia

Programa

1. Noções de Cartografia
1.1 Sistemas de localização terrestre
1.2 Noções de escala e erro cartográfico.
1.3 Diferentes sistemas geodésicos de Portugal.
1.4 Identificar as principais fontes de dados cartográficos nacionais

2. Tratamento de informação em sitemas de Informação Geográfica
2.1 As várias componentes e funções de um SIG.
2.2 Tipos de informação geográfica: raster e vectorial.
2.3 Formatos de dados espaciais: shapefile, Geodatabase, CAD, Raster,Tabelas.

3. Exploração do ArcMap e de ArcCatalog
3.1 Ferramentas do ArcMap
3.2 Ferramentas do ArcCatalog
3.3 Criação de um projecto
3.4 Adição e manipulação de ficheiros em diferentes escalas e sistemas de projecção
3.5 Criação de layouts e impressão

4. Aquisição e tratamento de dados para ArcGis
4.1 Aquisição e edição de dados (tabulares e gráficos)
4.2 Métodos de georefenciação da informação
4.3 Manipulação das ferramentas de edição de desenho (pontos, linhas e polígonos)

5. A análise espacial em SIG
5.1 Operações básicas do SIG (buffer, união, intersecção, merge, dissolve, clip)
5.2 Selecção de informação por atributos tabulares e atributos de localização
2h avaliação

segunda-feira, junho 05, 2006

Vituosismo de Maria João Pires premiado em Espanha

Música
Maria João Pires distinguida com Prémio internacional Juan de Borbón
05.06.2006 - 17h54 Lusa

A competência, excelência, grande capacidade de interprete, reconhecidos e premiados em Espanha. Esta grande interprete como escolheu Belgais para instalar um Centro de Artes e que se viu obrigada a transferir para Salamanca o seu projecto educacional, vê a sua carreira profissional ser premiada em Espanha.

in: Público de 5/6/2006
A pianista portuguesa Maria João Pires foi hoje galardoada com o I Prémio Internacional de Música Dom Juan de Borbón.

O júri, presidido pelo compositor polaco Krzysztof Penderecki, pôs em destaque "os extraordinários valores musicais da vencedora na interpretação pianística e a sua intensa, prolongada e generosa dedicação ao ensino dos jovens".

Maria João Pires, um dos nomes cimeiros do piano contemporâneo, nasceu em Lisboa em 1944, começou a tocar aos três anos, com quatro deu o seu primeiro concerto e matriculou-se, muito jovem ainda, no Conservatório de Música de Lisboa.

Actualmente, dedica parte do seu tempo ao ensino no Centro para estudo das artes de Belgais, trabalho pelo qual recebeu recentemente o Prémio Unesco para a defesa dos direitos humanos.

Segundo Penderecki, a decisão do júri teve em consideração, não apenas as qualidades musicais da pianista, mas também os seus valores humanos.

Assinalou, a propósito, que este Prémio é o mais importante para a música de todos quantos são actualmente atribuídos na Europa.

O Prémio internacional Dom Juan de Borbón, que pretende distinguir a extraordinária trajectória profissional e humana de uma indiscutível figura internacional da Música, é concedido pela Fundação com o nome do pai do actual rei de Espanha. O presidente honorário da Fundação é o Príncipe das Astúrias.

Maria João Pires, escolhida de um lote de 16 candidaturas ao cabo três votações, receberá o prémio a 26 de Outubro.