terça-feira, novembro 29, 2005

Reeditada Monografia de Castelo Branco, com 1ª Edição há 115 anos

in: Diário xxi
Monografia de Castelo Branco reeditada 115 anos depois
Terça-Feira, 29 de Novembro de 2005
A monografia "não é dirigida a especialistas. É para todos, para estudantes que necessitam de informação quando elaboram trabalhos escolares, mas também para aqueles que querem conhecer melhor a história do local onde nasceram ou onde vivem", anuncia a editora
Uma monografia de Castelo Branco, da autoria de António Roxo, publicada em 1890, foi agora reeditada pela editora Alma Azul e dirigida, nomeadamente, aos estudantes que necessitam de elementos sobre a cidade para trabalhos escolares.
"Não é dirigida a especialistas. É para todos, para estudantes que necessitam de informação quando elaboram trabalhos escolares, mas também para aqueles que querem conhecer melhor a história do local onde nasceram ou onde vivem" disse à Agência Lusa Elsa Ligeiro, responsável da Alma Azul.
O livro, com pouco mais de 200 páginas, inclui capítulos diversos sobre Castelo Branco, desde a origem da cidade, passando pela história de diversos monumentos e locais de culto religioso. A invasão francesa, forais, datas e factos ou dados estatísticos diversos, entre outros temas, estão incluídos na obra, cuja reedição teve o apoio da Câmara de Castelo Branco. "É um dos textos mais seguros sobre a história de Castelo Branco", sublinhou a responsável.

“NÃO HÁ QUASE NENHUM REGISTO” SOBRE O ESCRITOR
A editora, sedeada em Coimbra e com uma delegação em Alcains, apostou ainda na alteração da grafia da obra original, publicada há 115 anos, para português actual. "Destina-se a qualquer pessoa que necessite de informação" explicou Elsa Ligeiro, acrescentando que os livros que existem "são dirigidos a temas muitos específicos".
"Os especialistas encontrarão na Biblioteca Municipal e no Arquivo Distrital as fontes que procuram", adiantou Elsa Ligeiro.
Já sobre o escritor António Roxo, "várias vezes citado", em trabalhos de investigação, Elsa Ligeiro afirmou, no entanto, que "pouco se sabe". "Não há quase nenhum registo dele. A reedição acaba por ser também uma homenagem à sua memória e ao seu trabalho", concluiu.

Sem comentários: